sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

15/12

A sorte rapineira não permite
Que tanta fantasia sobreviva,
Palavra quando pode, mais ativa
A dor ultrapassando algum limite,
Quem deva caminhar já não evite
A queda mesmo quando esta alma altiva
Procura uma saída e mesmo viva
Ao menos o que resta e delimite.
O verso mais audaz, a noite escura,
O tanto da esperança se procura
E nada mais vislumbro neste enredo
E vejo o quanto é rude o meu caminho
Por vezes num cenário mais mesquinho
Apenas o que tento e mal concedo.

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