31/05
Não quero acreditar, mas tanto sei
Do mundo num ocaso e a vida traça
Apenas o vazio e na fumaça
O todo num instante naveguei.
Ousando acreditar na velha lei
Querendo o que talvez ora desfaça
Bebendo com ternura esta cachaça
No sonho que decerto eu defumei.
O marco sem sentido ou sem a guia
Levasse para sempre o que viria
Tramar novo segredo ou nova luz.
Mas tantos dias trazem nova viga
Ainda que deveras eu prossiga.
Somente o sortilégio me conduz.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
30/05
Jocosamente a vida traz irônica
A porta que jamais pudesse abrir,
A luta quando tenta algum porvir
Expressa esta verdade desarmônica.
E sei quanto tentara nesta tônica
Vencer o quanto vejo a repartir,
O manto noutro espaço a se cerzir,
A morte traduzindo a voz agônica.
Queria pelo menos um momento
E sei que na verdade me atormento
E no final jamais em paz, descanso.
O terminar do engodo traz a sorte
Que possa e na verdade nos aporte
Do todo aonde quero e ora me lanço.
Jocosamente a vida traz irônica
A porta que jamais pudesse abrir,
A luta quando tenta algum porvir
Expressa esta verdade desarmônica.
E sei quanto tentara nesta tônica
Vencer o quanto vejo a repartir,
O manto noutro espaço a se cerzir,
A morte traduzindo a voz agônica.
Queria pelo menos um momento
E sei que na verdade me atormento
E no final jamais em paz, descanso.
O terminar do engodo traz a sorte
Que possa e na verdade nos aporte
Do todo aonde quero e ora me lanço.
terça-feira, 29 de maio de 2012
29/05
Não mais apenas vejo o quanto tramas
E sei do mesmo enredo repetido
E quando esta verdade eu mal lapido
Invado sem saber temíveis chamas,
Adentra o coração em limos, lamas,
Reparo cada sorte num olvido
Marcando com temor o reprimido
Cenário aonde o tanto não exclamas.
Vagando sem saber onde parar
Apresentando o rude caminhar
Encontro o que talvez não mais pudesse.
E sei quando a verdade me enlouquece
Trazendo o fim de toda esta esperança
Enquanto o meu delírio agora avança.
Não mais apenas vejo o quanto tramas
E sei do mesmo enredo repetido
E quando esta verdade eu mal lapido
Invado sem saber temíveis chamas,
Adentra o coração em limos, lamas,
Reparo cada sorte num olvido
Marcando com temor o reprimido
Cenário aonde o tanto não exclamas.
Vagando sem saber onde parar
Apresentando o rude caminhar
Encontro o que talvez não mais pudesse.
E sei quando a verdade me enlouquece
Trazendo o fim de toda esta esperança
Enquanto o meu delírio agora avança.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
28/05
Não quero e nem pudera ser diverso
Do tanto que procuro e nada vejo
O manto mais atroz deste desejo
Expressa esta vertente e me disperso.
Resumo do que tento noutro verso
Vagando sem saber em torpe pejo
O mundo quando tento num lampejo
Ousar além de todo este universo.
Matando pouco a pouco o que inda resta
A sorte se desenha mais funesta
E o verso sem sentido lacrimeja,
A porta se entreabrira, mas sei bem
O quanto na verdade não contém
Sequer o quanto dita esta peleja.
Não quero e nem pudera ser diverso
Do tanto que procuro e nada vejo
O manto mais atroz deste desejo
Expressa esta vertente e me disperso.
Resumo do que tento noutro verso
Vagando sem saber em torpe pejo
O mundo quando tento num lampejo
Ousar além de todo este universo.
Matando pouco a pouco o que inda resta
A sorte se desenha mais funesta
E o verso sem sentido lacrimeja,
A porta se entreabrira, mas sei bem
O quanto na verdade não contém
Sequer o quanto dita esta peleja.
domingo, 27 de maio de 2012
27/05
Ouvindo a voz do vento na janela
Toando a velha e rude sinfonia
Marcando com terror o que viria,
Apenas a saudade se revela,
E sei desta moldura e tento a tela
E nela o mais diverso em fantasia
Gerasse o que pudesse em novo dia,
Traçando no meu mar, navio e vela.
Envolto nas palavras mais ardentes
Espero que deveras também tentes
Seguir cada momento mesmo até
Gerando a consonância em tom suave,
Porém na solidão que nos agrave
A força em inconstância da maré.
Ouvindo a voz do vento na janela
Toando a velha e rude sinfonia
Marcando com terror o que viria,
Apenas a saudade se revela,
E sei desta moldura e tento a tela
E nela o mais diverso em fantasia
Gerasse o que pudesse em novo dia,
Traçando no meu mar, navio e vela.
Envolto nas palavras mais ardentes
Espero que deveras também tentes
Seguir cada momento mesmo até
Gerando a consonância em tom suave,
Porém na solidão que nos agrave
A força em inconstância da maré.
sábado, 26 de maio de 2012
26/05
Há muito que procuro nova forma
De sonho aonde possa ser feliz,
Enquanto a própria vida se desdiz
O passo noutro engodo nos transforma,
E bebo do que possa e a vida informa
Deixando tão somente a cicatriz
De um verso mesmo atroz em céu mais gris
E toda a solidão vem e deforma
O prazo não trouxesse a paz que quero
E o peso de uma vida em tom austero
Encontra tão somente este vazio.
E nada do que pude vida afora
Entoa a melodia que se ancora
No rústico desenho mais sombrio.
Há muito que procuro nova forma
De sonho aonde possa ser feliz,
Enquanto a própria vida se desdiz
O passo noutro engodo nos transforma,
E bebo do que possa e a vida informa
Deixando tão somente a cicatriz
De um verso mesmo atroz em céu mais gris
E toda a solidão vem e deforma
O prazo não trouxesse a paz que quero
E o peso de uma vida em tom austero
Encontra tão somente este vazio.
E nada do que pude vida afora
Entoa a melodia que se ancora
No rústico desenho mais sombrio.
26/05
Há muito que procuro nova forma
De sonho aonde possa ser feliz,
Enquanto a própria vida se desdiz
O passo noutro engodo nos transforma,
E bebo do que possa e a vida informa
Deixando tão somente a cicatriz
De um verso mesmo atroz em céu mais gris
E toda a solidão vem e deforma
O prazo não trouxesse a paz que quero
E o peso de uma vida em tom austero
Encontra tão somente este vazio.
E nada do que pude vida afora
Entoa a melodia que se ancora
No rústico desenho mais sombrio.
Há muito que procuro nova forma
De sonho aonde possa ser feliz,
Enquanto a própria vida se desdiz
O passo noutro engodo nos transforma,
E bebo do que possa e a vida informa
Deixando tão somente a cicatriz
De um verso mesmo atroz em céu mais gris
E toda a solidão vem e deforma
O prazo não trouxesse a paz que quero
E o peso de uma vida em tom austero
Encontra tão somente este vazio.
E nada do que pude vida afora
Entoa a melodia que se ancora
No rústico desenho mais sombrio.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
25/05
Restando muito pouco para a queda
De quem se fez até um sonhador,
A vida não trouxera em claro ardor
O tanto aonde o tempo se envereda.
Não sei do que pudesse e nada veda
A lenta caminhada sem furor,
Cravejo o coração e sei do amor
Pagando com a mesma vil moeda.
Jogando contra tudo e contra todos,
Os tempos mais diversos, meus engodos
E os rústicos detalhes mais atrozes.
Já não mais poderia acrescentar
A sorte quando vejo em seu lugar
Os olhos tão temíveis quão ferozes.
Restando muito pouco para a queda
De quem se fez até um sonhador,
A vida não trouxera em claro ardor
O tanto aonde o tempo se envereda.
Não sei do que pudesse e nada veda
A lenta caminhada sem furor,
Cravejo o coração e sei do amor
Pagando com a mesma vil moeda.
Jogando contra tudo e contra todos,
Os tempos mais diversos, meus engodos
E os rústicos detalhes mais atrozes.
Já não mais poderia acrescentar
A sorte quando vejo em seu lugar
Os olhos tão temíveis quão ferozes.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
24/05
Não tento acreditar no que deveras
Expressa a solução e mesmo após
O rude desejar espalha a voz
Vagando sem sentido quando esperas.
Na face demoníaca das feras
O salto que se mostra mais veloz
E o canto reunindo em frágeis nós
O quanto na verdade destempera.
Mergulhos incessantes no que um dia
Pudesse ser bem mais, mas a ironia
Desperta o desespero e nada faço;
Meu mundo num segundo se desfaz
E sei do quanto possa e sou mordaz
Vivendo o que inda resta em mero traço.
Não tento acreditar no que deveras
Expressa a solução e mesmo após
O rude desejar espalha a voz
Vagando sem sentido quando esperas.
Na face demoníaca das feras
O salto que se mostra mais veloz
E o canto reunindo em frágeis nós
O quanto na verdade destempera.
Mergulhos incessantes no que um dia
Pudesse ser bem mais, mas a ironia
Desperta o desespero e nada faço;
Meu mundo num segundo se desfaz
E sei do quanto possa e sou mordaz
Vivendo o que inda resta em mero traço.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
23/05
Ocasionando a queda de quem tenta
Vencer os mais diversos descaminhos,
Os olhos procurando novos ninhos
Tramando contra a fúria da tormenta
A sorte de tal forma se apresenta
E nisto vejo os sonhos mais mesquinhos,
Tentando acreditar nestes daninhos
Momentos onde a luta é violenta.
Reparos; necessita quem se faz
E traça noutro rumo o tom mordaz
Da luta sem sentido e mesmo inglória
O caos se aproximando dos meus dias
E quanto mais deveras tu virias
Versando sobre o nada; a mera escória
Ocasionando a queda de quem tenta
Vencer os mais diversos descaminhos,
Os olhos procurando novos ninhos
Tramando contra a fúria da tormenta
A sorte de tal forma se apresenta
E nisto vejo os sonhos mais mesquinhos,
Tentando acreditar nestes daninhos
Momentos onde a luta é violenta.
Reparos; necessita quem se faz
E traça noutro rumo o tom mordaz
Da luta sem sentido e mesmo inglória
O caos se aproximando dos meus dias
E quanto mais deveras tu virias
Versando sobre o nada; a mera escória
terça-feira, 22 de maio de 2012
22/05
Cabendo dentro da alma esta vertente
Diversa da que um dia conseguira,
Envolto pelas tramas da mentira
Ainda quando o tempo manso eu tente.
A luta se repete e; de repente,
O tanto que se tenta já retira
O passo sem sossego ora interfira
E vivo este cenário impertinente.
O marco de uma luta sem proveito
O tempo noutro fato agora aceito
E bebo em tons grisalhos o passado.
Quem sabe no futuro eu poderia
Viver o quanto tento em fantasia
Ou mesmo, num instante, apenas brado.
Cabendo dentro da alma esta vertente
Diversa da que um dia conseguira,
Envolto pelas tramas da mentira
Ainda quando o tempo manso eu tente.
A luta se repete e; de repente,
O tanto que se tenta já retira
O passo sem sossego ora interfira
E vivo este cenário impertinente.
O marco de uma luta sem proveito
O tempo noutro fato agora aceito
E bebo em tons grisalhos o passado.
Quem sabe no futuro eu poderia
Viver o quanto tento em fantasia
Ou mesmo, num instante, apenas brado.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
21/05
Jogado sobre as pedras deste cais
Açoda-me a vontade de partir
E sei que na verdade sem porvir,
A vida trama dias tão iguais.
Pudera desenhar o quanto mais
Espero desta luta a se sentir
Voracidade expressa a resumir
Os ventos mais sutis, atemporais.
O preço a se pagar; já não suporto
E sei do quanto em dor amor aborto
E bebo em brindes fartos, tal loucura,
Apenas o que vejo doravante
Expressa o quanto pude num instante
Enquanto a solidão teima e perdura.
Jogado sobre as pedras deste cais
Açoda-me a vontade de partir
E sei que na verdade sem porvir,
A vida trama dias tão iguais.
Pudera desenhar o quanto mais
Espero desta luta a se sentir
Voracidade expressa a resumir
Os ventos mais sutis, atemporais.
O preço a se pagar; já não suporto
E sei do quanto em dor amor aborto
E bebo em brindes fartos, tal loucura,
Apenas o que vejo doravante
Expressa o quanto pude num instante
Enquanto a solidão teima e perdura.
domingo, 20 de maio de 2012
20/05/
Meu mundo já perdendo o seu encanto,
Apresentando apenas solidão,
As sortes noutros passos verterão
E nisto o quanto trago agora espanto.
E vejo teu retrato em qualquer canto
Tateio embora saiba sempre em vão
Matando com certeza a direção
Por onde poderia noutro tanto.
Vestígios de uma luta mais sangrenta
A vida se aproxima e quando tenta
Vestir esta emoção já nada resta.
Somente o que ora trazes me sacia
Tramando nova vida em harmonia
A luz traduz a paz em rara festa.
Meu mundo já perdendo o seu encanto,
Apresentando apenas solidão,
As sortes noutros passos verterão
E nisto o quanto trago agora espanto.
E vejo teu retrato em qualquer canto
Tateio embora saiba sempre em vão
Matando com certeza a direção
Por onde poderia noutro tanto.
Vestígios de uma luta mais sangrenta
A vida se aproxima e quando tenta
Vestir esta emoção já nada resta.
Somente o que ora trazes me sacia
Tramando nova vida em harmonia
A luz traduz a paz em rara festa.
sábado, 19 de maio de 2012
19/05
Apresentando a queda quando tento
Vencer os descaminhos bem mais rudes
E sei quando em verdade desiludes
O tanto que se fez diverso e atento.
Rondando o quanto possa o pensamento
E nisto se resumem atitudes
Diversas e também quando transmudes
O sonho se inundando em sofrimento.
O prazo que se dera não viesse
Tramar a solução quando se tece
O fim e tão somente, nada mais.
O tanto que se tenta em cada prece
A vida com certeza não se esquece,
Porém tu sempre voltas e me trais.
Apresentando a queda quando tento
Vencer os descaminhos bem mais rudes
E sei quando em verdade desiludes
O tanto que se fez diverso e atento.
Rondando o quanto possa o pensamento
E nisto se resumem atitudes
Diversas e também quando transmudes
O sonho se inundando em sofrimento.
O prazo que se dera não viesse
Tramar a solução quando se tece
O fim e tão somente, nada mais.
O tanto que se tenta em cada prece
A vida com certeza não se esquece,
Porém tu sempre voltas e me trais.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
18/05
Ocasos entre os sóis quando vieste
O prazo se encerrando a cada instante
O mundo na verdade se garante
Ousando caminhar em meio à peste.
A faca que afiaste já não preste
O marco que tentara doravante,
Meu sonho tantas vezes verdejante
Apenas o vazio agora ateste.
Na sôfrega expressão, ledo cansaço,
O tempo noutro tempo já não traço
E bebo cada gota deste caos,
Não tento acreditar no que se faz
E sinto a fúria torpe e mais voraz
Dos dias entre tantos, rudes, maus.
Ocasos entre os sóis quando vieste
O prazo se encerrando a cada instante
O mundo na verdade se garante
Ousando caminhar em meio à peste.
A faca que afiaste já não preste
O marco que tentara doravante,
Meu sonho tantas vezes verdejante
Apenas o vazio agora ateste.
Na sôfrega expressão, ledo cansaço,
O tempo noutro tempo já não traço
E bebo cada gota deste caos,
Não tento acreditar no que se faz
E sinto a fúria torpe e mais voraz
Dos dias entre tantos, rudes, maus.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
17/05
Crivasse cada fato em tal anseio
Na mira mais atroz e tão sublime
O verso tantas vezes nos redime
E gera o que pudera e não mais veio.
E quando se anuncia de permeio
O vento sem saber do quanto estime
A solidão expressa mais que um crime,
E nisto se resume meu receio.
Porém é necessário estar sozinho
Penetrando em minha alma hoje me aninho
Respaldos de uma luta que não cessa.
O vento mais sutil possa trazer
O sonho de quem tenta algum prazer
Que apenas ficaria na promessa.
Crivasse cada fato em tal anseio
Na mira mais atroz e tão sublime
O verso tantas vezes nos redime
E gera o que pudera e não mais veio.
E quando se anuncia de permeio
O vento sem saber do quanto estime
A solidão expressa mais que um crime,
E nisto se resume meu receio.
Porém é necessário estar sozinho
Penetrando em minha alma hoje me aninho
Respaldos de uma luta que não cessa.
O vento mais sutil possa trazer
O sonho de quem tenta algum prazer
Que apenas ficaria na promessa.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
16/05
A vida em panaceia bem pudesse
Tramar o que talvez já não me veja
E tanto quanto a sorte da peleja
Presume no final a rude messe.
E possa obscurecer enquanto tece
A noite que deveras sempre seja
O todo quando a vida que se almeja
Somente o desvario agora expresse.
Resumos de outras frágeis transparências
E possam ser além de consciências
As rotas entre tantos desvarios,
O tempo mais sutil e a voz suave
Que possa demonstrar o que se agrave
Envolvo nestes fartos desafios.
A vida em panaceia bem pudesse
Tramar o que talvez já não me veja
E tanto quanto a sorte da peleja
Presume no final a rude messe.
E possa obscurecer enquanto tece
A noite que deveras sempre seja
O todo quando a vida que se almeja
Somente o desvario agora expresse.
Resumos de outras frágeis transparências
E possam ser além de consciências
As rotas entre tantos desvarios,
O tempo mais sutil e a voz suave
Que possa demonstrar o que se agrave
Envolvo nestes fartos desafios.
terça-feira, 15 de maio de 2012
15/05
Repare cada farsa e na verdade
Encontre tão somente o que mais queres
E quando com palavras tanto feres,
A quem noutro caminho a sorte invade.
O verso traduzindo a liberdade
E nisto quanto possa mais referes
Aos medos onde tanto ou pouco geres,
Marcando com terror a iniquidade.
Vestígios do que fora nova ideia
E quando se procura em assembleia
Plateia mesmo ateia não viria
Trazer o quanto pode noutra farsa
A luta sem sentido não disfarça
E mata com certeza em agonia.
Repare cada farsa e na verdade
Encontre tão somente o que mais queres
E quando com palavras tanto feres,
A quem noutro caminho a sorte invade.
O verso traduzindo a liberdade
E nisto quanto possa mais referes
Aos medos onde tanto ou pouco geres,
Marcando com terror a iniquidade.
Vestígios do que fora nova ideia
E quando se procura em assembleia
Plateia mesmo ateia não viria
Trazer o quanto pode noutra farsa
A luta sem sentido não disfarça
E mata com certeza em agonia.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
14/05
Eu agradeço e nada impediria
De ter sob meus olhos o luar
Que tanto me ensinou o bem de amar
Vagando sobre cada poesia.
Retorno deste anseio onde veria
A vida num suave versejar
Bebendo com ternura, devagar,
Deixando para trás senda sombria,
Olhando para frente, o que se vê
Explica deste sonho o seu por que
E o canto em harmonia nos ensina
Enquanto nada tenho mais de meu,
Meu mundo noutro espaço se perdeu
Tentando esta seara cristalina.
Eu agradeço e nada impediria
De ter sob meus olhos o luar
Que tanto me ensinou o bem de amar
Vagando sobre cada poesia.
Retorno deste anseio onde veria
A vida num suave versejar
Bebendo com ternura, devagar,
Deixando para trás senda sombria,
Olhando para frente, o que se vê
Explica deste sonho o seu por que
E o canto em harmonia nos ensina
Enquanto nada tenho mais de meu,
Meu mundo noutro espaço se perdeu
Tentando esta seara cristalina.
domingo, 13 de maio de 2012
13/05
Cadenciando a vida mansamente
O tempo se traduz em novo rumo
E quando esta expressão no amor resumo
A vida se transforma plenamente,
O quanto da esperança se apresente
Com a injustiça eu nunca me acostumo,
Apenas procurando um claro aprumo
Harmonizando em paz o corpo e a mente.
Crivando de alegria cada passo,
E sei que na verdade o que ora traço
Explode num anseio em raro encanto.
Depois dos dias frágeis e vazios,
Depois de tantos erros, os estios
Cessaram e, de novo; a luz, eu canto.
Cadenciando a vida mansamente
O tempo se traduz em novo rumo
E quando esta expressão no amor resumo
A vida se transforma plenamente,
O quanto da esperança se apresente
Com a injustiça eu nunca me acostumo,
Apenas procurando um claro aprumo
Harmonizando em paz o corpo e a mente.
Crivando de alegria cada passo,
E sei que na verdade o que ora traço
Explode num anseio em raro encanto.
Depois dos dias frágeis e vazios,
Depois de tantos erros, os estios
Cessaram e, de novo; a luz, eu canto.
sábado, 12 de maio de 2012
12/05
Não quero e não pudesse ser assim,
O tanto em ledo tempo se desfia,
Apenas cultivasse a fantasia
Que tento adivinhar em tosco fim.
O verso traduzindo o que há em mim,
A luta se transforma em heresia
E quando vivo em rude sintonia
A seca dominando o meu jardim,
Nas tramas traiçoeiras e sutis,
Os tempos mais diversos eu não quis
Tentando subverter o descaminho.
Porém quando do nada eu me avizinho,
Tocando com terror o céu mais gris
Tentando inutilmente ser feliz.
Não quero e não pudesse ser assim,
O tanto em ledo tempo se desfia,
Apenas cultivasse a fantasia
Que tento adivinhar em tosco fim.
O verso traduzindo o que há em mim,
A luta se transforma em heresia
E quando vivo em rude sintonia
A seca dominando o meu jardim,
Nas tramas traiçoeiras e sutis,
Os tempos mais diversos eu não quis
Tentando subverter o descaminho.
Porém quando do nada eu me avizinho,
Tocando com terror o céu mais gris
Tentando inutilmente ser feliz.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
11/05
Ao menos poderia acreditar
Nas tramas que este encanto nos concede
E sei da solidão e nada impede
A morte quando insiste em nos rondar.
Versando sem saber onde encontrar
O todo que talvez já se enverede
Nas sendas onde o tempo mal procede
Ousando neste torpe caminhar,
Repare cada engano e veja bem
O quanto da esperança não contém
O tanto que se lança no vazio.
E quando se imagina melhor sorte
A vida novamente desconforte
E traz este tormento mais sombrio.
Ao menos poderia acreditar
Nas tramas que este encanto nos concede
E sei da solidão e nada impede
A morte quando insiste em nos rondar.
Versando sem saber onde encontrar
O todo que talvez já se enverede
Nas sendas onde o tempo mal procede
Ousando neste torpe caminhar,
Repare cada engano e veja bem
O quanto da esperança não contém
O tanto que se lança no vazio.
E quando se imagina melhor sorte
A vida novamente desconforte
E traz este tormento mais sombrio.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Quisera acreditar quando vieste
Tocando com ternura o que inda resta
Da sorte desejada em clara fresta
Trazendo o mais suave azul celeste.
O manto que em verdade me trouxeste
A luta sem proveito não se presta
Ao quanto poderia em rara festa
Deixando este caminho agora agreste.
Na extensa sensação de nada ser,
A queda se anuncia e posso ver
Apenas o que trama novo empenho,
E sendo de tal forma coercível
O mundo se proponha mais incrível,
Porém ensimesmado ora o desdenho.
Tocando com ternura o que inda resta
Da sorte desejada em clara fresta
Trazendo o mais suave azul celeste.
O manto que em verdade me trouxeste
A luta sem proveito não se presta
Ao quanto poderia em rara festa
Deixando este caminho agora agreste.
Na extensa sensação de nada ser,
A queda se anuncia e posso ver
Apenas o que trama novo empenho,
E sendo de tal forma coercível
O mundo se proponha mais incrível,
Porém ensimesmado ora o desdenho.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Quisera após o tanto, pelo menos
Momentos mais suaves. Nada vem.
O quase se traduz em tal desdém
E bebo em tua boca tais venenos.
Os sonhos que se façam mais amenos
Apenas resumindo e me convém
Saber que após a queda mais ninguém
Vivesse sonhos claros, mansos, plenos.
Acordo e não prossigo mesmo quando
O mundo noutro rumo se enfronhando
Administrando o passo sem sentido,
O quanto pude crer e não viesse
Tramasse no final a rude messe
De um todo noutro tom, já desvalido.
Momentos mais suaves. Nada vem.
O quase se traduz em tal desdém
E bebo em tua boca tais venenos.
Os sonhos que se façam mais amenos
Apenas resumindo e me convém
Saber que após a queda mais ninguém
Vivesse sonhos claros, mansos, plenos.
Acordo e não prossigo mesmo quando
O mundo noutro rumo se enfronhando
Administrando o passo sem sentido,
O quanto pude crer e não viesse
Tramasse no final a rude messe
De um todo noutro tom, já desvalido.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Num dia que se fez este ultimato
O tempo se presume em rota atroz
E sei do que denota o tom feroz
Do amor quando decerto não constato.
Ainda em tantas vezes me maltrato,
Redimo os meus anseios, trago após
O marco mais dorido e sei dos nós
Que há tempos sem saber tanto desato.
Legados recebidos de outras eras
Enquanto na verdade nada esperas
Aguardo tão somente o fim do jogo.
Vestindo toda a rara hipocrisia
O tempo com certeza não viria
Cessando desde já, sublime fogo.
O tempo se presume em rota atroz
E sei do que denota o tom feroz
Do amor quando decerto não constato.
Ainda em tantas vezes me maltrato,
Redimo os meus anseios, trago após
O marco mais dorido e sei dos nós
Que há tempos sem saber tanto desato.
Legados recebidos de outras eras
Enquanto na verdade nada esperas
Aguardo tão somente o fim do jogo.
Vestindo toda a rara hipocrisia
O tempo com certeza não viria
Cessando desde já, sublime fogo.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
07/05
Jogando para trás o quanto tenha
Da luta sem sentido e sem segredo,
Ainda quando muito em paz procedo
Tentando da esperança rara ordenha.
O manto consagrado sempre venha
Tramando o que se quer e desde cedo
A sorte se transforma em novo enredo
E eleva o pensamento em alta penha.
Restituindo enfim esta ventura
De quem se fez além do que procura
Marcando com ternura o verso e o sonho,
Melífera expressão do raro amor,
E seja com certeza como for,
Um novo caminhar, enfim proponho.
Jogando para trás o quanto tenha
Da luta sem sentido e sem segredo,
Ainda quando muito em paz procedo
Tentando da esperança rara ordenha.
O manto consagrado sempre venha
Tramando o que se quer e desde cedo
A sorte se transforma em novo enredo
E eleva o pensamento em alta penha.
Restituindo enfim esta ventura
De quem se fez além do que procura
Marcando com ternura o verso e o sonho,
Melífera expressão do raro amor,
E seja com certeza como for,
Um novo caminhar, enfim proponho.
domingo, 6 de maio de 2012
06/05
As fases mais diversas, todas nossas
As tramas tão cruéis e me embaraço
Tentando revolver em cada traço
As noites que deveras tu te apossas
E sei da fantasia quando adoças,
O tempo sem ter tempo segue lasso,
O mundo não teria este cansaço
E nem meus versos sirvam mais de troças.
Os olhos no futuro, no horizonte
E quando além um sol belo desponte
Resumo o quanto quis em galhardia,
Mas quando me percebo solitário,
A luta traz o medo necessário
Enquanto o que me resta, eu perderia.
As fases mais diversas, todas nossas
As tramas tão cruéis e me embaraço
Tentando revolver em cada traço
As noites que deveras tu te apossas
E sei da fantasia quando adoças,
O tempo sem ter tempo segue lasso,
O mundo não teria este cansaço
E nem meus versos sirvam mais de troças.
Os olhos no futuro, no horizonte
E quando além um sol belo desponte
Resumo o quanto quis em galhardia,
Mas quando me percebo solitário,
A luta traz o medo necessário
Enquanto o que me resta, eu perderia.
sábado, 5 de maio de 2012
05/05
Já nada mais pudesse sem talvez
Viver o quanto resta claramente,
Enquanto a redenção não se apresente,
O mundo que eu sonhara se desfez.
Sacrílego momento onde tu vês
A face mais audaz e imprevidente,
O manto se transforma plenamente
E gera no vazio esta altivez.
Resumos que pudessem verdadeiros,
Os dias são deveras companheiros
Dos ermos descaminhos vida afora,
Apresentando apenas a lembrança
Enquanto o dia a dia sempre cansa
Quem sabe da emoção e desarvora.
Já nada mais pudesse sem talvez
Viver o quanto resta claramente,
Enquanto a redenção não se apresente,
O mundo que eu sonhara se desfez.
Sacrílego momento onde tu vês
A face mais audaz e imprevidente,
O manto se transforma plenamente
E gera no vazio esta altivez.
Resumos que pudessem verdadeiros,
Os dias são deveras companheiros
Dos ermos descaminhos vida afora,
Apresentando apenas a lembrança
Enquanto o dia a dia sempre cansa
Quem sabe da emoção e desarvora.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Calado o coração em verso e sonho,
A morte em plena vida desfigura
O olhar que na verdade sem procura
Expressa o quanto eu quis, mesmo enfadonho.
E quando novamente eu te proponho
Viver além do quanto me tortura
A sorte se traduz e sem candura
Sem tenra solução, no fim me enfronho.
E bebo a poluída fonte escusa,
O mundo sem saída agora abusa
Da face mais venal e mais cruel.
Quisera tão somente o que não vinha,
A luta com certeza sendo minha
Exprime nos enganos, carrossel.
A morte em plena vida desfigura
O olhar que na verdade sem procura
Expressa o quanto eu quis, mesmo enfadonho.
E quando novamente eu te proponho
Viver além do quanto me tortura
A sorte se traduz e sem candura
Sem tenra solução, no fim me enfronho.
E bebo a poluída fonte escusa,
O mundo sem saída agora abusa
Da face mais venal e mais cruel.
Quisera tão somente o que não vinha,
A luta com certeza sendo minha
Exprime nos enganos, carrossel.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Já não mais caberia maior farsa
Tampouco outro momento mais sutil,
O mundo que deveras repartiu
A luta quando muito se disfarça.
Quem dera da esperança ser comparsa
A voz que infelizmente não se ouviu
Tentando novamente ser gentil
E a vida se mostrara mais esparsa.
Restando do que fomos este pouco
Ausenta-se esperança e se treslouco
Renego cada infausto caminhar
O tempo se traduz em mero emplasto
Da dor que se aproxime; eu já me afasto,
Porém não mais se cansa de buscar.
Tampouco outro momento mais sutil,
O mundo que deveras repartiu
A luta quando muito se disfarça.
Quem dera da esperança ser comparsa
A voz que infelizmente não se ouviu
Tentando novamente ser gentil
E a vida se mostrara mais esparsa.
Restando do que fomos este pouco
Ausenta-se esperança e se treslouco
Renego cada infausto caminhar
O tempo se traduz em mero emplasto
Da dor que se aproxime; eu já me afasto,
Porém não mais se cansa de buscar.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
02/05
Ainda que se te tente renovar
O prazo quando deste ao fim de tudo,
Deveras quanto mais me desiludo
Encontro tão somente outro lugar.
Procuro cada sorte a navegar
E sigo tantas vezes quase mudo,
E sei do desencanto onde transmudo
A luta num diverso caminhar.
Reinando sobre os ermos de uma luta
Somente quem procura e já reluta
Aquiesce deste sonho mais versátil
O amor quando se faz ledo e volátil
Enveredando rotas mais diversas
Expressa este vazio aonde versas.
Ainda que se te tente renovar
O prazo quando deste ao fim de tudo,
Deveras quanto mais me desiludo
Encontro tão somente outro lugar.
Procuro cada sorte a navegar
E sigo tantas vezes quase mudo,
E sei do desencanto onde transmudo
A luta num diverso caminhar.
Reinando sobre os ermos de uma luta
Somente quem procura e já reluta
Aquiesce deste sonho mais versátil
O amor quando se faz ledo e volátil
Enveredando rotas mais diversas
Expressa este vazio aonde versas.
terça-feira, 1 de maio de 2012
01/05/12
Os desencantos rudes num ferrenho
Cenário feito em frágil dimensão
Ousando acreditar num tempo em vão
Aonde o que mais quero ora desdenho.
A vida se anuncia e quando venho
Encontro a mais diversa direção
E os olhos tantas coisas não verão
Senão este vazio em tosco empenho.
Floresce dentro da alma alguma sorte
Diversa da que acalma e não me corte
Gerando o quanto resta em paz, tranquila.
Apenas o que trago nos meu sonho,
Presume este momento onde proponho
Esta magnificência que desfila.
Os desencantos rudes num ferrenho
Cenário feito em frágil dimensão
Ousando acreditar num tempo em vão
Aonde o que mais quero ora desdenho.
A vida se anuncia e quando venho
Encontro a mais diversa direção
E os olhos tantas coisas não verão
Senão este vazio em tosco empenho.
Floresce dentro da alma alguma sorte
Diversa da que acalma e não me corte
Gerando o quanto resta em paz, tranquila.
Apenas o que trago nos meu sonho,
Presume este momento onde proponho
Esta magnificência que desfila.
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