terça-feira, 10 de outubro de 2017

10/10/17


Eu não mais deveria crer no acaso,
Porém a vida segue sem respostas
E tendo as nossas faces tão expostas
O pouco que me trazes, tanto aprazo.
O verso sem o qual já me defaso
As ondas invadindo nossas costas
Incerto do que tanto queres, gostas.
Apenas prosseguir rumo ao ocaso...
Jamais imaginasse qualquer prisma
Aonde a solidão diversa cisma
E tenta além do caos tão costumeiro.
Meu tempo se perdera entre esperanças
E quando no vazio tu me lanças
Cultivo em plena neve meu canteiro.

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