terça-feira, 5 de junho de 2018

24

No meio desta estrada vida além
O tanto quanto pude se desenha
Vencendo o que tentara e já não venha
Marcando cada passo sem alguém

Que possa traduzir o quanto vem,
Mantendo sempre em brasa a velha lenha,
O peso do passado desempenha
O prazo com temor em tal desdém.

Jogado nos esgotos da esperança
O passo sem sentido algum se lança
Matando com temor o quanto trame,

E nada mais se vendo aonde eu rume,
A vida sonegando algum perfume,
As dores se aproximam num enxame.

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