sexta-feira, 3 de novembro de 2017

03/11

O quanto na verdade o fim de tudo
Expressa a mais temível, caricata,
Noção do que deveras me maltrata
Enquanto noutro tempo eu só me iludo.
O manto se desfaz e nada mudo,
Somente a mesma tez que vejo ingrata
E sendo esta ilusão o quanto trata
A voz em velho espaço, tartamudo.
O canto se mostrara em solilóquio.
De Minas mergulhasse em plena Tóquio
Tentando ver apenas o que um dia
Gerasse a sensação que não provoque-o
Da sorte que deveras já se adia
Na luta sem sentido. Em ironia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário