quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Envolto pelos braços do vazio
O todo que pudera não viera
Grassando na minha alma a primavera
O tanto quanto quero desafio,
E sei da solidão em ledo rio
Bebendo da esperança esta quimera
Ousando acreditar no quanto espera
A morte se aproxima e não desvio.
Vencido pelo ocaso da esperança
Bradando com a fúria costumeira
A vida noutro instante já me alcança
E traça a solidão enquanto esgueira
Vertendo em cada fato esta alegria
Que aos poucos noutro rumo em paz teria.

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