Organizando a luta
Enquanto o prazo finda,
A sorte dita ainda
A fúria mesmo bruta
E nada mais se escuta
Cenário se deslinda
E mesmo assim já blinda
Quem anda e não reluta,
O mundo se anuncia
Em clara letargia
Ou mesmo no vazio
Depois de tanto tempo
Enfrento o contratempo
Que aos poucos eu recrio...
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
domingo, 29 de dezembro de 2019
sábado, 28 de dezembro de 2019
No lacrimal dos sonhos
Passado sem sentido,
E agora presumido
Em dias mais risonhos,
Deixando para trás
Cenário em amargura
A sorte me assegura
Enquanto o brilho traz
De um sol eternizado
Nos olhos de um poeta
A vida se completa
E traz sempre a meu lado
Esta esperança clara
Que esta manhã prepara...
Passado sem sentido,
E agora presumido
Em dias mais risonhos,
Deixando para trás
Cenário em amargura
A sorte me assegura
Enquanto o brilho traz
De um sol eternizado
Nos olhos de um poeta
A vida se completa
E traz sempre a meu lado
Esta esperança clara
Que esta manhã prepara...
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
Resplandecente encanto
No olhar de quem se dera
À nobre primavera
E nisto o quanto canto
Negando qualquer pranto
Sossega a velha fera
E sei da dor sincera
Gestada no quebranto,
Mas tento um pouco mais
Que apenas desiguais
Momentos onde eu possa
Viver sem nada além
Do quanto nos provém
A lida expressa e nossa...
No olhar de quem se dera
À nobre primavera
E nisto o quanto canto
Negando qualquer pranto
Sossega a velha fera
E sei da dor sincera
Gestada no quebranto,
Mas tento um pouco mais
Que apenas desiguais
Momentos onde eu possa
Viver sem nada além
Do quanto nos provém
A lida expressa e nossa...
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Xamãs invoco quando
O tempo se presume
Diverso do costume
E o sinto desabando,
A sorte em contrabando
O medo além já rume
Atingindo em ardume
Um ar duro e nefando,
Procuro a claridade
E sinto-me liberto
Enquanto enfim deserto
Desejos, leda grade,
E visto esta esperança
Que aos poucos vem e alcança...
O tempo se presume
Diverso do costume
E o sinto desabando,
A sorte em contrabando
O medo além já rume
Atingindo em ardume
Um ar duro e nefando,
Procuro a claridade
E sinto-me liberto
Enquanto enfim deserto
Desejos, leda grade,
E visto esta esperança
Que aos poucos vem e alcança...
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Os mantras, versos, luzes
As mãos procuram paz,
E o quanto se é capaz
Deveras reproduzes,
E assim logo conduzes
Deixando para trás
O passo mais mordaz,
As lutas, ardis, urzes.
Mas quando se aproxima
A dita em novo clima
Suavizando o todo,
Depois da imensa lama
O sonho ora reclama
Negando algum engodo...
As mãos procuram paz,
E o quanto se é capaz
Deveras reproduzes,
E assim logo conduzes
Deixando para trás
O passo mais mordaz,
As lutas, ardis, urzes.
Mas quando se aproxima
A dita em novo clima
Suavizando o todo,
Depois da imensa lama
O sonho ora reclama
Negando algum engodo...
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
domingo, 22 de dezembro de 2019
Os reinos que se tocam
Em planos tão diversos
Marcando os universos
Enquanto assim provocam
E não mais se entrechocam
Tampouco vão dispersos,
Nem mesmo ora submersos
Aos medos quando evocam,
Encontro em alma pura
O quanto se assegura
Num tempo mais sereno,
E quantas vezes traço
O mundo noutro passo
E à paz eu me condeno...
Em planos tão diversos
Marcando os universos
Enquanto assim provocam
E não mais se entrechocam
Tampouco vão dispersos,
Nem mesmo ora submersos
Aos medos quando evocam,
Encontro em alma pura
O quanto se assegura
Num tempo mais sereno,
E quantas vezes traço
O mundo noutro passo
E à paz eu me condeno...
sábado, 21 de dezembro de 2019
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Ouvindo a voz do peito
Marcada em harmonia
E assim se poderia
Viver mais satisfeito,
O tempo quando aceito
Presume novo dia
E mesmo em harmonia
Moldando outro conceito,
O vértice do globo
Presume ovelha e lobo,
Mas sei quanto isso é falso,
Sincrônica vontade
Expressa esta verdade
Sem medo e sem percalço...
Marcada em harmonia
E assim se poderia
Viver mais satisfeito,
O tempo quando aceito
Presume novo dia
E mesmo em harmonia
Moldando outro conceito,
O vértice do globo
Presume ovelha e lobo,
Mas sei quanto isso é falso,
Sincrônica vontade
Expressa esta verdade
Sem medo e sem percalço...
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Que o tempo seja farto
Em tons bem mais concisos
Marcando sem granizos
O quanto em paz reparto,
Insisto e quando parto
A vida sem avisos
Os passos mais precisos,
Além deixando o quarto,
Quarando esta vontade
Que tanto agora invade
E gera noutra esfera
A luz em plenitude,
E nada mais ilude
Quem tanto a luz espera...
Em tons bem mais concisos
Marcando sem granizos
O quanto em paz reparto,
Insisto e quando parto
A vida sem avisos
Os passos mais precisos,
Além deixando o quarto,
Quarando esta vontade
Que tanto agora invade
E gera noutra esfera
A luz em plenitude,
E nada mais ilude
Quem tanto a luz espera...
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
Olhando para trás
Enganos costumeiros
Matando os meus canteiros
Negando em mim a paz,
E agora mais audaz
Expresso os verdadeiros
Cenários em luzeiros
Que a vida em brilho traz,
Jazigos conhecidos
Os dias vãos perdidos
Num caos original,
E quando se apresenta
A face mais sangrenta,
Procuro outro degrau...
Enganos costumeiros
Matando os meus canteiros
Negando em mim a paz,
E agora mais audaz
Expresso os verdadeiros
Cenários em luzeiros
Que a vida em brilho traz,
Jazigos conhecidos
Os dias vãos perdidos
Num caos original,
E quando se apresenta
A face mais sangrenta,
Procuro outro degrau...
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
domingo, 15 de dezembro de 2019
Ascendo ao meu Nirvana
Englobando o meu sonho
E nisto o mais risonho
Momento não engana,
A vida é soberana
E quando a paz componho
Vagando e não me oponho,
Minha alma não se ufana,
Apenas bebe mansa
O quanto agora alcança
Libertação total,
Vestindo em plenitude
O encanto que transmude
Supremo ritual...
Englobando o meu sonho
E nisto o mais risonho
Momento não engana,
A vida é soberana
E quando a paz componho
Vagando e não me oponho,
Minha alma não se ufana,
Apenas bebe mansa
O quanto agora alcança
Libertação total,
Vestindo em plenitude
O encanto que transmude
Supremo ritual...
sábado, 14 de dezembro de 2019
Resumos de outras eras
Vasculho em luz e atento
Ao quanto o sentimento
Transcende ao quanto esperas,
A vida em tais esferas
Presume o encantamento
E bebo este momento
Em horas mais sinceras,
Explodem sensações
E quando tu repões
Os cantos mais sutis,
Permito-me dizer
Do quanto conhecer
Traduz o ser feliz...
Vasculho em luz e atento
Ao quanto o sentimento
Transcende ao quanto esperas,
A vida em tais esferas
Presume o encantamento
E bebo este momento
Em horas mais sinceras,
Explodem sensações
E quando tu repões
Os cantos mais sutis,
Permito-me dizer
Do quanto conhecer
Traduz o ser feliz...
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
Crisálida de um sonho
Que tanto redimisse
A vida; mas, tolice...
O passo ora enfadonho...
O canto onde me ponho
Vencendo o que desdisse
A senda permitisse
Bem mais do quanto oponho.
Jamais se faz assim,
O passo traça o fim
E o verso se anuncia
Um déspota segredo
Aonde mal procedo
E a noite invade o dia...
Que tanto redimisse
A vida; mas, tolice...
O passo ora enfadonho...
O canto onde me ponho
Vencendo o que desdisse
A senda permitisse
Bem mais do quanto oponho.
Jamais se faz assim,
O passo traça o fim
E o verso se anuncia
Um déspota segredo
Aonde mal procedo
E a noite invade o dia...
domingo, 8 de dezembro de 2019
Recordação ditando
O tanto que te quero
E sei do quanto espero
De um tempo calmo e brando,
O mundo desde quando
Moldasse mais sincero
Caminho onde tempero
O verso o transformando,
Vestindo em claridade
Rara felicidade
Após infausta sorte,
Apresentando o brilho
Do quanto em ti palmilho
E tanto me conforte.
O tanto que te quero
E sei do quanto espero
De um tempo calmo e brando,
O mundo desde quando
Moldasse mais sincero
Caminho onde tempero
O verso o transformando,
Vestindo em claridade
Rara felicidade
Após infausta sorte,
Apresentando o brilho
Do quanto em ti palmilho
E tanto me conforte.
sábado, 7 de dezembro de 2019
Abrindo em primavera
As flores da esperança
Ao menos nada lança
Senão a velha espera,
O quanto destempera
A vida onde se cansa
O prazo em aliança
A sorte mais sincera.
A força inusitada
A luz desta alvorada
Na aurora em claros olhos,
Cevando o meu canteiro
O amor mais verdadeiro
Expulsando os abrolhos...
As flores da esperança
Ao menos nada lança
Senão a velha espera,
O quanto destempera
A vida onde se cansa
O prazo em aliança
A sorte mais sincera.
A força inusitada
A luz desta alvorada
Na aurora em claros olhos,
Cevando o meu canteiro
O amor mais verdadeiro
Expulsando os abrolhos...
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Rosais celestiais
Em claras evidências
E sei das coerências
Tomando o quanto esvais,
E bebo muito mais
Ousando em tais ciências
Bem mais que coincidências
Diversos temporais...
Assim se determina
A vida em doce mina
Marcada em luz solar,
Depois de tanto tempo
Imerso em contratempo
Encontro em ti meu par...
Em claras evidências
E sei das coerências
Tomando o quanto esvais,
E bebo muito mais
Ousando em tais ciências
Bem mais que coincidências
Diversos temporais...
Assim se determina
A vida em doce mina
Marcada em luz solar,
Depois de tanto tempo
Imerso em contratempo
Encontro em ti meu par...
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
Queimando além os círios
Numa esperança e prece
O quanto se oferece
Além destes martírios,
Os olhos em delírios
A voz na clara messe,
Bem antes que tropece
Gerasse da alma os lírios,
Bebendo a limpidez
Do canto onde se fez
O passo além do rumo,
E beijo em tua pele
O quanto me compele
E nisto eu me perfumo...
Numa esperança e prece
O quanto se oferece
Além destes martírios,
Os olhos em delírios
A voz na clara messe,
Bem antes que tropece
Gerasse da alma os lírios,
Bebendo a limpidez
Do canto onde se fez
O passo além do rumo,
E beijo em tua pele
O quanto me compele
E nisto eu me perfumo...
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
domingo, 1 de dezembro de 2019
Acorda em rara festa
O dia nos teus braços
Os sonhos trazem laços
E neles tanto empresta
A dita que me resta
Depois dos tons devassos
E neles os cansaços,
Porém o sol adentra a fresta
E irrompe generoso
Trazendo em raro gozo
O tanto que se quis,
E vendo este momento
Aonde busco e tento
Deveras sou feliz...
O dia nos teus braços
Os sonhos trazem laços
E neles tanto empresta
A dita que me resta
Depois dos tons devassos
E neles os cansaços,
Porém o sol adentra a fresta
E irrompe generoso
Trazendo em raro gozo
O tanto que se quis,
E vendo este momento
Aonde busco e tento
Deveras sou feliz...
sábado, 30 de novembro de 2019
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
terça-feira, 26 de novembro de 2019
Enquanto extasiada
Adentras o teu quarto
Depois do sonho farto
Não resta quase nada,
A vida ora moldada
No quanto em ti comparto
Do prazo enquanto parto
Vagando em leda estada,
O tempo se anuncia
E vendo a fantasia
Tão próxima do fim,
Ainda que se visse
Além de uma crendice
Encontro o que há em mim...
Adentras o teu quarto
Depois do sonho farto
Não resta quase nada,
A vida ora moldada
No quanto em ti comparto
Do prazo enquanto parto
Vagando em leda estada,
O tempo se anuncia
E vendo a fantasia
Tão próxima do fim,
Ainda que se visse
Além de uma crendice
Encontro o que há em mim...
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
domingo, 24 de novembro de 2019
sábado, 23 de novembro de 2019
E desta luz nascente
O manto a descoberto
O tempo aonde alerto
O passo em que se sente,
A sorte de um demente
O vento no deserto
O prazo sempre incerto
E o canto invade a mente,
Lembranças de outras eras
E quando desesperas
Já nada mais se vê,
Pousasse aonde eu vi
Um sonho colibri
Agora sem por que...
O manto a descoberto
O tempo aonde alerto
O passo em que se sente,
A sorte de um demente
O vento no deserto
O prazo sempre incerto
E o canto invade a mente,
Lembranças de outras eras
E quando desesperas
Já nada mais se vê,
Pousasse aonde eu vi
Um sonho colibri
Agora sem por que...
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
terça-feira, 19 de novembro de 2019
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
domingo, 17 de novembro de 2019
Despeço-me da vida
E volto ao velho porto
Aonde quase aborto
Inicia a partida,
E a sorte resumida
No olhar de um semimorto
Num passo atroz e torto
Não tendo outra saída,
E cada golpe acolhe
Os cacos que recolhe
A sorte sem proveito,
E vejo dentro em mim
Apenas termo e fim,
E aos poucos, sei que aceito...
E volto ao velho porto
Aonde quase aborto
Inicia a partida,
E a sorte resumida
No olhar de um semimorto
Num passo atroz e torto
Não tendo outra saída,
E cada golpe acolhe
Os cacos que recolhe
A sorte sem proveito,
E vejo dentro em mim
Apenas termo e fim,
E aos poucos, sei que aceito...
sábado, 16 de novembro de 2019
Eu tento acreditar
Num dia mais feliz
E quando me desfiz
Do passo a desenhar
Vencido e já sem par
O quanto outrora quis
Marcando por um triz
Meu mundo a sonegar,
Escondo os meus farrapos
E sei dos velhos trapos
Que esta alma em tal retalho
Trouxera em desenganos
São rotos os meus planos,
Porém inda batalho.
Num dia mais feliz
E quando me desfiz
Do passo a desenhar
Vencido e já sem par
O quanto outrora quis
Marcando por um triz
Meu mundo a sonegar,
Escondo os meus farrapos
E sei dos velhos trapos
Que esta alma em tal retalho
Trouxera em desenganos
São rotos os meus planos,
Porém inda batalho.
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Amada o teu perfume
Tocando esta janela
Aos poucos se revela
O amor que em luz resume,
Porém a noite, o lume
A voz não mais se atrela
A lua é frágil vela,
O mundo em tanto ardume,
Jamais imaginara
O fim desta seara
Amarga e decadente,
Já nada mais comporta,
Fechando a velha porta,
O fim ora apresente...
Tocando esta janela
Aos poucos se revela
O amor que em luz resume,
Porém a noite, o lume
A voz não mais se atrela
A lua é frágil vela,
O mundo em tanto ardume,
Jamais imaginara
O fim desta seara
Amarga e decadente,
Já nada mais comporta,
Fechando a velha porta,
O fim ora apresente...
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Saudades de outras eras
Dispersas; pensamento...
Agora o desalento
Enquanto nada esperas
Somente destemperas
A vida contra o vento
E mesmo quando atento
Encontro as velhas feras.
Na cândida expressão
Do amor em sedução
Brilhantes noites calmas,
Mas hoje só te vejo
Distante do desejo
Dispersas; nossas almas.
Dispersas; pensamento...
Agora o desalento
Enquanto nada esperas
Somente destemperas
A vida contra o vento
E mesmo quando atento
Encontro as velhas feras.
Na cândida expressão
Do amor em sedução
Brilhantes noites calmas,
Mas hoje só te vejo
Distante do desejo
Dispersas; nossas almas.
terça-feira, 12 de novembro de 2019
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
Meu verso sem proveito
A vida nada traz
Somente o que é capaz
De ter em vago leito,
E quanto mais me aceito
A luta se compraz
Deixando para trás
O amor insatisfeito,
Não sigo contra a fúria
Nem mesmo em tal lamúria
Cessando o mar em mim,
Porém a lua outrora
Exposta, não aflora
E o tempo molda o fim.
A vida nada traz
Somente o que é capaz
De ter em vago leito,
E quanto mais me aceito
A luta se compraz
Deixando para trás
O amor insatisfeito,
Não sigo contra a fúria
Nem mesmo em tal lamúria
Cessando o mar em mim,
Porém a lua outrora
Exposta, não aflora
E o tempo molda o fim.
domingo, 10 de novembro de 2019
sábado, 9 de novembro de 2019
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
terça-feira, 5 de novembro de 2019
Banquetes de esperança
Em cálices sangrantes
E quando me adiantes
A vida segue e avança;
O vento que balança
Os ermos me garantes
E nada além de instante
Presumem tal mudança.
Após colher enganos
E tantas ironias,
Aonde mostrarias
Apenas rotos planos
Em dias quando imersos
Aquém dos velhos versos...
Em cálices sangrantes
E quando me adiantes
A vida segue e avança;
O vento que balança
Os ermos me garantes
E nada além de instante
Presumem tal mudança.
Após colher enganos
E tantas ironias,
Aonde mostrarias
Apenas rotos planos
Em dias quando imersos
Aquém dos velhos versos...
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
domingo, 3 de novembro de 2019
Transito neste nada
E vago entre estrelares
Caminhos que ao notares
Expressam quanto enfada
A vida desenhada
Jogada em lupanares
Vagando em tantos bares
Marcando a madrugada.
O beijo se transforma
Numa arma que infalível
Expressa o tão sofrível
Cenário em turva forma,
E quando me arremeta,
Um pária em vã sarjeta...
E vago entre estrelares
Caminhos que ao notares
Expressam quanto enfada
A vida desenhada
Jogada em lupanares
Vagando em tantos bares
Marcando a madrugada.
O beijo se transforma
Numa arma que infalível
Expressa o tão sofrível
Cenário em turva forma,
E quando me arremeta,
Um pária em vã sarjeta...
sábado, 2 de novembro de 2019
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
Acreditar na sorte
Privando o meu sentir
E nisto o que há de vir
Já não mais me comporte,
Vacante o rumo e aporte
Matando o presumir
De um tempo a permitir
O canto noutro norte,
Vasculho e nada vejo
Somente o que no ensejo
Pousasse dentro da alma.
Amortalhando o passo
Aonde quero e traço
O verso que me acalma...
Privando o meu sentir
E nisto o que há de vir
Já não mais me comporte,
Vacante o rumo e aporte
Matando o presumir
De um tempo a permitir
O canto noutro norte,
Vasculho e nada vejo
Somente o que no ensejo
Pousasse dentro da alma.
Amortalhando o passo
Aonde quero e traço
O verso que me acalma...
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
terça-feira, 29 de outubro de 2019
Mergulho no passado e vejo apenas
As sombras do que um dia fora um homem,
Imagens distorcidas logo somem
E restam tão somente meras cenas,
E quanto mais ao nada me condenas
Torturas entre farsas já consomem
E o tempo entre fantasmas que me tomem,
Negando sortes calmas e serenas.
No cálice quebrado perco o vinho
E sei do meu momento mais mesquinho
Aprofundando os olhos num passado
Aonde fui feliz e bem sabia,
Vivendo vigorosa fantasia
Agora perco a vida e sigo ao lado...
As sombras do que um dia fora um homem,
Imagens distorcidas logo somem
E restam tão somente meras cenas,
E quanto mais ao nada me condenas
Torturas entre farsas já consomem
E o tempo entre fantasmas que me tomem,
Negando sortes calmas e serenas.
No cálice quebrado perco o vinho
E sei do meu momento mais mesquinho
Aprofundando os olhos num passado
Aonde fui feliz e bem sabia,
Vivendo vigorosa fantasia
Agora perco a vida e sigo ao lado...
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Abrindo o coração a quem se dera
Bem mais do que qualquer vontade atroz
O vento se espalhando mais feroz,
O véu do céu tomado noutra esfera,
O verso se esquecendo – primavera-
Apenas o que vejo vem após
Mesquinharias tantas, louca voz
Rondando minha casa, esta quimera,
E o passo traduzisse esta Medusa
E quando a sorte dita mais confusa
A estrada sem ter nexo ou sem sentido,
Do quanto poderia e nada veio
Somente o que me resta em devaneio
Deixando meu destino a ser cumprido.
Bem mais do que qualquer vontade atroz
O vento se espalhando mais feroz,
O véu do céu tomado noutra esfera,
O verso se esquecendo – primavera-
Apenas o que vejo vem após
Mesquinharias tantas, louca voz
Rondando minha casa, esta quimera,
E o passo traduzisse esta Medusa
E quando a sorte dita mais confusa
A estrada sem ter nexo ou sem sentido,
Do quanto poderia e nada veio
Somente o que me resta em devaneio
Deixando meu destino a ser cumprido.
domingo, 27 de outubro de 2019
Jamais encontrarás qualquer lembrança
Do ser que inda tentara alguma luz
Decerto o quanto resta e reproduz
Transcende ao próprio engodo enquanto avança.
Não trago dentro da alma esta fiança
E vejo na aliança o corte e o pus
Aonde sem certeza alguma eu pus
O sonho nada resta e só me cansa,
Vestindo hipocrisia feita em ódio,
A dor se transformando em louro e pódio
Na insólita presença do vazio,
E bebo deste cálice – vinagre,
Espero que; quem sabe; se consagre,
Mas quando me percebo; nada crio.
Do ser que inda tentara alguma luz
Decerto o quanto resta e reproduz
Transcende ao próprio engodo enquanto avança.
Não trago dentro da alma esta fiança
E vejo na aliança o corte e o pus
Aonde sem certeza alguma eu pus
O sonho nada resta e só me cansa,
Vestindo hipocrisia feita em ódio,
A dor se transformando em louro e pódio
Na insólita presença do vazio,
E bebo deste cálice – vinagre,
Espero que; quem sabe; se consagre,
Mas quando me percebo; nada crio.
sábado, 26 de outubro de 2019
Não posso e nem queria novo sonho
O velho já bastou. Estou sozinho
E quando me encontrava em vão, mesquinho
Apenas todo engano em ti componho.
Vencido pela audácia do enfadonho
Momento onde buscasse mesmo um ninho
E a vida sonegando – pleno espinho-
O tempo se esgotando em ar medonho,
Mas sei que no final me bastaria
O pouco que inda tenho em ironia
Vestindo as fantasias de bufão,
Ainda quando ouvisse a voz do vento
Trazendo esta lembrança, o sentimento,
O tanto quanto resta traça o não.
O velho já bastou. Estou sozinho
E quando me encontrava em vão, mesquinho
Apenas todo engano em ti componho.
Vencido pela audácia do enfadonho
Momento onde buscasse mesmo um ninho
E a vida sonegando – pleno espinho-
O tempo se esgotando em ar medonho,
Mas sei que no final me bastaria
O pouco que inda tenho em ironia
Vestindo as fantasias de bufão,
Ainda quando ouvisse a voz do vento
Trazendo esta lembrança, o sentimento,
O tanto quanto resta traça o não.
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Vento traz na madrugada
Entre nuvens o sombrio
Caminhar em desvario
E tentar a nova estada,
Venço a sorte ou resta o nada
E tampouco desafio
O que possa e mal espio
Esta face degradada
Noutro ponto da cidade
Sem sentido ou liberdade
Linear anseio eu vejo
E tramando novo rumo
Onde quer que em vão me aprumo
Só me resta o ledo ensejo...
Entre nuvens o sombrio
Caminhar em desvario
E tentar a nova estada,
Venço a sorte ou resta o nada
E tampouco desafio
O que possa e mal espio
Esta face degradada
Noutro ponto da cidade
Sem sentido ou liberdade
Linear anseio eu vejo
E tramando novo rumo
Onde quer que em vão me aprumo
Só me resta o ledo ensejo...
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
Ao brindar em festa e luz
Este palco determina
A verdade cristalina
Onde o pouco além propus,
Verso quando enquanto opus
O desejo sem a mina
A saudade se extermina
Quando outrora recompus
A vencida solução
Entre farta exposição
E o caminho ou mesmo a sorte
No que tange à poesia
Do meu sonho se exporia
O tormento desconforte...
Este palco determina
A verdade cristalina
Onde o pouco além propus,
Verso quando enquanto opus
O desejo sem a mina
A saudade se extermina
Quando outrora recompus
A vencida solução
Entre farta exposição
E o caminho ou mesmo a sorte
No que tange à poesia
Do meu sonho se exporia
O tormento desconforte...
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
Nunca pude conviver
Com vontades discrepantes
Onde quer que me adiantes
Não consigo me envolver
E tivesse tal poder
Entre luzes deslumbrantes
Os caminhos torturantes
Impedindo o amanhecer,
De tal sorte a vida trama
O que tanto vivo em drama
E mergulho insanamente
Bebo a morte em largos goles
E decerto se me imoles
O meu tempo ora se ausente...
Com vontades discrepantes
Onde quer que me adiantes
Não consigo me envolver
E tivesse tal poder
Entre luzes deslumbrantes
Os caminhos torturantes
Impedindo o amanhecer,
De tal sorte a vida trama
O que tanto vivo em drama
E mergulho insanamente
Bebo a morte em largos goles
E decerto se me imoles
O meu tempo ora se ausente...
terça-feira, 22 de outubro de 2019
Eu não quero esta verdade
Que decerto não foi minha
Esta luta tão mesquinha
Quanto mais nos desagrade
Ouço a voz da liberdade
Que em meu peito ora se aninha
E bebendo o que continha
Na esperança em claridade,
O vazio sem destino
O meu passo desatino
E o cenário se reflete
Noutro tanto que pudera
Desvendar cada quimera
E esta história se repete...
Que decerto não foi minha
Esta luta tão mesquinha
Quanto mais nos desagrade
Ouço a voz da liberdade
Que em meu peito ora se aninha
E bebendo o que continha
Na esperança em claridade,
O vazio sem destino
O meu passo desatino
E o cenário se reflete
Noutro tanto que pudera
Desvendar cada quimera
E esta história se repete...
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
domingo, 20 de outubro de 2019
sábado, 19 de outubro de 2019
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
Jogado sobre as rocas
O barco da esperança
Apenas nada alcança
E nisto me provocas
Vencendo o quanto alocas
Decerto em tal vingança
A vida em temperança
E os ermos já convocas
E trazes sem sinal
O passo em ritual
Diverso e sem proveito,
Mas quando me inundasse
A sorte sem repasse
Caminho onde me aceito...
O barco da esperança
Apenas nada alcança
E nisto me provocas
Vencendo o quanto alocas
Decerto em tal vingança
A vida em temperança
E os ermos já convocas
E trazes sem sinal
O passo em ritual
Diverso e sem proveito,
Mas quando me inundasse
A sorte sem repasse
Caminho onde me aceito...
terça-feira, 15 de outubro de 2019
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
domingo, 13 de outubro de 2019
sábado, 12 de outubro de 2019
O que jamais eu poderia ver
Depois de tanto tempo solitário
O barco naufragando, itinerário
Tragado pelo etéreo renascer,
E quando se aproxima amanhecer
O mundo cobra além seu honorário
E o canto se anuncia temerário
Fazendo cada canto padecer
Expresso esta verdade em tom cruel
E sei do quanto possa em meu papel
Ao léu sem direção, seguindo o vento,
Meu verso se trajando deste luto
Ainda quando possa em vão reluto
Deixando no passado o sentimento...
Depois de tanto tempo solitário
O barco naufragando, itinerário
Tragado pelo etéreo renascer,
E quando se aproxima amanhecer
O mundo cobra além seu honorário
E o canto se anuncia temerário
Fazendo cada canto padecer
Expresso esta verdade em tom cruel
E sei do quanto possa em meu papel
Ao léu sem direção, seguindo o vento,
Meu verso se trajando deste luto
Ainda quando possa em vão reluto
Deixando no passado o sentimento...
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Não me cabe quase nada
Nem saber o que talvez
No princípio, todo mês
Trouxe a morte desenhada
A verdade sempre enfada
De concreto o que tu vês
Gesta a pouca lucidez
Sorte sempre mal lançada
Presunçosa fantasia
Onde o todo deveria
Ser ao menos mais suave,
Mas sem ter qualquer domínio
Meu caminho sem fascínio,
Cada passo um novo entrave...
Nem saber o que talvez
No princípio, todo mês
Trouxe a morte desenhada
A verdade sempre enfada
De concreto o que tu vês
Gesta a pouca lucidez
Sorte sempre mal lançada
Presunçosa fantasia
Onde o todo deveria
Ser ao menos mais suave,
Mas sem ter qualquer domínio
Meu caminho sem fascínio,
Cada passo um novo entrave...
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Bebo o passo e me abandono
Outro tento e nada vindo
O que outrora quis infindo
Com certeza não abono,
Entregando ao velho sono
O meu passo ora deslindo
E pudesse quando o blindo
Ter certeza do que adono,
Mas se ufana esta mentira
Do que envolve e me retira
Sem sentido em tom mordaz,
Tomo um gole de cerveja
Que esta história sempre seja
Da esperança que se faz...
Outro tento e nada vindo
O que outrora quis infindo
Com certeza não abono,
Entregando ao velho sono
O meu passo ora deslindo
E pudesse quando o blindo
Ter certeza do que adono,
Mas se ufana esta mentira
Do que envolve e me retira
Sem sentido em tom mordaz,
Tomo um gole de cerveja
Que esta história sempre seja
Da esperança que se faz...
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Já não cabe qualquer chance
De saber a dimensão
Da verdade em rumo vão
Onde o todo não alcance
E inda mais quando descanse
Da sobeja promissão
O caminho traz missão
Mesmo aquém do quanto avance
Esperando qualquer dia
Pelo quanto inda viria
Em momento desigual,
Da saudade que restara
Derramando na seara
Talvez reste algum sinal...
De saber a dimensão
Da verdade em rumo vão
Onde o todo não alcance
E inda mais quando descanse
Da sobeja promissão
O caminho traz missão
Mesmo aquém do quanto avance
Esperando qualquer dia
Pelo quanto inda viria
Em momento desigual,
Da saudade que restara
Derramando na seara
Talvez reste algum sinal...
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
Na inconstância da passada
A versão que não se dera
No caminho da pantera
A visão enviesada
A esperança se degrada
A vontade nega espera
O meu mundo destempera
A saudade desenhada
Nesta lua que comove
E em verdade além se move
Num rastro de pura prata
O meu canto sem paragem
O meu verso em tal miragem
Nada mais tenta e retrata.
A versão que não se dera
No caminho da pantera
A visão enviesada
A esperança se degrada
A vontade nega espera
O meu mundo destempera
A saudade desenhada
Nesta lua que comove
E em verdade além se move
Num rastro de pura prata
O meu canto sem paragem
O meu verso em tal miragem
Nada mais tenta e retrata.
domingo, 6 de outubro de 2019
Marcas velhas que inda trago
Do meu mundo em tom atroz
E negando a minha voz
O que fosse mero afago
Presumindo e assim divago
No cenário mais feroz
E seguindo logo após
Da esperança bebo um trago,
Mas perdida a dimensão
Dos caminhos que virão
Sortilégio ou privilégio?
A verdade não produz
O que tanto foge à cruz
Num momento quase régio...
Do meu mundo em tom atroz
E negando a minha voz
O que fosse mero afago
Presumindo e assim divago
No cenário mais feroz
E seguindo logo após
Da esperança bebo um trago,
Mas perdida a dimensão
Dos caminhos que virão
Sortilégio ou privilégio?
A verdade não produz
O que tanto foge à cruz
Num momento quase régio...
sábado, 5 de outubro de 2019
Apresento tais escusas
E no fim em paralelo
O que posso e não revelo
Na verdade ora entrecruzas,
Cenas rudes e confusas
Meu destino enfim eu selo
No caminho onde me atrelo
Ao buscar as fúteis musas,
Já não pude revelar
Expressão onde pudesse
Não desdenhando esta messe
Nem tentasse outro lugar
Presunçosa madrugada
Não me traz sequer mais nada...
E no fim em paralelo
O que posso e não revelo
Na verdade ora entrecruzas,
Cenas rudes e confusas
Meu destino enfim eu selo
No caminho onde me atrelo
Ao buscar as fúteis musas,
Já não pude revelar
Expressão onde pudesse
Não desdenhando esta messe
Nem tentasse outro lugar
Presunçosa madrugada
Não me traz sequer mais nada...
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Arrogante caminheiro
Dos vazios deste espaço
O que possa e nega o traço
Já não forma este canteiro,
E se posso e não me inteiro
O momento segue lasso
E deveras me desfaço
Do não ser, o derradeiro.
A mortalha se tecendo
Na verdade outro remendo
Sobreposto ao que se fez
Não pudesse mais prever
O que tanto quis saber,
Mas se mostra insensatez...
Dos vazios deste espaço
O que possa e nega o traço
Já não forma este canteiro,
E se posso e não me inteiro
O momento segue lasso
E deveras me desfaço
Do não ser, o derradeiro.
A mortalha se tecendo
Na verdade outro remendo
Sobreposto ao que se fez
Não pudesse mais prever
O que tanto quis saber,
Mas se mostra insensatez...
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Ao colher os nascimentos
Do vazio que se empresta
Ao que tanto fora festa
Expressando tais tormentos
Na verdade desalentos
Ditam sorte mais funesta
E o caminho desembesta
Sem trazer sequer proventos
Nada tendo no final
O que possa em tal sinal
Presumir qualquer carinho
O meu verso em desafeto
Este palco em dor repleto
Traz o tempo mais mesquinho.
Do vazio que se empresta
Ao que tanto fora festa
Expressando tais tormentos
Na verdade desalentos
Ditam sorte mais funesta
E o caminho desembesta
Sem trazer sequer proventos
Nada tendo no final
O que possa em tal sinal
Presumir qualquer carinho
O meu verso em desafeto
Este palco em dor repleto
Traz o tempo mais mesquinho.
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Vou vivendo o que me dera
O caminho sem vestígios
Das vontades em litígios
Espreitando a dura fera
O cenário se produz
Sem qualquer alento, pois
Entre agora e até depois
O que resta não faz jus.
O meu canto sem juízo
O caminho destoando
Do que outrora brando
Hoje em vão não me matizo,
E sem nada que me reste
O meu mundo segue agreste...
O caminho sem vestígios
Das vontades em litígios
Espreitando a dura fera
O cenário se produz
Sem qualquer alento, pois
Entre agora e até depois
O que resta não faz jus.
O meu canto sem juízo
O caminho destoando
Do que outrora brando
Hoje em vão não me matizo,
E sem nada que me reste
O meu mundo segue agreste...
terça-feira, 1 de outubro de 2019
Nos meus tempos de menino
Esperança desce o morro
E sem ter qualquer socorro
Cada passo eu não domino
Vou bebendo o meu destino
E podendo além eu corro,
Mas decerto quando escorro
Perco o rumo, cristalino.
E vencer a tempestade
Neste vórtice voraz
Desenhando o que traz
No vazio quando invade
Sendo assim já nada resta
Senão sorte má, funesta...
Esperança desce o morro
E sem ter qualquer socorro
Cada passo eu não domino
Vou bebendo o meu destino
E podendo além eu corro,
Mas decerto quando escorro
Perco o rumo, cristalino.
E vencer a tempestade
Neste vórtice voraz
Desenhando o que traz
No vazio quando invade
Sendo assim já nada resta
Senão sorte má, funesta...
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
Ao levar a voz além
Do que tento ou poderia
A saudade em sintonia
Provocando o que convém
Vibração que nunca tem
A certeza mais sombria,
Quando muito o passo esfria
Não restando em mim ninguém.
A mortalha se ascendendo
Ao que possa ser horrendo
E presume o fim da tarde,
Sensação do caos total
Da vontade nem sinal,
No caminho onde a retarde.
Do que tento ou poderia
A saudade em sintonia
Provocando o que convém
Vibração que nunca tem
A certeza mais sombria,
Quando muito o passo esfria
Não restando em mim ninguém.
A mortalha se ascendendo
Ao que possa ser horrendo
E presume o fim da tarde,
Sensação do caos total
Da vontade nem sinal,
No caminho onde a retarde.
domingo, 29 de setembro de 2019
Se jogado sobre os ermos
Do cenário em pedra e pus
O que possa reproduz
O vazio em torpes termos,
E sem nada a convencermos
O final já se traduz
No que tanto ora supus
Em meus passos vãos e enfermos.
Bebo em goles fartos tédio
E sem ter qualquer remédio
Adentrando a solidão
Num errático momento
O que tanto busco e tento
Diz da imensa negação.
Do cenário em pedra e pus
O que possa reproduz
O vazio em torpes termos,
E sem nada a convencermos
O final já se traduz
No que tanto ora supus
Em meus passos vãos e enfermos.
Bebo em goles fartos tédio
E sem ter qualquer remédio
Adentrando a solidão
Num errático momento
O que tanto busco e tento
Diz da imensa negação.
sábado, 28 de setembro de 2019
Já não coube dentro em mim
O momento em raro ardil,
E o que tanto ora se viu
Desenhasse cedo o fim,
Vogo em tempo sem jardim,
Tento ser até gentil,
Mas cenário torpe e vil
Se desenha sempre assim,
O meu canto sem promessa
A vontade onde se expressa
Rege o passo sem proveito,
E o meu tempo dita o quando
Todo o mundo desabando
Tento a paz que não aceito...
O momento em raro ardil,
E o que tanto ora se viu
Desenhasse cedo o fim,
Vogo em tempo sem jardim,
Tento ser até gentil,
Mas cenário torpe e vil
Se desenha sempre assim,
O meu canto sem promessa
A vontade onde se expressa
Rege o passo sem proveito,
E o meu tempo dita o quando
Todo o mundo desabando
Tento a paz que não aceito...
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
O meu prazo se esgotara
A vontade não porfia
E o que possa em agonia
Dominando tal seara,
A saudade desampara
O caminho da utopia
Na verdade a voz sombria
Do meu sonho já zombara,
E não tendo sequer fato
Onde possa e me retrato
Bebo apenas solidão,
E não pude acreditar
Na vontade de lutar
Ou sequer noutra emoção.
A vontade não porfia
E o que possa em agonia
Dominando tal seara,
A saudade desampara
O caminho da utopia
Na verdade a voz sombria
Do meu sonho já zombara,
E não tendo sequer fato
Onde possa e me retrato
Bebo apenas solidão,
E não pude acreditar
Na vontade de lutar
Ou sequer noutra emoção.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Nesta vã contradição
O que possa já não cabe
E decerto assim desabe
Os caminhos que virão,
E moldando na estação
O que sei deveras cabe
Sorte traz antes que acabe
A verdade em tal versão,
O meu passo se desenha
No que tanto traz em lenha
Procurando a frágua e a luz,
Mas ao fim do dia nada
A saudade mutilada
Outra igual já reproduz.
O que possa já não cabe
E decerto assim desabe
Os caminhos que virão,
E moldando na estação
O que sei deveras cabe
Sorte traz antes que acabe
A verdade em tal versão,
O meu passo se desenha
No que tanto traz em lenha
Procurando a frágua e a luz,
Mas ao fim do dia nada
A saudade mutilada
Outra igual já reproduz.
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Se deveras fosse rei
Quem moldasse a direção
E sem ter qualquer razão
Hoje eu sei por quanto errei,
Vasculhando o que encontrei
Novos dias se farão
E meu passo mesmo em vão
Encontrando o que sonhei,
Esperando qualquer luz
E se tange o que produz
Vagamente vejo o fim,
Mas vestindo esta quimera
O caminho não espera
O que resta dentro em mim...
Quem moldasse a direção
E sem ter qualquer razão
Hoje eu sei por quanto errei,
Vasculhando o que encontrei
Novos dias se farão
E meu passo mesmo em vão
Encontrando o que sonhei,
Esperando qualquer luz
E se tange o que produz
Vagamente vejo o fim,
Mas vestindo esta quimera
O caminho não espera
O que resta dentro em mim...
terça-feira, 24 de setembro de 2019
O meu mundo se mostrasse
A verdade sem viés
Tão somente por quem és
Preparando algum impasse,
Na esperança que mudasse
E rompesse tais galés
O meu barco sem convés
A saudade dita a face,
E seria muito bom
Ter decerto o raro dom
De saber felicidade,
Porém nada se aproxima
E mantendo baixa a estima,
Cada instante me degrade...
A verdade sem viés
Tão somente por quem és
Preparando algum impasse,
Na esperança que mudasse
E rompesse tais galés
O meu barco sem convés
A saudade dita a face,
E seria muito bom
Ter decerto o raro dom
De saber felicidade,
Porém nada se aproxima
E mantendo baixa a estima,
Cada instante me degrade...
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Já não pude perceber
O que tanto desenhara
Nos anseios da seara
A vontade de viver,
E não tendo o que fazer
Sorte apenas dita escara
E a verdade desampara
Impedindo o sol nascer,
Vejo bem cada momento
E deveras tento e invento
O cenário que não veio,
Perfeição que tanto quis
Hoje é mera chamariz
Para a queda em tal anseio...
O que tanto desenhara
Nos anseios da seara
A vontade de viver,
E não tendo o que fazer
Sorte apenas dita escara
E a verdade desampara
Impedindo o sol nascer,
Vejo bem cada momento
E deveras tento e invento
O cenário que não veio,
Perfeição que tanto quis
Hoje é mera chamariz
Para a queda em tal anseio...
domingo, 22 de setembro de 2019
O meu verso poderia
Expressar alguma luz,
Porém quando o que conduz
Dita a sorte mais sombria,
Relegando a poesia
E marcando o quanto pus
Em verdade e em contraluz
Nos caminhos da agonia,
Versejando sobre o nada
Ou deveras já me evada
Da verdade que corróis,
E pudesse dentro da alma
Ter a sorte que me acalma
Desenhando estes mil sóis...
Expressar alguma luz,
Porém quando o que conduz
Dita a sorte mais sombria,
Relegando a poesia
E marcando o quanto pus
Em verdade e em contraluz
Nos caminhos da agonia,
Versejando sobre o nada
Ou deveras já me evada
Da verdade que corróis,
E pudesse dentro da alma
Ter a sorte que me acalma
Desenhando estes mil sóis...
sábado, 21 de setembro de 2019
O meu verso se transforma
E gerando novo espaço
Onde tento busco e traço
A verdade noutra forma,
O quanto já se deforma
Ou percebo ser escasso,
Desenhando traço a traço
O que seja velha norma,
Adentrando o descaminho
Sei do quanto em vão me aninho
E bebera a solidão,
Mas no fundo sigo só
E voltando ao velho pó
Refazendo a dimensão...
E gerando novo espaço
Onde tento busco e traço
A verdade noutra forma,
O quanto já se deforma
Ou percebo ser escasso,
Desenhando traço a traço
O que seja velha norma,
Adentrando o descaminho
Sei do quanto em vão me aninho
E bebera a solidão,
Mas no fundo sigo só
E voltando ao velho pó
Refazendo a dimensão...
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
terça-feira, 17 de setembro de 2019
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
domingo, 15 de setembro de 2019
sábado, 14 de setembro de 2019
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
terça-feira, 10 de setembro de 2019
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
domingo, 8 de setembro de 2019
sábado, 7 de setembro de 2019
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
terça-feira, 3 de setembro de 2019
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
domingo, 1 de setembro de 2019
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quinta-feira, 29 de agosto de 2019
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
terça-feira, 27 de agosto de 2019
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
domingo, 25 de agosto de 2019
sábado, 24 de agosto de 2019
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
terça-feira, 20 de agosto de 2019
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
domingo, 18 de agosto de 2019
sábado, 17 de agosto de 2019
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
terça-feira, 13 de agosto de 2019
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
domingo, 11 de agosto de 2019
sábado, 10 de agosto de 2019
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
terça-feira, 6 de agosto de 2019
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
domingo, 4 de agosto de 2019
sábado, 3 de agosto de 2019
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
A vida sem proveito
Em face discordante
No quanto se garante
Matando o quanto aceito,
E vejo insatisfeito
Seguindo doravante
O prazo que inconstante
Volvesse de outro jeito,
Aprendo com meus erros
E sei dos meus desterros
Vagando em cerros, vales,
Jamais contendo o grito
Que tanto necessito
Na dor que em morte exales.
Em face discordante
No quanto se garante
Matando o quanto aceito,
E vejo insatisfeito
Seguindo doravante
O prazo que inconstante
Volvesse de outro jeito,
Aprendo com meus erros
E sei dos meus desterros
Vagando em cerros, vales,
Jamais contendo o grito
Que tanto necessito
Na dor que em morte exales.
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
quarta-feira, 31 de julho de 2019
terça-feira, 30 de julho de 2019
segunda-feira, 29 de julho de 2019
domingo, 28 de julho de 2019
sábado, 27 de julho de 2019
sexta-feira, 26 de julho de 2019
quinta-feira, 25 de julho de 2019
Presentes que recebes
Dos quanto ora ajudaste
Apenas rota esta haste
Destroçam velhas sebes,
E assim enfim percebes
O todo em vil desgaste,
E quanto sonegaste
E nisto o não concebes
Eu trago em carne viva
A sorte que se priva
Sanguínea tempestade,
O prazo determina
A velha vã neblina
E o tempo após se evade...
Dos quanto ora ajudaste
Apenas rota esta haste
Destroçam velhas sebes,
E assim enfim percebes
O todo em vil desgaste,
E quanto sonegaste
E nisto o não concebes
Eu trago em carne viva
A sorte que se priva
Sanguínea tempestade,
O prazo determina
A velha vã neblina
E o tempo após se evade...
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Marcando em amizade
Pousando em sonho falso,
Preparo o cadafalso
E nisto me degrade,
Travando a liberdade
O sonho ora descalço
O mundo este percalço
Que tanto desagrade
Rompendo o próprio caos
Os dias ledos maus
Olhos sem horizonte,
E o quanto nos redime
Explica qualquer crime
Que além inda desponte.
Pousando em sonho falso,
Preparo o cadafalso
E nisto me degrade,
Travando a liberdade
O sonho ora descalço
O mundo este percalço
Que tanto desagrade
Rompendo o próprio caos
Os dias ledos maus
Olhos sem horizonte,
E o quanto nos redime
Explica qualquer crime
Que além inda desponte.
terça-feira, 23 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Coxins em pedra e espinho
O quanto me legaste
E o tempo em tal contraste
Traduz-se mais daninho,
Negando o quanto alinho
No prego que cravaste
No sonho, ora em desgaste
Amargo e rude vinho.
Bebendo em tua pele
Ao quanto me compele?
Repulsa e nada mais.
Expulsa de minha alma
Tal luz que ainda acalma
Restando os temporais...
O quanto me legaste
E o tempo em tal contraste
Traduz-se mais daninho,
Negando o quanto alinho
No prego que cravaste
No sonho, ora em desgaste
Amargo e rude vinho.
Bebendo em tua pele
Ao quanto me compele?
Repulsa e nada mais.
Expulsa de minha alma
Tal luz que ainda acalma
Restando os temporais...
domingo, 21 de julho de 2019
sábado, 20 de julho de 2019
Escravidão somente
O que na mão me trazes
E sei dos incapazes
Terrenos, vã semente.
O fim já se apresente
E toque co’as tenazes
Em sendas mais mordazes
A luta de um demente,
O caos se aproximando
Aonde mais nefando
Marcasse o fim e o nada,
Depois de já perdido
O mundo revolvido,
A história sonegada.
O que na mão me trazes
E sei dos incapazes
Terrenos, vã semente.
O fim já se apresente
E toque co’as tenazes
Em sendas mais mordazes
A luta de um demente,
O caos se aproximando
Aonde mais nefando
Marcasse o fim e o nada,
Depois de já perdido
O mundo revolvido,
A história sonegada.
sexta-feira, 19 de julho de 2019
quinta-feira, 18 de julho de 2019
A vida se anuncia
Bebendo em cada gole
Carpindo o quanto esfole
Deixando a sorte fria
Erguendo a voz sombria
Falhando enquanto bole
Girando o quanto role
Habito o que não via.
Ilusionário passo
Jogado em tom devasso
Levando ao fim o tanto
Marcando sem sentido
Nascendo desvalido
Ousando em desencanto...
Bebendo em cada gole
Carpindo o quanto esfole
Deixando a sorte fria
Erguendo a voz sombria
Falhando enquanto bole
Girando o quanto role
Habito o que não via.
Ilusionário passo
Jogado em tom devasso
Levando ao fim o tanto
Marcando sem sentido
Nascendo desvalido
Ousando em desencanto...
quarta-feira, 17 de julho de 2019
O verso se sonega
No passo sem proveito
E quanto mais aceito
Percebo a sorte cega,
E sei do que navega
O mundo em ledo pleito
Vencida de tal jeito
Esta alma em nada apega,
Vestindo a mesma sorte
Trazendo em paz a morte
No olhar já sem caminho,
Meu verso se iludira
E tanto em vã mentira
Encontro o mais mesquinho.
No passo sem proveito
E quanto mais aceito
Percebo a sorte cega,
E sei do que navega
O mundo em ledo pleito
Vencida de tal jeito
Esta alma em nada apega,
Vestindo a mesma sorte
Trazendo em paz a morte
No olhar já sem caminho,
Meu verso se iludira
E tanto em vã mentira
Encontro o mais mesquinho.
terça-feira, 16 de julho de 2019
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Não quero outro detalhe
Apenas o que inda resta
Na sorte feita em fresta
Aonde se batalhe
E sei do quanto espalhe
Marcando em medo e festa
O todo que se empresta
Ao momento aonde falhe.
E nada mais se vendo
Somente este remendo
Do que deveras fora
Esta alma sem segredo
O mundo onde concedo
Esta voz vã, sonhadora...
Apenas o que inda resta
Na sorte feita em fresta
Aonde se batalhe
E sei do quanto espalhe
Marcando em medo e festa
O todo que se empresta
Ao momento aonde falhe.
E nada mais se vendo
Somente este remendo
Do que deveras fora
Esta alma sem segredo
O mundo onde concedo
Esta voz vã, sonhadora...
domingo, 14 de julho de 2019
sábado, 13 de julho de 2019
O tanto contemplando
Maravilhosamente
O corpo nada sente
A morte desde quando
O todo anunciando
Aonde o passo sente
E vejo plenamente
A luz já se expressando
Após o que inda houvera
Na leda primavera
No caos em rastro e espaço,
Os astros se em conflito
A sorte enquanto imito
O sonho agora escasso...
Maravilhosamente
O corpo nada sente
A morte desde quando
O todo anunciando
Aonde o passo sente
E vejo plenamente
A luz já se expressando
Após o que inda houvera
Na leda primavera
No caos em rastro e espaço,
Os astros se em conflito
A sorte enquanto imito
O sonho agora escasso...
sexta-feira, 12 de julho de 2019
A morte atocaiada
E o fim se traz inteiro
E nisto o mensageiro
Não trama quase nada
Somente a mesma estrada
E o velho e derradeiro
Caminho sem canteiro
Negando uma florada,
A parte que me cabe
Bem antes que desabe
Jamais se fez inteira
E bebo em penitência
A vida em vã ciência
E enquanto ela se esgueira...
E o fim se traz inteiro
E nisto o mensageiro
Não trama quase nada
Somente a mesma estrada
E o velho e derradeiro
Caminho sem canteiro
Negando uma florada,
A parte que me cabe
Bem antes que desabe
Jamais se fez inteira
E bebo em penitência
A vida em vã ciência
E enquanto ela se esgueira...
quinta-feira, 11 de julho de 2019
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Não pude acreditar
Nem mesmo na vontade
Que tanto e até agrade
Em tom claro e solar
Mesquinho caminhar
Recende à fria grade
Negando a liberdade
Sem pouso e sem lugar,
O sonho se antepondo
E quando em vão me escondo
Apenas vejo o fim,
Vender falsa ilusão?
Prefiro a escravidão
Que habita dentro em mim...
Nem mesmo na vontade
Que tanto e até agrade
Em tom claro e solar
Mesquinho caminhar
Recende à fria grade
Negando a liberdade
Sem pouso e sem lugar,
O sonho se antepondo
E quando em vão me escondo
Apenas vejo o fim,
Vender falsa ilusão?
Prefiro a escravidão
Que habita dentro em mim...
terça-feira, 9 de julho de 2019
Já não mais me coubesse
A sorte em tom gentil,
O quanto ora se viu
Tramando em leda prece
O todo não se tece
E o prazo se extinguiu
Marcando em tom mais vil
O quanto em vão padece,
O corte em carne exposta
Do quanto quer e gosta
A sorte em heresia
Na tétrica presença
Da dor que me convença
Do que eu jamais teria...
A sorte em tom gentil,
O quanto ora se viu
Tramando em leda prece
O todo não se tece
E o prazo se extinguiu
Marcando em tom mais vil
O quanto em vão padece,
O corte em carne exposta
Do quanto quer e gosta
A sorte em heresia
Na tétrica presença
Da dor que me convença
Do que eu jamais teria...
segunda-feira, 8 de julho de 2019
domingo, 7 de julho de 2019
Meu verso inverso e solto
Presume o que não possa
Viver além da nossa
Vontade onde é revolto
O passo que ora escolto
E marco enquanto apossa
A sorte desta fossa
Num sonho jamais douto.
Inclino-me ao que fosse
Diverso deste agridoce
Cenário onde me dou,
E sei que a morte rege
E não se faz herege
Devora o que restou...
Presume o que não possa
Viver além da nossa
Vontade onde é revolto
O passo que ora escolto
E marco enquanto apossa
A sorte desta fossa
Num sonho jamais douto.
Inclino-me ao que fosse
Diverso deste agridoce
Cenário onde me dou,
E sei que a morte rege
E não se faz herege
Devora o que restou...
sábado, 6 de julho de 2019
sexta-feira, 5 de julho de 2019
Expandindo os limites da potência
Vontade se traduz satisfação,
E o quanto destes passos; moldarão
Além em explosão vital ciência,
Acentuando o passo em imanência
E nisto novos templos se erguerão
Ao gozo da verdade em expressão
Gerada sem qualquer nova ingerência.
A vida se traduz em tal aporte
E nisto o que me importa ora conforte
Vivendo por viver o que inda resta
Ousando nos sentidos sem temores
Seguindo o quanto queres ao propores
Aproveitando então a menor fresta...
Vontade se traduz satisfação,
E o quanto destes passos; moldarão
Além em explosão vital ciência,
Acentuando o passo em imanência
E nisto novos templos se erguerão
Ao gozo da verdade em expressão
Gerada sem qualquer nova ingerência.
A vida se traduz em tal aporte
E nisto o que me importa ora conforte
Vivendo por viver o que inda resta
Ousando nos sentidos sem temores
Seguindo o quanto queres ao propores
Aproveitando então a menor fresta...
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Potência se traduz em conseguir
Chegar à magnitude além, suprema
E quando na verdade já se extrema
Trazendo limitado algum porvir,
Viver cada momento como um todo
Sem medo do que possa acontecer
E nisto o que trouxesse algum prazer
Jamais se formaria num engodo,
Caminho que se trace não harmônico
Nem mesmo noutro mundo, estágio e sina
O gozo sem limites que fascina
Presume este cenário enfim hedônico
O gosto que se emana desta sorte
Que tanto nos seduza e nos conforte.
Chegar à magnitude além, suprema
E quando na verdade já se extrema
Trazendo limitado algum porvir,
Viver cada momento como um todo
Sem medo do que possa acontecer
E nisto o que trouxesse algum prazer
Jamais se formaria num engodo,
Caminho que se trace não harmônico
Nem mesmo noutro mundo, estágio e sina
O gozo sem limites que fascina
Presume este cenário enfim hedônico
O gosto que se emana desta sorte
Que tanto nos seduza e nos conforte.
quarta-feira, 3 de julho de 2019
Um mundo que termina por si só
E traz somente o quanto aqui se vê
E o traço mais audaz tendo o seu quê
E não se renovando após o pó.
Vontade de existir e nisto traz
Potencialmente o todo em ar descrente
E vivo tão somente o que se sente
Sabendo se decerto até mordaz,
Sentir cada prazer e nele a sorte
Gerada tão somente nos conforte
E traga a sensação de plenitude
A morte finda a história e sem a glória
O corpo se desfaz em leda escória,
Promessa tola e vã jamais me ilude...
E traz somente o quanto aqui se vê
E o traço mais audaz tendo o seu quê
E não se renovando após o pó.
Vontade de existir e nisto traz
Potencialmente o todo em ar descrente
E vivo tão somente o que se sente
Sabendo se decerto até mordaz,
Sentir cada prazer e nele a sorte
Gerada tão somente nos conforte
E traga a sensação de plenitude
A morte finda a história e sem a glória
O corpo se desfaz em leda escória,
Promessa tola e vã jamais me ilude...
terça-feira, 2 de julho de 2019
segunda-feira, 1 de julho de 2019
domingo, 30 de junho de 2019
Negar cada momento
E ter a presunção
Dos tempos noutro não
E quanto me atormento...
Bebendo em raro vento
Ou mesmo outros virão
Na sórdida impressão
Do dia em desalento,
Não canto, nem tentara
Vencer a sorte amara
Amarras em vão cais
Dos tantos que inda queira
Minha alma sorrateira
Domina cães venais.
E ter a presunção
Dos tempos noutro não
E quanto me atormento...
Bebendo em raro vento
Ou mesmo outros virão
Na sórdida impressão
Do dia em desalento,
Não canto, nem tentara
Vencer a sorte amara
Amarras em vão cais
Dos tantos que inda queira
Minha alma sorrateira
Domina cães venais.
sábado, 29 de junho de 2019
sexta-feira, 28 de junho de 2019
quinta-feira, 27 de junho de 2019
quarta-feira, 26 de junho de 2019
terça-feira, 25 de junho de 2019
segunda-feira, 24 de junho de 2019
domingo, 23 de junho de 2019
Predominantemente
A vida não marcasse
Além do velho impasse
O quanto traz em mente,
E vejo, de repente
O mundo onde se trace
Vencendo o que moldasse
Na luta mais premente.
Somando o quanto queira
Na sorte derradeira
E nada mais se vendo,
Apenas o que possa
Traçar e sei da fossa
Aonde eu vivo; horrendo.
A vida não marcasse
Além do velho impasse
O quanto traz em mente,
E vejo, de repente
O mundo onde se trace
Vencendo o que moldasse
Na luta mais premente.
Somando o quanto queira
Na sorte derradeira
E nada mais se vendo,
Apenas o que possa
Traçar e sei da fossa
Aonde eu vivo; horrendo.
sábado, 22 de junho de 2019
Não tive outro caminho
Nem mesmo inda quisera
Vencendo a torpe fera
Em clima mais daninho,
Repare o ser sozinho
E mate a primavera,
Negando esta quimera,
Gerando após espinho,
O verso se presume
E nada em vão perfume
Permite a sorte em paz,
Do quanto pude ou não
Bebendo a ingratidão
Somente o nada traz.
Nem mesmo inda quisera
Vencendo a torpe fera
Em clima mais daninho,
Repare o ser sozinho
E mate a primavera,
Negando esta quimera,
Gerando após espinho,
O verso se presume
E nada em vão perfume
Permite a sorte em paz,
Do quanto pude ou não
Bebendo a ingratidão
Somente o nada traz.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
quinta-feira, 20 de junho de 2019
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Esta influência dita
A vida sem fluência
E sei da consistência
De uma alma mais aflita
E sendo ora maldita
Em vária negligência
Aporta-se a ciência
E nada mais permita
Vencendo os meus anseios
A vida em tantos veios
Pudesse desvendar,
Caminhos divergentes
E mesmo quando tentes
Enfrento o ledo mar...
A vida sem fluência
E sei da consistência
De uma alma mais aflita
E sendo ora maldita
Em vária negligência
Aporta-se a ciência
E nada mais permita
Vencendo os meus anseios
A vida em tantos veios
Pudesse desvendar,
Caminhos divergentes
E mesmo quando tentes
Enfrento o ledo mar...
terça-feira, 18 de junho de 2019
segunda-feira, 17 de junho de 2019
domingo, 16 de junho de 2019
Um monstro em face escusa
Amante do vazio
Andando no sombrio
Cenário onde se cruza
A porta não abusa
E o medo dita o frio,
E quanto em desvario
Traduz a alma reclusa,
Vestindo tão somente
O quanto mesmo tente
Ou nada em paz se veja,
Entrego-me de fato
E vejo e assim constato
Cabeça em tal bandeja...
Amante do vazio
Andando no sombrio
Cenário onde se cruza
A porta não abusa
E o medo dita o frio,
E quanto em desvario
Traduz a alma reclusa,
Vestindo tão somente
O quanto mesmo tente
Ou nada em paz se veja,
Entrego-me de fato
E vejo e assim constato
Cabeça em tal bandeja...
sábado, 15 de junho de 2019
sexta-feira, 14 de junho de 2019
quinta-feira, 13 de junho de 2019
quarta-feira, 12 de junho de 2019
terça-feira, 11 de junho de 2019
Circulo contra a fúria
De quem se fez audaz,
A sorte até tenaz
Traduz a velha incúria
E sei do quanto espúria
A tez leda e mordaz
O quanto não se faz
Matando em rara injúria,
A chaga prometida
Além desta ferida,
Cautérios não resolvem,
E os passos sem proveito
No quanto me deleito
Os dias se dissolvem...
De quem se fez audaz,
A sorte até tenaz
Traduz a velha incúria
E sei do quanto espúria
A tez leda e mordaz
O quanto não se faz
Matando em rara injúria,
A chaga prometida
Além desta ferida,
Cautérios não resolvem,
E os passos sem proveito
No quanto me deleito
Os dias se dissolvem...
segunda-feira, 10 de junho de 2019
domingo, 9 de junho de 2019
sábado, 8 de junho de 2019
Um molho feito em mangue
E o corte aprofundado
No tempo desenhado
O corpo segue exangue,
Augúrios mais diversos
E neles outros tantos
Os olhos, desencantos,
Ausentes belos versos
Num beco sem saída
Num antro onde me escondo
O mundo se repondo
A porta destruída,
Bulindo em desencanto
A morte é o que garanto...
E o corte aprofundado
No tempo desenhado
O corpo segue exangue,
Augúrios mais diversos
E neles outros tantos
Os olhos, desencantos,
Ausentes belos versos
Num beco sem saída
Num antro onde me escondo
O mundo se repondo
A porta destruída,
Bulindo em desencanto
A morte é o que garanto...
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Paredes entre ocasos
Nesta brumosa tarde
Aonde o que me aguarde
Vencendo turvos prazos,
E vejo em tais atrasos
O tanto que retarde
O passo sem alarde
Sangrando em vários vasos,
A manta consagrada
A luta desenhada
E o nada mais constante,
Destrói-se tal segredo
E quanto mais concedo
O fim já se garante.
Nesta brumosa tarde
Aonde o que me aguarde
Vencendo turvos prazos,
E vejo em tais atrasos
O tanto que retarde
O passo sem alarde
Sangrando em vários vasos,
A manta consagrada
A luta desenhada
E o nada mais constante,
Destrói-se tal segredo
E quanto mais concedo
O fim já se garante.
quinta-feira, 6 de junho de 2019
quarta-feira, 5 de junho de 2019
terça-feira, 4 de junho de 2019
segunda-feira, 3 de junho de 2019
domingo, 2 de junho de 2019
Recolho os meus farrapos
E sigo em tal caterva,
A sorte sendo a serva
Exposta nestes trapos,
Aonde se presume
O fim e nada mais,
Os meus restos mortais
Expressam tal ardume,
Vestindo em senda rude,
A morte se aproxima
E molda este atroz clima
Enquanto desilude,
Vestígios do que fui?
Castelo na alma rui...
E sigo em tal caterva,
A sorte sendo a serva
Exposta nestes trapos,
Aonde se presume
O fim e nada mais,
Os meus restos mortais
Expressam tal ardume,
Vestindo em senda rude,
A morte se aproxima
E molda este atroz clima
Enquanto desilude,
Vestígios do que fui?
Castelo na alma rui...
sábado, 1 de junho de 2019
sexta-feira, 31 de maio de 2019
quinta-feira, 30 de maio de 2019
Estrelas tão distantes
Olhares sem segredo,
O quanto me concedo
E logo ora adiantes
Presumem tão brilhantes
Os dias sem degredo
E sei que desde cedo
Os sonhos me garantes,
Depois de tanto engano
A vida não mais dano
E bebo em goles raros,
Somente esta ventura
Que amor tanto assegura,
Teus olhos belos, claros...
Olhares sem segredo,
O quanto me concedo
E logo ora adiantes
Presumem tão brilhantes
Os dias sem degredo
E sei que desde cedo
Os sonhos me garantes,
Depois de tanto engano
A vida não mais dano
E bebo em goles raros,
Somente esta ventura
Que amor tanto assegura,
Teus olhos belos, claros...
quarta-feira, 29 de maio de 2019
Suspiros entre sonhos,
Mergulhos na esperança
E quanto mais se dança
Em dias tão risonhos,
Outrora em enfadonhos
Caminhos leda lança
A morte em tal fiança
Os medos mais bisonhos,
Refaço cada verso
Pensando no universo
Diverso de teu braço
E o passo segue além
Enquanto já contém
Amor que quero e traço.
Mergulhos na esperança
E quanto mais se dança
Em dias tão risonhos,
Outrora em enfadonhos
Caminhos leda lança
A morte em tal fiança
Os medos mais bisonhos,
Refaço cada verso
Pensando no universo
Diverso de teu braço
E o passo segue além
Enquanto já contém
Amor que quero e traço.
terça-feira, 28 de maio de 2019
Nesta vibrante corda
Viola em serenata
Ousando me arrebata
Amar quem quero acorda,
E vejo o quanto aborda
A noite que insensata
Tramando sem bravata
O amor que se recorda,
Rebordas entre tantas
E nelas tu garantas
As sortes mais audazes,
E quantas vezes busco
Sabendo o mundo brusco
O encanto que inda trazes.
Viola em serenata
Ousando me arrebata
Amar quem quero acorda,
E vejo o quanto aborda
A noite que insensata
Tramando sem bravata
O amor que se recorda,
Rebordas entre tantas
E nelas tu garantas
As sortes mais audazes,
E quantas vezes busco
Sabendo o mundo brusco
O encanto que inda trazes.
segunda-feira, 27 de maio de 2019
A mão mais ansiosa
Procura um cais em ti
Depois do que vivi,
A sorte busca a rosa,
Mulher que majestosa
Encontro ou já perdi,
Acendo o que embebi
Na luta caprichosa,
Forrando o dia a dia
Enquanto se queria
Querências mais diversas
Marcando o que se possa
Na vida sempre nossa
Aonde em paz tu versas...
Procura um cais em ti
Depois do que vivi,
A sorte busca a rosa,
Mulher que majestosa
Encontro ou já perdi,
Acendo o que embebi
Na luta caprichosa,
Forrando o dia a dia
Enquanto se queria
Querências mais diversas
Marcando o que se possa
Na vida sempre nossa
Aonde em paz tu versas...
domingo, 26 de maio de 2019
Amor diversa chama
Incendiando o peito
De quem se fez e aceito
Vencido a cada drama,
No quanto o tanto clama
E bebo de tal jeito
Amor tão satisfeito
Vestindo o quanto trama,
Bebendo sem temor
As tramas deste amor
Nas teias da esperança
Assim sem medo ou quase
A vida já se embase
Na sorte onde me lança.
Incendiando o peito
De quem se fez e aceito
Vencido a cada drama,
No quanto o tanto clama
E bebo de tal jeito
Amor tão satisfeito
Vestindo o quanto trama,
Bebendo sem temor
As tramas deste amor
Nas teias da esperança
Assim sem medo ou quase
A vida já se embase
Na sorte onde me lança.
sábado, 25 de maio de 2019
As músicas serenas
Tocadas pelo vento
Querendo ou não invento
O quanto me condenas,
Servindo em noites plenas
As sortes num alento
Tramando o pensamento
E nele tanto acenas,
Restauro os passos quantas
Verdades que acalantas
Marcantes emoções
Somando cada passo,
O mundo agora eu traço
Enquanto o canto expões...
Tocadas pelo vento
Querendo ou não invento
O quanto me condenas,
Servindo em noites plenas
As sortes num alento
Tramando o pensamento
E nele tanto acenas,
Restauro os passos quantas
Verdades que acalantas
Marcantes emoções
Somando cada passo,
O mundo agora eu traço
Enquanto o canto expões...
sexta-feira, 24 de maio de 2019
quinta-feira, 23 de maio de 2019
Ao planar de cada folha
Ao vento se entregando
O tanto quanto é brando
O mar que nos recolha,
A vida sem a bolha
Negasse desde quando
O corte nos rondando
A morte não escolha,
E sei do que tentasse
Mercando cada impasse
No palco em discordância,
Vestindo este fantoche
A vida já deboche
E marque esta distância...
Ao vento se entregando
O tanto quanto é brando
O mar que nos recolha,
A vida sem a bolha
Negasse desde quando
O corte nos rondando
A morte não escolha,
E sei do que tentasse
Mercando cada impasse
No palco em discordância,
Vestindo este fantoche
A vida já deboche
E marque esta distância...
quarta-feira, 22 de maio de 2019
terça-feira, 21 de maio de 2019
segunda-feira, 20 de maio de 2019
domingo, 19 de maio de 2019
sábado, 18 de maio de 2019
sexta-feira, 17 de maio de 2019
quinta-feira, 16 de maio de 2019
quarta-feira, 15 de maio de 2019
A cada novo inverno
A vida se hibernando
Depois já desenhando
Em ar sobejo e terno,
O quanto assim externo
Sabendo desde quando
Meu mundo se traçando
Num templo audaz e interno,
Esqueço cada engodo
E deixo aquém o lodo
Vestindo a fantasia
De quem primaveril
Jamais pudera ou viu
A luz que mais queria...
A vida se hibernando
Depois já desenhando
Em ar sobejo e terno,
O quanto assim externo
Sabendo desde quando
Meu mundo se traçando
Num templo audaz e interno,
Esqueço cada engodo
E deixo aquém o lodo
Vestindo a fantasia
De quem primaveril
Jamais pudera ou viu
A luz que mais queria...
terça-feira, 14 de maio de 2019
segunda-feira, 13 de maio de 2019
Centenas de milhares
Enganos costumeiros
E sei dos meus canteiros
E neles teus altares
E quando cultivares
Os olhos derradeiros
Profanos, doces cheiros
Certezas ao domares,
Escuto o que traria
A noite em alegria
Na lua mais completa,
Porém mero cometa
Ao quanto me arremeta
Transforma a luz em seta...
Enganos costumeiros
E sei dos meus canteiros
E neles teus altares
E quando cultivares
Os olhos derradeiros
Profanos, doces cheiros
Certezas ao domares,
Escuto o que traria
A noite em alegria
Na lua mais completa,
Porém mero cometa
Ao quanto me arremeta
Transforma a luz em seta...
domingo, 12 de maio de 2019
sábado, 11 de maio de 2019
Um livro em suas mãos
Os olhos no horizonte
E quando já desponte
Os termos noutros vãos,
Renego velhos grãos
E tento qualquer fonte
Sem nada que me aponte
Os dias, meus irmãos,
Reparo cada passo
E sei do quanto escasso
O verso acinzentado,
O mundo em tal matiz
Deveras já não quis,
Porém jamais me evado...
Os olhos no horizonte
E quando já desponte
Os termos noutros vãos,
Renego velhos grãos
E tento qualquer fonte
Sem nada que me aponte
Os dias, meus irmãos,
Reparo cada passo
E sei do quanto escasso
O verso acinzentado,
O mundo em tal matiz
Deveras já não quis,
Porém jamais me evado...
sexta-feira, 10 de maio de 2019
quinta-feira, 9 de maio de 2019
quarta-feira, 8 de maio de 2019
terça-feira, 7 de maio de 2019
segunda-feira, 6 de maio de 2019
domingo, 5 de maio de 2019
sábado, 4 de maio de 2019
Trazendo estes cristais
Em neve frio e gelo,
A vida sem tal zelo
Dos dias desiguais
Pudesse em magistrais
Caminhos sem desvelo,
Amor quando eu contê-lo
Tentasse sempre mais,
Escuto a voz do vento
E bebo o pensamento
E tento outro cenário,
Mas sei que quando invento
O tempo temerário
Traduz ser solitário...
Em neve frio e gelo,
A vida sem tal zelo
Dos dias desiguais
Pudesse em magistrais
Caminhos sem desvelo,
Amor quando eu contê-lo
Tentasse sempre mais,
Escuto a voz do vento
E bebo o pensamento
E tento outro cenário,
Mas sei que quando invento
O tempo temerário
Traduz ser solitário...
sexta-feira, 3 de maio de 2019
quinta-feira, 2 de maio de 2019
quarta-feira, 1 de maio de 2019
terça-feira, 30 de abril de 2019
segunda-feira, 29 de abril de 2019
As gentes que se trazem
Em dias consonantes
E nisto se garantes
Os tempos não desfazem,
Os olhos que se aprazem
Dos sonhos delirantes
E sei dos diamantes
Que as sortes não comprazem,
Um gole de aguardente
O canto não se sente
Nem mesmo se pudera
Trazer com plenitude
O quanto nada mude
E gere a velha fera.
Em dias consonantes
E nisto se garantes
Os tempos não desfazem,
Os olhos que se aprazem
Dos sonhos delirantes
E sei dos diamantes
Que as sortes não comprazem,
Um gole de aguardente
O canto não se sente
Nem mesmo se pudera
Trazer com plenitude
O quanto nada mude
E gere a velha fera.
domingo, 28 de abril de 2019
Um dia como tantos
Os outros que passamos
Sem erros ermos ramos,
E sem teus desencantos
Verdade dita prantos
E sei que sem vãos amos
Os olhos que clamamos
Seriam tais encantos,
Vestindo a sorte plena
A vida não condena
E segue sem descanso,
Mas quando se presume
A vida sem perfume
Apenas vago, alcanço...
Os outros que passamos
Sem erros ermos ramos,
E sem teus desencantos
Verdade dita prantos
E sei que sem vãos amos
Os olhos que clamamos
Seriam tais encantos,
Vestindo a sorte plena
A vida não condena
E segue sem descanso,
Mas quando se presume
A vida sem perfume
Apenas vago, alcanço...
sábado, 27 de abril de 2019
sexta-feira, 26 de abril de 2019
quinta-feira, 25 de abril de 2019
quarta-feira, 24 de abril de 2019
terça-feira, 23 de abril de 2019
segunda-feira, 22 de abril de 2019
O velho sentimento
Do tempo sem valia
A vasta fantasia
Aonde o nada invento,
Pudesse noutro intento
Beber esta alegria
Que tanto nos faria
Entregue ao raro vento,
E vejo do meu mundo
O senso onde aprofundo
O passo em inconstância
Depois de certo prazo,
O dia onde me atraso
Gerasse a velha estância...
Do tempo sem valia
A vasta fantasia
Aonde o nada invento,
Pudesse noutro intento
Beber esta alegria
Que tanto nos faria
Entregue ao raro vento,
E vejo do meu mundo
O senso onde aprofundo
O passo em inconstância
Depois de certo prazo,
O dia onde me atraso
Gerasse a velha estância...
domingo, 21 de abril de 2019
sábado, 20 de abril de 2019
sexta-feira, 19 de abril de 2019
Os palmos já medidos
Das ânsias e temores
E quando além tu fores,
Os erros repartidos,
Assim velhos sentidos
Gestando os meus andores
Marcando os tais tumores
Em dias repetidos,
Esqueço o quanto pude
E vendo o vento rude
Bebendo a minha sina,
A luta determina
O fim do que pudesse
Sem medo regra ou prece...
Das ânsias e temores
E quando além tu fores,
Os erros repartidos,
Assim velhos sentidos
Gestando os meus andores
Marcando os tais tumores
Em dias repetidos,
Esqueço o quanto pude
E vendo o vento rude
Bebendo a minha sina,
A luta determina
O fim do que pudesse
Sem medo regra ou prece...
quinta-feira, 18 de abril de 2019
quarta-feira, 17 de abril de 2019
terça-feira, 16 de abril de 2019
Empestando esta terra
Diversa da que um dia
Pudesse e até faria
Na sorte que me encerra,
Vestindo em plena guerra
A fonte em agonia,
O quanto ludibria
A luta onde desterra,
O passo sem proveito
Enquanto o nada aceito
Esbarro nos meus erros,
E sinto além dos cerros
O pouco que virá
E o mudo desde já...
Diversa da que um dia
Pudesse e até faria
Na sorte que me encerra,
Vestindo em plena guerra
A fonte em agonia,
O quanto ludibria
A luta onde desterra,
O passo sem proveito
Enquanto o nada aceito
Esbarro nos meus erros,
E sinto além dos cerros
O pouco que virá
E o mudo desde já...
segunda-feira, 15 de abril de 2019
Má gente que buscando
A sorte noutro passo
Disfarça o seu cansaço
Num dia ameno e brando,
Ainda em contrabando
O tempo mais escasso
O dia que desfaço
O mundo se moldando,
Vestindo a inglória senda
E nada mais desvenda
Sequer o quanto eu quis,
Vagando em redondilha
A vida traça e trilha
Os sonhos do infeliz...
A sorte noutro passo
Disfarça o seu cansaço
Num dia ameno e brando,
Ainda em contrabando
O tempo mais escasso
O dia que desfaço
O mundo se moldando,
Vestindo a inglória senda
E nada mais desvenda
Sequer o quanto eu quis,
Vagando em redondilha
A vida traça e trilha
Os sonhos do infeliz...
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