30/06
Blindo os sonhos com meus ermos
E procuro pelo menos
Entre tantos vis venenos
O que possa além de sermos.
O momento dita em termos
Os anseios quase plenos
E se agora são pequenos
Nada mais do que os revermos.
Entre a farsa e a solidão
Novamente esta expressão
Resumisse o tom atroz
De quem busca alguma luz
E se tanto reproduz
No final perdendo a voz.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
29/06
Já não cabe mais saída
Onde tanto se acredita
Na palavra dividida
Ou na sorte mais bendita,
Cada amor além da ermida
Produzisse qual pepita
A certeza construída
Sonegando a voz aflita,
Resumindo o que ora trago
Nos embates da paixão,
Encontrando a dimensão
E se posso em ledo estrago
Calcular o quanto veja
Desta sorte em vã peleja.
Já não cabe mais saída
Onde tanto se acredita
Na palavra dividida
Ou na sorte mais bendita,
Cada amor além da ermida
Produzisse qual pepita
A certeza construída
Sonegando a voz aflita,
Resumindo o que ora trago
Nos embates da paixão,
Encontrando a dimensão
E se posso em ledo estrago
Calcular o quanto veja
Desta sorte em vã peleja.
sábado, 28 de junho de 2014
28/06
Não queria ter nas mãos
A diversa farsa quando
O meu tempo se moldando
Noutros dias rudes vãos
E cevando velhos grãos
Outro engodo desenhando
No que possa mesmo infando
Traduzir os tantos nãos.
E se tente novo passo
Onde o rumo não desfaço
E gerasse novo tempo,
O meu dia se anuncia
E pudera em fantasia
Transcender o contratempo.
Não queria ter nas mãos
A diversa farsa quando
O meu tempo se moldando
Noutros dias rudes vãos
E cevando velhos grãos
Outro engodo desenhando
No que possa mesmo infando
Traduzir os tantos nãos.
E se tente novo passo
Onde o rumo não desfaço
E gerasse novo tempo,
O meu dia se anuncia
E pudera em fantasia
Transcender o contratempo.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
27/06
Inda mesmo quando tenho
Outro rumo em minha frente
O caminho que se enfrente
Traduzindo o vago empenho,
Se deveras num desenho
Novo engodo se apresente
Meu momento impertinente
Traz o nada que contenho.
Vejo a queda e nada mais,
Onde houvera meus quintais
A esperança se permite
No cenário sem proveito
E se tanto além me deito
Já não quero mais palpite.
Inda mesmo quando tenho
Outro rumo em minha frente
O caminho que se enfrente
Traduzindo o vago empenho,
Se deveras num desenho
Novo engodo se apresente
Meu momento impertinente
Traz o nada que contenho.
Vejo a queda e nada mais,
Onde houvera meus quintais
A esperança se permite
No cenário sem proveito
E se tanto além me deito
Já não quero mais palpite.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
26/06
Afastando passo a passo
O que tanto poderia
Traduzir em alegria
E deveras já desfaço,
Noutro rumo o mesmo espaço
Traz a velha letargia
E o momento não viria
O que possa sendo escasso.
Ouço a voz de quem procura
E deveras na amargura
Invadindo sem razão
A verdade se escondendo
Onde o tempo diz remendo
E sonega esta expressão.
Afastando passo a passo
O que tanto poderia
Traduzir em alegria
E deveras já desfaço,
Noutro rumo o mesmo espaço
Traz a velha letargia
E o momento não viria
O que possa sendo escasso.
Ouço a voz de quem procura
E deveras na amargura
Invadindo sem razão
A verdade se escondendo
Onde o tempo diz remendo
E sonega esta expressão.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
25/06
Eu não quero este temor
Nem tampouco uma rudeza
Cartas soltas sobre a mesa
A vontade sem pudor
O caminho em desamor
Da esperança, mera presa
A verdade sem certeza
Noutro engodo a se propor,
Navegando contra tudo
E deveras se eu me iludo
Bebo apenas o vazio,
Sertanejo coração
Traz a rude dimensão
Do que possa mais sombrio.
Eu não quero este temor
Nem tampouco uma rudeza
Cartas soltas sobre a mesa
A vontade sem pudor
O caminho em desamor
Da esperança, mera presa
A verdade sem certeza
Noutro engodo a se propor,
Navegando contra tudo
E deveras se eu me iludo
Bebo apenas o vazio,
Sertanejo coração
Traz a rude dimensão
Do que possa mais sombrio.
terça-feira, 24 de junho de 2014
24/06
Num pendular desejo se entranhando
A vida traz em si diversidade
E sei do quanto é rara a liberdade
E nisto novamente me enfronhando.
O tempo que buscara bem mais brando
A sorte que deveras não me invade
E o tempo que sonegue a claridade
Expressa o coração em contrabando.
Vivendo o quanto pude e não soubesse
Do todo num instante enquanto a prece
Não traga algum efeito sobre nós
Mergulho neste abismo e sem defesas
Entregue contra as tantas correntezas
A vida se desenha em turva foz.
Num pendular desejo se entranhando
A vida traz em si diversidade
E sei do quanto é rara a liberdade
E nisto novamente me enfronhando.
O tempo que buscara bem mais brando
A sorte que deveras não me invade
E o tempo que sonegue a claridade
Expressa o coração em contrabando.
Vivendo o quanto pude e não soubesse
Do todo num instante enquanto a prece
Não traga algum efeito sobre nós
Mergulho neste abismo e sem defesas
Entregue contra as tantas correntezas
A vida se desenha em turva foz.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
23/06
Respirando um ar temível
O meu mundo desabando
O caminho noutro nível
Meu momento sem ter quando
Se já fora imprevisível
Nada mais se aprofundando
O mergulho em mar horrível
Ou meu barco naufragando.
Restaria muito pouco
Do que tanto quis um dia
E se possa ser um louco
Outro tanto não se vendo
A verdade não traria
Nada além deste remendo.
Respirando um ar temível
O meu mundo desabando
O caminho noutro nível
Meu momento sem ter quando
Se já fora imprevisível
Nada mais se aprofundando
O mergulho em mar horrível
Ou meu barco naufragando.
Restaria muito pouco
Do que tanto quis um dia
E se possa ser um louco
Outro tanto não se vendo
A verdade não traria
Nada além deste remendo.
domingo, 22 de junho de 2014
22/06
Caminhando sem futuro
Sem sequer a direção
Dos meus dias que trarão
Este céu demais escuro,
A verdade configuro
Noutro tempo ou estação
E se bebo o meu verão
No final em vão perduro.
Caos após a tempestade
No cenário que degrade
Outra grade me impedira
De seguir contra a diversa
Sensação que agora versa
Para as tramas da mentira.
Caminhando sem futuro
Sem sequer a direção
Dos meus dias que trarão
Este céu demais escuro,
A verdade configuro
Noutro tempo ou estação
E se bebo o meu verão
No final em vão perduro.
Caos após a tempestade
No cenário que degrade
Outra grade me impedira
De seguir contra a diversa
Sensação que agora versa
Para as tramas da mentira.
sábado, 21 de junho de 2014
21/06
Não mais acreditando nesta farsa
Que tanto tu trouxeste em vaga sorte
E nisto o quanto possa e mal comporte
Nem mesmo a solidão tenta e disfarça
O prazo terminando e sem comparsa
A luta noutro tom já me reporte
Ao quanto se expressasse em cada corte
Na noite mesmo rude, vaga, esparsa.
Apresentando assim o fim do sonho,
O verso que deveras decomponho
Gerasse a imensidão deste não ser,
A luta em acidez, o fim de tudo,
E quando na verdade ora me iludo
Não possa nem o sonho merecer.
Não mais acreditando nesta farsa
Que tanto tu trouxeste em vaga sorte
E nisto o quanto possa e mal comporte
Nem mesmo a solidão tenta e disfarça
O prazo terminando e sem comparsa
A luta noutro tom já me reporte
Ao quanto se expressasse em cada corte
Na noite mesmo rude, vaga, esparsa.
Apresentando assim o fim do sonho,
O verso que deveras decomponho
Gerasse a imensidão deste não ser,
A luta em acidez, o fim de tudo,
E quando na verdade ora me iludo
Não possa nem o sonho merecer.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
20/06
O preço que se cobra não me traz
Sequer o quanto quero e não se visse
A vida traz em si tanta mesmice
Enquanto o desengano é tão mordaz,
Um passo mais constante e até tenaz
Rastreio e na verdade nada ouvisse
Senão a mesma sorte que desdisse
O todo que pudera ser capaz.
Negando cada rumo ao coração
A velha e mais sofrível dimensão
Expressaria o fim de cada jogo
O preço a se pagar não mais permite
O quanto na verdade em tal limite
A vida se perdera sem um rogo.
O preço que se cobra não me traz
Sequer o quanto quero e não se visse
A vida traz em si tanta mesmice
Enquanto o desengano é tão mordaz,
Um passo mais constante e até tenaz
Rastreio e na verdade nada ouvisse
Senão a mesma sorte que desdisse
O todo que pudera ser capaz.
Negando cada rumo ao coração
A velha e mais sofrível dimensão
Expressaria o fim de cada jogo
O preço a se pagar não mais permite
O quanto na verdade em tal limite
A vida se perdera sem um rogo.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
19/06
Não quero acreditar no que viria
Pousando dentro da alma em transparência
Gerando o quando traça uma evidência
Que nada noutro tom se moldaria,
Versando sobre a farsa em agonia
O tempo se traduz em inocência
E sei do quanto possa em vã cadência
Marcante este cenário em ironia;
Vestígios do que fomos noutras eras
E quando na verdade destemperas
Moldando o quanto pude num instante
Meu canto se perdendo e nada trago,
Apenas vislumbrando o rude estrago
Que a vida nos demonstra doravante.
Não quero acreditar no que viria
Pousando dentro da alma em transparência
Gerando o quando traça uma evidência
Que nada noutro tom se moldaria,
Versando sobre a farsa em agonia
O tempo se traduz em inocência
E sei do quanto possa em vã cadência
Marcante este cenário em ironia;
Vestígios do que fomos noutras eras
E quando na verdade destemperas
Moldando o quanto pude num instante
Meu canto se perdendo e nada trago,
Apenas vislumbrando o rude estrago
Que a vida nos demonstra doravante.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
18/06
Não tento acreditar em novos erros
Gerando a discordância mais atroz
Vencido pela ausência do que em nós
Tramasse tão somente tais desterros.
Os dias adentrando velhos serros
O canto se moldara e sem tal voz
O todo se transforma e cada algoz
Prepara tão somente meus enterros.
Os sonhos se perdendo no vazio
Apenas o que tanto ora recrio
Expressaria o quanto não viera,
Negando dentro em pouco o que se vê
O tempo sem saber qualquer por que
Alimentando enfim a dura fera.
Não tento acreditar em novos erros
Gerando a discordância mais atroz
Vencido pela ausência do que em nós
Tramasse tão somente tais desterros.
Os dias adentrando velhos serros
O canto se moldara e sem tal voz
O todo se transforma e cada algoz
Prepara tão somente meus enterros.
Os sonhos se perdendo no vazio
Apenas o que tanto ora recrio
Expressaria o quanto não viera,
Negando dentro em pouco o que se vê
O tempo sem saber qualquer por que
Alimentando enfim a dura fera.
terça-feira, 17 de junho de 2014
17/06
Apenas desvendando cada engano
E nisto prosseguindo sem defesas
A vida traz em si tantas surpresas
E sei que no final sempre me dano
Vagando sobre o fato desumano
Que traça a cada engodo suas presas,
A luta sem saber das incertezas
Marcasse com temor diverso plano.
O preço a se pagar não mais combina
E a luta na verdade determina
O quanto poderia ser diverso,
Mas vejo tão somente a amarga sina
E bebo o quanto pude em cada verso
E meu futuro apenas desconverso.
Apenas desvendando cada engano
E nisto prosseguindo sem defesas
A vida traz em si tantas surpresas
E sei que no final sempre me dano
Vagando sobre o fato desumano
Que traça a cada engodo suas presas,
A luta sem saber das incertezas
Marcasse com temor diverso plano.
O preço a se pagar não mais combina
E a luta na verdade determina
O quanto poderia ser diverso,
Mas vejo tão somente a amarga sina
E bebo o quanto pude em cada verso
E meu futuro apenas desconverso.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
16/06
Não quero acreditar no não possa
Traçar novo momento ou mesmo até
A sorte que pudera ser quem é
E nisto se desenha além da troça
A vida como fosse uma carroça
Transpõe cada tempesta e pela fé
Suplanta o desvario da maré
Tramando a sorte audaz, porquanto nossa.
Erguendo o meu olhar vejo somente
O quanto noutro passe se apresente
Semente que espalhasse neste solo,
Organizando o todo num instante
O quanto poderia fascinante
Já não representasse qualquer dolo.
Não quero acreditar no não possa
Traçar novo momento ou mesmo até
A sorte que pudera ser quem é
E nisto se desenha além da troça
A vida como fosse uma carroça
Transpõe cada tempesta e pela fé
Suplanta o desvario da maré
Tramando a sorte audaz, porquanto nossa.
Erguendo o meu olhar vejo somente
O quanto noutro passe se apresente
Semente que espalhasse neste solo,
Organizando o todo num instante
O quanto poderia fascinante
Já não representasse qualquer dolo.
domingo, 15 de junho de 2014
15/06
Mergulhando no vazio
Noutro sonho sem igual,
Acredito e desafio
O meu passo em abismal
Vaga noite que recrio
Outro tempo mais banal
Perco logo o rumo e o fio
Num diverso ritual.
Acredito no que um dia
Expressasse novo passo
E se tanto em poesia
Desenhasse o que desfaço
Noutro sonho entranharia
Transcorrendo em vão cansaço.
Mergulhando no vazio
Noutro sonho sem igual,
Acredito e desafio
O meu passo em abismal
Vaga noite que recrio
Outro tempo mais banal
Perco logo o rumo e o fio
Num diverso ritual.
Acredito no que um dia
Expressasse novo passo
E se tanto em poesia
Desenhasse o que desfaço
Noutro sonho entranharia
Transcorrendo em vão cansaço.
sábado, 14 de junho de 2014
14/06
Apresentando apenas o vazio
Que tanto desejaste noutro enredo
E quando de tal forma em vão procedo
O sonho noutro tanto, não recrio.
Bebendo a solidão em desafio
Estendo minha mão e num degredo
Presumo o quanto pude em tal segredo
Seguindo cada margem deste rio.
Perdendo tão somente o quanto pude
Trazendo dentro da alma a juventude
Perdida pelo espaço deste tempo,
Enquanto a cada infausto e contratempo
Marcando com temor o quanto vejo
Expresso a solidão num vão ensejo.
Apresentando apenas o vazio
Que tanto desejaste noutro enredo
E quando de tal forma em vão procedo
O sonho noutro tanto, não recrio.
Bebendo a solidão em desafio
Estendo minha mão e num degredo
Presumo o quanto pude em tal segredo
Seguindo cada margem deste rio.
Perdendo tão somente o quanto pude
Trazendo dentro da alma a juventude
Perdida pelo espaço deste tempo,
Enquanto a cada infausto e contratempo
Marcando com temor o quanto vejo
Expresso a solidão num vão ensejo.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
13/06
O quanto se mostrou rudimentar
O passo sem sentido vida afora,
O tempo que em verdade revigora
Não deixa quase nada no lugar,
O sonho se perdendo devagar,
A farsa noutro instante nos decora
E gera o que pudesse e sem demora
Expressa o quanto tento desejar.
Localizando apenas o que um dia
Gerasse tão somente a fantasia
Numa agonia amarga e reticente,
O verso se invadindo em tom atroz
Ninguém mais ouviria a minha voz
Tomando este vazio que se sente.
O quanto se mostrou rudimentar
O passo sem sentido vida afora,
O tempo que em verdade revigora
Não deixa quase nada no lugar,
O sonho se perdendo devagar,
A farsa noutro instante nos decora
E gera o que pudesse e sem demora
Expressa o quanto tento desejar.
Localizando apenas o que um dia
Gerasse tão somente a fantasia
Numa agonia amarga e reticente,
O verso se invadindo em tom atroz
Ninguém mais ouviria a minha voz
Tomando este vazio que se sente.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
12/06
Meu mundo se traíra num instante
Gerando apenas medo e nada mais
Ousando tempestades, vendavais
O nada noutro tom nada garante,
A vida tem deveras o agravante
E traça linhas rudes desiguais,
Vagando sobre o quanto em meus quintais
Pudesse adivinhar, pois doravante.
O caos se redimindo dos meus erros
E os dias entre tantos vis desterros
Expressam solidão e nisto sigo
O canto sem saber de alguma sorte
Bebendo o que talvez não mais suporte,
Vivendo sem traçar sequer o abrigo.
Meu mundo se traíra num instante
Gerando apenas medo e nada mais
Ousando tempestades, vendavais
O nada noutro tom nada garante,
A vida tem deveras o agravante
E traça linhas rudes desiguais,
Vagando sobre o quanto em meus quintais
Pudesse adivinhar, pois doravante.
O caos se redimindo dos meus erros
E os dias entre tantos vis desterros
Expressam solidão e nisto sigo
O canto sem saber de alguma sorte
Bebendo o que talvez não mais suporte,
Vivendo sem traçar sequer o abrigo.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
11/06
Não quero acreditar neste abandono
E nele me entornaste a solidão,
Gerando o mesmo passo agora em vão
Trazendo o quanto possa e desabono,
O verso noutro caos expressa o sono
E os dias sem domínio nos trarão
Apenas a temida imprevisão
Que traça o quanto vês: um cão sem dono.
Percebo o que jamais conceberia
Se tanto quanto a vida eu poderia
Tramar a liberdade que não veio,
E sendo a vida dura p’ra quem ama
No fundo se repete o velho drama
E nisto tão somente ao sonho, alheio.
Não quero acreditar neste abandono
E nele me entornaste a solidão,
Gerando o mesmo passo agora em vão
Trazendo o quanto possa e desabono,
O verso noutro caos expressa o sono
E os dias sem domínio nos trarão
Apenas a temida imprevisão
Que traça o quanto vês: um cão sem dono.
Percebo o que jamais conceberia
Se tanto quanto a vida eu poderia
Tramar a liberdade que não veio,
E sendo a vida dura p’ra quem ama
No fundo se repete o velho drama
E nisto tão somente ao sonho, alheio.
terça-feira, 10 de junho de 2014
10/06
Não pude e nem teria tal audácia
De crer no que não veio nem viria,
O tempo se transcorre em agonia
Amor não passaria de falácia
E sei do quanto a vida renegasse
O tempo sem defesas, simplesmente
Enquanto a própria sorte se desmente
O mundo traz no olhar a rude face,
O preço a se pagar não mais condiz
Com tudo que eu quisera noutro tempo,
Porém a cada queda ou contratempo
Aumenta dentro da alma a cicatriz,
Negando algum anseio onde não resta
Senão a mesma história tão funesta.
Não pude e nem teria tal audácia
De crer no que não veio nem viria,
O tempo se transcorre em agonia
Amor não passaria de falácia
E sei do quanto a vida renegasse
O tempo sem defesas, simplesmente
Enquanto a própria sorte se desmente
O mundo traz no olhar a rude face,
O preço a se pagar não mais condiz
Com tudo que eu quisera noutro tempo,
Porém a cada queda ou contratempo
Aumenta dentro da alma a cicatriz,
Negando algum anseio onde não resta
Senão a mesma história tão funesta.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
09/06
Restaurasse cada passo
Rumo ao quanto se tentara
Navegando em descompasso
A verdade não prepara
E se possa quando traço
Mergulhar nesta seara
Expressão viva em cansaço
Deixa a sorte mais amara,
Resumindo o que talvez
Tantas vezes se desfez
Num momento mais agudo,
Revolvendo a minha história
Trago vivo na memória
O que possa e já não mudo.
Restaurasse cada passo
Rumo ao quanto se tentara
Navegando em descompasso
A verdade não prepara
E se possa quando traço
Mergulhar nesta seara
Expressão viva em cansaço
Deixa a sorte mais amara,
Resumindo o que talvez
Tantas vezes se desfez
Num momento mais agudo,
Revolvendo a minha história
Trago vivo na memória
O que possa e já não mudo.
domingo, 8 de junho de 2014
08/06
Inda vejo dentro em nós
Esperança, mesmo rude,
E se o tempo nos ilude
Quero apenas nova voz,
O momento mais atroz,
Revolvendo esta atitude
E matando a juventude
Neste termo mais feroz,
Esbarrando no passado
Vejo o verso desvendado
Pelas ânsias nesta trama,
O mergulho em ressonância
Gera a farta discrepância
E deveras nada clama.
Inda vejo dentro em nós
Esperança, mesmo rude,
E se o tempo nos ilude
Quero apenas nova voz,
O momento mais atroz,
Revolvendo esta atitude
E matando a juventude
Neste termo mais feroz,
Esbarrando no passado
Vejo o verso desvendado
Pelas ânsias nesta trama,
O mergulho em ressonância
Gera a farta discrepância
E deveras nada clama.
sábado, 7 de junho de 2014
07/06
Nada mais se apresentando
A quem pode acreditar
No momento desde quando
Aprendera cedo a amar,
O meu sonho desolando
A vontade em vão luar,
O processo desenhando
Outro tanto a se moldar.
Numa sorte que inclemente
Traz apenas o que tente
Resumir num novo traço,
Ouso crer na fantasia
Que deveras me traria
O que rude hoje desfaço.
Nada mais se apresentando
A quem pode acreditar
No momento desde quando
Aprendera cedo a amar,
O meu sonho desolando
A vontade em vão luar,
O processo desenhando
Outro tanto a se moldar.
Numa sorte que inclemente
Traz apenas o que tente
Resumir num novo traço,
Ouso crer na fantasia
Que deveras me traria
O que rude hoje desfaço.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
06/06
Relegado ao fim do sonho
O momento mais agudo
Quando tanto quero e mudo,
Na verdade enfim me oponho.
Ao gerar o ser medonho
Com certeza me transmudo
E se possa não desgrudo
Do caminho que eu proponho.
Sem saber do quanto versa
A minha alma tão dispersa
Emergindo noutro caos,
Expressasse a solidão
E deveras desde então
Dias surgem ledos, maus.
Relegado ao fim do sonho
O momento mais agudo
Quando tanto quero e mudo,
Na verdade enfim me oponho.
Ao gerar o ser medonho
Com certeza me transmudo
E se possa não desgrudo
Do caminho que eu proponho.
Sem saber do quanto versa
A minha alma tão dispersa
Emergindo noutro caos,
Expressasse a solidão
E deveras desde então
Dias surgem ledos, maus.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
05/06
Gerações que tanto quis
Num anseio sem caminho,
O que possa ser daninho
Trama o quanto se desdiz,
O meu passo quando o quis
Demonstrando o ser mesquinho
Onde tanto vejo espinho
Sou deveras aprendiz.
O momento onde atormento
O caminho contra o vento
E sem ter fiel sentido,
No que veja cada fato
Outro tanto ora resgato
E decerto a dor olvido.
Gerações que tanto quis
Num anseio sem caminho,
O que possa ser daninho
Trama o quanto se desdiz,
O meu passo quando o quis
Demonstrando o ser mesquinho
Onde tanto vejo espinho
Sou deveras aprendiz.
O momento onde atormento
O caminho contra o vento
E sem ter fiel sentido,
No que veja cada fato
Outro tanto ora resgato
E decerto a dor olvido.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
04/06
Levaria meus anseios
Aos extremos quando a vida
Transformando esta ferida
Expressasse tantos veios.
Os meus olhos são alheios
Minha sorte desprovida
Do que possa e tanto acida
Sem temores ou rodeios.
Nada mais pudesse quando
O tormento me tomando
Invadisse cada ponto.
O caminho se desdita
A vontade mais aflita
Traz a luz em contraponto.
Levaria meus anseios
Aos extremos quando a vida
Transformando esta ferida
Expressasse tantos veios.
Os meus olhos são alheios
Minha sorte desprovida
Do que possa e tanto acida
Sem temores ou rodeios.
Nada mais pudesse quando
O tormento me tomando
Invadisse cada ponto.
O caminho se desdita
A vontade mais aflita
Traz a luz em contraponto.
terça-feira, 3 de junho de 2014
03/06
Não quisera ter além
Do que tanto a vida traz
E meu passo mais mordaz
Tão somente nada tem.
O cenário diz de alguém
Que deixara para trás
E o caminho não se faz
Ou presume algum desdém,
Reticente caminheiro
Que pudera ser inteiro
Na esperança mais sutil,
O meu verso sem proveito
O momento em que me aceito
Traz o quanto não se viu.
Não quisera ter além
Do que tanto a vida traz
E meu passo mais mordaz
Tão somente nada tem.
O cenário diz de alguém
Que deixara para trás
E o caminho não se faz
Ou presume algum desdém,
Reticente caminheiro
Que pudera ser inteiro
Na esperança mais sutil,
O meu verso sem proveito
O momento em que me aceito
Traz o quanto não se viu.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
02/06
Meu caminho não traria
Nem sequer o quanto veja
Entregando de bandeja
O que fosse fantasia,
Noutro tom esta heresia
Da maneira que inda seja
Quando a sorte se deseja
Traz enfim esta agonia,
Resumindo cada passo
No que tanto ora desfaço
Vejo apenas o que fora
Sorte tanto sonhadora,
Mas no fundo sem espaço
Refletindo o meu cansaço.
Meu caminho não traria
Nem sequer o quanto veja
Entregando de bandeja
O que fosse fantasia,
Noutro tom esta heresia
Da maneira que inda seja
Quando a sorte se deseja
Traz enfim esta agonia,
Resumindo cada passo
No que tanto ora desfaço
Vejo apenas o que fora
Sorte tanto sonhadora,
Mas no fundo sem espaço
Refletindo o meu cansaço.
domingo, 1 de junho de 2014
01/06/2014
Não vencendo o quanto trago
Nos meus olhos, mesmo vis,
O que tanto agora quis
Noutro tom ora divago,
E pudesse noutro vago
Caminhar sem cicatriz
A verdade dita o bis
E o momento; em paz, alago.
O meu canto se perdendo
Num diverso dividendo
Mesmo sendo tão cruel
Insensato coração
Na verdade dita o não
Envolvido num gris véu.
Não vencendo o quanto trago
Nos meus olhos, mesmo vis,
O que tanto agora quis
Noutro tom ora divago,
E pudesse noutro vago
Caminhar sem cicatriz
A verdade dita o bis
E o momento; em paz, alago.
O meu canto se perdendo
Num diverso dividendo
Mesmo sendo tão cruel
Insensato coração
Na verdade dita o não
Envolvido num gris véu.
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