sábado, 23 de dezembro de 2017

23/12

Perpetuando o sonho em nossos erros
Preservo cada passo e nada vem
Somente este momento e com desdém,
Vislumbro tão somente meus desterros,
Olhando no passado busco os cerros
E sigo na verdade sem ninguém
Da velha fantasia sempre aquém,
Tentando superar rudes enterros
Dos mesmos sonhos toscos do passado
Agora noutro fato quando evado
Tramando a senda clara, ou inconstante
Vestígios de uma vida sem que eu possa
Trazer esta esperança um dia nossa,
Que molda o quanto quis e não garante.

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