quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Além do corriqueiro, muito espero
Do vento que nos toca e seja manso
O verso quando muito sempre alcanço
O mundo que pudera mesmo fero
Gestando dentro da alma o quanto quero
E vejo nos teus braços o remanso
Que tanto poderia e não canso
De ser além do todo o que venero.
Marcantes ilusões dominam tudo,
E sei que na verdade nada mudo
Ou mesmo a juventude que se fora
Numa alma sem sentido ou sensatez
O tanto noutro engodo se desfez
Buscando uma palavra redentora.

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