sexta-feira, 4 de novembro de 2016

04/11


Das flores esquecidas nos canteiros,
Da primavera morta dentro em mim,
O tempo se moldando sempre assim,
Ousando nestes rumos derradeiros
Pudesse na verdade em teus luzeiros
Traçar o quanto vive este jardim
E sei que na incerteza é feito o fim
E nele tantos dias corriqueiros,
Restando desta sorte o quanto pude
Viver sem mais carinho em atitude
Diversa da que tento ou mesmo veja.
A luta não traduz sequer o passo
Aonde o que perceba ora desfaço
Tentando superar velha peleja.

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