18/11
A vida em meteórica loucura
Expressa este revés em cada ocaso,
E quando no final eu sempre atraso
O tempo noutro instante configura,
A senda mais atroz que ora perdura
Explodiria o verso num acaso
E o todo se perdendo sem o prazo
Que a própria sensação dita amargura.
A porta que se fez sempre trancada
Moldando a minha vida em quase nada
Apenas na emoção que nos traduz
A sórdida expressão quando vigora
Trazendo o quanto vivo em tal demora
Renega a solidão e rompe a luz.
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