Tomando os meus sentidos, a esperança
Que audaciosamente quero e tento
Ainda já pudesse contra o vento,
Porém neste vazio ora se lança,
A vida se desenha e a confiança
Perdida numa dor, raro lamento,
E sei do quanto teimo e me atormento
Trazendo para além o que afiança,
Sorvendo o doce vento da ventura
O tanto quanto possa e se procura
Gerando novamente outro sinal,
O prazo determina o fim de tudo
E quando mal recebo, desiludo
O tempo noutro passo desigual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário