quinta-feira, 31 de maio de 2018

No mundo detalhando em nova senda
O quanto se desenha e não pudera
Vencendo o quanto trago em cada espera
E nada do que eu queira se desvenda,

E quando muito além meu sonho estenda
Marcando com temor esta quimera
Depois do desalento destempera
O tempo transformado em mera lenda,

Ainda que tivesse qualquer chance
Sem nada que inda veja nem alcance
Pesando sobre mim a vida inteira,

Mergulho no vazio de minha alma,
Nem mesmo o quanto resta ainda acalma
E traz o quanto busco e sempre queira.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Lançando o meu caminho em desafio,
Vencendo as magnitudes desta dor
Ainda quando visse o sofredor
Caminho que ora vejo e já desfio,

Não possa perceber sequer o rio,
O mundo noutra foz, enganador,
À margem do que sei ser grande amor,
Acendo nos meus sonhos tal pavio.

E vivo por viver, e sei que assim
O tempo se aproxima do seu fim
Não deixa pra depois o quanto pude,

E sei do meu caminho em dor e tédio
E busco no final qualquer remédio
Ousando num cenário bem mais rude.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Patrícios companheiros? Nada disso
Apenas um cenário se repete
No quanto este vazio me compete
O tempo se desenha movediço,

Ainda quando quero e até cobiço
A luta sem defesas me arremete
E o pensamento apenas um pivete
Perdera há tanto temo qualquer viço.

Escassos sonhos trago, mas sei bem
Que apenas o vazio me provém
E o fim de cada história é sempre o mesmo

E em solilóquio calo o pensamento,
E quando no final o sonho eu tento
Já sem defesa alguma eu me ensimesmo.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

O que falar de quem já não serena
Os olhos deste amargo sonhador,
E nisto o que pudesse em vão propor
Gerasse no final o que condena,

A vida se desenha e quero plena,
Porém sei do passado em medo e dor,
Ainda quando tento o Criador
A noite não viria mais amena,

Somente o que inda resta molda o fim
E vejo com temor o medo em asco
A cada novo engodo outro fiasco,

O prazo se traduz e sei que assim
A vida não teria mais a paz
Que tanto se desenha e nada traz.

domingo, 27 de maio de 2018

Idolatrasse apenas o que trago
Mudando de cenário e de expressão,
Ainda se traduz sem solução
A luta sem sentido ora divago,

O medo do futuro o mundo vago,
As horas se perdendo em sensação
Diversa da que trace outro verão,
Ou mesmo que permita algum afago,

Negasse qualquer luz e sendo assim,
O tempo se desenha e dita o fim
Marcando a ferro e fogo quem sangrasse

Depois de cada passo sem sentido,
O tanto se perdendo onde duvido
A vida não mostrasse nova face.

sábado, 26 de maio de 2018

Não quero e nem teria algum caminho
Em meio aos vários erros costumeiros,
Meu tempo se perdendo entre luzeiros
O todo se anuncia mais daninho,

E quando no final, além me alinho,
Tentando outros cenários, verdadeiros
Os ermos de minha alma, os derradeiros
Traduzem o que seja cada espinho.

Meu verso se perdendo sem razão,
As horas com temor se mostrarão
Apenas tão somente em vago ocaso,

A luta se desenha e nada trama,
Sequer o que pudesse em nova chama,
E o nada no final, já não aprazo.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

13


Havendo qualquer chance de escapar
Lutasse contra tantos desalentos
E sigo sem temer os fortes ventos,
Deixando cada canto em seu lugar,

Não pude e nem quisera imaginar
E sei que se perdera em pensamentos
Trazendo muito além os sentimentos
E sinto o meu caminho derribar,

Esqueço o quanto pude e nunca veio,
Meu canto se anuncia e em tal anseio
O ocaso se transforma noutra cena,

Nem mesmo alguma luz inda trazia
Quem tanto noutra face em agonia
Aos poucos sem defesas se condena.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

12

Alheio ao que viera ou mesmo vejo,
Esbarro nos enganos, no horizonte
E quando noutro passo o nada aponte,
Marcando com temor cada desejo,

O risco mais atroz, um lugarejo
A vida se desenha atrás da ponte
E o mundo ressequido já sem fonte
Transforma o que pudera em vago ensejo.

E sei que no vazio não completo
Meu passo sem sentido, ledo inseto
São néscios os meus dias, sigo ao fim,

Sozinhos olhos buscam qualquer canto,
Porém somente o frio, ora garanto
Sangrado o quanto resta dentro em mim.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

De serem eles próprios muito além
Do quanto na verdade se veria
Tramando muito pouco e em agonia
O mundo se desenha em tal desdém,

E quando a solidão invade e vem,
Marcando com temor a fantasia
No tempo mais atroz nada teria
Quem sabe o quanto a vida em si contém,

Não tendo alguma luz eu sigo só,
O tanto que tivera diz do pó
E mata cada passo que inda tente,

O resto se presume no vazio
E quando em novo rumo o desafio,
Meu mundo me transforma em penitente.

terça-feira, 22 de maio de 2018

22/05



Ao matarem seus filhos, loucas feras
Em atos mais venais, canibalescos,
Os templos entre raros arabescos
As noites desenhando tais quimeras

E quando alguma luz ainda esperas
Entre momentos duros e dantescos,
Os olhos se perdendo em gigantescos
Cenários entre as falsas primaveras,

Assim a humanidade segue rumo
Ao quanto se desenha e quando esfumo
Encontro tão somente a cinza em mim,

Do todo desejado, um belo sonho,
Apenas o que resta e decomponho
Traduz mais fielmente o nosso fim.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

21/05


Destroem sem saber o quanto existe
No olhar de quem deseja muito além
Do quanto na verdade a vida tem
E sei que se prossigo, vou mais triste,

O passo que inseguro já persiste,
A vida sem saber de mais ninguém
Cenário se desenha com desdém
E o canto sem sentido não resiste,

Moldasse pelo menos um alento
E busco com ternura e sei que tento
Vencer os dissabores costumeiros,

Alheio ao quanto resta dentro em mim,
Bebendo da verdade que há em mim,
Os olhos se perdendo em vãos canteiros.

domingo, 20 de maio de 2018

20/05

Depois dessa loucura o que viria
Senão a mesma morte repetida
E o tempo com certeza dilapida
Matando desde sempre a fantasia,

A luta com certeza não teria
Sequer uma razão, pois já perdida,
A traça diz da sorte corroída
Das garras da pantera outra ferida.

Assim apenas vejo o meu passado
Em dores e tormentos, qual agora
Enquanto no vazio desancora

Meu barco há tanto tempo destroçado,
O caos tomando conta do meu ser,
A cada novo instante apodrecer.

sábado, 19 de maio de 2018

19/05

Que a casa foi criada por quem ama
E traz no olhar certeza de um momento
Aonde se entregando mesmo ao vento
Jamais se apagaria a velha chama,

Porém o mundo traça em medo e drama
Vivendo o mais completo desalento
E quando alguma luz ainda eu tento,
O todo no vazio diz da lama.

Resumos de uma vida sem proveito
Sozinho e sem futuro enfim me deito
Olhando para as sombras do que fui,

E vendo este cenário decomposto,
As lágrimas dominam cada rosto
Castelo feito em glória agora rui.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Os seres que Deus fez agora mortos
Os dias entre enganos tão somente
E quanto mais o sonho se apresente
Só vejo mais distantes os meus portos,

Há tanto que buscara pelo menos
Viver com mais tranquila liberdade,
Aos poucos tal cenário eu sinto evade
Deixando para trás dias amenos,

Vencer os meus temores e seguir
Depois de cada engano, e crer na paz,
Ainda quando seja mais mordaz,
O tempo com certeza no porvir

Trazendo estes cadáveres dos sonhos,
Andrajos, párias seres vãos medonhos.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

17/05

Percebo tal loucura em compulsão
E vejo atrás dos óculos o quanto
A vida se mostrara em desencanto
E os dias pouco a pouco matarão,

Cerzindo este momento sempre em vão,
Ainda quando muito não garanto
Sequer o que pudesse já sem pranto
Tramar após a queda em torpe chão.

Negar o que teria ou mesmo busco,
Cenário desenhado em lusco fusco
Mergulho nos vazios e me entrego,

Sem nada que pudesse inda trazer
Somente no final o desprazer
E o mundo se desenha em tal nó cego.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

16/05


Matando com a gula de quem tenta
Sangrar até o fim a sua caça,
Uma esperança aquém já se esfumaça
Em meio ao quanto pode uma tormenta,

E nada na verdade mais contenta
Deixando a mera vida agora escassa
E o tempo se desdenha enquanto passa
Na face mais atroz dura e sangrenta.

Não pude e não teria outro momento,
Mujique do presente em desalento
Na servidão que sempre me acompanha,

Cativo nas masmorras deste mundo,
Enquanto em ledas furnas me aprofundo,
Abutres brindam mortos com champanha.

terça-feira, 15 de maio de 2018

15 05


Crucifica a natura a cada dia
Deixando para trás o que restara
A vida sem sentido e mais amara,
A cada novo tempo não teria,

Sequer algum sentido em alegria,
E vejo o desenhar nesta seara
Na sensação dorida que prepara
O tempo já em dor sem fantasia.

Vivendo cada instante após o qual
Pudesse desejar em ritual
Um novo amanhecer em liberdade,

Nos ermos das florestas devastadas
As árvores há tanto, destroçadas
Apenas o deserto agora invade.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

14/05



Recebendo em tal festa o que pudesse
Vencer as mais diversas tempestades
E quando com ternura ainda brades
A vida se desenha em rara messe,

O todo quando em paz a vida tece
E deixa se sentir as claridades
Ousando muito além das liberdades
Fazendo da esperança nossa prece,

Depois de tantos anos, vejo enfim
O quanto se aproxima em paz de mim
E gera outro momento em claros tons,

Meu verso se desenha após o cais
E adentro os infinitos siderais
E bebo as esperanças em neons.

domingo, 13 de maio de 2018

13/05

Não quero caminhar
Lutando contra a sorte
Que tanto nos conforte
Ou mesmo a se mostrar,
No verso em que o vagar
Ao todo nos comporte
Levando em nosso norte
O bem de tanto amar.
Não quero que se veja
Apenas o passado,
A vida, uma peleja,
O sonho relegado
Ao quanto em vão dardeja
Moldando inútil brado.

sábado, 12 de maio de 2018

12/05

O tempo de viver e de sonhar
Ousando um pouco mais ou mesmo até
Tentando estar liberto e sem galé
Poder estar além e navegar...
O tanto se expressando no vagar
E sei que a vida fosse por quem é
Do modo mais tranquilo em rumo e fé
Trazendo dentro da alma; inteiro, o mar.
Meus olhos encontrando com teus olhos
Superam com certeza tais abrolhos
Que possam impedir a florescência
Da vida noutra vida que se entranha
No cimo culminante da montanha
Que trague com ternura esta eloquência.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

11/05

Talvez eu não pudesse mesmo ter
O olhar de quem procura melhor sorte
Embora com certeza o que conforte
Divirja do que possa dar prazer,
Alento em tempestades passo a ver
E sei deste cenário em rude morte
Na fonte que realça ou negue aporte
Sobejo céu traduz amanhecer.
Já não comportaria qualquer dano
E sei do que pudesse ou me engano
Regrando o meu momento em turbulenta
Noção do desvendar cada mistério
E sei do mais distante e vago império
Submerso quando a sorte além se tenta.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

10/05

Represento o quanto pude
E não tanto o quanto eu quis,
A certeza sendo rude
Gera o prazo em tal matiz
E se vejo em amplitude
O meu céu agora gris,
No momento em que se mude
Vou seguindo e por um triz.
Nada tenho do que busco
E se tenho não percebo,
Meu caminho sendo brusco
O cenário que concebo
Poderia ser diverso
E talvez liberte o verso.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

09/05

Esperava muito além
Do que veio, sou sincero
E se possa e mesmo vem
A verdade não mais quero,
O meu mundo sem alguém
Sei que vaga noutro fero
Caminhar que com desdém
Nada traça e não espero,
Veiculando o quanto quer
A incerteza nos domina
Nos anseios da mulher
Nesta sorte cristalina
Ou quem sabe o que vier
Mesmo quando em dura sina.

terça-feira, 8 de maio de 2018

08/05

Quantas vezes; desvendando
O que possa noutro tanto,
Se meu mundo fosse brando
Noutro tempo em raro encanto
Desejasse desenhando
O cenário onde me espanto
Com temor e sei do quando
Meu anseio não garanto.
Represento a dor que trago
E deveras me alimento
Do momento em dor e afago
Várias faces do tormento
Onde apenas se divago
Entregando ao forte vento.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Nada tive noutro instante
E jamais pude viver
O que possa doravante
Ou deixara perceber
No tormento que adiante
O romance ao bel prazer
O meu mundo fascinante
Ou a vida a se perder.
Nada resta do passado
Nem tampouco o quanto venha
E se possa enquanto agrado
Desejar a rara ordenha,
Do meu mundo destroçado,
Já não tenho nem a senha.

domingo, 6 de maio de 2018

06/05

Bebo a sorte que pudesse
Já trazer novo matiz
A certeza de uma messe
Traduzindo o quanto eu quis
Expressão que se obedece
Mesmo em rumo amargo e gris
O que vejo nos parece
Muito aquém do que já fiz,
E se tento novamente
O que apenas se desmente
No vazio deste verso,
Calmamente se deseja
A palavra benfazeja,
Mas; sozinho, eu desconverso.

sábado, 5 de maio de 2018

05/05

Vejo apenas o retrato
De quem pude acreditar
Ser bem mais do que de fato
Noutro tom pudesse amar,
Vagamente o quanto me ato
Traduzisse em tal sonhar
A certeza onde maltrato
O que tanto fiz altar.
Nada além da mera sorte
Do desdém que se anuncia
O meu mundo não comporte
O que possa em fantasia
Noutro rumo o mesmo norte
Que desvendo dia a dia.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

04/05

Cada dia se apresenta
A palavra que convenho
Declarar nesta sangrenta
Sensação que ora desenho,
Na verdade, a violenta
Tradução do que inda tenho
Quando a sorte se apresenta
Onde o todo já desdenho,
Restaurando o quanto pude
Noutro tom bem mais suave,
O caminho que me ilude
Libertando esta antiga ave
Demonstrando o ser mais rude
Que decerto nos agrave.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

03/05

Jamais tive outro sinal
Do que pude e não viera
A palavra mais venal
Ou a sorte que insincera
Traduzisse bem ou mal,
O que tanto destempera
Incerteza no final
Noutro tom se degenera,
Resumisse o que não veio
E tampouco imaginei,
O caminho mais alheio
Ao que possa e mergulhei
O meu mundo em devaneio
Sonegando qualquer lei.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

02/05

Há momentos nesta vida
Onde o tanto se aflorasse
E deveras presumida
Minha sorte noutro impasse
Traduzindo a já perdida
Caminhada em desenlace
Tendo quando a sorte acida
Ou decerto o demonstrasse,
Resultado deste engano
Outro passo, descaindo
O meu mundo em soberano
Delirara agora infindo,
E o momento onde me ufano
Tanto quanto me iludindo.

terça-feira, 1 de maio de 2018

01/05

Graças ao que poderia
Ter além de meramente
O que tanto em ironia
Minha vida não desmente
E se possa em harmonia,
Outro rumo pertinente,
Na verdade não teria
Ou se mostra tão somente.
Revolvendo árido chão
Tantos erros se verão
Vasculhando o descaminho,
Resolvendo o que se espera
Na palavra mais sincera
Ou neste erro atroz, daninho.