quarta-feira, 15 de novembro de 2017

15/11

Eu vejo em meu caminho o descaminho
Traçado pelos erros de uma vida,
Já tanto desta forma corroída
Trazendo dentro da alma somente espinho.
O canto que pudesse – passarinho-
O rumo numa estrada sem saída
A luta noutra face discernida
E o velho caminhar duro e mesquinho.
Resulto deste imbróglio e na verdade
O todo que pudesse insanidade
Marcando a ferro e fogo sem temor.
Legados da existência mais sutil
Que o tempo noutro instante não previu
E seja como queiras o que for.

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