sábado, 31 de julho de 2021

Louvando todo amor que é só da gente,
Não quero usar imagens rebuscadas,
As luzes não serão mais ofuscadas
Iluminando a vida plenamente.

Por mais que uma saudade ainda tente
Mudar os rumos todos das estradas,
Amor fazendo em nós as escaladas
Permite uma viagem mais contente.

Garapa nos teus lábios, moça bela,
Menina que se fez estrela guia,
Entorna em meus passos poesia,

Amor pintando assim a rara tela,
Cenários tão diversos traduzidos,
Caminhos que seguimos mais unidos...

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Vagando pelas noites, ganha o céu
Estrelas decorando os meus momentos.
O quanto que desejo trama o mel,
Mergulho em ti meus vários sentimentos.
Orgulhos e mentiras, mundo incréu,
Deitando em novas luas pensamentos.

Não tendo mais quem salve ou me conforte,
Não quero tais confrontos pela vida.
Empenhorando em ti caminho e sorte,
Eu vejo nossa história decidida.
Teus braços me servindo de suporte,
Cicatrizando agora esta ferida.

Mesquinharias; guardo na gaveta,
Minha alma na tua alma se completa...

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Tramando em nossa vida, tal magia
Espalho o teu sorriso pelo quarto,
Partícipe da festa eu já dizia
Do quanto em nosso amor quero e reparto.
O bem se transformando em fantasia,
Espelha a maravilha feita em parto.

O peito em sentimento nobre, eu abro,
Rompendo este silêncio que atordoa,
Quem teve um pesadelo mais macabro
Percebe o quanto a vida se faz boa,
Decora a nossa casa um candelabro
Ardências preciosas da coroa.

Girando o tempo inteiro, carrossel,
Vagando pelas noites, ganha o céu...

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Não tendo quem escute nem socorra,
Um prisioneiro aguarda o julgamento.
O quanto se deseja que não morra
Parece que se esvai em sofrimento.
Saudade neste instante chega e jorra
Molhando em força incrível, toma tento.

Atento, vou vencendo estas quimeras,
Refém do paraíso em que te achei,
Revivo a mansidão de antigas eras,
E sinto o quanto posso ser teu rei.
Errantes emoções, nas quais temperas
Aromas que tu trazes, sentirei

Enquanto houver um rastro de alegria,
Tramando em nossa vida, tal magia...

terça-feira, 27 de julho de 2021

Comendo no teu corpo a sobremesa
Eu quero ser eterno comensal.
Sabendo quanto é boa esta surpresa
Prazeres escondidos no bornal.
Depois ao perceber tanta beleza
Eu faço o meu retorno triunfal.

O amor é ritual, assim professo
Meus credos, minhas preces, orações.
Virando a minha vida pelo avesso,
Nos versos eu declaro tais paixões.
Aos braços deste encanto eu me arremesso
E deixo vir incêndios aos milhões.


Tristeza se guardando na masmorra,
Não tendo quem escute nem socorra...

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Deixados pelos cantos sem espinhos,
Os medos não têm mais razão de ser.
Segredos que já foram mais daninhos,
Agora não conseguem subverter
O denso carretel feito em carinhos
Gostosa sensação de audaz prazer.

Perecem as tristezas esfaimadas,
Jogadas nos quintais ledos, baldios,
As horas do teu lado tão mimadas,
Encontram finalmente este desvio,
Ao ver o fim soberbo das estradas
O coração não quer ser mais vadio.

Recrio meus castelos e princesa,
Comendo no teu corpo a sobremesa...

domingo, 25 de julho de 2021

Um mar de amor; imenso, agora alcanço...
Mareio entre as estrelas e as procelas.
Na areia que me aquece, o meu remanso
Depois da tempestade que revelas.
Futuro sorridente, sempre manso,
Mostrando o paraíso em ricas telas.

Na boca o doce gosto de hortelã,
Irradiando brilhos pela casa,
Saboreando agora esta maçã,
Veneno serpenteia e tanto abrasa.
O quanto é desejável o amanhã
A vida se encontrando não se atrasa.

Os cardos esquecidos nos caminhos,
Deixados pelos cantos sem espinhos...

sábado, 24 de julho de 2021

O amor que tantas vezes procurei
Nos bares, nas boates, nos bordéis,
Igrejas, santuários vasculhei
Nas ondas beduínos carrosséis.
Carcaças desleixadas encontrei,
Abelhas destilando puros féis.

Farsantes heresias, outras tendas,
Escárnios e carinhos divididos.
Nos olhos da alegria ponho vendas
Tocando mais profundo os meus sentidos.
O quanto que eu desejo e não desvendas
Fazendo os nossos risos proibidos.

Nas idas, tantas vindas, eu não canso
Um mar de amor; imenso, agora alcanço...

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Mandingas desfazendo um vil quebranto,
Sonatas invadindo a madrugada,
Coleto das estrelas cada encanto
Desfio nosso amor numa alvorada.
Decoro nossa vida em pleno canto
No tanto que essa luz é desejada.

Do nada vou cerzindo a plenitude,
Cevando o meu destino em forte laço.
A cada amanhecer, nova atitude,
Permite novamente este regaço
Do sol que traduzido por saúde
Invade nosso mundo passo a passo.

Cadenciando o sonho eu encontrei
O amor que tantas vezes procurei.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Por isso, coração, a dor não temas,
É fato quanto quero o seu remanso.
Temáticas pacíficas seus lemas,
Remoço o sentimento e sempre alcanço
A vida tão distante dos problemas,
Destarte a cada dia mais avanço.

E traço cada passo em noite imensa,
Vagando sem temores, vou ao vento.
Em toda sensação de recompensa,
Mais forte vai ficando o sentimento.
O medo determina a noite tensa,
O sonho em carrossel nega o tormento.

Capaz de ser feliz quem ama tanto,
Mandingas desfazendo um vil quebranto...

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Tramando em nós perfeita sincronia,
Amor em luz harmônica vigora,
O bem que se mostrou em alegria
Já sabe o que mais quer e quer agora.

Estrelas derramadas pela sala,
Irradiando lumes florescentes.
A gente vendo tudo não se cala
E beija com vontade, unhas, dentes.

Repare nesta lua na varanda,
A moça já não quer nem mais partir.
A vida recomeça essa ciranda,
E o tempo não tem tempo de impedir.

Amores se renovam noutro plano,
Qual fossem estações várias de um ano.
Tramando em nós perfeita sincronia,
Amor em luz harmônica vigora,
O bem que se mostrou em alegria
Já sabe o que mais quer e quer agora.

Estrelas derramadas pela sala,
Irradiando lumes florescentes.
A gente vendo tudo não se cala
E beija com vontade, unhas, dentes.

Repare nesta lua na varanda,
A moça já não quer nem mais partir.
A vida recomeça essa ciranda,
E o tempo não tem tempo de impedir.

Amores se renovam noutro plano,
Qual fossem estações várias de um ano.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Eriçam-se em desejos tantos pelos
Da fera que me espreita nessa cama.
Carinhos tão gostosos de sabê-los
No fogo da loucura a vida inflama.

Não quero nessa trama refrigério,
Nem mesmo uma pacata lucidez,
O tempo vai passando e sem critério
Eu bebo tão somente insensatez.

Na tez amorenada desta musa,
O quanto desejei louco prazer.
Levando vorazmente a tua blusa
E sinto o fogaréu reacender.

Amor vem prometendo ventania
Tramando em nós perfeita sincronia...

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Vivendo o teu encanto, novamente
Eu tramo no final, grande vitória
O jogo que jogara anteriormente
Deixara tão somente em mim, escória.

Sorria teu amor, tanto eu te peço,
O manto dos teus lábios me recobre.
O amor que é feito em glória e sem tropeço,
Permite ao coração um gesto nobre.

De público eu declaro quanto eu amo
A doce criatura que se entranha
Olhar enamorado eu já derramo,
Voando sobre nuvens e montanha.

Na sanha que hoje assanha os teus cabelos,
Eriçam-se em desejos tantos pelos...

domingo, 18 de julho de 2021

Os barcos vão abrindo novas velas,
Jogando os velhos trapos em teu mar.
O quanto tu me queres e revelas
Ensina que inda posso, enfim, sonhar.

Ondeio tuas praias, vou arisco,
E bebo cada gota de teu sal.
Não quero mais saber de correr risco,
Riscando do passado todo o mal.

Amalgamando o sonho benfazejo,
Esculpi teu retrato no meu peito,
Agora que percebo o quanto almejo
Estendo o meu olhar, já satisfeito

Desfeito este quebranto, sigo em frente,
Vivendo o teu encanto, novamente...

sábado, 17 de julho de 2021

As dores vêm chegando, bando a bando,
Mas vejo no cortiço uma mansão
Vivendo o quanto quero desde quando
O tempo se mostrou em viração.

Carrego no meu peito o verso leve
Que molde num momento a liberdade.
A vida nos teus braços já se atreve
E ronda o tempo inteiro claridade.

Estúpida tristeza não mais quer
Saber do peito aberto que poreja
O gosto delicado da mulher,
Decerto o que se quer e se deseja.

As dores vêm chegando? Pobre delas...
Os barcos vão abrindo novas velas...

sexta-feira, 16 de julho de 2021

No charco de minha alma eu me perfumo
Catando o que restou – podres pedaços.
Olhando pro vazio, os sonhos fumo
E deixo nos escombros, velhos traços.

Atrasos em momentos cruciais,
Nas setas deste estúpido menino,
Quebrando os meus antigos castiçais
Oráculo macula o meu destino.

Na gula de viver felicidade,
Engulo esta fumaça do passado,
Regula cada sonho, uma saudade,
Maquio meu sorriso maltratado.

Manadas de tristezas me rondando,
As dores vêm chegando, bando a bando...

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Na morte encontra o seu melhor comparsa
Aquele a quem amor abandonara.
Uma esperança tola assim se esgarça
A graça se tornando bem mais rara.

Na praça dos delírios, sem carícias,
Estendo cada face deste aborto.
Morrendo sem saber das tais delícias
Sevícias encontrando em cada porto.

Aporto o meu desejo em outra senda,
O manto de retalhos da ilusão
Cobrindo o meu olhar, temível venda,
Desvenda os seus segredos, coração.

Tragando o meu cigarro, vou sem rumo,
No charco de minha alma eu me perfumo...

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Amor vai prosseguindo, assim, agônico
Mecânica ilusão não deixa rastros,
Em meio a tal cenário, arquitetônico
Caminho que aproxima vários astros.

Emplastros colocados nas feridas
Estranhas cicatrizes são formadas,
Do medo de sonhar já não duvidas,
Facetas tão diversas tatuadas.

Aladas mocidades, tempo passa.
A cruz que hoje carrego não mais pesa.
Saudades se perdendo na fumaça
Quem ama na verdade não despreza

Apenas ao sentir o fim da farsa
Na morte encontra o seu melhor comparsa...

terça-feira, 13 de julho de 2021

Eu rolo a noite inteira; insatisfeito,
Beijando os meus escombros, bebo e lambo
O veio que se explode no meu peito,
Sorrindo do que resta, um vil molambo.

Escambos que fizemos no passado,
Estragos provocados por granizos.
No quanto de ironia é demarcado
O dia que vivemos sem juízos.

Transito entre as estrelas decadentes,
Espelho o quanto em nada já criei.
Não quero saber tráfego entrementes,
Meu barco noutro cais eu ancorei.

Olhar se transformando, catatônico,
Amor vai prosseguindo, assim, agônico...

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Fantasma feito amor, decerto assombra,
Fazendo o coração virar sonâmbulo.
Do quanto que já fui nem resta sombra,
Vagando pelas ruas qual noctâmbulo.

Nas ânsias sem remanso e se descanso,
Petardos desferidos pelas dores,
Um sonho que virá eu te afianço
Talvez inda refaça velhas flores.

Satânicos prenúncios desta sanha,
Assanham meus sorrisos, volto à farra;
A boca desdentada ainda me apanha
E morde, lentamente, dente e garra.

Trazendo este cadáver no meu peito,
Eu rolo a noite inteira; insatisfeito...

domingo, 11 de julho de 2021

Descambo em outra andança por um triz,
Farrapos estendidos na janela.
Melífera ilusão não pede bis,
Nem mesmo esconde ausência de aquarela.

Das celas tão profanas, a masmorra,
Nas selas dos meus sonhos, liberdade,
Selando uma emoção que me socorra
Talvez insira enfim, tranqüilidade.

Iníquos quanto inócuos os meus dias,
Intactas maravilhas; não mais vejo.
Amor se vinculando às agonias
Ensangüentado vinho que porejo.

Dos louros da vitória, sequer sombra,
Fantasma feito amor, decerto assombra...

sábado, 10 de julho de 2021

Amor faz seus leilões, suas quermesses,
Rolando assim os dados morre aos poucos.
O quanto em nosso amor desenhos teces
Os gritos desperados seguem roucos.

Loucuras a granel; coleciono.
Mentiras estampadas no teu rosto.
Sabendo quanto herdei deste abandono,
O abono recebido está exposto

No beijo da medusa, estas serpentes,
Nos olhos desta Musa, uma aflição
Entranham nesta carne, fortes dentes,
Amor vai me açoitando até o chão.

Não perco meu sentido e nem raiz.
Descambo em outra andança por um triz...

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Abrindo no meu peito esta cratera
Espero outro momento pra contar,
O verso que não fiz inda tempera
Gerando cada raio de luar

Que adentra esta tapera, novamente,
E regenera o sonho antes vencido.
Poema que se mostra num repente
Aos poucos pelo tempo corroído.

Ouvindo o que dizias; sacramentos.
Não quero conceber outra imersão.
Adubo que se faz dos excrementos
Garante um bem maior à plantação.

Nas cinzas do cigarro que ofereces
Amor faz seus leilões, suas quermesses...

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Qual fossem estações várias de um ano,
Amores se sucedem em minha vida
Vivendo tão somente sem ter plano,
A cada novo tempo, a despedida.

Incidem nos meus sonhos vários sóis
Diversos sentimentos misturados,
Na areia deste mar, mil caracóis
Em cores e formatos variados.

À boca a mão não leva quase nada,
O creme da alegria é tão escasso.
Depois do pesadelo, a gargalhada,
Caminho em que tropeço, eu me desfaço.

Mas sigo face a face com a fera,
Abrindo no meu peito esta cratera...

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Deixando uma verdade tão tacanha
Montanhas espiando um vale imenso.
Batalha tantas vezes quase ganha,
Vencida num momento bem mais tenso.

O quanto que se pode é o que se ganha,
E neste jogo enfim me recompenso.
Marcando com palavras cada sanha
Mudando o meu destino, eu me convenço;

Não segue na verdade, convenções,
Um passageiro alado; em vãos, liberto;
Eternas e benditas mutações,

Trazendo nos seus rumos, muitos temas.
Não temas meu amor, disso estou certo,
Amores vêm e vão; em piracemas.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Provoca a mais total disparidade
O lusco fusco intenso desse jogo
Queimando pouco a pouco a liberdade,
Não ouve da verdade qualquer rogo.

No quanto que eu desejo a noite invade,
Tramando o desencanto em que revogo
O sonho de saber felicidade
Na trama dos delírios eu me jogo.

As teias se entrelaçam, devagar,
Não posso e nem consigo divagar
Sobre os momentos úteis desta sanha.

Palavras vão girando em minha mente,
O quanto que inda quero se desmente
Deixando uma verdade tão tacanha...

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Granizo que caiu em ciano céu,
Surpresa prometida a cada dia.
O medo se transforma em agonia,
A noite se rebela e muda o véu.

Do quanto que já fui, outrora incréu,
O quase vai tomando a poesia,
Não tendo mais porquês a vida cria
Em plena liberdade, outro corcel.

Um Ícaro que perde a sensatez,
Misteriosamente hipnotizado.
Não posso mais ficar aqui calado,

Sentindo o quanto bem amor me fez,
Depois ao entornar sua maldade,
Provoca a mais total disparidade...

domingo, 4 de julho de 2021

Tacanhamente amor nunca me avisa,
E foge de repente, faz mistério.
Amor é bicho insano, um caso sério
Sereia que em serpente se matiza.

Por mais que a superfície seja lisa
O amor não deixa rumo e nem critério.
Derruba da esperança o seu império
E mesmo na carcaça aromatiza.

Mobílias deste sonho são fugazes,
Na liquidez da vida, simples gases,
Na fútil fortaleza de papel,

Amor vai se perdendo sem juízo,
Partindo derrubando cada guizo
Granizo que caiu em ciano céu.

sábado, 3 de julho de 2021

Os mares são gigantes e medonhos,
Engolem os riachos, disso eu sei.
Quem dera se inda fossem mais risonhos
Os rios que sem foz, eu naveguei.

Sorrisos muitas vezes são bisonhos,
Matreiras soluções que desfraldei,
Mudando de repente toda a lei,
Matando os velhos trágicos, tristonhos.

Enfronho o meu desejo nos lençóis,
Assoreando o quanto bem te quis.
Vestindo de manhã ardentes sóis

Somamos amos, olhos, vida e brisa.
Viver e conviver com cicatriz,
Tacanhamente amor nunca me avisa.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

O vento renovando nossas vidas,
Inverno sucumbindo à primavera.
Não quero que percebas, pois duvidas
Da cárie que maltrata a louca fera.

Rolando pelos céus, a cada esfera
As marcas tão distintas das feridas
Em tempos de batalhas recebidas
Curadas pelo amor em luz sincera.

São meras garatujas do que tive,
Ferrões que prometeram tanto mel,
Aonde na verdade nunca estive

Escrevo num pedaço de papel,
Guardado na garrafa dos meus sonhos,
Os mares são gigantes e medonhos...

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Apagam o que sobra desta chama,
Os ventos sem juízos da saudade.
Procuro quem me fale, mas quem há-de
Se o tempo sacripanta não reclama.

Parceiros desse jogo, céu e lama,
Ao mesmo tempo treva e claridade,
Vem logo que esta noite tudo inflama
Depois só restará diversidade.

Perversos os caminhos deste amor.
Friável, mas perfeito em suas rimas.
Marasmo destruindo tais estimas

Impedem que se eleve o nosso andor.
Carcaças do que fomos? Esquecidas.
O vento renovando nossas vidas...