29/04
Sexo toma esta conversa
No boteco da esperança
Que deveras não dispersa
O que tenta e nunca alcança,
A verdade segue imersa
E se possa, já me cansa
De viver a alma dispersa
No vazio da lembrança.
Arrendando a fantasia
Sem saber do fanatismo,
Que poupasse e poderia
Trazer quanto em paz eu cismo,
No final da penedia
Tão somente imenso abismo.
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