segunda-feira, 21 de maio de 2018

21/05


Destroem sem saber o quanto existe
No olhar de quem deseja muito além
Do quanto na verdade a vida tem
E sei que se prossigo, vou mais triste,

O passo que inseguro já persiste,
A vida sem saber de mais ninguém
Cenário se desenha com desdém
E o canto sem sentido não resiste,

Moldasse pelo menos um alento
E busco com ternura e sei que tento
Vencer os dissabores costumeiros,

Alheio ao quanto resta dentro em mim,
Bebendo da verdade que há em mim,
Os olhos se perdendo em vãos canteiros.

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