quarta-feira, 12 de julho de 2017

12/07

O fruto que eu julgara inacessível,
Ausente de meus olhos, noutro instante
Somente este cenário se adiante
E deixe para trás o sonho incrível,
Vivendo o quanto resta e for possível
Dos sonhos feito um louco navegante
A senda tão distante doravante
Expressa o quanto tento; inverossímil.
Rasgando cada farsa que vivesse
O tanto que se busca se esquecesse
Talvez eu conseguisse pelo menos
Saber momentos calmos e suaves,
Mas vejo o quanto agora tanto agraves
Matando os meus anseios mais serenos.

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