quinta-feira, 17 de novembro de 2016

17/11

As obras que em beleza são além
Das próprias emoções trazendo um mundo
Aonde a cada espaço me aprofundo
Sabendo do que possa este desdém,

O quanto da verdade ora convém
E nisto quanto mais meu sonho inundo
Vagando pelos céus, um vagabundo
No tempo mais diverso nada tem,

Somente o que pudesse ser benquisto
E quando na verdade ora desisto
Do tempo sem espaço e sem carinho,

No vórtice em questão apenas vejo
O tempo sem ter mais sequer lampejo
Do quanto poderia e sei mesquinho.

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