segunda-feira, 3 de julho de 2017

03/07

O tempo de uma sorte imaginada
Decerto não traria o quanto eu quis
Deixando o meu passado por um triz
E a vida noutra face desenhada,
A sorte dilapida e deixa o nada
Tentando com certeza ser feliz
E tendo em minhas mãos esta aprendiz
Há tanto noutro encanto destroçada.
Um vergalhão que adentre minha pele
O sonho quando esperança em vão compele
Gestando novamente este abandono
No tanto que se fez em rebeldia
A luta noutro tom se mostraria
Enquanto do passado em vão me adono.

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