30/12
Acalma um coração tão leviano
Fortuna de um amor bem sucedido
E quando outra verdade eu mal lapido,
Apenas no final sempre me engano,
O velho sentimento soberano,
O canto sem encanto mal erguido
E o tanto quanto em pranto resumido
Pousando na esperança, gerando o dano.
E mesmo se pudesse não teria
Sequer o quanto resta em fantasia
Ou tente novo passo contra a fúria
Da noite desenhada em tal incúria
Marcando em dissonância o que tenha
No espaço muito além do que convenha.
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