17/11
As obras que em beleza são além
Das próprias emoções trazendo um mundo
Aonde a cada espaço me aprofundo
Sabendo do que possa este desdém,
O quanto da verdade ora convém
E nisto quanto mais meu sonho inundo
Vagando pelos céus, um vagabundo
No tempo mais diverso nada tem,
Somente o que pudesse ser benquisto
E quando na verdade ora desisto
Do tempo sem espaço e sem carinho,
No vórtice em questão apenas vejo
O tempo sem ter mais sequer lampejo
Do quanto poderia e sei mesquinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário