quinta-feira, 23 de junho de 2011

O amor se permitisse
Franqueza invés de luta
Ainda mais astuta
A sorte que eu cobice
E nisto esta tolice
Deveras não reluta
E gera o que se escuta
Além desta mesmice,
O todo numa parte
Pudera e não reparte
Apenas num instante
Amor quando demais
Ou mesmo em desiguais
Momentos; tanto espante.
O quanto ficaria
De cada pensamento
Mudando num momento
Além da fantasia
E nisto ensinaria
No todo aonde atento
Presumo o que ora tento
E nisto uma alegria,
Colhendo o raro fruto
E sei que assim desfruto
Do todo em claridade,
Destarte se aproveita
A vida onde esta espreita
Traduz a liberdade.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Eu não me julgo sábio nem poeta
Apenas eu não sou este imbecil
Que tantas vezes tenta e nunca viu
A face mais sublime e predileta,

Aonde o verso apenas se completa
De forma mais suave e até gentil,
O tanto quanto possa se sentiu
Além de meramente espúria meta.

Vistosa maravilha, a poesia
Expressa com audácia o que traria
E nessa condição reinando esta arte

Não cabe nas palavras, pensamento
E quando bebo a sorte ou mesmo tento,
Beleza sem igual, já se comparte.