segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

08/01

Bom dia, minha amiga. A vida passa.
O gesto que pudesse em usual
Caminho se perdendo bem ou mal,
E o tempo se percebe qual fumaça.
A sorte corroída pela traça
O canto se moldando em sol e sal,
Promessa se transforma em ritual
E a luta noutro enredo, mais devassa.
Em solilóquio tento alguma fonte
Que possa e na verdade desaponte
Tramando simplesmente nova queda.
O fato de existir ou de tentar
Alguma nova ponte onde passar
A cada nova dor; nela envereda.

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