De ser eterno enquanto nada traz
O mundo se desenha em luta e medo,
E o passo se traduz neste degredo
Marcando com teu canto mais audaz,
O canto se desenha e segue atrás
O tempo na verdade mal concedo,
E sigo com temor em desenredo
Trazendo o que pudesse mais mordaz,
Não tendo outro momento ou mesmo assim,
Vivendo o quanto vaga dentro em mim,
Não tendo outra verdade, sigo alheio,
E bebo sem sentir cada tormento
E sinto na verdade o quanto alento
Embora noutro fato devaneio.
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