26/09
O quanto acreditasse no que há tanto
Pensara ser deveras meu anseio
Logrando o que esta vida trouxe ou veio
Tramar a solidão que ora garanto,
Meu verso se trazendo e se me espanto
Pudesse adivinhar o que receio
E logo que se perca onde rodeio,
A morte não traria além do pranto.
O medo na verdade se traduz
Além do que pudera e sei que a luz
Jamais se mostraria noutra face
O rumo se perdera e sem sentido,
Apenas o que tento e não duvido
Trouxesse o que pudesse e se moldasse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário