segunda-feira, 4 de junho de 2018

Das pétalas jogadas sobre o chão,
As marcas do passado aonde um dia
Pudera imaginar o que viria
E nisto presumir em negação,

O passo se aproxima e sei que é vão
O canto de quem tanto não veria
Sequer o que espalhasse em utopia
Tramando noutro engodo e direção,

Espero qualquer dia aonde eu possa
Vencer o que deveras nos destroça
E marca com firmeza em ferro e fogo,

As grises tardes dizem do abandono
E quando do vazio ora me adono,
Não resta nem sequer um sonho ou rogo.

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