sábado, 30 de setembro de 2023

O quanto ora se adensa
A vida sem segredos
Os dias morrem ledos
A sorte sendo tensa,
E tendo a luz intensa
E nela outros enredos,
Cerzindo além dos medos
O sonho que convença
Resumos de passados
Diversos e entranhados
Nos passos mais doridos
Destinos entre quedas
E nada mais enredas
Além dos teus sentidos.

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

O quanto desabara
A senda mais sutil
E nisto não se viu
Sequer nova seara,
A vida não prepara
E o todo mais gentil
Aonde fosse vil
A luta tão amara,
Esqueço o verso em vício
E volto ao precipício
Propício caminhar
Neste abissal cenário
O canto é temerário,
Imenso e turvo mar.

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

O quanto se domina
De um tempo sem juízo
Ainda onde matizo
O corte dita a sina,
A noite em rara mina
O vento mais preciso
Do quanto aromatizo
A luta não termina,
Vestindo de esperança
O nada agora avança
Domando o passo lento,
E quando a sorte emana
A noite soberana
Traçasse o desalento.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

O quanto em olivais
Pudesse imaginar
Etéreo divagar
Vencendo os temporais,
A vida sem jamais
Ousar e devagar
Seguir a me embalar
Em dias magistrais,
Ocasos de uma sorte
Enquanto não aporte
Ao todo em direção
Aos ermos de minha alma
A luta gera o trauma
E trama a solidão.

terça-feira, 26 de setembro de 2023

O quanto a vida traz
E nada mais pudera
Ousando a velha fera
Num passo mais mordaz,
A sorte segue atrás
Da velha e vã quimera
E tudo degenera
Aquém do que se faz
Mergulho neste ocaso
E quando em vão me atraso
Meu medo não se vendo
Além da mesma história
Apenas merencória
Memória em turvo adendo.

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

O quanto quero e nada
Da sorte se mostrasse
Oferecendo a face
À dita aonde enfada
Meu passo em alvorada
Aonde demonstrasse
O todo sonegasse
A luta encarniçada.
Vencido pelo medo
Enquanto me concedo
Ao tanto quanto quis
O mundo não permite
Além de algum limite
Gerando a cicatriz.

domingo, 24 de setembro de 2023

O quanto o tempo dita
E gera após o caos
Momentos mesmo os maus
Traçando esta infinita
Noção em que explicita
A sorte em vários graus,
Pudesse em minhas naus
Vencer esta desdita
Recebo em meu caminho
O tanto aonde aninho
Ocasos sem sentido
E o canto se resume
Aonde em tal ardume
O mundo eu dilapido.

sábado, 23 de setembro de 2023

O quanto desta vida
Pudesse ainda ter
No encanto a se perder
A sorte desprovida
E o tanto que duvida
Da lida em tal querer
Pudesse amanhecer
Seara dividida.
Esqueço o descaminho
E quando aquém me alinho
Ouvindo este marulho
Dos sonhos mais sutis
Pudesse ser quem quis
E disto ter orgulho.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

O quanto pude ou não
Gerar dentro do sonho
Um mar onde componho
Diversa embarcação
As horas não verão
Sequer o que proponho
Ousando aonde exponho
A mesma direção
Meu tempo se dilui
E o todo não influi
Na parte que me cabe,
Ouvindo o mar em mim
O tanto diz do fim
E o sonho em paz desabe.

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

O quanto nada diz
Do pouco ou mesmo até
Dos vários tons da fé
O ser/não ser feliz,
E o caos se por um triz
Gerasse por quem é
O todo sem galé
Liberta geratriz.
O canto sem proveito
Momento onde me deito
Nos ermos do talvez,
Quem sabe ao fim de tudo
Enquanto desiludo
Já nada ainda vês.

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

O quanto em turbilhão
Trouxesse algum alento
E quando o fim invento
Gerando imprecisão
Os dias não verão
Além do sofrimento
E neste meu tormento
Os cantos? Negação.
Aprazo algum descanso
E quanto mais avanço
Maior a queda em mim,
Depois de tantos anos
Apenas desenganos
O tempo dita o fim.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

O quanto em cativeiro
A vida nos traria
Matando a poesia
Num sonho costumeiro
E sinto alvissareiro
Desenho onde veria
A luta em agonia
Sequer sem um luzeiro,
Apenas nada tendo
Cenário diz remendo
E o vago nos domina,
O prazo determina
O quanto noutro adendo
Secara a velha mina.

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

O quanto se renova
E nada mais pudera
Ousando sem espera
A sorte dita a cova,
E o medo gera a sova
Errática quimera
Marcando com a fera
A luta e nada aprova
Sequer o quanto pude
Embora seja rude,
Atrocidade imensa,
A luta se presume
Enquanto a cada ardume
Fortuna não compensa.

domingo, 17 de setembro de 2023

O quanto me torturas
Com medos e tormentas
As horas mais sangrentas
As noites/amarguras,
O prazo onde procuras
As noites que tu tentas
Vencer as turbulentas
Vontades em loucuras,
Esqueço o passo e tento
Apenas um momento
De paz ou de calor,
Ainda mergulhara
Nas ânsias desta amara
Verdade a decompor.

sábado, 16 de setembro de 2023

O quanto diz da crença
A sorte que não veio
E o tempo em devaneio
Já nada mais convença
A luta em desavença
O canto sem receio
O prazo onde rodeio
O todo que me vença
Navego em mar atroz
E nada diz da foz
Sem prazo e sem vontade,
Ainda quando luto
Apenas trago o luto
E a dor agora invade.

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

O quanto a vida humilha
Quem busca libertário
Caminho, itinerário
Distante em nova trilha,
A luta compartilha
O tempo necessário
E rege o temerário
Momento onde se pilha
A nossa noite traz
Apenas o mordaz
Cenário aonde eu pude
Traçar a desventura
E o nada me assegura
Da vida amarga e rude.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

O quanto da verdade
Pudesse ser diverso
Do todo onde disperso
O passo em falsidade,
Velha tranqüilidade
Apenas desconverso
E sei deste perverso
Cenário onde se evade
A luta sem fastio,
O corte onde recrio
O medo sem senti-lo
Ainda se eu pudera
Apascentar a fera
E ser bem mais tranquilo.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

O quanto me ameaça
O passo sem sentido
E nisto ora duvido
Da sorte em vã fumaça,
A luta sendo escassa
O corte presumido
Aonde resumido
O medo rege e traça,
Acasos entre fúrias
Esperas; tais incúrias
Expressam solidão,
E sobra tão somente
A dor onde se sente
O verso em negação.

terça-feira, 12 de setembro de 2023

O quanto diz a guerra
Sem ter sequer motivo
E quando enfim me privo
A solidão desterra
O corte onde se encerra
O tempo este cativo,
Nos erros que cultivo
O passo em vão se emperra.
Já nada mais tivesse
Sequer a sorte em messe
Ou nova garantia
Apenas o vazio
E sei do quando crio
Ou nada mais teria.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

O quanto um carniceiro
Caminho se desenha
Aonde nada venha
E o tempo é derradeiro
E tento outro luzeiro
A vida dita a lenha
E nada mais convenha
A quem se fez cordeiro,
Jamais eu pude crer
No raro amanhecer
Em meio às tempestades
Destarte já não trazes
Sequer as duras fases
E em vão vazia, evades.

domingo, 10 de setembro de 2023

O quanto deste bem
Jamais sonegaria
A rude fantasia
E nada mais convém
Audácia segue além
Do quanto poderia
E nesta alegoria
Do sonho sou refém,
Perdera algum sentido
E sinto e dilapido
Meu verso sem razões
E nada mais pudera
Ainda enquanto a espera
Não dá mais soluções.

sábado, 9 de setembro de 2023

O quanto perde o viço
A vida sem a glória
E sendo merencória
Num solo movediço,
Trazendo um desserviço
A quem leda memória
Revela a vaga história
Em tom atroz, mortiço
Escrevo em verso frágil
O dia quando em ágil
Desenho poderia,
Depois de certo tempo
Envolto em contratempo
Matasse a fantasia.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

O quanto em recompensa
Pudesse imaginar
Ao ver novo luar
A sorte me convença
Do quanto seja tensa
A senda além do mar,
E nada mais que amar
Talvez em desavença.
Escravo da ilusão
Os olhos não verão
Verões nem primaveras,
Apenas neste inferno
A luta em pleno inverno
Alimentando feras.

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

O quanto a vida esquece
Do dia que passaste
Gerando no contraste
Aquém da velha prece
O rumo onde se tece
O tanto em vão desgaste
E nada mais legaste
A quem nada merece,
Esqueço os meus enganos
São rotos toscos planos
E mortas ilusões,
Deveras sem limites
Aonde não permites
Tampouco o sonho expões.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

O quanto do trabalho
Expressa a luta e a paz,
A guerra não compraz
Nem mesmo o que batalho,
E quando além espalho
O canto mais mordaz
Jamais se satisfaz
Um dia amargo e falho,
Esqueço cada verso
E bebo ou me disperso
Acolho novo engano,
Depois de tanta luta
A sorte mais astuta
Traduz onde me dano.

terça-feira, 5 de setembro de 2023

O quanto a companheira
Trouxesse em doce alento
A vida enquanto tento
Aos poucos já se esgueira
Amar mera bandeira
Exposta ao forte vento
E gera o sofrimento
Além do que se queira,
Não pude e nem devia
Ousar em fantasia
Aonde o nada rege
Somente o passo em vão
A leda direção
No encanto de um herege.

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

O quanto excelso e claro
Cenário aonde um dia
A luta moldaria
O mar onde declaro
O prazo em desamparo
A marca em poesia
A sorte esta arredia
Esgota um mundo raro,
Espelhas neste olhar
O nada a se moldar
Nas ânsias de quem sonha,
Vagando sem destino
Aos poucos determino
A sorte vã, medonha...

domingo, 3 de setembro de 2023

O quanto se tortura
Nas ânsias mais atrozes
Procuro meus algozes
Nos ermos da loucura
E nada em amargura
Desenha novas fozes
E trazes os velozes
Caminhos já sem cura,
A voz não mais se ouvira
A luta diz mentira
E a pira se apagando,
A chama na verdade
Enquanto se degrade
Transforma o mundo infando.

sábado, 2 de setembro de 2023

O quanto em voz imensa
A sorte se aproxima
E muda todo o clima
Aonde não compensa
A sina não convença
Quem tanto ora se prima
No verso enquanto estima
A rústica e vã crença.
Depois do caos o fato
E enquanto mal constato
O quanto inda virá
A sorte se desenha
E nada mais contenha
A luta desde já.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

O quanto é mais sombria
A tarde dentro em mim,
O tempo diz do fim
E o mundo não se adia,
A vida em agonia
E nunca traz enfim
Porém o mundo assim
A leda fantasia.
O caos já não trouxera
Ainda a primavera
Do tanto quanto pude
Vencendo a tempestade
O mundo ora se evade
E mata a juventude.