12/11
Perdoe se não sou – amigo – cínico
Bastante p’ra sorrir nesta paragem
Ouvindo no final qualquer bobagem
Nem quando se imagina o tolo mímico.
Nem quero que imagines o ser tímido
Talvez como mudando esta paisagem
E nela novamente outra visagem
De um tempo mais audaz, num sonho límbico.
Apresentando assim sintomas tais
Que possam traduzir o quanto mais
Tramasse noutro fato o verso em vão
E bebo do vazio e sei que não
Servisse de motivo de discórdia
O verso feito fosse uma paródia.
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