sexta-feira, 13 de abril de 2018

13/04

Deixados pela prenda em seu caminho
Nos campos e nos pampas, nas coxias
As sortes pelas quais tanto te guias
E o verso aonde em canto desalinho.
O mundo se moldara mais mesquinho
Tramando sem proveito em ironias
O quanto desejava e não virias
Trazendo a cada passo um novo ninho.
A noite se desdita e brada aquém
Do sonho que, deveras, sempre vem
Gerando dentro em nós a expectativa
Da vida sem sentido ou mesmo até
Quando em brandura trama a nossa fé,
Porquanto co’a esperança eu mal conviva.

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