sábado, 16 de setembro de 2017

O quanto que eu te quero e nada vês
Senão a mesma face do passado
Aonde o tempo fora derrotado
Na mais diversa e rude insensatez
O tempo quando muito se desfez
Gerando o que pudera noutro brado
E desta sensação enquanto evado
O todo perde a rara lucidez.
Mergulho nos anseios de um caminho
Que fora na verdade onde me alinho
Ousando acreditar em novo tempo,
A vida se traduz enquanto encampo
A luz quando se expressa em raro campo
Matando o quanto houvera em contratempo.

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