segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Antes de tudo os mais sinceros votos de um feliz 2019

Um ano se encerrando e a vida? Vejo
Apenas no vazio se perdendo,
Um céu em fogos tantos acendendo
Aos novos corações velho desejo.
O tempo num naufrágio ora revejo
E sei do quanto fora em dividendo
Apenas o cenário se perdendo,
Nas tramas deste encanto em azulejo.
Há tanto que pudera acreditar
Nas ânsias de quem tente algum luar
E saiba que a verdade se escondera,
E a vida se esvaíra num repente,
Apenas a saudade se apresente,
Restando a leda farsa de uma cera.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Havia muito tempo para nós
E o cântico perfeito da esperança
No fundo do caminho nada avança
Sequer o que pudera ser atroz,
Investimentos tantos vejo após
A fúria no vazio ora me lança
E sei da consoante temperança,
Herdeiro do cenário mais feroz.
Apresentar escusas quando a sorte
Traduz tão simplesmente a minha morte
Depois de uma batalha sem sentido,
Assim a cada passo me perdendo
No todo a cada instante mais horrendo,
Marcando o quanto possa, dividido.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Derrama-se no olhar o lacrimejo
Queimando minha face em tom sutil,
E sei do quanto possa e não se viu
E nisto se expressasse o meu desejo.
O verso se pudera quando o vejo
Desfeito e na verdade até sutil,
Resume o todo quanto repartiu
Dos erros contumazes, velho ensejo.
O tanto se traduz em ledos termos
E nada do que possa ainda tenha
Senão esta ilusão de um dia sermos
E embora tão tenaz, morte ferrenha
Invade o que se faz em tempestade
E o vento noutro ponto se degrade.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Jamais imaginasse ao fim de tudo
Apenas a diversa fantasia
Que tanto quanto possa toma e guia
Marcando com temor o quanto iludo,
Meu verso na verdade ora transmudo
E o vento noutro tom desarmonia
Grassando em noite escusa e tão sombria
Gerindo o coração de um vagabundo.
Olhando para trás não mais se veja
A sorte desenhada em vã peleja
Nem mesmo uma esperança sem sentido,
O caos domina o passo e nada resta
Senão nesta ilusão a rude festa
Da qual a cada engodo ora lapido.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Nesses jardins sepultos dentro em nós,
Podemos recolher etéreas flores,
Que o tempo não roubou os seus olores,
Ainda que ele seja rudo algoz.

Inda que machucada pelas dores,
Pisada pela vida mui atroz,
Co’s lágrimas secadas desde a foz,
Minh’alma há de seguir-te onde fores...

E nesses tempos nossos, outonais,
Os sonhos que se vão, voando ao vento,
Quais folhas mortas ficam pelo chão.

No húmus d’alma hão de viçar, então,
As flores desse eterno sentimento,
Por entre as nossas dores, nossos ais...
Edir Pina de Barros


Nas ásperas encostas deste mar
Que trago e não percebo qualquer luz
Senão a quando toca e reproduz
A essência do caminho em raro amar,
Porém nova ilusão a me tocar
E nela outro cenário ora compus,
Mas sinto o quanto resta em contraluz
E tudo contradiz o meu sonhar.
Nas ânsias que pudessem ter além
Do quanto na verdade às vezes vem
E traça novo rumo ou mesmo o antigo
Deveras carcomido pela ausência
Do quanto poderia em sua essência
Trazer o quanto quero e tento, e abrigo.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Jogando sobre as rocas, meu navio,
Saveiro se perdendo sem convés
Olhando cada passo e de viés
Apenas outro encanto desafio,

O risco na verdade dita o rio,
E bebo o quanto traça em novas fés
Vibrando o quanto quero e sei quem és
E toda esta ilusão; tento e desfio.

Apresentando apenas meus enganos,
Os dias com certeza mais profanos
Expressam cada verso onde tentei,

Viver sem agonia, simplesmente
E a vida noutra face toma e mente,
Marcando com terror a velha grei.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Trazendo nova sorte a quem pudera
Ousando noutro instante esta verdade
E o mundo se desenha enquanto agrade
Vestindo o quanto possa e traça a fera

No todo mais audaz em primavera,
Rompendo a cada instante a velha grade
E sinto o que marcasse e quando invade
Expressa o que talvez; nada tivera.

O canto em harmonia dita o quanto
Do passo sem destino assim garanto
E vivo sem temor o dia a dia,

Na vida mais gentil raro espetáculo
Tocando com ternura este tentáculo
Aonde nova sorte se veria.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Jazigo da esperança, a solidão
Expressa o que seria muito além
E sei do quanto possa e sempre vem
Marcando com ternura esta ilusão,

Os dias na verdade moldarão
Trazendo o quanto quero sempre bem,
E tanto se pudera sendo alguém
Ditando com firmeza outro verão,

Negando cada passo ou mesmo expressa
A vida quando o todo vai sem pressa
Confessa esta verdade que não sigo,

Das lutas mais sutis, a que viria
Traduz a mais fantástica alegria
E dita o meu caminho em raro abrigo.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Negar a minha sorte junto a ti
E ser o quanto pude e não tivesse
Ainda quando tento a rara messe
O mundo noutro engodo já perdi,

E sei do quanto possa e resumi
Num ato mais suave e sempre expresse
Marcando com temor o que se tece
Trazendo esta emoção e concebi

Além do quanto pude e se tentara
Abrindo no meu corpo nova escara
Aprofundando o corte mais sutil,

E o medo não trouxera a liberdade
E quando se desenha a vida em grade
Apenas o passado se reviu.

sábado, 22 de dezembro de 2018

Num canto se perdendo uma expressão
Marcando com terror o quanto pude
E sei que sendo assim atroz e rude
Os dias na verdade moldarão,

Apenas o que tento em solidão,
E o passo sem certeza desilude,
Ainda vivo alguma juventude,
Trazendo no meu peito este verão,

A morte se anuncia noutro instante
E o quanto se desdenha me garante
Somente o que inda possa acreditar,

Não tendo mais caminho na verdade,
O preço se aproxima em realidade
Apenas nada resta a me tocar.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Repare cada estrela que ora ronda
E dita o que viria no futuro,
Deveras com certeza eu asseguro
A sorte aonde o tempo me responda,

A vida se traduz e sei que esta onda
Expressa o que pudera em ar escuro,
Presumo outro caminho e me torturo
No quanto esta verdade a vida esconda.

Escalo cordilheiras de esperança
E o passo sem sentido ao nada lança
E cerzi com temor outra vontade,

Depois de certo tempo nada resta
Somente vejo a vida em mera fresta
Enquanto a fantasia agora evade.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Um diamante a mais noutro momento
A cristalina sorte se desenha
E sei do quanto possa e já não venha,
Vestindo o mais dorido sofrimento,

E quando novo rumo eu teimo e tento,
A luta se aproxima em leda senha
E quanto deste encanto me convenha
Renega o que pudesse com talento.

O manto consagrado da esperança
A voz aonde o tanto ora se alcança
E dança em harmonia com meu sonho,

Aprendo a cada engano um pouco mais,
E sei destes espaços siderais
Aonde o verso em paz; tento e proponho.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Não mais se aproximasse da verdade
O passo sem destino e sem proveito
E quando solitário enfim me deito
Ousando aonde o passo tente e brade,

Ainda que pudesse da saudade
Traçar outro caminho em raro pleito,
A luta se desenha enquanto aceito
Tentando acreditar em liberdade,

Vestindo esta emoção a cada engano,
E quantas vezes; tento e já me dano,
Marcando com temor o que tentara,

Apenas pude ver outro cenário
Aonde quis um dia temerário
Cicatrizando na alma a dura escara.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Meus erros são deveras costumeiros
E sinto o quanto pude e não teria
Ainda noutro encanto a fantasia
E dela meus momentos verdadeiros,

O tempo se mostrando em derradeiros
Caminhos onde tanto poderia
Vencer o que decerto viveria
Ousando em semear nestes canteiros,

Esqueço dos meus erros do passado
E sinto o quanto possa ter mudado
Apenas por amar e nada mais,

Depois de certo tempo a sorte dita
O quanto se presume na infinita
Certeza que trouxesse cais astrais.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Não temas o que a vida te prepara; lições quando aprendemos não se esquecem, e assim evoluímos até que possamos mais libertos, caminharmos.
Embora sinta a dor neste momento, amanhã serei mais forte e mansa.

PB

A cada novo engano uma certeza
De um tempo aonde possa estar liberto,
Meu canto num momento onde desperto
A vida ao enfrentar a correnteza,

Das quedas costumeiras, a alma ilesa
E o tempo se mostrando em rumo certo,
Vencendo os dissabores, já deserto
O mundo ao aprender com tal tristeza.

Amar e ter no olhar um novo tempo,
Ousando muito além de um contratempo
Restando esta alegria de aprender,

Num novo passo o rumo se desenha,
E sei do quanto a vida traz a lenha
E a frágua aonde eu possa me aquecer.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Amar é ter no olhar um horizonte insensato e fabuloso, gerando muito mais do que pudesse ou mesmo imaginasse.
Amar é ser e, principalmente fazer feliz.

PB

O amor que se desenha em tom tão claro
Presume o quanto quero e traço em paz,
Assim cada momento já se faz
E nisto outro cenário além declaro,

O rumo aonde em glória eu escancaro
Meu dia mais suave e mais tenaz,
O tanto quanto possa e satisfaz
Gerando dentro da alma o que preparo,

Deparo com teu brilho e sigo os passos
Embora saiba sonhos mais escassos,
Espaços ocupando com meu sonho,

Destarte ser feliz é te fazer
Além do que se possa enfim prever,
E toda esta emoção; enfim proponho...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Um ano em liberdade,
Um tempo em paz, justiça
Amor gesta a amizade
E o dia em luz cobiça

PB



Amor se presumindo além do quanto
Expressa em emoção cada momento,
E quando na verdade sei e tento
Vencer o meu temor e me agiganto,

Pudesse caminhar e sei que enquanto
O tempo se desenha em raro alento,
A vida superando o sofrimento
Moldando o que se quer e em paz eu canto.

Um ano se termina, e sei que após
Desenha-se decerto a bela foz
Gerando no final a perspectiva

De um mundo onde a justiça em amizade
Presume a mais sensata liberdade
E toda esta emoção já nada priva.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O sol adormecido sem futuro
O canto sem ternura, em rude espaço
Assim quando pudera e tento e traço
Tramando o que deveras já procuro,

A luta se transforma e me asseguro
Embora na verdade eu siga lasso,
Eu sinto com temor o mundo escasso
Enquanto no final eu me amarguro,

E sinto sem temor o que virá
E quando desejasse desde já
Apenas a verdade e nada mais,

Perdendo a direção em descaminho,
Agora se pressente mais sozinho
Quem tanto desejara um mero cais.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Lembrando dos tropeços, dia a dia,
A sorte se aproxima do que tanto
Quisera e na verdade desencanto
Marcando o quanto a vida fantasia,

E sei deste caminho onde queria
Viver o que deveras não garanto
E quando no final eu me agiganto
Meu mundo traduzisse esta agonia,

A senda mais audaz e mesmo rude
Tramando na verdade o quanto pude
Vestindo esta emoção em dor e tédio,

Aumenta esta distância e sei do medo,
Ainda quando além quero e concedo
Buscando em liberdade algum remédio.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

O vento me alcançando em tempestade
Não pude acreditar noutro momento,
E sei do quanto teimo e mesmo tento
Vivendo cada passo que agora evade,

O rumo se desdenha em realidade
E sinto o peito aberto em raro vento
E quando no final eu me alimento
Somente nova sorte ainda brade.

Cerzindo sem sentido e sem razão
As horas com certeza não trarão
Sequer o quanto eu quis em novo passo,

Depois de certo tempo o que pudesse
Tramando este caminho em medo e prece
Deixando o meu caminho amargo e lasso.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Tentando semear uma esperança
Aonde nada mais inda pudesse
E quanto além se vendo a frágil messe
Meu passo no vazio enfim se lança

Perdendo pouco a pouco a confiança
Meu canto noutro encanto não se tece
E toda a sensação em dor se esquece
Ousando muito além de qualquer lança.

Escancarando o passo sem sentido,
A luta noutro rumo enquanto olvido
E bebo esta aguardente em trago farto,

Assim cada momento se presume
Bastando dentro da alma o ledo ardume
Enquanto outro momento ora descarto.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Ilusões dominando este jardim,
Deixando para trás a primavera,
E o quanto se pensara destempera
Marcando o quanto resta dentro em mim,

Apresentando o passo sei que enfim
A luta noutra face dita a fera
E quanta sensação jamais se espera
Do todo desenhando em estopim,

Reluto e não pudesse ser diverso
E quando noutro rumo tento e verso
Um universo imenso dita o rumo,

Aprendo com meus erros e prossigo,
Ainda que pudesse em desabrigo,
Trazendo no final em desaprumo.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Espero alguma luz aonde a noite
Trouxesse apenas sonho e nada mais,
Ainda quando invade os vãos astrais
A sorte se aproxima em ledo açoite,

Ao menos poderia acreditar
Nos erros mais comuns e tento a sorte
E nada mais deveras me conforte
Sequer o quanto trama algum luar,

As fases deste amor são mesmo assim,
Espúria sensação ditando o passo
E quando no final já nada traço
Matando o quanto resta dentro em mim,

Vivendo do passado, simplesmente,
A vida noutro passo se apresente...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Já não coubera além de mero passo
E nisto se aproxima nova rota,
Assim cada emoção decerto brota
E gera este momento mais escasso,

Depois de cada engano tento e traço,
Vestindo esta ilusão quando se nota
A força sem defesas se denota,
E traça com ternura o sonho lasso,

Ainda quando pude desvendar
Depois de certo tempo o caminhar
Restando na verdade o que inda trago,

Depois de certo tempo nada resta
Senão a falsa imagem mais funesta
E nisto cada sonho em falso afago.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

O tanto quanto outrora se fizesse
Vestindo a solidão enquanto eu pude
Trazer dentro do peito a juventude
Matando o que decerto nega a messe,

E quando se presume e se obedece
Gestando o quanto pode e desilude,
Marcando com temor esta atitude,
E assim cada desdém além se tece,

Esvaio em tempestade e sei do quanto
Pudera acreditar e não garanto
Sequer algum alento ou mesmo a paz,

Ainda quando pude ver no olhar
O brilho com beleza a se moldar,
Moldando a cada dia o que se faz.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Transforma a fantasia em tal verdade
Sequencias mais diversas, medo e luz
O quanto cada ausência reproduz
Ainda que outro tempo dite e brade

Nem mesmo o que pudera em realidade
E nada do que eu possa ainda opus
Vestindo o quanto resta e faço jus
Marcando o quanto pude e se degrade,

Ausenta dos meus dias esperança
E nada mais decerto a vida alcança
Matando o que inda resta dentro em mim,

Legado de um anseio sem destino
E o todo na verdade mal domino
Trazendo no final o medo enfim.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Aguardo, novamente um novo sol
E tento sem sentido outro caminho,
Ainda que já fora mais daninho
O tempo renegasse este farol,

A luta se desenha em arrebol
E o tempo se traduz a cada espinho
Enquanto do vazio me avizinho,
Esbarro nas entranhas, caracol,

E luto contra a fúria deste mar
Sem nada que pudesse desejar
Além do que deveras se mostrara,

A vida não tramasse solução
E sei do quanto possa em negação
Trazendo no final cada seara.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

De tudo que na vida mostraria
Aquém de um novo tempo que tramasse
A vida se desenha em nova face
E o manto se traduz em fantasia,

O canto na verdade se eclodia
Marcando com ternura o que mostrasse
Vencendo o que deveras não moldasse
Sequer o quanto busco em alegria,

Apenas o meu mundo se perdendo
No quanto poderia num adendo
Vestindo outro momento sem proveito,

A luta sem sentido ou mesmo assim,
A sorte desdenhando; dita enfim
O quanto desejara e não aceito.

domingo, 2 de dezembro de 2018

Espreita demarcando cada caça
E o verso se presume sem temor
Ainda que pudesse numa flor
A vida pouco a pouco se esfumaça,

A luta noutro rumo não mais grassa
E morta a sensação a se compor
Vagando sem saber por onde eu for
Apresentando enfim o quanto traça,

Jamais se imaginara outro momento
E quando no final eu me alimento
Do fim deste cenário qualquer luz,

Ainda que pudesse ser assim
Trazendo no final cada jardim
Enquanto outro momento reproduz.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Cabendo os universos dentro em mim,
Apenas não seria de tal forma
O encanto quando a vida se transforma
E gera o que pudera até o fim,

Negando o quanto resta em estopim
A luta num delírio me deforma
E o preço a se pagar sem prazo e norma
Prepara o quanto resta dentro em mim,

Anunciando a luta sem proveito
O quanto na verdade sempre aceito
Esbarra nos engodos contumazes,

E sei quanto pudera noutro instante
Vivendo o que deveras não garante
Marcando o quanto queres e não trazes.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A noite não promete novo dia
Após a tempestade outra procela
O tempo sem sentido se revela
E a luta não pudera em fantasia,

O quanto do meu tempo perderia
E nisto o meu momento abrindo a vela
O passo sem sentido a vida sela
E traz após o medo esta agonia,

O canto sem sentido, a voz silente
E quando no vazio se apresente
Apenas o que possa ser assim,

O todo num momento se mostrasse
Gerando o quanto quero e nesta face
O mundo se anuncia em ledo fim.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Sabendo desses mares mais distantes
Eu tento acreditar num novo cais,
E sigo sem sentido os siderais
Caminhos onde tanto me adiantes,

Não quero perceber nem por instantes
Os erros na verdade até fatais,
Preparo a cada engodo os funerais
E sei dos meus vazios degradantes,

Matando cada sonho nada resta
Somente a mesma face mais funesta
De quem se fez aquém do quanto quis,

Gerasse algum modelo em liberdade,
O peso mais dorido que em verdade
Tornasse o meu cenário bem mais gris.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Será que nada conta na verdade?
Meu mundo desabando a cada engano,
E quando no final eu já me dano
A sorte pouco a pouco se degrade,

Ainda sem sentir realidade,
O canto noutro passo, soberano,
O mundo sonegando cada plano
Bebendo o quanto traz em tempestade,

Ausento dos meus dias sigo alheio
Ao quanto com firmeza não rodeio
E tento alguma luz sem mesmo ver

Depois de quantas noites, solidão,
As horas no futuro me trarão
Somente o que pudera em desprazer.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

A poesia invade cada canto
E traz no olhar somente outro vazio
E quando na verdade eu desafio
Apenas no final me desencanto,

Ainda que deveras, eu garanto
O passo sem sentido em raro fio,
E bebo desta ausência, vago rio,
Cevado a cada instante com meu pranto,

Não pude desenhar outro momento
E quantas vezes busco e mesmo tento
Sentir outro cenário que não veio,

Ainda que pudesse ser assim,
O todo se aproxima e sei que enfim
Meu mundo se traduz em vão receio.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Irá talvez a aurora noutra face
Trazer o que pudera ser diverso?
Ainda quando aquém do sonho eu verso,
O nada noutro instante se notasse,

A luta se desenha e nada trace
Num ato tão sutil quanto perverso,
Apenas no não ser seguindo imerso,
E o medo se traduz onde vibrasse

Alheio ao que inda resta dentro em mim,
Meu mundo se desenha e sei que enfim
Somente esta semente se frustrando,

O tempo mais audaz e mesmo atroz
Negando no final a minha voz,
Deixando para trás o tempo brando.

domingo, 25 de novembro de 2018

Expondo-se deveras sem razão
Os dias são iguais e nada tendo,
Somente o meu caminho em tal remendo
E os passos sem saber da direção,

O todo se aproxima deste vão
E o canto na verdade mais horrendo
Aos poucos me percebo já morrendo
E sei dos meus anseios que verão

Apenas o final de cada passo,
E quando com certeza eu me desfaço
Arcando com meus erros, desengano,

Aos poucos sem sentido sigo só,
Do quanto imaginara nem o pó,
E sem sequer saída hoje me dano.

sábado, 24 de novembro de 2018

Nefasta humanidade dita o rumo
Sem nexo e num cenário mais atroz
O quanto poderia noutra voz
Deixando sem sentido o que resumo,

Apenas a verdade onde acostumo
Trazendo outro momento logo após,
A luta se mostrara mais feroz
E o prazo se deixando em ledo sumo.

Restando a quem pudesse muito mais
Dos dias entre tantos desiguais
Mergulho sem sentido no passado,

O caos se desenhando aonde eu pude
Viver este momento mesmo rude,
E o preço a cada dia ser cobrado.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Amarrotada sorte de quem vive
A cada novo instante sem saber
O quanto poderia amanhecer
E apenas na verdade ora se prive,

E quando revivendo o que contive
Mergulho neste mundo a me perder
E sinto o que tivesse a perceber
E nada da verdade me cative,

Apresentando o caos invés do brilho,
Aonde num caminho vago eu trilho
Negando todo cais ou mesmo um porto,

Assim eu não teria melhor sorte
Depois do quanto resta e me conforte,
Apenas vejo o olhar de um semimorto.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Qual fora a flor pisada em vão canteiro
Deixada para trás sem sentimento
O mundo que deveras apresento
Transcende outro momento, o derradeiro,

Meu canto na verdade, o companheiro
Que tantas vezes busco enquanto tento
Traçando no final além do vento
O dia como fosse costumeiro.

Cenários entre quedas e temores
Seguindo com firmeza aonde fores,
No fim eu não teria a menor chance,

E o peso do meu mundo se transforma,
Tomando do vazio inteira a forma
E nada mais decerto ainda alcance.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Apenas vejo a morte onde queria
Sentir algum alento e nada mais,
Meus passos entre tantos desiguais
Ousando o quanto tenho em harmonia,

Vencer o que inda resta em alegria
E nisto se presumem vendavais
Apraz-me perceber raros astrais
E nisto nada além se concebia,

O prazo determina o fim de tudo
E quando na verdade eu me transmudo
Trazendo em meu olhar outra verdade,

A cena não teria nova face
Ainda que deveras se mostrasse
Enquanto o que inda resta se degrade.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Aonde poderia ser bem mais
Que mera fantasia ou verso fútil
Meu passo sem firmeza quase inútil
Os dias entre vários temporais,

As sortes são diversas, mesmo assim,
O canto se transforma e me transtorna
A vida se desdenha e sei da morna
Vontade que traduza além do fim,

Apreço cada engano e sei do canto
Disperso em noite imensa e solitária
A luta se mostrara e mesmo vária
Não deixa nem sequer o que garanto,

Espantos entre errôneos dias trago
E sei do quanto pude em turvo afago.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Das pútridas panteras do passado
Escárnio em meio ao quanto ainda resta
E o tempo desenhando a mais funesta
Verdade no que tanto tento e evado,

Meu rumo tantas vezes degradado,
A luta não se molda além da fresta
E o quanto do passado ainda empesta
Quem vive noutro tempo anunciado.

Espero o meu caminho sem sinal,
E vendo outro cenário mais venal,
Apenas sentiria o fim de tudo,

Meu canto sem valia e sem proveito
Renega o que em verdade não aceito
E neste delirar eu me transmudo.

domingo, 18 de novembro de 2018

E o eterno renascer de cada ser
Após a morte mesmo que aparente,
Ainda quando o mundo se ressente
Do tétrico caminho a esmorecer,

Aos poucos neste imenso apodrecer
A sorte tantas vezes envolvente
No fundo se mergulha no que sente
Em nada na verdade eu posso crer,

Somente nos engodos da esperança
E neles outro passo aquém se lança
Vagando sem sentido ou mesmo em caos,

Os olhos se perdendo noutro cais,
Os termos onde vejo funerais
Apenas vão sem porto as minhas naus.

sábado, 17 de novembro de 2018

Carcaça do que fui escombro e verme,
Apenas não mereço outro momento
E quando no vazio eu me fomento
O corpo se desenha quase inerme,

Apodrecendo assim além da derme
O preço se traduz em raro alento,
E quanto se presume em sofrimento
Minha alma num vazio, um paquiderme,

Espreitas entre quedas e temores
Assim quando deveras tu te fores
Verás além das flores outras tantas

E nada mais seria além de nós
O quanto poderia mais veloz
Os ermos onde agora desencantas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Aquém do que inda esperas noutra cena
A luta não desenha mais um rumo,
E o quanto se pudesse e não aprumo,
E a vida na verdade me condena,

Nem mesmo a solidão tanto serena,
Vagando no final, já não resumo,
E trago novo mundo em raro sumo,
E a sorte se desdenha e me condena,

Apenas nada trago e sigo assim,
Marcando com temor o quanto em mim
O prazo terminando nada diz,

Meu canto sem razão e sem remédio
Desenha no final apenas tédio
E deixa o céu amargo, frio e gris.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A podridão do aporte de quem tenta
Sobreviver ao quanto poderia
Vencendo com temor a fantasia
E nisto se aproxima outra tormenta,

A luta mais feroz e violenta
A sorte com certeza não traria
Ainda viva na alma a poesia
E a vida já não canta ou apascenta,

Esqueço o quanto pude noutra forma
O passo na verdade se deforma
E o vórtice gerando outro vazio,

Assim já não consigo mais o medo,
E o tempo se desenha e não concedo
Sequer o que pudera ou desafio.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Mistérios mais sutis a vida trama
E traz a cada passo outra verdade
Ainda que deveras sempre brade
A luta não mantém a velha chama,

Meu passo se entranhando em plena lama
Não deixa que se veja a liberdade,
E o todo no final já não agrade
Quem torna mais dorido o velho drama,

Somando nossos passos nada resta
Somente o mesmo tempo mais funesto
Gerando o que pudera sem sentido,

Equânime ilusão, verso sutil,
E o todo noutra face não se viu
Enquanto meu momento eu dilapido.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Por mais que isto te estranhe sigo quieto
E vivo com temor o dia a dia
Ainda que pudesse e não veria,
Meu canto noutro passo não completo,

Vagando sem sentido qual inseto
Expresso o quanto pude em fantasia
Gerando o que me resta em agonia
E o tempo noutro passo, enfim deleto.

Esbarro nos meus ermos mais atrozes
E sei dos velhos riscos, vis algozes
E nisto não teria outro momento,

Presumo no que possa ser assim
O tanto quanto vive dentro em mim,
E neste caminhar eu me atormento.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Ascendo ao nada ser e tento além
Do quanto poderia e não viera,
A luta se aproxima e traça a fera
Marcando o que deveras nunca vem,

Matando o quanto possa com desdém
Ainda que se veja em primavera
Alimentando enfim leda quimera,
O prazo na verdade me retém,

O medo de sonhar, a morte em frente,
E quando no final nada apresente
Somente este vazio, em ledo grão,

Arcando com meus erros costumeiros
Pudesse imaginar raros luzeiros,
Ou mesmo alguma senda em tal clarão.

domingo, 11 de novembro de 2018

Efêmero e funéreo caminhar
Aonde nada pude e nem restasse,
A luta se desenha em tal impasse
E impede o mais suave desejar,

Apenas se quisesse no luar,
Tramando o que deveras não pousasse
Vencido sem tentar o que inda passe
Deixando no final já sem lugar,

Apresentando apenas solidão,
Erráticos momentos moldarão
Somente o que inda tenho e nada mais,

As horas entre as quedas e tormentas
Enquanto com temores violentas
Os dias que pensara desiguais.

sábado, 10 de novembro de 2018

De ser eterno enquanto nada traz
O mundo se desenha em luta e medo,
E o passo se traduz neste degredo
Marcando com teu canto mais audaz,

O canto se desenha e segue atrás
O tempo na verdade mal concedo,
E sigo com temor em desenredo
Trazendo o que pudesse mais mordaz,

Não tendo outro momento ou mesmo assim,
Vivendo o quanto vaga dentro em mim,
Não tendo outra verdade, sigo alheio,

E bebo sem sentir cada tormento
E sinto na verdade o quanto alento
Embora noutro fato devaneio.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Moldada num escárnio a minha dita,
Jamais se transformando em redenção,
Apenas outros dias me verão
E a sorte noutra face necessita

A vida que pensara qual pepita
Transborda na temida ingratidão
E molda a cada dia a solidão,
E nisto no vazio se acredita,

Asilo dentro da alma uma esperança
Exilo para além qualquer caminho,
E sei do meu futuro mais daninho,

Enquanto o tempo atroz, agora avança
Matando o que restara dentro em mim,
Acende da mortalha este estopim.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Crisântemos já murchos; minha sorte
Desdenha com terror o quanto pude
Vencido pelo medo em atitude
Apenas traduzindo enfim a morte,

Sem nada que deveras me conforte,
A luta se moldando mais que rude,
Deixando no passado a juventude
Jamais teria em paz sequer um norte.

Transito entre os meus ermos e te vejo
Enquanto no final, raro azulejo
Perdido há muito tempo e sem sinais,

Adentro a tempestade que legaste
E vendo minha vida em tal contraste
Encontro meus caminhos terminais.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Meus dias de temor em tempestades
E nada mais pudesse ainda ter,
O quanto se permite apodrecer
E nisto tão somente me degrades,

As sobras dos momentos onde evades
E o corte não tentara esmorecer
Vagando para o caos, um ledo ser
Matando o que tivera em claridades,

Semeio no final a morte e bebo
O quanto do vazio que concebo
Num cálice sangrante, vitelino,

O prazo determina o fim, no ocaso
E o quanto desejasse por acaso
Apenas noutra face o determino.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Dos vermes que virão em tal festejo
A refeição exposta em podridão
Os olhos sem sentido e direção,
Ausente qualquer tom, mesmo o desejo,

Assim quando deveras eu me vejo,
Trazendo no final a sensação
Dos dias que vazios moldarão
O tanto que inda trague apenas pejo.

O ocaso no crepúsculo da vida,
A história noutra face corroída
E a morte se aproxima sempre mais,

Preparo com firmeza esta viagem,
E nela se desenha em defasagem
Os dias dos meus vagos funerais.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Criando um novo mundo onde talvez
Ainda veja a sorte de tal forma
Que quando em fantasia se transforma
Transcende na verdade o quanto vês,

Após a mesma cena, insensatez,
O quanto deste pouco; dita em norma
O canto que deveras nos informa
Do sonho aonde o nada após se fez,

Esbarro nos enganos de quem tenta
Vencer outro momento em sortilégio,
Amor que se pudera ser mais régio,

Após esta incerteza mais sangrenta
Adentra outro caminho e diz tão bem
Do quanto com certeza ainda vem.

domingo, 4 de novembro de 2018

Encontre toda a paz que mais buscara
Depois da desventura de sonhar
E nada do que possa desenhar
Traduz a claridade em tal seara,

A vida noutro engodo se escancara
E trama o que tentara desvendar
Sem ter sequer o quanto desejar
A luta se anuncia cara a cara,

Repare bela estrela e veja bem
No sideral caminho o quanto tem
Embora na verdade nada valha,

Assim o meu caminho dita o fim,
Marcando com terror o quanto eu vim,
E neste desenhar a sorte é falha.

sábado, 3 de novembro de 2018

Fazendo da esperança um alimento
E nisto se traduz nova emoção,
Os dias na verdade moldarão
O quanto no final já me atormento,

Sentindo no meu rosto o forte vento,
Meu passo se presume em solidão,
E sei dos desafetos desde então
Rondando com terror o pensamento,

Jamais conceberia nova sorte
E tendo quem deveras me conforte
Esbarro nos anseios que inda vejo,

Sementes de ilusão, ao tempo alheio
E quando cada passo ora rodeio
Demarco o que virá; ledo desejo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Mudando minha vida num instante
Meu passo se aproxima do que eu possa
Trazendo cada rumo aonde a troça
Pudesse noutra face mais adiante

Resumo do que tanto quis, bastante
Vencendo esta ilusão deveras nossa,
E sei do quanto tento e a vida adoça
Ou mesmo se tornasse degradante,

Mergulho nos vazios desta noite
E o tempo se traduz enquanto açoite
Marcando com vergastas cada sonho,

Depois de certo tempo nada trago
Senão cada corrente e assim divago
Tentando muito além do que proponho.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Felicidade é um sonho e nada mais,
Apenas o que trago dentro da alma,
A luta sem sentido não acalma
E traça em todo passo temporais,

Espero o que deveras descontrais
Ousando perceber ainda em calma
O que se moldaria após o trauma
E nele desenhasse meus astrais,

Os ermos entre dias mais dolentes
Enquanto no vazio me apresentes
Rompantes tão diversos e senis,

Meu canto sem sentido e sem razão,
As horas no final nada trarão
Deixando no passado o quanto a quis.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Um tempo mais alegre, onde contente
Pudera acreditar noutro cenário,
A luta pelo passo solidário
Ainda mais diversa se apresente,

E o quanto se aproxima e faz descrente
O canto tantas vezes solitário,
Meu passo se moldando em tom mais vário,
E traça o que pudera mais urgente,

Não tento e nem pudera ter decerto
O sonho que deveras eu deserto
Mantendo com firmeza os pés no chão,

Ainda se dourando novo passo,
Meu canto na verdade em descompasso,
Já não traria mais a solução.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Deixando para trás o termo rude
Vencido pelo caos e nada além,
O canto sem sentido sempre vem
Moldando o que decerto desilude,

A luta se transforma e mais que pude
Bebera cada gole que contém,
O tempo com certeza não provém
Do quanto mais quisera em atitude,

Austeridade dita o meu caminho
E sei que se pudesse mais sozinho
Talvez inda tivesse alguma chance,

Vestindo esta ilusão não caberia
Sequer o quanto trago em fantasia
Nem mesmo outro momento em paz alcance.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Mantendo meu olhar com altivez
Defronte ao que pudesse ser diverso
Ainda quando vejo vivo o verso
Meu canto noutro passo se desfez,

E sei que na verdade mal me vês
E assim procuro além deste universo
Beber este sentido e vou imerso
Na mais completa e rude insensatez,

Ascendo ao que pudesse em tal degrau
Vencer outro caminho desigual,
Gerando escadarias rumo ao céu,

O prazo determina o fim do sonho
E quando novo verso enfim componho,
Meu passo não seria mais cruel.

domingo, 28 de outubro de 2018

Embora insensatez trace outro momento
Ainda que pudesse acreditar
No rumo a se pensar e desenhar
O mundo se entregando ao forte vento

E quando noutro passo o tempo eu tento
Singrando sem cansaço inteiro o mar,
A luta não pudera desvendar
E mesmo assim presumo o sofrimento,

Resplandecente tempo, efervescência
Apenas demonstrando a vã ciência
E nela nada mais pudesse ver,

Somente o que toca e no final,
Adentro sem sentido o teu quintal
E bebo com ternura o teu prazer.

sábado, 27 de outubro de 2018

E o coração sangrante ainda teça
Qualquer outro cenário em paz e tenha
Além do deveras se desdenha
A sorte aonde o passo se obedeça

Rodando sem sentido esta cabeça,
A luta com certeza se desenha
E acesa dentro da alma a velha lenha
O quanto que se quer jamais se esqueça

Meu mundo não trouxera outro cenário
Além do quanto eu pude, imaginário
Fadado a perceber na solidão,

Somente o que pudera desde quando
O tempo noutro instante desabando
Matando em nascedouro algum verão.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Não quero outro momento senão esse,
E o quanto se pudera ser diverso
Ainda quando além encontro e verso
E nada na verdade merecesse,

E quando no final outro cenário
Tramasse o que inda resta para nós
E nisto na verdade trago em foz
O quanto poderia imaginário,

Escondo cada fase noutro rumo
E sei de nada mais que mera luz
Aonde o que pudera e reproduz
Ou mesmo no final nada resumo.

Vestindo como possa a liberdade
E nisto cada passo sempre invade.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

No tanto quanto lute e nada veja
Semeia esta esperança e sei que possa,
Vagando o que se trama em velha troça
E nisto se pudesse o quanto almeja

A vida no passado não preveja
O tanto quanto a sorte sempre endossa
Vestindo sem momento além da fossa
Tornando imprecisão rara e sobeja,

Encontro finalmente alguma luz
E sei do que pudesse e não produz
Sequer alguma fonte ou mesmo um passo,

Ainda que se emane nova sorte
Apenas o vazio não comporte,
Marcando o que pudera e sei e traço.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Não tento outra palavra nem a frase
Que possa traduzir felicidade,
E o manto se desnuda e sempre invade
O corte que deveras tanto atrase,

No passo sem proveito se defase
Marcando com temor a realidade,
Depois de certo tempo se degrade
O quanto a cada passo noutra fase.

Trouxesse novamente outro momento
E disso outro cenário eu alimento
Vencendo o que pudera ser ou ter

Ainda sem sentido nem razão
Perdendo com certeza a direção
Apenas desenhando em desprazer.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Meu canto sem sentido e sem talvez
A luta dos meus erros e vazios
E tomo com ardor os desvarios
E sei do que deveras se desfez,

Ainda quando o tempo toma e vês
Ousando na verdade em claros fios
Adentro sem sentir os velhos rios
Marcando com total insensatez

Negar cada momento aonde eu pude
E sei do meu cenário atroz e rude
Vestindo o que pudera ser diverso,

Meu prazo terminando a cada engodo,
Dos sonhos não restara além do lodo,
E nisto sem sentido em vão eu verso.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Manter uma esperança sempre viva
E mostre com firmeza outro detalhe
Ainda que deveras já se espalhe
A sorte não seria mais cativa

E o quanto na verdade sempre priva
Marcando com ternura nada falhe
Gerando com firmeza o que atrapalhe
Expressa o que pudera em voz altiva,

Não quero outro momento noutro engano
E assim a cada passo se ora me dano
Encontro em tal cenário alguma luz,

Depois de certo tempo nada vejo
Somente o que pudesse em azulejo,
Moldando no final o que propus.

domingo, 21 de outubro de 2018

Tornando o meu viver menos dorido
O canto que pudera traduzir
Meu sonho desenhando o que há de vir
Enquanto o meu passado agora olvido,

E o passo noutro rumo decidido,
Desenho com meu verso este porvir
E sei do quanto eu possa resumir
Num dia mais feliz e pressentido,

Não quero tão somente algum carinho
Jamais podendo estar tanto sozinho
Eu quero novamente esta emoção,

E ter sempre comigo quem amei
Tornando bem mais bela a velha grei,
E nela outro momento em precisão.

sábado, 20 de outubro de 2018

No amor que mesmo tarde, vem e aflora
Tocando com firmeza o coração
E neste desenhar o encanto em vão
Enquanto a solução não se demora,

E tanto quanto possa e desde agora
Marcando com ternura outro verão
E sei dos dias onde moldarão
A sorte que deveras nos devora,

Encontro com firmeza cada passo
E sei do meu caminho mesmo escasso,
Vencendo os dissabores costumeiros,

Ainda que pudesse ser diverso
Ousando na expressão de cada verso
Teus olhos são deveras meus luzeiros.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Jamais a vida mostra tão somente
O prazo onde a verdade determina
Ousando no que possa e contamina
Minha alma no vazio que pressente,

Assim outro cenário plenamente
Trouxesse o que pudera e se examina
Marcando o quanto possa em fonte e mina,
Tocando com firmeza o sonho e a mente,

Gestando a cada passo outro cenário
E nisto o que pudera temerário
Massacres entre medos e temores

Ainda que pudesse ser assim,
O tanto quanto trago dentro em mim
Expressa no final; ledos rancores.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Cansado de buscar noutro momento
Apenas o que possa ser além
Do quanto na verdade não mais vem
E nisto outro cenário eu alimento

O canto se desenha em tal provento
E o passo se demonstra e já ninguém
Traria o que pudesse e me convém
Marcando com temor o próprio vento.

Cercando os meus anseios com tal fato
Somente este vazio ora constato
Restando tão somente uma ilusão,

No prazo limitado, sonho e caos,
Ainda se presume em tais degraus
Os passos que sonegam direção.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Sem chances, meu amor, tanto pudera
Vencer o que deveras se previsse
A vida na verdade sem mesmice
Ditando com temor a velha espera,

Não quero e não tentasse esta quimera
E nela outro momento se revisse
Gerando o quanto possa e não desdisse
Sequer o que se tenta e nos tempera,

Ausência de esperança dita o rumo
E quando no final tento e presumo
Marcando com delírios cada verso,

Assim eu poderia ter bem mais
Que os dias entre os tantos desiguais
Marcassem o que possa este universo.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

O que, somente em ti pude saber
Depois de tantos anos; solitário
O mundo se desenha em vão fadário
E gera tão somente o desprazer

Ainda quando tento amanhecer
Num ermo sem sentido, imaginário,
Apenas noutro rumo, itinerário
Diverso do que pude conhecer,

Meu canto se anuncia sem sentido
e o tempo noutro rumo divido
expressaria o fim do sofrimento,

porém leda esperaça que se esvai
a sorte noutro rumo agora vai
e sobra tão somente o desalento

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Nas praças, nas vielas, noutros ermos
As sendas mais diversas, poesia.
O quanto na verdade não queria
Ousando com ternura em nobres termos,

Vencer os dissabores sendo além
Do tanto que inda possa e sei que traço
Vagando sem temor em ledo espaço
Enquanto a fantasia agora vem,

Mergulho nos meus antros, furnas, sonhos,
E sinto ou mais presumo alguma luz,
Aonde o meu caminho reproduz
Momentos tantas vezes mais bisonhos.

Não tive tanta sorte, mas prossigo
Buscando nalgum canto um mero abrigo.

domingo, 14 de outubro de 2018

Daquela que sonhei sequer a sombra
Trazendo para mim algum sinal
De um tempo mais audaz e desigual,
Fantoche que decerto ainda assombra,

No tempo sem sentido sem razão,
A luta se desenha em passo rude,
E quando se pudesse, desilude
Marcando os dias frágeis que virão,

Aprendo com o caos, e sei do ocaso,
Amante da emoção nada me resta
O quanto imaginara em rara festa
Agora com certeza não aprazo,

Ocasos entre fúrias, brumas, neves
Assim também além eu sei que atreves.

sábado, 13 de outubro de 2018

Vencido pelo gosto da esperança
Já nada mais trouxesse a todo encanto
E neste caminhar tento e garanto
Ao menos o que agora o peito avança,

E sei que esta emoção tanto balança
Ousando no que possa em raro canto,
Depois de certo tempo eu me agiganto
E a vida noutro passo em paz se alcança,

Ascendo a mais sublime perfeição
E traço com meus versos o que espero
Do amor que mesmo sendo mais sincero

Qual fosse mera chuva de verão
Depois de certo tempo resta nada,
Apenas leve marca em dura estrada.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Menina, como é bom poder saber
Das tantas emoções que me guiasse
E o tempo com beleza noutra face
Invade e nos permite conceber

A sorte se desenha e posso ver
O quanto com ternura isto moldasse
Marcando o que pudera sem impasse
Trazendo o mais sublime amanhecer.

Vagando pelas ruas, bares, sonhos
Embora outros momentos mais risonhos
Pressinto no final a liberdade,

Assim eu poderia ser feliz,
Depois do quanto possa e sempre quis
Vencendo esta emoção que agora brade.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Amor jamais se aprende sem a prática
Portanto é necessário se entregar
E quando se aproxima céu e mar,
O sonho dominando esta temática,

Não sendo uma razão tão matemática
Aos poucos nos tomando a dominar
Não deixa quase nada no lugar
A cena não seria enfim estática

Mutável sentimento nos domina
E gera a cada passo nova mina
Na fonte inesgotável da emoção,

Depois de tantos erros do passado
Agora caminhando lado a lado,
Meus dias em teus céus mergulharão.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

E quando mais antigo, o melhor vinho
Valorizando assim a minha adega
Enquanto na incerteza desta entrega
Meu passo se desenha mais mesquinho,

Vencendo o que pudera, mas sozinho
O canto sem destino já trafega
E a noite se desdenha e quando emprega
Meu verso se transforma onde me aninho.

Resumos de outros tempos mais diversos
Trazendo com ternura antigos versos
E neles entranhando sem temores,

Seguindo por cenários mais audazes,
Ainda quando quero e tu me trazes
Sem nada que sonegue aonde fores.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Amada me prendeu em firme laço,
E o tanto quanto quis e não viera,
Deixando para trás a primavera
Marcando com terror o que ora faço,
Meu sonho se desenha e quase escasso
Encontra o que deveras destempera
E o corte se aproxima e nada gera
Somente o que pudesse em tal cansaço.
Resumos de outras eras, noites vãs
As sombras invadindo estas manhãs
Presumem um momento mais mordaz,
Mas quando te percebo aqui comigo,
Teu braço com brandura enquanto abrigo
Transmite tão somente imensa paz.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

A chave ela escondeu no coração
Do cofre da emoção e solitário
Meu tempo se desenha e imaginário
Encontro no final tanta aversão,

Os olhos com certeza moldarão
O quanto poderia num fadário
Ousar em cada verso solidário
Vibrando em consonância, esta emoção.

Resumos de outras eras, simplesmente
A vida na verdade se desmente
E traça o que pudesse em verso e canto,

Após a tempestade nada veio,
Somente o que se tenta e sem receio
Provoca a imensa dor que hoje adianto.

domingo, 7 de outubro de 2018

Por isso nunca mais irei seguir
Instintos nem vontades simplesmente
Enquanto a própria vida não desmente
Traduz do que pudera outro porvir,

A sorte em tua boca, este elixir
Tocando com ternura o corpo, a mente
Ainda quando vejo num repente
O mundo se traduz no que há de vir.

Encontro a cada passo o que tentara
Vencendo a noite amarga, a leda escara
E tendo dentro da alma esta esperança

Meu barco neste mar imenso e claro
Traduz o quanto eu quero e te declaro
Enquanto esta ilusão agora avança.

sábado, 6 de outubro de 2018

Quero me libertar nesta prisão
Que tanto me atrapalha enquanto alenta
O amor quando demais em tez sangrenta
É como dura neve em meu verão,
Os dias entre tantos mostrarão
Apenas o que possa e me atormenta
Vencendo esta esperança onde sedenta
A vida procurasse solução,
Esbarro nos enganos, vivo aquém
Do quanto poderia e nunca vem
Cerzindo com temor o quanto resta
Da sorte sem sentido em passo falso,
Prefiro esta masmorra, o cadafalso
Do que te imaginar em mera fresta.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

E depois, descansar em paz e glória
Moldando com ternura o que viria
Gerando dentro da alma a fantasia
Mudando com certeza a nossa história,
A vida tantas vezes merencória,
O prazo se transforma e poderia
Ousando muito além desta utopia
Marcando tenazmente esta memória,
Legados de outras eras, velhos fatos
E quando os dias fossem mais ingratos
Apenas dos regatos água e lama,
Assim no descaminho da esperança
Meu passo sem sentido agora cansa
E a morte sem defesas me reclama.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

De guerreiro feroz qu’apascentaste
Quem tanto quis um dia e nada veio,
Somente o quanto possa em tom alheio
Marcando o meu cenário em vão desgaste,

A luta que deveras começaste
O canto sem sentido onde rodeio
O tanto que pudesse sem receio
E o manto que em sangria transformaste.

Avisos entre quedas e tormentas
Deveras no final tu me apascentas
E traças o futuro a cada instante,

Depois de tanta sorte sem sentido,
Meu mundo no teu mundo resumido,
A vida a cada passo se agigante.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Dormir tão calmamente no teu braço
Sentindo esta presença aonde pude
Vencer o que deveras fora rude
E gera outro momento em descompasso,
Ainda que pudesse eu busco e traço
Vivendo com ternura a juventude
E trama no final a plenitude
Aonde com beleza tento e passo,
A luta não sossega e dita o rumo
E enquanto em teu encanto me aprofundo,
Bebendo cada gota da esperança
A vida sem temor agora avança
Marcando em tom feliz cada segundo.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

36

Depois de tal batalha num contraste
Aonde o que pudesse moldaria
E traça muito além da fantasia
E nisto o quanto trama e se desgaste,
Vagando sem temor o que negaste
Gerando o que pudera noutro dia,
Matando o quanto resta em fantasia
E tanto caminhar, pois sonegaste.
O canto sem sentido e sem razão
A luta sem saber da dimensão
Imensa do que possa ter além
Do errático cometa que procuro
Ainda quando vago em tempo escuro
Ousando quando o nada teima e vem.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Jogado sobre as pedras, nesta areia
Meu mundo se perdera entre penedos,
E os dias que inda restam mesmo ledos,
A luta se desenha e tanto anseia

Quem possa mergulhar e devaneia
Ousando muito além destes segredos
Marcando com temor velhos enredos
Buscando ao fim da tarde as tais sereias.

Não pude e nem tentasse novo rumo
E quando em tempestades enfim me aprumo
Tramando alguma sorte mais diversa

Meu canto sem caminho morre aquém
Do quanto poderia e nunca vem
E a própria realidade desconversa.

domingo, 30 de setembro de 2018

Olhando para trás já nada vejo,
Somente o que pudesse ter em nós
A luta se desenha e sei do atroz
Momento onde decerto em dor dardejo,

Apenas desenhasse em vão desejo
O quanto do meu canto fora algoz
Marcando com temor o já feroz
Anelo; aonde o trago mais sobejo.

Esvaio gota a gota, morro assim,
Deixando para trás o quanto em mim
Pudesse traduzir em nova luz,

Depois de tantos anos; solitário
A vida noutro claro itinerário
Apenas o vazio reproduz.

sábado, 29 de setembro de 2018

Jamais imaginasse outro momento
E sei do quanto é rude esta presença
Ainda que deveras me convença
A senda aonde o tanto hoje alimento,

Tocando com beleza o sentimento
Procuro por quem sabe em recompensa
E nada mais tentasse e nada pensa,
Gerando do vazio este tormento.

Meu canto se apresenta sem sentido
Enquanto cada passo ora divido
E moldo a sensação de nada ter

No prisma dos teus olhos um mosaico
E o tempo mais feliz embora arcaico
Pudera no final reconhecer.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Não tento caminhar em tempestade
Procelas e borrascas costumeiras
E tendo as esperanças por bandeiras
O sonho noutro passo se degrade,

A luta se produz nesta ansiedade
E vence as mais diversas, derradeiras
Vontades onde tanto quanto queiras
Expressa o que pudera na verdade.

Meu medo se traduz em ledo verso,
Assim no mesmo engodo além disperso
Traçando com temor o que pudera

Vestindo esta emoção, em medo e caos
Ascendo com firmeza outros degraus
E trago dentro da alma a primavera.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A luta se aproxima do que possa
Vencer em tempestades cada engano,
E quando com certeza enfim me dano,
A lida se desenha em rara fossa,

E o pouco do que tento ainda adoça
Certeza se transforma em cada plano
E o tanto quanto pude soberano
Tramando esta vontade que fora nossa,

E sigo sem saber qualquer aragem
A vida se desenha em tal miragem
E tento acreditar no que viria,

Marcando com ternura o que se trama
A sorte na verdade nega a chama
E nisto o quanto resta em fantasia.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Um termo mais vulgar, outro cenário
Satânica vontade, medo após
E o quanto se aproxima e dita a foz
Grassando neste mundo imaginário,
Meu verso se desenha qual corsário
E sabe da esperança, leda e algoz
Tramando sem sentido o quanto em nós
Pudesse noutro tempo, vil falsário,
Reparo cada passo e vejo a queda
Aonde o meu caminho se envereda
E gera o desalento costumeiro,
Navego sem saber o quanto venha
E a luta que acendera a brasa, a lenha
Transcende ao que pudera, em tal luzeiro.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Meu canto se apresenta noutro espaço
E vejo após o caos o nada e enfim,
Tramando o quanto resta dentro em mim
Deixando para além o quanto traço,

E segue cada rumo e neste passo
Trazendo o quanto existe e sei no fim
Do todo desenhando em meu jardim,
Marcando com firmeza este compasso,

Acordo em sensação diversa e rara
E quando a solidão já desampara
Espero alguma sorte que não vem,

Meu passo sem saber enquanto trama
Vagando sem sentido além da lama
Transcende ao que em verdade segue aquém.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Não tento aproximar do que deixaste
E nada do que possa ora transcende
Ao quanto se quisera e não depende
Apenas do que vejo em tal contraste,

E quando na verdade sonegaste
Meu sonho ao futuro em paz ascende
E a luz de uma esperança agora acende
Tramando o meu caminho e nele esta haste,

Bebendo com ternura o que se veja
O mundo na verdade em sorte andeja
Jamais representasse outro cenário,

Marcando com meu canto o que tentasse
Vencendo a cada dia um novo impasse,
Embora seja o sonho temporário.

domingo, 23 de setembro de 2018

Já não comportaria outro momento
A vida se apresenta como tal,
Vestindo esta esperança desigual,
Eu tantas vezes busco e em vão lamento

O quanto se traduz em sofrimento
Mergulho neste espaço que abissal
Enfrenta outro temor e tão boçal
Esgota o que pudera o pensamento,

Apenas poderia ser feliz
Vivendo o quanto possa e mesmo quis
Teimando contra a fúria das marés

Não tendo outra promessa, sigo alheio
Ao quanto poderia e jamais veio
Somando o quanto possa de viés.

sábado, 22 de setembro de 2018

Arcando com meus erros tão comuns
Os dias se apresentam variados
E sei dos meus caminhos, duros fados,
Dos ermos já não vejo mais alguns

E sei dos outros tempos onde há tanto
Pudera imaginar a liberdade,
E quando se presume o que me invade
O tempo noutro caos eu adianto,

Esqueço dos meus dias, sigo em frente
E tento acreditar no que pudera
Vencendo o quanto a vida traz; quimera
Que tanto sem temores se apresente.

Não pude e nem tivera outro caminho
E sei do quanto estou triste e sozinho.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Sou teu medicamento constitucional,
Equilíbrio da energia vital,
Homeopatia...
Quanto mais dinamizado,
Mais junto e misturado,
Corpo e alma,
Potência e diluição,
Sinal vibratório que estimula a energia
A fluir na imensidão;
Tu és THE BEST
E sabes o quanto te quero bem
Nesse mar de poesia e infusão!

(Regina Costa)

Meu mundo se aproxima de teus passos
E sinto o teu perfume me tocando,
O canto se moldasse bem mais brando
Traçando com ternura nossos laços,
E sei dos meus anseios e cansaços,
Mas quando vejo o sonho se entornando
Meu corpo no teu corpo já roçando
Ousando muito além de meros traços.
Restando dentro em nós esta emoção
Os dias com firmeza volverão
E a paz reinando em nós, amada minha,
Depois de tanto tempo solitário
O rumo se desenha e mesmo vário,
Meu sonho no teu corpo em luz se aninha.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Atento ao que viria e na verdade
O manto consagrado em noite escusa
Ainda quando a vida toca e abusa
O passo se transcorre em frente à grade,
E quando na certeza desagrade
A luta se apresenta mais confusa,
E o tanto que pudera se entrecruza
Na imagem paralela, que se evade.
O canto sem sentido, a voz num erro,
Apresentando após ledo desterro
Vagando sem sentir qualquer proveito,
Após o meu cenário em descaminho,
O todo se demonstra mais daninho
E a antiga sensação; já não aceito.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Apenas mais um maço de cigarros
O jogo se perdendo noutro engodo,
E o passo se aproxima sem denodo
Trazendo sem temor velhos escarros,
As horas entre os erros e desgarros
O tanto quanto possa neste lodo,
Vagando sem saber decerto o todo
A vida se atropela entre mil carros.
Ausento-me deveras do que possa
E sei desta expressão audaz e nossa
Vencido pelos erros do passado,
Jamais imaginara nova face
E o quanto se traduz e se mostrasse
Enquanto uma esperança; em vão, evado.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Contrastes entre cores, céus e medos,
Ainda num relevo mais fugaz,
A senda na verdade se desfaz
E deixa meus caminhos velhos, ledos,
Pudesse desenhar em tais enredos
O quanto se aproxima e sei audaz,
Deixando cada passo para trás
Os olhos adivinham tais segredos,
E bebo com fartura o quanto possa
E sei desta ilusão diversa e nossa
Ousando noutro verso sem razão,
Aquém do quanto pude ou mesmo quis
A luta se desenha e por um triz
Os dias mais amargos voltarão.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Há tanto se tentara outra seara
E o canto onde; entretanto a luta trama
E marca com tal face espúria o drama
Enquanto outro momento desampara,
A morte se aproxima e se declara
Trazendo no final a velha chama
E quando o coração invade a lama,
A sorte não seria enfim tão clara.
Espero com ternura novo encanto
E vivo o que pudera e assim garanto
Um tempo mais feliz ou mesmo rude,
Depois de cada passo sem sentido,
Meu rumo noutro caos agora incido
E o verso mais feliz só desilude.

domingo, 16 de setembro de 2018

O tanto quanto peço e não consigo
Vestindo em ilusões o mais que tenho,
Meu mundo na verdade em raro empenho,
Traduz o que deveras dita abrigo,

E sei do que pudera e assim prossigo,
Mantendo com firmeza o amargo cenho,
E quando no final meu desempenho
Ditando o quanto tente e assim eu sigo,

Depois de certo tempo o fim se traça
E o sonho se esvaindo em tal fumaça
Marcando com temor um novo dia,

A luta não se perde sem proveito
E quando outro cenário não aceito
Meu verso sem sentido se perdia.

sábado, 15 de setembro de 2018

Não quero e nem tentasse imaginar
Um tempo sem sequer uma esperança
Enquanto o meu caminho agora avança
Buscando aonde eu possa caminhar,

Sentindo a fantasia de um luar
E nele se presume em confiança
O todo transformando em tal mudança
Permite um novo dia a nos tocar,

Um ano após o velho, a vida segue
E o quanto se deseja e não consegue
Traduz realidade e mesmo assim,

O tempo se renova ou me parece
Enquanto se desenha uma benesse,
Repete a mesma história até meu fim.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Repare cada estrela e veja bem
O mundo se aproxima do passado
E o canto se desenha noutro lado
Vagando quando a sorte chega e vem,

Mergulho nos meus erros, sem ninguém
E o canto que deveras tento e brado
Ainda quando possa além evado
E tramo cada passo com desdém,

Anunciando a sorte que não veio,
Bebendo o quanto resta e sigo alheio
Ao tanto que pudera e nunca houvera,

Depois de cada instante tudo muda,
A sorte se desenha sem ajuda
Alimentando enfim a dura fera.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Não há qualquer saída, eu sei bem disto,
E quando do passado ainda vivo,
Meu sonho de outros dias vai cativo
E da realidade hoje me disto,

O quanto na verdade ainda insisto
E nesta imensa fúria apenas privo
Meu passo do que possa e sobrevivo,
E neste desenhar nada previsto.

O mundo se apresenta com beleza
E o todo se traduz numa surpresa
Das variantes todas, quero apenas

O canto em consonância ou mesmo até
Vivendo o que pudera e sei da fé
Enquanto sem saber tu me condenas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

As horas mais audazes entre luzes
E os olhos procurando este horizonte
Enquanto cada instante além aponte
Marcando os meus cenários com tais cruzes,

E quando no final tanto seduzes
Mergulho no passado e já desponte
Meu rústico momento e sei da fonte
E nela outros tormentos; reproduzes.

Não tento acreditar e sei do fato,
Aonde na verdade eu mal constato
Errático caminho em medo e dor,

O tempo não trouxera a solução,
Mas sei dos desenganos que virão,
Após o meu cantar libertador.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Já não soubesse mais de alguma luz
E o medo se aproxima dos meus passos,
E sito meus caminhos entre os lassos
Anseios; onde o nada se produz,

E quando a minha vida além eu pus,
Ousando preparar novos espaços
Vivendo o que pudesse em erros crassos,
Tramando o quanto resta além da cruz,

Esqueço dos meus erros costumeiros,
E tento perceber nestes canteiros
Apenas o que possa me trazer,

Num único momento em liberdade,
A vida se tramando aonde eu brade
E gere o quanto pude perceber.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Apresentando apenas o que tento
Vestindo cada passo onde prossigo
E sei do caminhar em desabrigo
Vivendo com candura o sentimento,

A luta se traduz e quando enfrento
Tramando a cada passo outro perigo,
Meu verso na verdade já não consigo,
E enfrento sem temor o mar e o vento,

Não pude acreditar noutro cenário
E o tempo se moldara imaginário
Traduz o quanto quero e mesmo assim,

A dita se desenha em novo dia
E vejo o que deveras mais queria,
Ousando neste tanto encanto em mim.

domingo, 9 de setembro de 2018

Os erros mais comuns, outro momento
Diverso do que possa ou mesmo aquém
Do passo aonde o mundo segue e vem
Trazendo com ternura e assim me alento,

O tanto quanto quero bebo o vento
E sigo sem saber do imenso bem
Amando com firmeza o que contém
Tramando com ternura o pensamento.

A sina de quem luta contra o medo,
A vida se transforma e assim procedo
Vibrando com brandura outro caminho,

E nada do que eu tente imaginar
Ainda se mostrasse a demonstrar
O quanto vence o caos, atroz, daninho.

sábado, 8 de setembro de 2018

Não tento acreditar no que pudesse
Vencer os descaminhos mais frequentes
E quando com certeza o nada sentes,
A vida se presume em rara messe,

A luta com certeza ora se tece
E trama o que sentisse entre os dementes
Momentos onde tanto que apresentes
Expressa o que em verdade não quisesse.

A rústica expressão em verso e medo,
Ainda que tentasse sendo ledo
Moldando com temor, noite brumosa,

Crepúsculos desta alma sem sentido
O quanto ainda resta dilapido
E o tempo na verdade dita a glosa.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A brisa ao te tocar em mansidão
Traduz com mais serena calmaria,
O quanto na verdade poderia
Ousar noutro cenário em amplidão,

Os dias com firmeza mostrarão
Apenas o que trace em alegria,
Gestando muito além do que eu queria
Vivendo cada passo em solução.

Não tendo outro momento nada diz
Gerando o quanto eu pude, um aprendiz
Vestindo com ternura o quanto possa,

Depois de cada engodo, novo rumo,
Meu mundo com certeza enfim resumo
E o todo se desenha em sorte nossa.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A lua prateando este cenário
Deitando belos raios sobre nós
O tempo se mostrasse mais atroz
E o canto se desenha necessário.

Meu mundo se mostrasse além e vário,
O prazo determina e traça em foz,
Vagando sem destino, vou veloz,
E venço o meu temor, no itinerário.

Deserta praia sob a claridade,
Sirena imaginária bela diva,
Ainda que pudesse esta alma altiva

No fundo a cada passo aquém se evade
E o mundo se desenha em bruma e luz,
E o sonho noutro sonho reproduz.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Trazendo em meu olhar outro momento
Vencendo o quanto pude e na verdade
A luta se desenha enquanto brade
E nisto este vazio hoje lamento,

Esbarro nos enganos e alimento
Meu mundo com dorida realidade,
E assim se perde aos poucos liberdade,
E sei do quanto possa em vão provento.

Navego contra a fúria que me toca,
A vida pouco a pouco se desloca
E sigo sem saber o que virá,

Depois da imensidão deste vazio,
Apenas cada passo eu desafio,
E o nada se apresenta desde já.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Errático momento em queda e dor,
A luta não descansa, marca e tento
Vencer o descaminho e mais atento
Procuro navegar onde se for,

Esbarro nos caminhos, sinto a flor
E o tempo na verdade toma assento
Vestindo esta ilusão, em pleno vento,
Buscando outro momento redentor.

As armadilhas todas desta vida,
A sorte se apresenta e em tal ferida
Apenas o final ditando escara

Meu canto sem certeza ou sem razão,
Os dias com temor hoje trarão
O mundo que sem rumo desprepara.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Eu vejo tão somente a luz do dia
E nada do que tente mais diverso,
E quando noutro encanto eu me disperso
Marcando com temor a fantasia,

E quando noutro instante eu poderia
Vagar sem nada mais por onde eu verso,
Ousando num instante mais perverso,
Traçando cada passo em agonia.

Restando muito pouco ou quase nada,
Depois da sorte amarga e desenhada
Nas frágeis ilusões de quem se tenta,

Meu passo se perdendo sem sentido,
Ainda que vencesse não duvido,
E enfrento esta razão mais violenta.

domingo, 2 de setembro de 2018

Os velhos campesinos, a colheita
O milharal agora embonecado,
Cenário pelo tempo demarcado
Enquanto na verdade o fim se aceita.

A luta com certeza aquém ajeita
E o mundo carregando aqui do lado,
Meu erro se traduz no quanto evado
E o prazo determina e a sorte deita,

Resumos de outras eras mais ferozes,
As sombras do passado são algozes
E vejo tão somente a solidão,

Depois de certa luta o que resume
Meu canto se traduz em tal ardume,
E nisto novos erros se verão.

sábado, 1 de setembro de 2018

Gerando alguma luz em noite espúria,
O tanto que em neon já poderia
Traçar outro momento em fantasia
Deveras traduzisse esta lamúria,

A própria solidão dita a penúria
E marca com temor o dia a dia,
Vencendo o quanto resta em agonia,
E sei da solidão atroz além-lamúria.

Um gole de aguardente não resolve,
E o tempo com certeza jamais volve
Não posso presumir nem mesmo o quanto,

Depois de certo instante nada vendo,
A luta se desenha em tal remendo
E o quanto ainda resta; eu não garanto.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

As mesmas sensações em outro instante
Grassando sobre os sonhos; nada vejo
Senão a mesma fúria enquanto almejo
Apenas um momento doravante,

A luta na verdade não garante
Sequer o que pudesse num desejo,
E quando outro caminho; além prevejo,
E nisto o que pudera se adiante.

A marca de um passado se mostrando
Enquanto com certeza quis mais brando
O rústico cenário traz o fim.

E o medo se apresenta noutra face,
Ainda que deveras me mostrasse
A vida abandonando este jardim.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Marcando com temor o quanto houvera
De todos os meus passos nada traz
Senão esta verdade mais audaz
E quando se apresenta em dor e fera,

O mundo com certeza destempera
E mostra o que seria mais mordaz,
Deixando cada instante para trás
E o corte se aprofunda e desespera.

Não tendo mais sequer uma emoção
A vida traça e os dias moldarão
Somente o quanto resta sem sentido.

O marco mais atroz expressa a solidão,
E o canto quando muito dilapido,
Aos poucos cada engodo enfim olvido.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

No quanto minha vida fora assim,
Apenas um momento e nada além
Depois do quanto resta e nada vem
Marcando do princípio ao ledo fim,

Ao mesmo tempo acende este estopim
E nisto todo o rumo não convém
Ausente da esperança eu sou ninguém
E o tempo traz no olhar o que há em mim.

Esqueço dos meus dias mais diversos
E tento acreditar que poucos versos
Talvez inda me tragam qualquer luz,

Restando uma emoção depois de tudo,
Enquanto no final decerto iludo,
O encanto sem sentido não seduz.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Robáda pela vida uma esperança
Num dexa nem sinár pur onde passa
E quano se aproxima otra disgraça
Meu mundo na batáia enfim se cansa,

Num pósso nem falá dessa lembrança
A mão vai preparano nessa massa
O tempo quando o rumo diz e caça
A luta qui roçano já me arcança.

Viage qui pudésse notro passo
Inquanto com certeza o dia eu traço
Pintano cum meus ói essa beleza

O céu tudinho azul em forte sór
O sonho qui se qué sempe miór,
Dexano no camim essa incerteza.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O canto se aprendeno di premera
Num dexa qui se fale noutra sorte,
A luta quano o sonho é munto forte
Trazeno a minha sorte companhera,

O tanto qui pudera e num mais quera
Vivê na poesia qui suporte
O prazo se espaino cura o corte
E trais no coração nova bandera,

Fazeno dessa inxada o meu sustento
O novo amanhecê trabaio e tento
Bebeno esta cachaça, a liberdade,

Dispois de tanto tempo tão sozinho
A moça se aproxima do caminho
Dexano esse prefume de sôdade.

domingo, 26 de agosto de 2018

Num fálo pur falá e nem discanso
Dispois de todo dia lá na roça
A vida trais o quanto a gente possa
E ansim a cada passo mais avanço.

Quem tem o coração mais doce e manso,
Ainda qui a verdade dando coça
Trazê inquanto a vida numa adoça
Cunforme u mufuá eu sarto e danço.

Os ói percura apenas uma luiz
E sigo o meu caminho, a minha cruiz
Fazeno dos meu verso qui ponteia

Viola qui só farta ansim dizê
Do mundo e nele tento argum prazê
Na lua qui esparrama intêra e cheia.

sábado, 25 de agosto de 2018

Sujeito mintiroso cumo o quê
Fazeno qui enxergasse quem num via,
A vida se mudano em agunia
O tempo já num dá qualque prazê,

A boca qui foi feita pra mordê
Causando no verdade essa arrelia
Falano do qui trais e num sabia
Venceno o quanto tenho por vencê,

Vancê num sabe nada dessa vida
E quano mais armenta essa firida
É munto mais pió do qui pensava

Quem sabe no finár ainda venha
E acende cum carinho a véia lenha
Inquanto o passo agarra i já me intrava.

5

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

A vida num se cansa di mostrá
Nos passo cumpricado em noite escura
Ainda qui a verdade se pércura
Sabeno a véia istória desde já,

O tempo vai passano e vô falá
Enquanto a solidão diz amargura
Nem mermo um dia em pais vida assegura
E o sonho se perdeno aqui ou lá,

Metade do que fálo ninguém pensa,
A luta de quem sabe sê imensa
A noite perseguida prú quem ama,

Trazeno ao meu oiá intêra a lua,
Ponteio essa viola e a sorte crua
Bebeno essa vontade em luz e chama.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Oiano para trais cum piedade
Dos dia mais sufrido que passemo,
O tempo qui me assusta como um demo
Quar fosse praga e dô diz da sodade,

E quano na verdade a luta invade
Os dia cumpricado qui vivemo
Nus passo sem sentido, nós vortemo
Dexano no passado a craridade,

Os ói procura a lua e nada tem,
Dispois de tanto medo e sem arguém
Qui póssa consolá um cantadô,

No sumo da esperança, uma cachaça
A sorte sem sabê de nada traça
Sumente um dia triste e sufredô.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Retratos do meu ente solitário,
São os sonetos que aqui escrevo,
Despidos de pudor, prenhes d’ enlevo,
Chorando as contas deste meu rosário...

Expor o que não tem qualquer relevo,
E profanar assim meu relicário,
Parece ser meu dom, o meu fadário,
Meu lado frágil, escuro, mui malevo.

Os meus sonetos são retratos puros,
Dos meus caminhos tristes, inseguros,
Desta agonia que me tira o tino.

Mas se escrever é dom também divino,

Edir Pina de Barros


melhor chorar, plangente feito o sino
Do que sofrer sozinha, intra-muros.

Plangendo em noite escura e sem saída
Usando para tanto um verso, um pinho,
Enquanto o mundo eu verso, tão mesquinho,
Encontro na ilusão uma guarida.
Assim consigo alguma luz na vida
É como renovasse o velho ninho,
E esqueço que prossigo em vão, sozinho,
E uma esperança atroz a alma lapida.
O enfado toma o quanto ainda vivo,
Nalgum soneto encontro o lenitivo
E busco disfarçar meu desalento,
Sabendo, bem no fundo, deste fato,
Apenas o vazio ora constato,
Mas pelo menos sonho, escrevo... Eu tento...

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Encontro o que pudesse e não veria
Apenas o cenário se traduz
E nele o que deveras fosse luz
Agora se desenha em utopia

O mundo na verdade não teria
No quanto outro cenário se seduz
E o tempo noutro engodo gera a cruz
E mostra o que decerto eu poderia,

Vencendo o que se trama em realidade
Ainda que pudesse e se degrade
O todo noutro passo diz engano

A luta não se cansa nem alcança
O quanto poderia em esperança
Destarte no final sempre me dano.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Já não pudera crer noutro cenário
E o pouco que inda resta traz em si
O quanto desejei e me perdi
Num tempo muito além do imaginário

O canto se mostrasse solidário
E sigo o que tramasse e conheci
Vencendo o quanto traço e esqueci
Vivendo noutro passo este fadário,

A rústica lembrança de outra cena
Ainda que esta luta, mais serena
Acena com a sorte desejada,

No todo caminhando sem saber
Aonde o meu caminho eu possa ver
Ousando perceber a nova estrada.

domingo, 19 de agosto de 2018

A luta não cessando após o fato
Expressa o que não tive e logo após
O mundo desenhando em nova foz
O medo com certeza em vão retrato,

Ainda quantas vezes eu retrato
Depois de certo tempo em nova voz,
E o quanto poderia algum algoz
Tramar o que em verdade não maltrato

Resumos de momentos onde o mundo
Tentasse o que pudera e me aprofundo
No caos determinando o mundo em dor

Interno o meu vazio sentimento
E bebo o que decerto busco e invento
Rondando sem sentido este esplendor.

sábado, 18 de agosto de 2018

Meus dias em ausência de esperança
Esqueço cada dia que passara,
A vida se desenha e sem escara
Meu canto na verdade hoje se lança

Ainda quando o tempo segue e avança
Domina com beleza tal seara
E o tanto noutro passo se prepara
Ousando ter além desta lembrança

Encontro o que perdera noutro instante
E sei do quanto possa e me garante
Apenas vagos olhos onde um dia

Pudesse imaginar cada mosaico,
O tempo se anuncia em tom prosaico
E o passo no final nada veria.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Não posso acreditar nalgum momento
E sei do que inda vejo sem sentido
O mundo quando tento e já lapido
E nisto cada encanto eu alimento,

Depois do meu total acolhimento
Gerando o que pudesse e não duvido
Do prazo muitas vezes consentido
E a sorte se traduz em desalento,

A vida não seria mais diversa
E quando no final a sorte versa
Vencendo o que tentasse ter em paz,

A luta se anuncia em claridade
E o prazo com firmeza não degrade
E todo este caminho o sonho traz.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Na entrega sem temor o que retrata
A vida se anuncia um pouco além
Do passo que em verdade não mais vem
E deixa para trás a sorte ingrata,

Apresentando a rota enquanto trata
Do medo e sem certeza não detém
E sigo a cada dia este desdém
Marcando o que pudera e se constata.

E nada mais tivesse a cada instante
E o todo noutro prazo se garante
Olhando com firmeza e vejo o passo

Aonde o meu caminho não transcende
E o mundo se traduz onde depende
E vejo este caminho enquanto o traço.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

E mesmo que se encontre alguma luz
Depois de certo tempo se apresenta
A vida desenhando tal tormenta
Enquanto o mesmo prazo reproduz

E o todo na verdade já conduz
Ao quanto poderia em tez sangrenta
A sorte quando tanto sempre alenta
Marcando o que tentara em contraluz.

Já nada mais concebe quem seria
O vago caminhar e o dia a dia
Pudesse noutro tempo ser diverso,

Mergulho no vazio e sei que após
A vida em avidez se mostra atroz
E para novo rumo eu tento e verso.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Esta procela imensa invade o sonho
E gera o que pudesse após o nada
A sorte tantas vezes degradada
O medo na verdade mal componho,

E sei do quanto estende em enfadonho
Caminho se desdenha em cada estrada
A senda tanta vez imaginada
E o medo se apresenta aonde o ponho

Encontro cada passo que tentara
Ousando aprofundar nesta seara
E nela acreditar no outrora incrível,

Assim já não teria qualquer sorte
Quem sabe o que deveras não comporte
E gera outro cenário, inesquecível.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Criando a cada sonho um novo passo
E mostro com ternura o que viera,
A sorte se desenha em cada esfera
E neste desejar o tempo eu traço,

Ousando na verdade nada faço
Somente o que pensara em nova espera
Depois de já passada a primavera.
A luta se perdendo em tom escasso,

Depois de alguma vida nada resta
Sequer o que pudesse pela fresta
E vendo o quanto tramo sem sentido,

Marcantes emoções velhos ditames
E quando na verdade não reclames
O mundo se apresenta onde o lapido.

domingo, 12 de agosto de 2018

Por ter também quem possa acreditar
Depois das tempestades costumeiras
Aonde na verdade tu me queiras
O tempo se desenha devagar.

A sorte se aproxima a divagar
Marcando com ardor as altaneiras
E tanto magistrais, as cordilheiras
Que possa neste instante emoldurar

Encontro outro caminho e vejo além
O todo na verdade sempre vem
E molda no futuro novo dia,

A luta se desenha sempre assim,
E o quanto se pudesse ter em fim
Trazendo o que se quer e poderia.

sábado, 11 de agosto de 2018

Amar é necessário e sei do passo
Aonde o meu caminho traduzira
E nada do que possa se confira
Girando noutro rumo, este compasso,

E quando no final meu tempo eu traço,
Depois do que se visse em rara lira
A sorte não se traz e sempre atira
O quanto na verdade quero e faço,

Depois de certo tempo o mundo veio
Vagando sem sentido e sem receio
E nisto nada trama além do vão,

Não pude imaginar sequer um prazo,
O mundo na verdade quando aprazo
Trazendo em todo olhar a dimensão.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Saber que muitas vezes tento a sorte
Depois de cada queda em tal momento
E quando uma esperança em vão fomento
Vagando aonde o nada me suporte,

A luta se desenha e já conforte
O todo desejando algum alento,
E sinto o que pudera e me atormento
Vencendo o que se molde em velho norte,

Seria muito bom o ser feliz
E neste caminhar tendo o que eu quis
Jamais me negaria a crer na paz,

Após a tempestade sem temer
O quanto poderia acontecer
E o mundo não seria o que se faz.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

E mesmo assim, sentisse alguma luz
E neste caminhar já nada trama,
Vencendo o que em verdade dita o drama
E vejo o quanto a vida reproduz

Bebendo cada sorte onde me pus
E nisto outro momento se declama,
Vencendo o que pudera e não reclama
Trazendo outro cenário em que faz jus.

O passo sem temor se adiantando
Tornando o dia a dia bem mais brando
O tanto quanto pude e quis também,

Ao menos um momento se veria
E nele se encharcando em poesia
O tanto quanto quero chega e vem.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

E impedem que façamos outro verso
Aonde na verdade o tempo dita
A luta que pudera mais bonita
Gerando outro cenário hoje disperso,

E quando no final tal universo
Expressa o que pudesse e se permita
A vida na certeza se acredita
E neste caminhar não desconverso.

Marcando o que se faz em novo rumo,
Ainda quando tento e assim consumo
Invisto cada passo noutro engodo,

Após este tormento o que inda resta
Trazendo dentro da alma o que se presta
Além do que pudera neste todo.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Amar sem ter coragem quem se fez
Marcando o que inda resta dentro em nós
O mundo se mostrara mais feroz
E nisto se apresenta a insensatez,

O quanto na verdade ainda vês
E o manto se desenha noutra voz,
E sei o meu alento em tom algoz,
Resumo o quanto quero em altivez,

Depois de certo tempo nada tenho
E quando sem certeza em ledo empenho
Ousando noutro espaço um novo traço,

Ainda que pudesse ser assim,
A luta se acendendo dentro em mim,
O tanto que pudera segue escasso.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Traduz-se em sofrimento o quanto tento
Vestindo a sorte e vendo além de tudo
O quanto na verdade desiludo
Embora prosseguisse mais atento,

O mundo se desenha em sentimento
E quando no final quero e transmudo,
O prazo determina e se vou mudo,
A vida me traria após, alento.

Reparo cada passo e vejo o quanto
Meu tempo sem temor hoje eu garanto
Depois de cada instante mais audaz,

Não pude e não quisera outro caminho,
E quando no final onde me aninho
Uma esperança nova sempre traz.

domingo, 5 de agosto de 2018

Quem ama deve ter noutro cenário
Apenas a certeza de outro dia
E quando o que tentara poderia
Vencer este momento temerário,

A sorte se deseja solidário
E traz além do caos a fantasia,
E neste caminhar uma utopia
Vagando noutro rumo e itinerário.

Já não comportaria qualquer medo,
E sei do quanto possa e assim procedo
Trazendo dentro da alma esta emoção,

A luta não traria novo engano,
E quando se pressente mais humano
O tempo dita os rumos que o verão.

sábado, 4 de agosto de 2018

Não temer intempéries, ir em frente
Trazendo o quanto tenho e mesmo quero
O passo com certeza mais sincero
Depois do que pudera e sempre tente

Depois do meu caminho impertinente
Vencido pelo ocaso atroz e fero,
Aos poucos sendo até bem mais austero
O mundo noutro rumo se freqüente,

Alçando no que possa eternidade
E nisto se traduz o quanto brade
Com toda esta certeza e sem sentido,

Vestindo a mesma sorte sem terror,
Na vida desenhada além rancor
O quanto ainda tenho dilapido.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Mas tanto que te amei e pude mais
Vencer os dissabores corriqueiros
Procuro nos teus olhos meus luzeiros
Momentos com palavras magistrais,

E quando se procuram outros tais
E neles os meus versos derradeiros,
Marcando com orgulho os verdadeiros
Caminhos entre sonhos e cristais,

Não tento outro momento e nada além
O mundo na verdade sempre vem
E gere o que pudera sem temor,

Não pude acreditar sequer o quanto
Ainda todo passo em paz garanto
Tentando desvendar o claro amor.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Que agora a vida mostre outra razão
Deixando para trás o medo e trama
Vencendo o que pudera ser o drama
E nele novos tempos se verão,

A vida nos trazendo a solução
Ousando sem temer o quanto clama
E traça com firmeza o que nos chama,
Vagando sem destino em tal lição.

E sei do meu caminho sem temor,
Procuro a cada passo em esplendor
O tempo mais audaz, momento aonde

A luta não teria outro caminho
E quando do teu mundo eu me avizinho
Amor em raro amor se corresponde.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Cerzindo dentro d’alma o que em tormento
sonhara um dia, prenhe d’esperanças,
Quando em menina, inda usando tranças,
Olhando teu semblante, exposto ao vento.

Escavo no meu poço de lembranças,
Por entre escombros meus, no pensamento,
Saudades orvalhadas, ao relento,
Dos tempos de verdores, de pujanças.

Os sonhos destruídos, esgarçados,
Eu vou cerzindo, um a um, querido,
Juntando, pouco a pouco, os seus pedaços.

E recomponho assim, entre os mil laços,
Os sonhos, que sonhando hei vivido,
Nas asas desses tempos já passados

Edir Pina de Barros

Revejo dos escombros os sinais
De tempos que se foram, tão somente,
E tento vislumbrar qualquer semente
Que possa renovar belos florais.

Porém a primavera? Nunca mais.
Apenas este outono que apresente
E dele o duro inverno já se sente
Em suas agonias terminais.

O sonho se perdendo no vazio,
O tempo se tornara mais sombrio,
O sol já se escondera entre mil nuvens

E sei que solitário sigo o quanto
Restasse desta vida em tal quebranto,
E tu- querida- tu já mais não vens...

terça-feira, 31 de julho de 2018

Das forças deste amor já nada trago
Senão a mesma face em harmonia,
E o quanto na verdade poderia
Tramando a cada instante novo afago,

Depois de certo tempo ora divago
E gesto com meu passo em alegria
O mundo que em verdade fantasia
Cenário aonde o todo em paz eu vago.

Ao quanto se pudera acreditar
E neste mais suave desenhar
O tempo se apresenta com firmeza,

A luta não traduz o que se quer
E quando o meu caminho foi qualquer
Dos sonhos sou somente a mera presa.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

E quase, nos teus braços, pude ter
Além de mero canto outro cenário,
A vida neste passo imaginário
Traduz o quanto resta em tal prazer,

E quando me percebo a reverter
Somente o quanto vejo em tal fadário,
Resumo no que tento solidário
E bebo do futuro a se trazer,

Não tento novamente alguma sorte
E sei do quanto possa e me conforte,
Marcando com audácia e em cada passo,

Assim o meu momento mais feliz,
Apenas o que outrora tanto quis,
Deixando este caminho em tom escasso.

domingo, 29 de julho de 2018

Caminha cegamente dia a dia
Quem tenta acreditar noutro futuro
E quando na verdade eu asseguro
O tanto quanto quero e poderia,

Vestindo a solidão em agonia,
O tempo se nublando e sei que escuro
Jamais se deixa ver além do muro
Tampouco em nova luz se moldaria,

O caos se desenhasse e mesmo assim,
Traçando este cenário diz no fim
Do tanto quanto quis e não sentisse,

A luta não se esgota e traz no ocaso
O quanto na verdade não aprazo
Deixando para trás esta mesmice.

sábado, 28 de julho de 2018

Eu creio em cada ser e tento além
Vagar entre as estrelas, astros, rotas
E quando na verdade tu denotas
O mundo noutro passo sempre vem,

A luta se propaga sem desdém
E nisto acumulando mais derrotas
Assisto ao que pudera e já nem notas
Remotas esperanças nos detêm.

Podendo acreditar noutro momento,
E nisto em todo passo eu alimento
E gero o meu caminho em rara paz,

Ainda que tentasse imaginar
Vencendo o quanto pude desenhar
E sei do quanto amor se faz capaz.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Com todo amor sincero que pudera
Gerando outro cenário em plena paz,
Vagando quando o sonho em luz se faz
Tocando sem temor esta pantera,

Na luta que deveras regenera
O canto se mostrara mais audaz
E sei do meu acento contumaz
Após o renascer da primavera.

Vestindo o que tivesse em cada apoio
Trazendo muito além de trigo e joio
A equânime verdade que liberta,

Não tendo outro caminho, busco enfim
O quanto de melhor existe em mim,
A porta que se quer deixando aberta.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

No amor e na amizade busco um rumo
E sei do quanto possa acreditar,
Vencida cada etapa a se mostrar
O mundo noutro extremo ora resumo,

Da sorte se aproxima em raro sumo,
Vagando sem temer o que tocar,
A vida desenhando este luar
E nele amor se torna imenso insumo,

Enfrenta mesmo as pedras, meu saveiro
E trago sempre o canto verdadeiro
De quem em equilíbrio dita o sonho

Meu canto sem temor e sem vacilo,
Enquanto na verdade em paz perfilo,
E nisto cada passo hoje componho.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Um sonho mais bonito inda pudera
Acreditando o que seria muito além
Do todo que deveras sempre vem
E marca o quanto traz em primavera,

Não vejo outro caminho e quando espera
A senda mais diversa não retém
O passo contra o quanto em vão desdém
A luta se desenha em cada esfera.

Resumos do que fora noutro tempo
Vencendo a cada passo o contratempo
Deixando o meu olhar bem mais tranquilo,

Assim ao desenhar neste horizonte
Cenário aonde o tanto já se aponte
E nele com ternura amor instilo.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Apenas habitantes do passado
Aonde o que pudera não mais veio,
Ainda se traduz neste receio
Ousando o caminhar, mesmo de lado,

Ainda quando o sonho eu tento e brado
Singrando cada passo sem anseio
E mesmo quando trago sempre alheio
Espero ser além do já traçado.

Não quero mesmo apenas o que insiste
Deixando para trás o olhar mais triste
Tentando algum sorriso após o tanto.

Desenho no momento mais feliz
O quanto na verdade sempre quis
E nisto outro cenário enfim garanto.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Dessa obra prima imensa, a mãe Natura
Expressa muito mais que mero fato,
E quando no final quero e constato
A vida se desenha em si brandura,

Mas quando a própria sorte se depura
E gera o que pudera e não retrato
Destarte meu caminho mais ingrato,
Marcando o quanto pôde em amargura,

Não tento outro cenário nem pudesse
Ousando muito além desta benesse
Gerando o meu destino em tal centelha,

Depois de cada passo se presume
O canto que trouxera em teu perfume
E a vida com a sorte se emparelha.

domingo, 22 de julho de 2018

Nos homens, sentimentos variados
Expressam descaminhos costumeiros
E sei do que pudessem ser inteiros
Os dias entre enganos, vis enfados,

E o tempo não traria além dos brados
Gestando dentro da alma os derradeiros
Caminhos mesmo sendo corriqueiros
E neles outros tantos desenhados.

O canto se apresenta sem sentido
E nisto cada passo agora olvido
Lapido com meu canto esta razão

Da qual já não pudera ter no fim,
Marcando o quanto vive dentro em mim,
Traçando a cada passo a solução.
Nos homens, sentimentos variados
Expressam descaminhos costumeiros
E sei do que pudessem ser inteiros
Os dias entre enganos, vis enfados,

E o tempo não traria além dos brados
Gestando dentro da alma os derradeiros
Caminhos mesmo sendo corriqueiros
E neles outros tantos desenhados.

O canto se apresenta sem sentido
E nisto cada passo agora olvido
Lapido com meu canto esta razão

Da qual já não pudera ter no fim,
Marcando o quanto vive dentro em mim,
Traçando a cada passo a solução.

sábado, 21 de julho de 2018

Não tenho mais sequer qualquer tormento
Que impeça outro caminho e rara luz,
E quando na verdade assim me pus
O passo se trazendo onde alimento,
Meu canto sem sentido em pleno vento
E o tanto quanto possa reproduz
Cenário que deveras me seduz,
Marcando com temor cada lamento.
Não tento desvendar outra vontade
E o tempo com certeza já degrade
Matando uma agonia que voltara,
Depois de certo tempo busco a paz
E sei do meu passado mais mordaz
Mantendo ainda viva a antiga escara.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Negar o que pudera apresentar
E ter em privilégio após a queda,
O mundo no vazio se envereda
Buscando tão somente algum lugar.
A vida se aproxima e devagar
Ainda que se tente sempre seda
E traça outro caminho e já se enreda
Moldando o que pudesse me entregar,
Não vejo sequer luz e mesmo tento
Vencer o que se molda em forte vento
Trazendo noutro passo a velha estrada,
A nela enveredando o meu anseio,
Somente o quanto resta hoje rodeio
E deixo a antiga face abandonada.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Não possa com certeza outra versão
Trazer o meu olhar sem sentimento
E quando novo rumo em provimento
Expressa a mais diversa direção,
Os dias se moldando e sei que irão
O peso que pudera num momento
Enquanto o dia a dia eu alimento
Com toda a minha luta em emoção,
Vencendo outro tormento e sendo assim,
A luta se desenha noutro engano,
E quando na verdade enfim me dano,
Marcando com temor o que há em mim.
certeza do que possa acontecer
tateio o novo e raro alvorecer

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Pudera acreditar em tal momento
E sei do quanto vivo e não terás
Além deste cenário feito em paz
Ainda quando a paz não alimento
Cerzindo dentro da alma o que em tormento
Pudesse ser deveras mais audaz,
O caos gerando ocaso nada traz
Senão cada cenário onde me alento.
Moldando o mais diverso caminhar
Trazendo o que pudera imaginar
Angústias investindo em esperança
No prazo em expressão não moldaria
O tempo que se traz e o dia a dia
Somente no vazio o tempo avança.

terça-feira, 17 de julho de 2018

66


Havendo alguma luz aonde outrora
Não pude imaginar ledo cenário
O todo se desenha temerário
E o canto noutro engano desancora,

A sorte sem sentido algum devora
O tanto quanto possa itinerário
Diverso do que fora solidário
Marcando com temor o que se explora

Negando qualquer passo sem sentido
E quando se trazendo e sempre olvido
O preço a se pagar não deixa rastro,

E como se perdera além o lastro
Meu tempo noutro engano resumido
Enquanto num momento ainda alastro.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Alabastrino olhar de quem se vira
Depois de certo tempo a nos trazer
O mundo quando o tempo possa ver
E sei do que em verdade traz em mira
O todo que pudera e sempre gira
Marcando com terror o amanhecer
Deixando para trás o que quis ter
E neste descaminho o não se tira,
Toando em mesmo tom outro caminho
E neste desenhar sigo sozinho
Vencido pelo tempo e nada mais,
Os cantos sem sentido e sem razão,
A luta se mostrando e desde então
Os cantos entre tantos são iguais.

domingo, 15 de julho de 2018

Comboios entre passos mais dispersos
E possa acreditar em novo enredo,
Ainda que se veja o que concedo
Gerando sem sentir tais universos,

Meus dias entre tantos vão imersos
E sei o quanto possa e não procedo
A vida se desenha num segredo
E nele outros caminhos tão diversos,

Vestindo o que pudera e não teria
O medo sem sentido em utopia
Cabendo dentro da alma a solução.

Após esta sublime fantasia
Meu canto se transforma dia a dia
Trazendo no meu passo esta emoção.

sábado, 14 de julho de 2018

Aonde corasse em sonho e paz
O tanto na harmonia se presume
E sei do quanto possa sem queixume
Vencer este momento mais audaz,
E sinto a minha sorte e quanto traz
Do todo desenhado e se acostume
Porquanto na verdade além eu rume
Marcando o quanto pude ser mordaz,
Não tento outro momento mais diverso
Deixando cada instante e quando verso
Trazendo o que pudera ser assim,
Meu canto no momento não teria
Sequer o que inda molda a fantasia,
Vivendo este momento e nele eu vim.