terça-feira, 1 de agosto de 2017

01/08


Imersa nessa lúdica querência,
Bebendo nessas fontes da poesia,
entregue à nossa doce boemia,
co’a alma mergulhada na inocência.

E tendo vossos versos como guia,
Sorvendo, das palavras, pura essência,
Tão prenhes de ternura e de plangência,
E sempre carregadas d’estesia.

Pudera acalantar vossos enfados
Com estes pobres versos que componho,
Nem sempre bem expressos, bem traçados...

Por vezes bem mais tolos que suponho,
E tendo aqui e ali os pés quebrados,
Mas feitos co’a matéria do meu sonho.

Edir Pina de Barros

Apresentando o sonho que nos guia
Vagando pelo espaço sideral
Etérea fantasia sem igual
Regendo o que pudera em utopia.

A senda se constrói com maestria
Dos vórtices deveras nem sinal
Determinando o passo magistral
Reinando sobre nós mãe poesia.

Cadenciando a vida enquanto veste-se
De lúdica beleza sendo o vértice
O encanto deste reino aonde há tanto.

Meu passo lado a lado se verteu
E nisto se procura em apogeu
Este auge que contigo alcanço e canto.

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