30/06
Finalizando o tempo de sonhar
Singrando este oceano em tom sutil,
O verso na verdade não previu
Sequer o que inda tenha a divagar,
Ousando cada vez no caminhar
Que possa traduzir o ser gentil
E nada mais deveras se reviu
Somente o mesmo enredo a desenhar
Um átimo e meu mundo se perdendo
No todo que traduz em leve adendo
O manto consagrado da esperança,
No fim o meu anseio não se estende
E quando a vida trama o que depende
Do sonho no vazio ora se lança.
domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
29/06
Invalidando o quanto resta na alma
O prazo determina o fim de tudo
E quando noutro tom já desiludo
A sorte no final gestasse o trauma,
O marco mais feroz expressaria
A luta sem saber do quanto tenha,
A morte na verdade dita ordenha
E gera tão somente esta agonia.
Macabra solidão? Nem mais pudera
Apenas consolar quem se desfez
Grassando a mais diversa insensatez
Revivo a cada instante esta quimera.
Meu mundo no final não mais teria
Nem mesmo o quanto sonha em poesia.
Invalidando o quanto resta na alma
O prazo determina o fim de tudo
E quando noutro tom já desiludo
A sorte no final gestasse o trauma,
O marco mais feroz expressaria
A luta sem saber do quanto tenha,
A morte na verdade dita ordenha
E gera tão somente esta agonia.
Macabra solidão? Nem mais pudera
Apenas consolar quem se desfez
Grassando a mais diversa insensatez
Revivo a cada instante esta quimera.
Meu mundo no final não mais teria
Nem mesmo o quanto sonha em poesia.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
28/06
Não tive e nem quisera acreditar
Nas tramas de uma vida sem juízo,
E quanto mais do sonho ora preciso
Maior o meu tormento a se moldar,
Ainda que pudesse ir devagar
No quanto se mostrasse mais conciso
O verso noutro tom tento e matizo,
Matando a minha sorte em vão lugar
Expressaria apenas sentimentos
Diversos entre tantos desalentos
Marcando com o rústico cenário
Meu canto noutro tom mais divergente
E toda esta incerteza se apresente
Num verso tantas vezes temerário.
Não tive e nem quisera acreditar
Nas tramas de uma vida sem juízo,
E quanto mais do sonho ora preciso
Maior o meu tormento a se moldar,
Ainda que pudesse ir devagar
No quanto se mostrasse mais conciso
O verso noutro tom tento e matizo,
Matando a minha sorte em vão lugar
Expressaria apenas sentimentos
Diversos entre tantos desalentos
Marcando com o rústico cenário
Meu canto noutro tom mais divergente
E toda esta incerteza se apresente
Num verso tantas vezes temerário.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
27/06
Usuras entre farsas num contágio
Diverso do que outrora imaginara
Matando pouco a pouco a sorte rara
E nisto outro tormento dita este ágio
O mundo se moldara e num sufrágio
O corte se presume em vã seara,
O tanto que teimasse desprepara
E traz ao navegante este naufrágio.
Resumos de outras tantas ilusões
E nelas outros dias e expressões
Gerando o mais garrido sonho em nós,
E sei da sensação que agora trace
O mundo aonde o todo noutra face
Mostrasse o quanto possa ser feroz.
Usuras entre farsas num contágio
Diverso do que outrora imaginara
Matando pouco a pouco a sorte rara
E nisto outro tormento dita este ágio
O mundo se moldara e num sufrágio
O corte se presume em vã seara,
O tanto que teimasse desprepara
E traz ao navegante este naufrágio.
Resumos de outras tantas ilusões
E nelas outros dias e expressões
Gerando o mais garrido sonho em nós,
E sei da sensação que agora trace
O mundo aonde o todo noutra face
Mostrasse o quanto possa ser feroz.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
26/06
Não venha com falácias nem mentiras
Os versos não seriam importantes
Se tudo o que falas e garantes
Pudesse transformar no que prefiras,
Ecoam dentro da alma as mais sutis
Versões do que tentasse em rude farsa
E nada do que possa ou já disfarça
Expressa o quanto quero e não se diz.
Melancolia trama o dia a dia
E gera outro cenário aonde pude
Tomar com mais firmeza uma atitude
Embora saiba ser mera e sombria.
O caos apresentando o fim do jogo
E nisto minha sorte em pleno fogo.
Não venha com falácias nem mentiras
Os versos não seriam importantes
Se tudo o que falas e garantes
Pudesse transformar no que prefiras,
Ecoam dentro da alma as mais sutis
Versões do que tentasse em rude farsa
E nada do que possa ou já disfarça
Expressa o quanto quero e não se diz.
Melancolia trama o dia a dia
E gera outro cenário aonde pude
Tomar com mais firmeza uma atitude
Embora saiba ser mera e sombria.
O caos apresentando o fim do jogo
E nisto minha sorte em pleno fogo.
terça-feira, 25 de junho de 2013
25/06
Não mais se acreditasse nos meus erros
Embora saiba serem tão comuns
Os dias transformando mesmo alguns
Tramando para além tantos enterros
Dos sonhos não restara a menor sombra,
E o canto em discordância gera o caos
Os olhos sem saber dos tais degraus
Enquanto a solidão decerto assombra,
Medonha fantasia traça o rumo
E nisto o quanto possa não veria
Sabendo da diversa melodia
Apenas o momento em vão esfumo.
Arcando com meus erros costumeiros
Os dias são da morte os mensageiros.
Não mais se acreditasse nos meus erros
Embora saiba serem tão comuns
Os dias transformando mesmo alguns
Tramando para além tantos enterros
Dos sonhos não restara a menor sombra,
E o canto em discordância gera o caos
Os olhos sem saber dos tais degraus
Enquanto a solidão decerto assombra,
Medonha fantasia traça o rumo
E nisto o quanto possa não veria
Sabendo da diversa melodia
Apenas o momento em vão esfumo.
Arcando com meus erros costumeiros
Os dias são da morte os mensageiros.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Medonha face expondo o que sobrou
Do tanto que quisera e nunca visse
O termo se perdendo na tolice
Do amor quando em verdade se expressou,
Meu canto noutro tom onde se tente
Vencer a mais sombria tempestade,
Ao mesmo tempo traça o que degrade
E veja o meu anseio imprevidente.
Reparo cada passo e vejo apenas
O tanto que pudera e não se creia
A luta quando muito devaneia
E nisto com certeza me condenas.
O tétrico caminho traz o luto
E cada vez que tente; eu mais reluto.
Do tanto que quisera e nunca visse
O termo se perdendo na tolice
Do amor quando em verdade se expressou,
Meu canto noutro tom onde se tente
Vencer a mais sombria tempestade,
Ao mesmo tempo traça o que degrade
E veja o meu anseio imprevidente.
Reparo cada passo e vejo apenas
O tanto que pudera e não se creia
A luta quando muito devaneia
E nisto com certeza me condenas.
O tétrico caminho traz o luto
E cada vez que tente; eu mais reluto.
domingo, 23 de junho de 2013
23/06
Presumo qualquer tom em ironia
Vestígios de litígios do passado
Regendo o que pudera e se me evado
A sorte noutro tom não se recria
Versando sobre a dura fantasia
E nisto o meu caminho embolorado
Traçando o mais diverso e desolado
Cenário que pudera em noite fria.
A cândida expressão já não me cabe
E sei que do vazio jamais gabe
Quem tenta acreditar neste implausível
E sinto mais diversa esta esperança
Que ao nada sem saber ora se lança
Matando com tal ar rude e temível.
Presumo qualquer tom em ironia
Vestígios de litígios do passado
Regendo o que pudera e se me evado
A sorte noutro tom não se recria
Versando sobre a dura fantasia
E nisto o meu caminho embolorado
Traçando o mais diverso e desolado
Cenário que pudera em noite fria.
A cândida expressão já não me cabe
E sei que do vazio jamais gabe
Quem tenta acreditar neste implausível
E sinto mais diversa esta esperança
Que ao nada sem saber ora se lança
Matando com tal ar rude e temível.
sábado, 22 de junho de 2013
22/06
Não tento acreditar no que não veio
Sequer o que pudesse noutro passo,
Meu mundo tantas vezes mais escasso
Ousando o quanto reste em vão receio,
O canto se espalhando em devaneio
E digo o meu cenário em tal cansaço
Vagando sem saber sequer o traço
Aonde o dia traça o que incendeio.
Errático cometa sigo o traço
De quem se poderia mesmo lasso
Vestir em sortilégio o medo e a dor,
Ainda quando muito se moldara
A verdadeira face gesta a escara
E molda o meu caminho sem pudor.
Não tento acreditar no que não veio
Sequer o que pudesse noutro passo,
Meu mundo tantas vezes mais escasso
Ousando o quanto reste em vão receio,
O canto se espalhando em devaneio
E digo o meu cenário em tal cansaço
Vagando sem saber sequer o traço
Aonde o dia traça o que incendeio.
Errático cometa sigo o traço
De quem se poderia mesmo lasso
Vestir em sortilégio o medo e a dor,
Ainda quando muito se moldara
A verdadeira face gesta a escara
E molda o meu caminho sem pudor.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Não quero e nem pudesse ser diverso
Do quanto a vida traga a cada falso
Momento aonde eu vejo o cadafalso
E o passo noutro rumo ora disperso,
Vagando sem saber do quanto expresse
Minha alma noutro tom e sem sentido
O todo num instante agora olvido
E sei que a solidão sonega a messe.
O preço a se pagar já não condiz
Com tudo o quanto quero e não soubera
A luta mais feroz, mesmo sincera
No fundo me trouxera a cicatriz,
E tento caminhar contra as marés
E sei sem delirar cada revés.
Do quanto a vida traga a cada falso
Momento aonde eu vejo o cadafalso
E o passo noutro rumo ora disperso,
Vagando sem saber do quanto expresse
Minha alma noutro tom e sem sentido
O todo num instante agora olvido
E sei que a solidão sonega a messe.
O preço a se pagar já não condiz
Com tudo o quanto quero e não soubera
A luta mais feroz, mesmo sincera
No fundo me trouxera a cicatriz,
E tento caminhar contra as marés
E sei sem delirar cada revés.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Relego o pensamento e noutro plano
O tempo não traria melhor sorte
Sem ter sequer quem possa o sonho aborte
E gere tão somente o desengano,
O manto mais diverso e desumano,
O prazo noutro tanto não conforte
Quem sabe ou mesmo finge neste norte
Enquanto do vazio não me ufano.
O preço que se paga a cada falha
Traduz o quanto a vida em vão batalha
Usando da palavra que redime
O tempo se anuncia de tal forma
Que toda a poesia se deforma
E gera após a queda, o mesmo crime.
O tempo não traria melhor sorte
Sem ter sequer quem possa o sonho aborte
E gere tão somente o desengano,
O manto mais diverso e desumano,
O prazo noutro tanto não conforte
Quem sabe ou mesmo finge neste norte
Enquanto do vazio não me ufano.
O preço que se paga a cada falha
Traduz o quanto a vida em vão batalha
Usando da palavra que redime
O tempo se anuncia de tal forma
Que toda a poesia se deforma
E gera após a queda, o mesmo crime.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Apreço se trazendo a quem merece
O mundo na verdade não teria
Sequer o que pudesse em fantasia
Ou mesmo no caminho que entorpece.
Resumo cada engodo numa prece
E vejo tão somente esta agonia
Marcando o que vencesse dia a dia
E nada mais talvez mesmo pudesse.
Mergulho neste incauto delirar
E sei do quanto reste no meu mar
Além de cada expressa indecisão,
Os dias mais felizes que pretendo
O verso noutro tom gera o remendo
E trama com terror cada emoção.
O mundo na verdade não teria
Sequer o que pudesse em fantasia
Ou mesmo no caminho que entorpece.
Resumo cada engodo numa prece
E vejo tão somente esta agonia
Marcando o que vencesse dia a dia
E nada mais talvez mesmo pudesse.
Mergulho neste incauto delirar
E sei do quanto reste no meu mar
Além de cada expressa indecisão,
Os dias mais felizes que pretendo
O verso noutro tom gera o remendo
E trama com terror cada emoção.
terça-feira, 18 de junho de 2013
Não sou flor que se cheire, disto eu sei.
O marco mais atroz carrego em mim
E vejo tão somente o ledo fim
Matando desde início o que moldei,
Reciclo de meu jeito qualquer lei
E tramo o que pudesse e sendo assim
O verso só seria este estopim
Marcando o que decerto eu esperei.
Não tento caminhar contra as marés
E sei deveras mesmo quem tu és
Na presunção de um dia mais tranquilo.
O passo em rudimento se perdera
Enquanto o desalento renascera
E neste delirar sempre vacilo.
O marco mais atroz carrego em mim
E vejo tão somente o ledo fim
Matando desde início o que moldei,
Reciclo de meu jeito qualquer lei
E tramo o que pudesse e sendo assim
O verso só seria este estopim
Marcando o que decerto eu esperei.
Não tento caminhar contra as marés
E sei deveras mesmo quem tu és
Na presunção de um dia mais tranquilo.
O passo em rudimento se perdera
Enquanto o desalento renascera
E neste delirar sempre vacilo.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Num êxtase procuro pelo menos
Viver os dias claros que sentisse
Além do quanto possa em tal mesmice
Saber dos meus anseios e venenos,
Os olhos tantas vezes mais amenos
O canto noutro passo, uma tolice
E o verso aonde o fato contradisse
Bebesse dos meus erros mesmo plenos.
O pranto se resume no que agora
A sede de saber já não ancora
O barco que partira sem destino,
Imprevisível passo em derrocada,
Gerando na verdade o mesmo nada
E nisto sem sentido, eu desatino.
Viver os dias claros que sentisse
Além do quanto possa em tal mesmice
Saber dos meus anseios e venenos,
Os olhos tantas vezes mais amenos
O canto noutro passo, uma tolice
E o verso aonde o fato contradisse
Bebesse dos meus erros mesmo plenos.
O pranto se resume no que agora
A sede de saber já não ancora
O barco que partira sem destino,
Imprevisível passo em derrocada,
Gerando na verdade o mesmo nada
E nisto sem sentido, eu desatino.
domingo, 16 de junho de 2013
16/06
Nesta rusticidade o verso traça
A velha sensação de quem buscara
Além do que pudera na seara
Vencer a turbulência da trapaça.
A sorte se desenha e mesmo escassa
Vagando sem sentido não prepara
O tanto quanto gere cada escara
No verso sem sentido, o tempo passa.
Regendo a solidão e nela eu pude
Tentar acreditar em amplitude
Diversa do que tanto acomodasse
A senda aonde o tempo se evadira
Tramando da esperança cada tira
Trazendo ao sentimento o mero impasse.
Nesta rusticidade o verso traça
A velha sensação de quem buscara
Além do que pudera na seara
Vencer a turbulência da trapaça.
A sorte se desenha e mesmo escassa
Vagando sem sentido não prepara
O tanto quanto gere cada escara
No verso sem sentido, o tempo passa.
Regendo a solidão e nela eu pude
Tentar acreditar em amplitude
Diversa do que tanto acomodasse
A senda aonde o tempo se evadira
Tramando da esperança cada tira
Trazendo ao sentimento o mero impasse.
sábado, 15 de junho de 2013
15/06
Num êxtase supremo eu poderia
Viver o quanto tenha e não me iludo
O sonho quando possa mais agudo
Infecta com ternura a fantasia,
Porém quando se molda em agonia
O risco nos deixando tartamudo
O preço a se pagar; sinto e, contudo,
A noite se mostrara além do dia.
O caos gerando o medo e nada mais
Expondo o coração aos vendavais
E nestes outros tais se refletindo,
Num átimo otimizo cada passo
E sei do quanto tento e nada faço
Marcando o meu momento diverso e findo.
Num êxtase supremo eu poderia
Viver o quanto tenha e não me iludo
O sonho quando possa mais agudo
Infecta com ternura a fantasia,
Porém quando se molda em agonia
O risco nos deixando tartamudo
O preço a se pagar; sinto e, contudo,
A noite se mostrara além do dia.
O caos gerando o medo e nada mais
Expondo o coração aos vendavais
E nestes outros tais se refletindo,
Num átimo otimizo cada passo
E sei do quanto tento e nada faço
Marcando o meu momento diverso e findo.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
14/06
Jogado contra as pedras simplesmente,
Meu barco não teria menor chance
E o tanto quanto possa e não alcance
Expressa o que deveras se apresente,
O verso tanta vez impertinente
O mundo noutro tom, mero nuance
E quando sem destino a sorte avance
Não trame o ser que fora incontinente
Apenas restaurando o passo rude,
Rudimentar cenário não me ilude
E vendo tão somente o quanto resta,
Apresentando o fim onde se faça
Tal sorte descerrando esta trapaça
E a lida se moldando mais funesta.
Jogado contra as pedras simplesmente,
Meu barco não teria menor chance
E o tanto quanto possa e não alcance
Expressa o que deveras se apresente,
O verso tanta vez impertinente
O mundo noutro tom, mero nuance
E quando sem destino a sorte avance
Não trame o ser que fora incontinente
Apenas restaurando o passo rude,
Rudimentar cenário não me ilude
E vendo tão somente o quanto resta,
Apresentando o fim onde se faça
Tal sorte descerrando esta trapaça
E a lida se moldando mais funesta.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
13/06
Meu mundo noutra farsa se vestira
E sei do quanto a vida não presume
Sequer de uma esperança algum ardume
E gera tão somente esta mentira.
O prazo delimita e tanto fira
Quem bebe desta sorte e se resume
No enfado aonde o sonho em vão se esfume
E mate com certeza vate e lira.
O manto destroçado eu vejo aquém
Do todo que deveras me convém
E sei deste legado em tom sombrio,
Tardias ilusões, erro macabro
E quando meu caminho em dor eu abro
Apenas outro engodo ora desfio.
Meu mundo noutra farsa se vestira
E sei do quanto a vida não presume
Sequer de uma esperança algum ardume
E gera tão somente esta mentira.
O prazo delimita e tanto fira
Quem bebe desta sorte e se resume
No enfado aonde o sonho em vão se esfume
E mate com certeza vate e lira.
O manto destroçado eu vejo aquém
Do todo que deveras me convém
E sei deste legado em tom sombrio,
Tardias ilusões, erro macabro
E quando meu caminho em dor eu abro
Apenas outro engodo ora desfio.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
AMOR INESGOTÁVEL
AMOR INESGOTÁVEL
Amor inesgotável, eu assumo
Fazendo dele o moto predileto,
Bebendo gota a gota todo o sumo,
Nos laços deste sonho eu me completo,
Felicidade plena é o seu resumo,
Meu jogo mais freqüente e predileto.
Nas cinzas esquecidas no cinzeiro,
As marcas da presença delicada
Do amor que se fez livre e prisioneiro,
A vida em plenitude, anunciada.
Tomando este cenário por inteiro,
Reflete cada estrela na calçada.
Os olhos de quem quero, são meus guias
Espalham pela casa, as alegrias...
MARCOS LOURES
Amor inesgotável, eu assumo
Fazendo dele o moto predileto,
Bebendo gota a gota todo o sumo,
Nos laços deste sonho eu me completo,
Felicidade plena é o seu resumo,
Meu jogo mais freqüente e predileto.
Nas cinzas esquecidas no cinzeiro,
As marcas da presença delicada
Do amor que se fez livre e prisioneiro,
A vida em plenitude, anunciada.
Tomando este cenário por inteiro,
Reflete cada estrela na calçada.
Os olhos de quem quero, são meus guias
Espalham pela casa, as alegrias...
MARCOS LOURES
12/06
Não tenho sequer mesmo aonde possa
Num cais traçar o fim desta viagem,
E trago a solidão numa bagagem
E nisto meu caminho não se endossa,
Vagando sob a farsa que destroça
O vento noutro rumo em tal miragem,
Apenas estourando esta barragem
Que sei jamais seria um dia nossa.
O temporal se faz impunemente
E quando na verdade se apresente
O tanto que não pude e não viera,
Acrescentando ao sonho a solidão
O medo se traduz em mero não
E traz à tona a tétrica quimera.
Não tenho sequer mesmo aonde possa
Num cais traçar o fim desta viagem,
E trago a solidão numa bagagem
E nisto meu caminho não se endossa,
Vagando sob a farsa que destroça
O vento noutro rumo em tal miragem,
Apenas estourando esta barragem
Que sei jamais seria um dia nossa.
O temporal se faz impunemente
E quando na verdade se apresente
O tanto que não pude e não viera,
Acrescentando ao sonho a solidão
O medo se traduz em mero não
E traz à tona a tétrica quimera.
terça-feira, 11 de junho de 2013
11/06
Já não mais vejo além do quanto espere
A vida num anseio mais atroz
E sei do meu caminho e nesta foz
O todo neste instante destempere.
O canto se anuncia e nada veja
Quem tanto noutro rumo se vertesse
Ainda que deveras merecesse
Cabeça sendo entregue de bandeja
O manto consagrado da ilusão
Perfaz o dia em rude sentimento,
E quando no final eu me atormento
Bebendo tão somente a ingratidão.
O quanto se anuncia e traz mordaz
O tempo que pudesse ser em paz.
Já não mais vejo além do quanto espere
A vida num anseio mais atroz
E sei do meu caminho e nesta foz
O todo neste instante destempere.
O canto se anuncia e nada veja
Quem tanto noutro rumo se vertesse
Ainda que deveras merecesse
Cabeça sendo entregue de bandeja
O manto consagrado da ilusão
Perfaz o dia em rude sentimento,
E quando no final eu me atormento
Bebendo tão somente a ingratidão.
O quanto se anuncia e traz mordaz
O tempo que pudesse ser em paz.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
10/06
Jamais imaginasse nova fase
Após a derrocada costumeira
E quanto mais; a vida, ora se inteira
O tempo noutro tanto se defase,
O prazo com certeza não atrase
O verso traduzindo a derradeira
Vontade de quem tenta e já se esgueira
Marcando com terror a mesma frase.
O peso de uma luta se anuncia
Matando com terror a fantasia
De quem se fez apenas em vertente
Diversa da que possa e não condiga
Vagando em noite amarga e tão antiga
Enquanto o fim de tudo se apresente.
Jamais imaginasse nova fase
Após a derrocada costumeira
E quanto mais; a vida, ora se inteira
O tempo noutro tanto se defase,
O prazo com certeza não atrase
O verso traduzindo a derradeira
Vontade de quem tenta e já se esgueira
Marcando com terror a mesma frase.
O peso de uma luta se anuncia
Matando com terror a fantasia
De quem se fez apenas em vertente
Diversa da que possa e não condiga
Vagando em noite amarga e tão antiga
Enquanto o fim de tudo se apresente.
domingo, 9 de junho de 2013
09/06
Recubro cada verso do passado
Com tantas noites turvas do presente
Futuro sem sentido se apresente
E deixe o meu caminho desolado.
E quando novamente; a dor que invado
Transforma meu momento impertinente
Gerando o quanto mude num repente
Deixando uma ilusão mesmo de lado.
O prazo a se traçar não mais pudera
Tramar o quanto vejo e desespera
Rondando em pesadelos cada noite.
Tornando a madrugada mais feroz
Calando de quem sonha a viva voz,
Qual fera que deveras nos acoite.
Recubro cada verso do passado
Com tantas noites turvas do presente
Futuro sem sentido se apresente
E deixe o meu caminho desolado.
E quando novamente; a dor que invado
Transforma meu momento impertinente
Gerando o quanto mude num repente
Deixando uma ilusão mesmo de lado.
O prazo a se traçar não mais pudera
Tramar o quanto vejo e desespera
Rondando em pesadelos cada noite.
Tornando a madrugada mais feroz
Calando de quem sonha a viva voz,
Qual fera que deveras nos acoite.
sábado, 8 de junho de 2013
08/06
Marcantes dias dizem do que possa
Tramar sem mais sentido em noite rude
E sei do quanto a vida nos ilude
E nisto o todo invade e gera a troça.
Não quero e não pudera ser assim,
O tempo se revolta e nada trama
Sequer o que em verdade traga o drama
Matando cada flor deste jardim,
Não bebo nem procuro algum alento
Se tanto poderia e não viesse
Tal sorte renegada em rude messe
Ainda quando um passo além eu tento.
Viceja dentro da alma este vazio
E o tempo noutro enfado desafio.
Marcantes dias dizem do que possa
Tramar sem mais sentido em noite rude
E sei do quanto a vida nos ilude
E nisto o todo invade e gera a troça.
Não quero e não pudera ser assim,
O tempo se revolta e nada trama
Sequer o que em verdade traga o drama
Matando cada flor deste jardim,
Não bebo nem procuro algum alento
Se tanto poderia e não viesse
Tal sorte renegada em rude messe
Ainda quando um passo além eu tento.
Viceja dentro da alma este vazio
E o tempo noutro enfado desafio.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
07/06
Não mais se imaginando qualquer farsa
Encontro o velho rumo em tal masmorra
Sem nada que deveras me socorra
Meu passo na verdade se disfarça
E sendo a solidão minha comparsa
Enquanto uma emoção rege em gangorra
O tanto que coleta, mas se escorra
Na torpe condição desta alma esparsa.
Acasos entre quedas e bonança
Olhando para trás o quanto cansa
E vibra em consonância a vida após.
O peso desta dura consciência
A vida se tornando em imprudência
Caminho tão dorido e mesmo atroz.
Não mais se imaginando qualquer farsa
Encontro o velho rumo em tal masmorra
Sem nada que deveras me socorra
Meu passo na verdade se disfarça
E sendo a solidão minha comparsa
Enquanto uma emoção rege em gangorra
O tanto que coleta, mas se escorra
Na torpe condição desta alma esparsa.
Acasos entre quedas e bonança
Olhando para trás o quanto cansa
E vibra em consonância a vida após.
O peso desta dura consciência
A vida se tornando em imprudência
Caminho tão dorido e mesmo atroz.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
06/06
Meu mundo ao destroçar esta esperança
Terrivelmente trama o quanto veio
O tempo noutro tom, tanto receio
E o verso no vazio ora se lança.
O quanto poderia em tal fiança
Viver e ter no olhar o tom alheio
E o medo se moldando num anseio
Versando sobre o quanto não alcança
Espero pelo menos ter a sorte
Que tanto nos conduza quão comporte
O todo desenhado em tom suave,
O prazo derradeiro dita a morte
E o tempo sem saber qualquer aporte
A cada nova fase mais se agrave.
Meu mundo ao destroçar esta esperança
Terrivelmente trama o quanto veio
O tempo noutro tom, tanto receio
E o verso no vazio ora se lança.
O quanto poderia em tal fiança
Viver e ter no olhar o tom alheio
E o medo se moldando num anseio
Versando sobre o quanto não alcança
Espero pelo menos ter a sorte
Que tanto nos conduza quão comporte
O todo desenhado em tom suave,
O prazo derradeiro dita a morte
E o tempo sem saber qualquer aporte
A cada nova fase mais se agrave.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
05/06
Não tendo a menor chance, não reluto
E sigo sem saber qualquer vitória
Guardando a face rude ou ilusória
E dela se moldando o velho luto,
O passo noutro tanto fora astuto
E sei que sem tentar em nova história
A marca tão atroz e merencória
Expressa o quanto amor se fez tão bruto.
E possa na verdade em novo culto
Traçar o meu caminho mesmo oculto
E nisto a sensação já se espraiando
O cálice quebrado, o vinho amargo,
O tempo noutro rumo agora embargo
Singrando este vazio audaz e infando.
Não tendo a menor chance, não reluto
E sigo sem saber qualquer vitória
Guardando a face rude ou ilusória
E dela se moldando o velho luto,
O passo noutro tanto fora astuto
E sei que sem tentar em nova história
A marca tão atroz e merencória
Expressa o quanto amor se fez tão bruto.
E possa na verdade em novo culto
Traçar o meu caminho mesmo oculto
E nisto a sensação já se espraiando
O cálice quebrado, o vinho amargo,
O tempo noutro rumo agora embargo
Singrando este vazio audaz e infando.
terça-feira, 4 de junho de 2013
04/06
O tempo noutro instante poderia
Trazer algum alento a quem se tranca
E sei que quebraria mesmo a banca
No sonho que pudesse em utopia,
Mas vejo a minha vida mais sombria
Apenas refletindo esta carranca
E o passo na verdade não desbanca
O tanto quanto quero e não veria.
Determinando assim o próprio jugo
E quando a cada impasse já refugo
Expresso o quanto trago no meu peito
E sei da dor diversa e mesmo aceito
Meu tempo num momento em preconceito
E tento ora fugir deste verdugo.
O tempo noutro instante poderia
Trazer algum alento a quem se tranca
E sei que quebraria mesmo a banca
No sonho que pudesse em utopia,
Mas vejo a minha vida mais sombria
Apenas refletindo esta carranca
E o passo na verdade não desbanca
O tanto quanto quero e não veria.
Determinando assim o próprio jugo
E quando a cada impasse já refugo
Expresso o quanto trago no meu peito
E sei da dor diversa e mesmo aceito
Meu tempo num momento em preconceito
E tento ora fugir deste verdugo.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
03/06
Ocasionando a queda de quem tenta
Seguir e persistir em mesmos erros
Alçando sem querer os altos cerros
A luta se mostrara mais sangrenta.
O preço a se cobrar não mais fomenta
Sequer o quanto possa em tais desterros
Bebendo a solidão destes aterros
E nisto a vida segue virulenta,
O medo não traria algum conforto
Tampouco o dia a dia noutro porto
Ao demonstrar diverso ancoradouro
Grassando sem sentido e sem razão
A marca mais atroz em dimensão
Diversa da que tento e não me douro.
Ocasionando a queda de quem tenta
Seguir e persistir em mesmos erros
Alçando sem querer os altos cerros
A luta se mostrara mais sangrenta.
O preço a se cobrar não mais fomenta
Sequer o quanto possa em tais desterros
Bebendo a solidão destes aterros
E nisto a vida segue virulenta,
O medo não traria algum conforto
Tampouco o dia a dia noutro porto
Ao demonstrar diverso ancoradouro
Grassando sem sentido e sem razão
A marca mais atroz em dimensão
Diversa da que tento e não me douro.
domingo, 2 de junho de 2013
02/06
Marcando em descompasso o quanto reste
Do tempo a se viver ou mesmo entranhas
As horas mais diversas, tão estranhas,
No quanto se veria mero teste.
No canto desejado o solo agreste
Vagando sobre céus, tantas montanhas
As horas invadindo velhas sanhas
E nisto cada engano se deteste.
Versões diversas verso quando vejo
O tanto que pudera em benfazejo
Mergulho neste mar imenso e claro,
Porém na realidade o que se vê
Não traz sequer na vida algum por que
E nisto tão somente me escancaro.
Marcando em descompasso o quanto reste
Do tempo a se viver ou mesmo entranhas
As horas mais diversas, tão estranhas,
No quanto se veria mero teste.
No canto desejado o solo agreste
Vagando sobre céus, tantas montanhas
As horas invadindo velhas sanhas
E nisto cada engano se deteste.
Versões diversas verso quando vejo
O tanto que pudera em benfazejo
Mergulho neste mar imenso e claro,
Porém na realidade o que se vê
Não traz sequer na vida algum por que
E nisto tão somente me escancaro.
sábado, 1 de junho de 2013
01/06
Jamais imaginasse nova sorte
Enquanto o tempo fosse mais cruel
E sigo este caminho em carrossel
Sem nada que deveras me conforte,
O passo tantas vezes bem mais forte
O mundo noutro tom, expressa o fel
E gera o quanto tente em tosco véu
Gestando sem saber o que me corte.
Apraza-me viver, mas sei que um dia
O sonho noutro sonho se esvazia
E a morte me levando para além
Expressa o que deveras não se veja
Benquista fantasia e de bandeja
O todo se transforma e nada vem.
Jamais imaginasse nova sorte
Enquanto o tempo fosse mais cruel
E sigo este caminho em carrossel
Sem nada que deveras me conforte,
O passo tantas vezes bem mais forte
O mundo noutro tom, expressa o fel
E gera o quanto tente em tosco véu
Gestando sem saber o que me corte.
Apraza-me viver, mas sei que um dia
O sonho noutro sonho se esvazia
E a morte me levando para além
Expressa o que deveras não se veja
Benquista fantasia e de bandeja
O todo se transforma e nada vem.
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