sábado, 28 de fevereiro de 2015

Na casta sensação de não ter medo
Sequer do que pareça mais audaz,
O mundo na verdade bebe a paz
Enquanto só me resta este degredo,
O prazo noutro tanto me concedo
Meu tempo já sem tempo se desfaz
E bebo quanto mais possa capaz
Pudesse novamente em novo enredo,
Vestindo a velha farsa de um passado
Há tanto noutro encanto desenhado
Espero com mais sorte novo dia,
A luta se desenha no horizonte
E mesmo quando a morte já se aponte
Um novo tempo o sonho criaria.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Vivendo uma amizade que se basta,
Jamais me perderia deste rumo
E sei que tão somente quando assumo
Percebo esta emoção deveras gasta,
O passo noutro tanto já me afasta
Desta expressão vagando em raro sumo
O preço a se pagar, velho resumo
Da poesia morta outrora casta.
A fenda que se abrira sob os pés
A sorte desenhando estas galés
E o medo de seguir após a queda
Meu mundo sem sentido se apresenta
E bebo desta luta virulenta
E nada do que possa já se enreda.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Atado nos grilhões da liberdade
Ainda que tentasse novo passo
O verso quando tento e mesmo traço
Esboça a mais diversa realidade
E sei do quanto pude em liberdade
Apenas desenhando o meu cansaço
O todo que deveras já desfaço
Aos poucos dos meus olhos vai, se evade.
Resulto do que insultas simplesmente,
E nada do caminho se apresente
Após cada guinada desta sorte
Sem ter qualquer momento mais suave
Tentando acreditar que nada agrave,
Espreito mansamente a minha morte.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ascende, num momento ao infinito,
O senso que pudera ser bem mais
Que rudes e diversos temporais
Aonde o que buscara dita o mito,
O quanto desenhara e se acredito
Expresso apenas isto e já te esvais
Ousando nas palavras mais banais,
E sendo esta incerteza nosso grito;
Reparo cada passo e nada vindo,
Apenas o momento aonde infindo
O vento não tocara além do mar,
E quanto mais a vida desabone
Mais forte se anuncia este ciclone
E nele nada pude desejar...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

De quem jamais se perde nem pretende
Seguir sem ter somente algum caminho,
Embora tantas vezes vá mesquinho
O sonho noutro sonho se compreende
E quanto do meu mundo ora depende
Do verso aonde tento e em vão me alinho,
Traçando da alegria cada ninho,
O mundo se apresenta e a amor recende.
Num fato mais constante e mesmo audaz,
A sorte se desenha e já me traz
Palavras que anunciam melhor rumo,
Vivendo com ternura o que pudera
Tentando esta palavra mais sincera,
Aonde o verso em paz ora resumo.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Audazes caminhantes pela vida
Não temos na verdade qualquer chance
A sorte se moldara num relance
E toda esta emoção já desprovida
Expressa o que pudera e quando urdida
A luta noutro tempo não alcance
O quanto se desenha e ora se lance
Na face mais atroz ou preferida,
Meu verso não teria melhor sorte
Do quanto na verdade não comporte
Apenas o que possa ser bem mais
Dos erros contumazes do passado,
O sonho se aproxima destroçado
E traça novos rudes vendavais.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

A sorte dos eternos namorados
Os erros cometidos, sendo tantos
Os dias se moldando em desencantos
Os ermos são sutis e desolados,
Apenas aprendendo com enfados
Tentando adivinhar diversos cantos
Ousasse nos anseios, rudes prantos
Lançando sobre a mesa; velhos dados.
O corte na raiz já nos desnuda
A faca que se mostra mais aguda
A luta sem sentido em tom perverso,
Presumo novamente o que viria
E bebo desta sacra fantasia
Vagando noutro tom, raro universo.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Ourives de outras lavras; quero ter
Apenas o que cabe em cada sonho
E tanto quanto possa já componho
A vida num anseio em teu prazer,
O verbo se traduz onde o querer
Moldasse novo instante mais risonho,
E sei do quanto pude e te proponho
Um novo e claro e belo amanhecer
Assédios da esperança? Sempre os quero
E sei do meu caminho mais austero,
Embora creia em luz, já no final,
Expresso solidão e nada vejo
E quando outro caminho em velho ensejo
Traduz o que pudera ser fatal.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Cicatrizes de cortes que já tive
Ousando noutra dura e fria chaga
A vida noutro instante ora divaga
E bebo cada gole que retive,
Tentando acreditar jamais estive
Na velha sensação da turva plaga
E vejo o que pudera e não se afaga
Sequer o que em verdade sobrevive.
Negar o meu anseio poderia
Pousar na tempestade que agonia
Gerasse a cada passo, furacão,
Espero dentro em pouco ser feliz
Vivendo o que esperança dita e quis
Mudando toda a rota dimensão.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Agouros e palavras infelizes
Não são duros bastantes para quem
Ousasse acreditar e nada vem
Enquanto em sortilégios contradizes,
O céu ao desenhar em seus matizes
O traço desdenhoso de outro alguém
Negando o que deveras nada tem,
Somente as mesmas; velhas, ledas crises
Reparo toda a sorte mais atroz
E nada mais supera a dura voz
De quem se fez algoz e não pudera
Vencer o descaminho mais complexo
Deixando para trás cada reflexo
Da vida feita em farsa mais sincera.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Buscando uma velhice mais tranquila,
Minha alma não encontra mais seu prumo
E quando noutro fato me resumo
A sorte sem sentido não perfila,
A vida poderia e já destila
A fúria desejosa e não vacila,
Apenas se aproxima deste sumo,
Meu tempo com engodos; acostumo
E cada nova face além oscila.
Restando deste passo em torno ao nada
Somente esta incerteza desenhada
Nas rústicas e ledas sensações
Adentro sem temor qualquer espaço,
E sei do quanto possa e já desfaço
Deixando minhas sortes nos porões.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Trazer uma alvorada mais feliz
Ou mesmo desvendar qualquer segredo,
A sorte se traduz em tempo ledo
E trago o quanto audaz já não mais quis,
O verso poderia em tal matiz
Moldar o que tentara em duro enredo
E sei do quanto às vezes mal concedo
Gerando o que tentara e por um triz.
Vestígios de um passado impertinente
Ou mesmo do que pude e me alimente
Nos trâmites diversos da esperança
O rústico momento se anuncia
E bebo da diversa fantasia
Que ao nada muitas vezes já nos lança.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Eu sinto um novo canto que promete
Após a tempestade alguma sorte
E sei do quanto a vida nos conforte
E neste caminhar nada reflete
Somente o que se molde e não compete
A luta se apresenta e mesmo forte
O prazo determina a própria morte
Estando agora pela bola sete.
O verso não traria qualquer luz
Nem mesmo o que se molde em tom diverso,
Apenas sem sentido desconverso
E gero o quanto possa e não conduz
Nevrálgica emoção se desfiando
Num tempo que julgara bem mais brando.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Em ricas emoções, palavras santas
E sei do que se mostre noutro fato
O quanto deste sonho não resgato
Nem mesmo o que deveras me adiantas
Mergulho noutro insano sonho e cantas
O todo que pudera num contato
Diverso do que teime e mal constato
Nas velhas armadilhas que são tantas.
Palavras entre rudes caminhadas
Demonstram o silêncio das estradas
Mostrando na tocaia o quanto esgota
A vida sem sentido e sem proveito,
O corte que se faz e de tal jeito
Marcando com terror a rude rota.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

14/02

Cadenciando o passo nada tenho
Sequer o quanto eu quis e não pudera
A vida noutro tom se desespera
E nisto uma emoção: mero desenho,

Vagando contra a fúria em vago empenho
A solidão propaga e destempera
Marcando com astúcia a mais sincera
Verdade que se tenta e ausento ou venho,

Num ermo mais diverso e sem saber
Do quanto poderia amanhecer
E nada do meu tempo se apresente

Vestígios de uma vida mais feroz
O quanto na verdade segue após
Gerando este caminho imprevidente.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

13/02

Não quero e nem pudera ser destarte
O todo sem sentido inerte e rude
E quando o dia a dia desilude
O tempo no final nada comparte,

E sei do grande amor quando em tal arte
Esculpo o dia a dia em plenitude
Sabendo do que possa e não transmude
A sorte sem saber de algum aparte,

Não quero e nem tentasse a sensação
Da tétrica e diversa dimensão
Gerada pelo caos e por mais nada,

O peso de uma vida se anuncia
Enquanto a tempestade rude fria
Gerasse a mais temida madrugada.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

12/02

Não tente quando a vida não resuma
O todo noutro passo e mesmo assim
Traçando o quanto resta dentro em mim
A luta noutro tom é mera espuma,

O verso no final tanto acostuma
Ao quanto poderia e sei sem fim
Tramando o que inda vejo e sei que enfim
O todo noutro engodo agora ruma,

E peço pelo menos um segundo
Que possa me trazer o novo mundo
Embora a morte cale minha voz,

Gerasse ao menos rude sensação
Dos dias entre tantos que virão
Gerando o passo rude, e mesmo atroz.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

11/02

Negar o quanto tive em minha vida
E sei da cicatriz bem mais profunda
Aonde a solidão enquanto inunda
Na certa cada engano mais acida,

A faca se traduz numa ferida
E quando a sensação traz a sorte imunda
Minha alma que se trama vagabunda
Expressa o quanto pode em cada lida,

Regendo o desespero e nada mais
O verso se imergindo em temporais
Não trague nem sequer um manso alento

E assim sem expressão o quanto pude
Viver na mais diversa magnitude
Ousando acreditar no que ora invento.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

10/02

Bisonhamente a vida se perdendo
Nos ermos mais dolosos e sutis
Do quanto na verdade me desfiz
Gerando a cada queda outro remendo,

O passo se anuncia em dividendo
E a trama quanto mais cedo condiz
Com tudo o que restara em cicatriz,
E o tempo pouco a pouco nada vendo

Havendo tão somente este embaraço
Que traz o quanto tento e sei escasso
Vagando simplesmente sem descanso,

Ao menos poderia ter de fato
Um dia que não fosse tão ingrato,
Porém já sei que nada agora alcanço.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

09/02

Não merecesse a sorte de quem tenta
Vencer os mais diversos desafetos
E os dias quando fossem prediletos
Vencessem o que possa tal tormenta,

A noite se anuncia mais sangrenta
E bebo os erros tantos e completos
Gerando dentro da alma os indiretos
Fenômenos enquanto a vida alenta,

A par do que não veio e nem viria
O verso se transforma em ironia
Sintonizando apenas o vazio,

Reparo cada passo rumo ao nada
E vejo tão diversa e leda estrada
Enquanto o meu caminho; em vão recrio.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

08/02

O dia se expressando enquanto tento
Ouvir do mar imenso o seu chamado,
E tanto quanto possa trago lado
O verso mais feliz e mesmo atento,

Não quero na verdade algum provento
Somente o quanto em voz audaz agrado
Vergando sob o peso do passado
Sangrando tantas vezes num tormento.

Não tendo outra saída sigo aquém
Do quanto na verdade sei que vem
E mostre com temor o quanto pude

Marcando com vigor o dia a dia
Gerando tão somente esta sombria
Verdade que traduza em atitude.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

07/02

Não quero e nem pudesse ser diverso
Do tanto que esta vida me trouxera
A solidão ainda destempera
E rege o quanto trama em tom disperso,

E quando na verdade eu desconverso
Ousando acreditar na primavera
Traçando o que em verdade desespera
Marcando com ternura o duro verso.

Acorrentado ao tanto que não veio
E sei dos meus momentos e incendeio
Os rastros nesta turva solidão

Sem ter qualquer alento, sigo após
O mundo desaguar em nossa foz,
Tramando tantos mares que virão,

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

06/02


Não quero e nem pudesse ser além
Do todo sem sentido e em vã promessa
O passo na verdade já tropeça
E sabe do vazio que contém,

Não sinto o quanto venha e sei também
Do verso sem ternura que se apressa
Gerando o quanto visto e recomeça
A vida anunciada no desdém,

O preço a se pagar, o fim do jogo,
O tempo me invadindo como um fogo
Queimando cada ronda que se faz,

Meu tempo desaguando no que outrora
Pudesse desejar e me apavora
Regendo o dia a dia mais voraz.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

05/02

Navego contra tudo o quanto veja
E sei da maior parte dos meus erros
Vagando sem sentir estes desterros
Enquanto a solidão resta em peleja,

A luta noutro tom sempre dardeja
E invado os mais temíveis vãos aterros,
E sei do quanto possa além nos cerros
E os dias quando a sorte não deseja.

Mergulhos entre rústicas promessas
O tanto quanto agora recomeças
Expressa a juventude que se esvai.

Meu tempo se descreve no vazio
E quantas vezes, tolo, eu desafio
O tempo que deveras já me trai.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

04/02

Não quero apenas isto, sigo em frente
Vestindo o que me resta e nada vejo
Além do quanto possa em vão desejo
E ao do meu caminho, descontente.

Restando o quanto apenas apresente
E neste desenhar com tanto pejo
O verso se traduz em relampejo
E o nada na verdade não se ausente.

Dos ermos que traçaste como rota
A vida na verdade não denota
Senão a mesma cruz que me entranhasse

Do sórdido cenário em rude esfera
A solidão aos poucos destempera
Gerando dentro da alma o vão repasse.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

03/02

Não quero e nem pudesse acreditar
Nas tramas mais diversas da saudade
E quando a solidão agora invade
Não resta quase nada em seu lugar,

Cansado de tentar e de lutar
O prazo sonegando a claridade
Meu verso sem trazer felicidade
Nem mesmo poderia desvendar

Ocasos entre tramas dolorosas
Aonde quis apenas estas rosas
As tantas ironias adentrando,

O prazo se transcorre de tal forma
Que tudo no final quando deforma
Expressa o dia a dia mais infando.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

02/02

Jamais imaginasse qualquer fato
Diverso do que a vida moldaria
E sei do tanto quanto poderia
Trazer a solidão que ora constato,

Vestígios deste tempo aonde ingrato
Mergulho no vazio e em agonia
A luta noutro tom se marcaria
Matando em nascedouro algum regato,

Já não suportaria o que desfazes
E sei da solidão em tons mordazes
Ausento-me da sorte que tentasse.

O mundo noutro instante se desnuda
A faca mais atroz e pontiaguda
Resulta neste insulto em desenlace.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

01/02

Apenas o que trago não moldasse
O todo quando o quero e não mais vejo
Sequer o quanto possa em novo ensejo
Mostrando a mais diversa e rude face,

O prazo que deveras perdurasse
Enquanto na verdade o meu desejo
Expressa o que no fundo em azulejo
Previsse algum momento em desenlace,

Restando muito pouco do poeta
A sorte noutro passo se deleta
E gera simplesmente o nada ser,

No quanto a vida expressa a solidão
Eu tento ser além do eterno não
Um novo e belo tom do amanhecer.