sábado, 12 de novembro de 2016

12/11

Perdoe se não sou – amigo – cínico
Bastante p’ra sorrir nesta paragem
Ouvindo no final qualquer bobagem
Nem quando se imagina o tolo mímico.

Nem quero que imagines o ser tímido
Talvez como mudando esta paisagem
E nela novamente outra visagem
De um tempo mais audaz, num sonho límbico.

Apresentando assim sintomas tais
Que possam traduzir o quanto mais
Tramasse noutro fato o verso em vão

E bebo do vazio e sei que não
Servisse de motivo de discórdia
O verso feito fosse uma paródia.

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