Seguisse pela falda deste rio,
Até chegar ao fim neste estuário
O tempo muitas vezes necessário
Condena o dia a dia ao desvario,
E quando cada instante desafio
Nas fráguas da esperança, tempo vário,
O corte se presume e solitário
O manto se perdendo a cada fio,
Não pude e nem tivera o quanto quis,
A sorte tantas vezes segue ultriz
E marca com temor o meu caminho,
Vacante coração de quem sonhara,
O passo noutro rumo dita escara
E sei do meu momento mais daninho.
sábado, 30 de junho de 2018
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Ditosa realidade? Mero sonho.
Ao largo vejo apenas a esperança
E quando para além o tanto avança
E o rumo se define e o decomponho,
Ainda que pudesse mais bisonho,
Somente este cenário em paz amansa
Quem traz a solidão, leda lembrança
E trama o que deveras não proponho,
Apenas sortilégio e nada mais,
Ausente dos meus olhos outros tais
Tramassem qualquer luz e neste nada,
A vida não teria qualquer chance
E mesmo que o vazio agora avance
Somente vejo a morte desenhada.
Ao largo vejo apenas a esperança
E quando para além o tanto avança
E o rumo se define e o decomponho,
Ainda que pudesse mais bisonho,
Somente este cenário em paz amansa
Quem traz a solidão, leda lembrança
E trama o que deveras não proponho,
Apenas sortilégio e nada mais,
Ausente dos meus olhos outros tais
Tramassem qualquer luz e neste nada,
A vida não teria qualquer chance
E mesmo que o vazio agora avance
Somente vejo a morte desenhada.
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Remiro o quanto houvera e não trouxesse
Marcando cada engano de tal sorte
Que nada na verdade me conforte
Nem mesmo trace em nós rara benesse,
O mundo se presume e nada tece
Sequer o que pudesse noutro norte,
A luta sem sentido não transporte
Nem mesmo o que esperança em vão merece,
O quanto se oferece e nada veio,
Apenas caminhante segue alheio
Aos passos mais diversos que inda vêm,
A vida sem remédio ou solução
Os cantos noutro fato em explosão
No olhar de quem amara este desdém.
Marcando cada engano de tal sorte
Que nada na verdade me conforte
Nem mesmo trace em nós rara benesse,
O mundo se presume e nada tece
Sequer o que pudesse noutro norte,
A luta sem sentido não transporte
Nem mesmo o que esperança em vão merece,
O quanto se oferece e nada veio,
Apenas caminhante segue alheio
Aos passos mais diversos que inda vêm,
A vida sem remédio ou solução
Os cantos noutro fato em explosão
No olhar de quem amara este desdém.
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Um ânimo diverso outro cenário
O marco desenhado noutro rumo
E o tanto quanto possa em vão assumo
E mato outro momento imaginário,
Vencido caminheiro vão corsário,
Do tempo sem essência sei o sumo,
E agravos tão diversos já resumo
Num erro tantas vezes temerário.
Negar o quanto pude e mesmo cria
A sorte se transforma em agonia
Queimando cada etapa até o ocaso,
Não vejo solução seguindo alheio
O passo se transforma e assim rodeio
O dia se renega e o sonho atraso.
O marco desenhado noutro rumo
E o tanto quanto possa em vão assumo
E mato outro momento imaginário,
Vencido caminheiro vão corsário,
Do tempo sem essência sei o sumo,
E agravos tão diversos já resumo
Num erro tantas vezes temerário.
Negar o quanto pude e mesmo cria
A sorte se transforma em agonia
Queimando cada etapa até o ocaso,
Não vejo solução seguindo alheio
O passo se transforma e assim rodeio
O dia se renega e o sonho atraso.
terça-feira, 26 de junho de 2018
Um mar tão perigoso, uma armadilha
E o caos se aproximando do meu mundo,
E quando deste nada inda me inundo
A luta na verdade não mais trilha
Vencendo a cada engodo outro já brilha
E vejo este momento mais profundo,
Marcando o que pudera e vagabundo
Cenário com certeza se polvilha,
Apenas caberia dentro em nós
O mundo sem saber audaz e atroz
Vivificasse o tempo noutro enredo,
Mas quando vejo o fim e sei da dor
O canto sem saber de algum temor
Traduz a negação que ora concedo.
E o caos se aproximando do meu mundo,
E quando deste nada inda me inundo
A luta na verdade não mais trilha
Vencendo a cada engodo outro já brilha
E vejo este momento mais profundo,
Marcando o que pudera e vagabundo
Cenário com certeza se polvilha,
Apenas caberia dentro em nós
O mundo sem saber audaz e atroz
Vivificasse o tempo noutro enredo,
Mas quando vejo o fim e sei da dor
O canto sem saber de algum temor
Traduz a negação que ora concedo.
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Sobre as ondas saveiro trafegando
Ousando muito além do que pudera
A sorte no vazio trama a fera
E o tempo se desenha mais infando,
O sonho se perdendo em contrabando
A morte desenhada em vaga espera,
O fogo que se espalha destempera
O mundo noutro peso, se moldando,
Alhures vejo o caos e nada trama
Sequer o que pudesse enquanto em drama
Vencido caminheiro sem amparo,
Meu mundo se apresenta no final
E quando se queria em ritual,
O passo na verdade despreparo.
Ousando muito além do que pudera
A sorte no vazio trama a fera
E o tempo se desenha mais infando,
O sonho se perdendo em contrabando
A morte desenhada em vaga espera,
O fogo que se espalha destempera
O mundo noutro peso, se moldando,
Alhures vejo o caos e nada trama
Sequer o que pudesse enquanto em drama
Vencido caminheiro sem amparo,
Meu mundo se apresenta no final
E quando se queria em ritual,
O passo na verdade despreparo.
domingo, 24 de junho de 2018
Jogado pelas ruas, vou inquieto
Num etílico anélito presumindo
Um pária desdenhado; à morte eu brindo
No tempo onde o quisera em paz completo.
E quando no não ser hoje repleto
Traçando o que pudera ser infindo,
Ainda se desnuda e então me blindo
Buscando sem sucesso algum afeto,
Crisálida que a vida aborta e traz
Apenas num momento mais mordaz
O caos sem ter sequer qualquer alento,
Bebesse da esperança invés do gim
Quem sabe até pudesse ter no fim,
O quanto tanto quero e; inútil, tento.
Num etílico anélito presumindo
Um pária desdenhado; à morte eu brindo
No tempo onde o quisera em paz completo.
E quando no não ser hoje repleto
Traçando o que pudera ser infindo,
Ainda se desnuda e então me blindo
Buscando sem sucesso algum afeto,
Crisálida que a vida aborta e traz
Apenas num momento mais mordaz
O caos sem ter sequer qualquer alento,
Bebesse da esperança invés do gim
Quem sabe até pudesse ter no fim,
O quanto tanto quero e; inútil, tento.
sábado, 23 de junho de 2018
Atribulado enredo em caos e medo,
Expresso o dia a dia de tal forma
E quando no final tanto deforma
Marcando com ternura o quanto é ledo
E o passo noutro rumo enfim concedo
Vestindo o meu cenário e traz por norma
O canto que deveras nos transforma
E dita o meu momento em teu degredo,
Angustiosamente o preço trama
E deixa no passado além do drama
A chama que pudera ser imensa,
O engano se aproxima deste enfado
E quando no final já me degrado
Nem mesmo uma alegria recompensa.
Expresso o dia a dia de tal forma
E quando no final tanto deforma
Marcando com ternura o quanto é ledo
E o passo noutro rumo enfim concedo
Vestindo o meu cenário e traz por norma
O canto que deveras nos transforma
E dita o meu momento em teu degredo,
Angustiosamente o preço trama
E deixa no passado além do drama
A chama que pudera ser imensa,
O engano se aproxima deste enfado
E quando no final já me degrado
Nem mesmo uma alegria recompensa.
sexta-feira, 22 de junho de 2018
Vivendo tanto quanto pôde outrora
Meu passo molda o caos gerando além
Em desvario apenas sei que vem
O quanto tento e mesmo segue, aflora,
Perdura dentro da alma o que decora
E o passo traz decerto algum desdém
E vejo após o caos o quanto tem
Na luta mais diversa que apavora.
E rondo com ternura outro momento
Depois do que pudera e me atormento
Gerando tão somente a solidão,
Errático cenário se moldando
E nisto cada passo fora brando
Morrendo sem sentido ou direção.
Meu passo molda o caos gerando além
Em desvario apenas sei que vem
O quanto tento e mesmo segue, aflora,
Perdura dentro da alma o que decora
E o passo traz decerto algum desdém
E vejo após o caos o quanto tem
Na luta mais diversa que apavora.
E rondo com ternura outro momento
Depois do que pudera e me atormento
Gerando tão somente a solidão,
Errático cenário se moldando
E nisto cada passo fora brando
Morrendo sem sentido ou direção.
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Assombros entre enganos e fantoches
Apenas cada espectro traz em si
O quanto na verdade já perdi,
E sei do quanto enfim tanto deboches,
Ser gauche e perceber o fim do prazo,
A luta não termina e sigo só
Meu passo se desenha em ledo pó
E o todo se traçando neste ocaso,
Vagando sem sentido ou mesmo um porto,
Acode-me o final em rude história
A lua desejada, merencória
O olhar imaginário, semimorto,
E o vândalo caminho entre tempestas
Gerando o que deveras tu não gestas.
Apenas cada espectro traz em si
O quanto na verdade já perdi,
E sei do quanto enfim tanto deboches,
Ser gauche e perceber o fim do prazo,
A luta não termina e sigo só
Meu passo se desenha em ledo pó
E o todo se traçando neste ocaso,
Vagando sem sentido ou mesmo um porto,
Acode-me o final em rude história
A lua desejada, merencória
O olhar imaginário, semimorto,
E o vândalo caminho entre tempestas
Gerando o que deveras tu não gestas.
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Por toda e qualquer parte do cenário
Um ato repetido, a cena igual,
O manto se desenha em ritual
E o tempo muitas vezes solitário,
Ainda que isto fosse necessário
A fossa se aproxima e no final
O corte se derrama e sei venal
O bote noutro engano, temerário.
Escassas noites dizem do que trago
E bebo da esperança o sonho vago,
Matando qualquer sombra que inda reste,
O tanto que pudera ser celeste
No fundo se desenha mais agreste
E traça no meu mundo imenso estrago.
Um ato repetido, a cena igual,
O manto se desenha em ritual
E o tempo muitas vezes solitário,
Ainda que isto fosse necessário
A fossa se aproxima e no final
O corte se derrama e sei venal
O bote noutro engano, temerário.
Escassas noites dizem do que trago
E bebo da esperança o sonho vago,
Matando qualquer sombra que inda reste,
O tanto que pudera ser celeste
No fundo se desenha mais agreste
E traça no meu mundo imenso estrago.
terça-feira, 19 de junho de 2018
Planetas e satélites, anéis
Aonde em siderais caminhos trace
O vasto delirar gerando impasse
Em rumos tão diversos e cruéis.
Vagando nos astrais em carrosséis
O mundo se transforma e nesta face
O quanto poderia e se tramasse
Vencendo os ermos sonhos meros féis.
O preço a se pagar embute este ágio
E o quanto se cobrasse no pedágio
Dos sonhos sem sentido e sem razão,
Mergulho nos espaços e presumo
Apenas o que tanto já sem rumo
Meus olhos com certeza não verão.
Aonde em siderais caminhos trace
O vasto delirar gerando impasse
Em rumos tão diversos e cruéis.
Vagando nos astrais em carrosséis
O mundo se transforma e nesta face
O quanto poderia e se tramasse
Vencendo os ermos sonhos meros féis.
O preço a se pagar embute este ágio
E o quanto se cobrasse no pedágio
Dos sonhos sem sentido e sem razão,
Mergulho nos espaços e presumo
Apenas o que tanto já sem rumo
Meus olhos com certeza não verão.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Banhando com dourado cada passo
Que tento após o caos e nada veio
Somente o que pudera em devaneio,
Marcando o meu cenário em descompasso,
E quando noutro rumo me embaraço
Ausento da verdade e me rodeio
Das ânsias mais diversas e permeio
Meu verso com temor a cada traço.
Jogado pelos cantos desta casa,
A cena pouco a pouco se defasa
E marca o que pudera sendo assim,
Meu mundo no cenário em raro tédio
A morte provocando em seu assédio
O quanto se resume agora em fim.
Que tento após o caos e nada veio
Somente o que pudera em devaneio,
Marcando o meu cenário em descompasso,
E quando noutro rumo me embaraço
Ausento da verdade e me rodeio
Das ânsias mais diversas e permeio
Meu verso com temor a cada traço.
Jogado pelos cantos desta casa,
A cena pouco a pouco se defasa
E marca o que pudera sendo assim,
Meu mundo no cenário em raro tédio
A morte provocando em seu assédio
O quanto se resume agora em fim.
domingo, 17 de junho de 2018
Pavor que aprofundasse cada instante
E nada mais tramasse senão isto,
E quando no final tento e desisto
Apenas o vazio se garante,
No tanto que pudera doravante
Ainda sem remédio em vão insisto
E bebo do infinito onde malquisto
Meu passo na verdade se adiante,
Mortalhas que tecera, dia a dia,
E o tanto quanto quero e não teria
Esconde dentro da alma este não ser,
E quantas vezes roto caminheiro
Buscando o seu descanso derradeiro
Fazendo em funeral raro prazer.
E nada mais tramasse senão isto,
E quando no final tento e desisto
Apenas o vazio se garante,
No tanto que pudera doravante
Ainda sem remédio em vão insisto
E bebo do infinito onde malquisto
Meu passo na verdade se adiante,
Mortalhas que tecera, dia a dia,
E o tanto quanto quero e não teria
Esconde dentro da alma este não ser,
E quantas vezes roto caminheiro
Buscando o seu descanso derradeiro
Fazendo em funeral raro prazer.
sábado, 16 de junho de 2018
No vale mais escuro da lembrança
O caos se transformando em costumeiro,
Procuro nem que seja algum luzeiro
E apenas o vazio o passo alcança
A senda mais dorida em esperança
Jogada por venal desfiladeiro
Marcando com fatal o derradeiro
Momento aonde a sorte em vão se lança,
Jamais pude conter qualquer aceno
E bebo o que deveras mais condeno,
Profano companheiro do insensato,
E quando alguma luz inda pedisse
Percebo a mesma cena em tal mesmice
E o fim de cada passo; em vão constato.
O caos se transformando em costumeiro,
Procuro nem que seja algum luzeiro
E apenas o vazio o passo alcança
A senda mais dorida em esperança
Jogada por venal desfiladeiro
Marcando com fatal o derradeiro
Momento aonde a sorte em vão se lança,
Jamais pude conter qualquer aceno
E bebo o que deveras mais condeno,
Profano companheiro do insensato,
E quando alguma luz inda pedisse
Percebo a mesma cena em tal mesmice
E o fim de cada passo; em vão constato.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
Olhando para além, numa colina
Cenário tão diverso do que um dia
Pudesse imaginar ou mais queria
E a sorte sem domínio não fascina,
Esqueço o quanto possa e se termina
A luta como tanto se veria
Ousando noutro caos a fantasia
Exala o que deveras determina,
Medonha esta expressão em tédio e dor,
E tanto quanto eu trace em redenção
Marcando o que moldasse e neste não,
Apenas o vazio a se propor,
Não tendo mais sequer alguma paz,
O olhar sem direção não satisfaz.
Cenário tão diverso do que um dia
Pudesse imaginar ou mais queria
E a sorte sem domínio não fascina,
Esqueço o quanto possa e se termina
A luta como tanto se veria
Ousando noutro caos a fantasia
Exala o que deveras determina,
Medonha esta expressão em tédio e dor,
E tanto quanto eu trace em redenção
Marcando o que moldasse e neste não,
Apenas o vazio a se propor,
Não tendo mais sequer alguma paz,
O olhar sem direção não satisfaz.
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Abandonando ao léu a velha estrada
Por onde poderia ter no olhar
A força de talvez já se mostrar
Ainda que deveras sempre evada,
Não tento outro cenário na alvorada
Nem mesmo assim pudesse desenhar
A sorte noutro rumo a desnudar
Deixando cada fase abandonada,
Esgoto meu futuro sem proveito
E quando no final a morte aceito,
Entranho nos espíritos dispersos,
E vasto caminhar contra as marés
Olhando para a sorte de viés,
Jogando no vazio os duros versos.
Por onde poderia ter no olhar
A força de talvez já se mostrar
Ainda que deveras sempre evada,
Não tento outro cenário na alvorada
Nem mesmo assim pudesse desenhar
A sorte noutro rumo a desnudar
Deixando cada fase abandonada,
Esgoto meu futuro sem proveito
E quando no final a morte aceito,
Entranho nos espíritos dispersos,
E vasto caminhar contra as marés
Olhando para a sorte de viés,
Jogando no vazio os duros versos.
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Tomando os meus sentidos, a esperança
Que audaciosamente quero e tento
Ainda já pudesse contra o vento,
Porém neste vazio ora se lança,
A vida se desenha e a confiança
Perdida numa dor, raro lamento,
E sei do quanto teimo e me atormento
Trazendo para além o que afiança,
Sorvendo o doce vento da ventura
O tanto quanto possa e se procura
Gerando novamente outro sinal,
O prazo determina o fim de tudo
E quando mal recebo, desiludo
O tempo noutro passo desigual.
Que audaciosamente quero e tento
Ainda já pudesse contra o vento,
Porém neste vazio ora se lança,
A vida se desenha e a confiança
Perdida numa dor, raro lamento,
E sei do quanto teimo e me atormento
Trazendo para além o que afiança,
Sorvendo o doce vento da ventura
O tanto quanto possa e se procura
Gerando novamente outro sinal,
O prazo determina o fim de tudo
E quando mal recebo, desiludo
O tempo noutro passo desigual.
terça-feira, 12 de junho de 2018
Verdades entre fatos, mero engano
E o tempo se desenha muito além
O manto com certeza não mais tem
Sequer o que pudesse em ledo pano,
Ocaso se transforma e já me dano,
O pranto se desenha e sei que o bem
Tramasse outro caminho e quando vem
A luta se transborda em vago plano,
Esta arrogância toda faz sentido?
O tempo com firmeza enfim olvido
E colho as frutas podres sobre o chão,
Sementes espalhando o vento e o caos,
Os olhos entre tantos vis degraus
E o quanto se perdera imensidão...
E o tempo se desenha muito além
O manto com certeza não mais tem
Sequer o que pudesse em ledo pano,
Ocaso se transforma e já me dano,
O pranto se desenha e sei que o bem
Tramasse outro caminho e quando vem
A luta se transborda em vago plano,
Esta arrogância toda faz sentido?
O tempo com firmeza enfim olvido
E colho as frutas podres sobre o chão,
Sementes espalhando o vento e o caos,
Os olhos entre tantos vis degraus
E o quanto se perdera imensidão...
segunda-feira, 11 de junho de 2018
Deparo com meus erros e presumo
O quanto poderia e nunca veio,
Ainda que se veja mais alheio
O tempo noutro tanto vai sem rumo,
E quando na verdade um erro; assumo
O passo se desenha onde rodeio
E o tanto que pudera traz no anseio
Apenas e somente este resumo,
Não vejo a madrugada e nem teria
Somente no final a fantasia
Encontra e venceria algum dissídio
Meu mundo se aproxima do futuro
E traça este momento onde perduro
E nada mais decerto e enfim; divide-o.
O quanto poderia e nunca veio,
Ainda que se veja mais alheio
O tempo noutro tanto vai sem rumo,
E quando na verdade um erro; assumo
O passo se desenha onde rodeio
E o tanto que pudera traz no anseio
Apenas e somente este resumo,
Não vejo a madrugada e nem teria
Somente no final a fantasia
Encontra e venceria algum dissídio
Meu mundo se aproxima do futuro
E traça este momento onde perduro
E nada mais decerto e enfim; divide-o.
domingo, 10 de junho de 2018
Na cuidadosa senda em noite mansa
Presumo qualquer luz que ainda sinta
E sei desta esperança agora extinta
E nela nem a sombra em vão me alcança
A sorte sem sentido agora cansa
E trama o que pudera e não se pinta
Vagando sem porvir por mais que minta
No fundo não tramasse o quanto avança,
Espero novamente algum momento
E bebo tão somente o quanto alento
E tento novamente ser feliz,
Mas sei do quanto é frágil meu caminho
E quando do passado eu me avizinho
O mundo renegando o quanto eu quis.
Presumo qualquer luz que ainda sinta
E sei desta esperança agora extinta
E nela nem a sombra em vão me alcança
A sorte sem sentido agora cansa
E trama o que pudera e não se pinta
Vagando sem porvir por mais que minta
No fundo não tramasse o quanto avança,
Espero novamente algum momento
E bebo tão somente o quanto alento
E tento novamente ser feliz,
Mas sei do quanto é frágil meu caminho
E quando do passado eu me avizinho
O mundo renegando o quanto eu quis.
sábado, 9 de junho de 2018
Na asperidade sinto o que se traz
Marcando com temor o quanto é rude
O tempo que em verdade não mais pude
Embora o desejasse mais audaz,
O canto na verdade velho antraz
Matando a mais sublime juventude,
Levando para além minha saúde
E o corte se moldasse mais mordaz,
Já nada caberia nem a sorte,
Tampouco o que pudera e me conforte,
Apenas desenhando o nada em mim,
Depois de certo tempo o quanto possa
Trazendo em todo olhar a mera troça
Ditame sem sentido e morto, enfim.
Marcando com temor o quanto é rude
O tempo que em verdade não mais pude
Embora o desejasse mais audaz,
O canto na verdade velho antraz
Matando a mais sublime juventude,
Levando para além minha saúde
E o corte se moldasse mais mordaz,
Já nada caberia nem a sorte,
Tampouco o que pudera e me conforte,
Apenas desenhando o nada em mim,
Depois de certo tempo o quanto possa
Trazendo em todo olhar a mera troça
Ditame sem sentido e morto, enfim.
sexta-feira, 8 de junho de 2018
A vida se demonstra tão penosa
E sei que nada posso nem sentir
O quanto na verdade a prosseguir
Enquanto outro caminho o tempo glosa,
A noite desejada majestosa,
O canto sem certeza e sem porvir,
Apenas noutro engano resumir
Matando em nascedouro qualquer rosa,
A luta sem sentido contra a fúria
De quem se desenhando em tal incúria
Não deixa para trás sequer detalhe,
O prazo determina o fim do sonho
E quando a cada engodo enfim me oponho,
A sorte noutro tanto me retalhe.
E sei que nada posso nem sentir
O quanto na verdade a prosseguir
Enquanto outro caminho o tempo glosa,
A noite desejada majestosa,
O canto sem certeza e sem porvir,
Apenas noutro engano resumir
Matando em nascedouro qualquer rosa,
A luta sem sentido contra a fúria
De quem se desenhando em tal incúria
Não deixa para trás sequer detalhe,
O prazo determina o fim do sonho
E quando a cada engodo enfim me oponho,
A sorte noutro tanto me retalhe.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
A verdadeira estrada que procuro
Depois de tanto tempo solitário
Mudando a cada instante itinerário
Deixando para trás o céu escuro,
Vagando contra a fúria não perduro
E sei deste momento imaginário
E vendo este caminho atroz e vário,
Ultrapassasse enfim o imenso muro.
Não tendo na verdade quem me acolha
A vida se perdendo em cada folha,
No outono deste sonho, quase inverno,
Agrisalhando o rumo de quem tenta
Vencer em calmaria esta tormenta
Nos ermos do passado enfim me interno.
Depois de tanto tempo solitário
Mudando a cada instante itinerário
Deixando para trás o céu escuro,
Vagando contra a fúria não perduro
E sei deste momento imaginário
E vendo este caminho atroz e vário,
Ultrapassasse enfim o imenso muro.
Não tendo na verdade quem me acolha
A vida se perdendo em cada folha,
No outono deste sonho, quase inverno,
Agrisalhando o rumo de quem tenta
Vencer em calmaria esta tormenta
Nos ermos do passado enfim me interno.
quarta-feira, 6 de junho de 2018
Na tenebrosa senda aonde eu possa
Vestir outro momento em alma impura,
A sorte que deveras se procura
Jamais se imaginara ser tão nossa,
A vida se desenha em rara troça
E o todo se prepara e se depura
No quanto se trouxesse em amargura
Engodo a cada passo a vida endossa,
Restando muito pouco do que fora
Uma alma tantas vezes sonhadora,
Mergulho no vazio e sei do caos,
Ainda que pudesse navegar
Meu mundo sem ter cais onde ancorar
Destrói sem mais defesas velhas naus.
Vestir outro momento em alma impura,
A sorte que deveras se procura
Jamais se imaginara ser tão nossa,
A vida se desenha em rara troça
E o todo se prepara e se depura
No quanto se trouxesse em amargura
Engodo a cada passo a vida endossa,
Restando muito pouco do que fora
Uma alma tantas vezes sonhadora,
Mergulho no vazio e sei do caos,
Ainda que pudesse navegar
Meu mundo sem ter cais onde ancorar
Destrói sem mais defesas velhas naus.
terça-feira, 5 de junho de 2018
24
No meio desta estrada vida além
O tanto quanto pude se desenha
Vencendo o que tentara e já não venha
Marcando cada passo sem alguém
Que possa traduzir o quanto vem,
Mantendo sempre em brasa a velha lenha,
O peso do passado desempenha
O prazo com temor em tal desdém.
Jogado nos esgotos da esperança
O passo sem sentido algum se lança
Matando com temor o quanto trame,
E nada mais se vendo aonde eu rume,
A vida sonegando algum perfume,
As dores se aproximam num enxame.
No meio desta estrada vida além
O tanto quanto pude se desenha
Vencendo o que tentara e já não venha
Marcando cada passo sem alguém
Que possa traduzir o quanto vem,
Mantendo sempre em brasa a velha lenha,
O peso do passado desempenha
O prazo com temor em tal desdém.
Jogado nos esgotos da esperança
O passo sem sentido algum se lança
Matando com temor o quanto trame,
E nada mais se vendo aonde eu rume,
A vida sonegando algum perfume,
As dores se aproximam num enxame.
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Das pétalas jogadas sobre o chão,
As marcas do passado aonde um dia
Pudera imaginar o que viria
E nisto presumir em negação,
O passo se aproxima e sei que é vão
O canto de quem tanto não veria
Sequer o que espalhasse em utopia
Tramando noutro engodo e direção,
Espero qualquer dia aonde eu possa
Vencer o que deveras nos destroça
E marca com firmeza em ferro e fogo,
As grises tardes dizem do abandono
E quando do vazio ora me adono,
Não resta nem sequer um sonho ou rogo.
As marcas do passado aonde um dia
Pudera imaginar o que viria
E nisto presumir em negação,
O passo se aproxima e sei que é vão
O canto de quem tanto não veria
Sequer o que espalhasse em utopia
Tramando noutro engodo e direção,
Espero qualquer dia aonde eu possa
Vencer o que deveras nos destroça
E marca com firmeza em ferro e fogo,
As grises tardes dizem do abandono
E quando do vazio ora me adono,
Não resta nem sequer um sonho ou rogo.
domingo, 3 de junho de 2018
Cidades entre trilhos e tormentas
As ondas invadindo o litoral,
O caos se desenhando e no geral
Apenas meus vazios tu fomentas,
Os ermos de meu passo entre as sedentas
Vontades de quem sabe o magistral
Cenário desenhado bem ou mal,
E quando noutra fonte te alimentas,
Apresentando enfim o todo ou nada,
A sombra noutra sombra desenhada
Reproduzindo ao fim cada momento,
E sinto o quanto pude sendo atroz,
Já nada mais calasse a minha voz
Nem mesmo o que desejo e sei, lamento.
As ondas invadindo o litoral,
O caos se desenhando e no geral
Apenas meus vazios tu fomentas,
Os ermos de meu passo entre as sedentas
Vontades de quem sabe o magistral
Cenário desenhado bem ou mal,
E quando noutra fonte te alimentas,
Apresentando enfim o todo ou nada,
A sombra noutra sombra desenhada
Reproduzindo ao fim cada momento,
E sinto o quanto pude sendo atroz,
Já nada mais calasse a minha voz
Nem mesmo o que desejo e sei, lamento.
sábado, 2 de junho de 2018
21
No inverno de minha alma nada vejo
Somente o quanto resta de um passado
E quando no vazio ocaso eu brado
Apenas sem sentido o quanto almejo,
Olhando para além, o sertanejo
Imaginando um rico e flóreo prado
Relembra o quanto quis e derrotado,
Aprende com a dor quando dardejo,
Jogado sobre as pedras, rotas asas
Um anjo se derrota e quando atrasas
Percebes o cadáver se esvaindo,
E o quanto poderia ser diverso
Expressa a solidão de cada verso
E o tempo mais audaz, agora findo.
No inverno de minha alma nada vejo
Somente o quanto resta de um passado
E quando no vazio ocaso eu brado
Apenas sem sentido o quanto almejo,
Olhando para além, o sertanejo
Imaginando um rico e flóreo prado
Relembra o quanto quis e derrotado,
Aprende com a dor quando dardejo,
Jogado sobre as pedras, rotas asas
Um anjo se derrota e quando atrasas
Percebes o cadáver se esvaindo,
E o quanto poderia ser diverso
Expressa a solidão de cada verso
E o tempo mais audaz, agora findo.
sexta-feira, 1 de junho de 2018
Coroas entre espinhos e fornalhas,
As horas dolorosas; corte e espinho
E singro cada espaço mais daninho
E dele faço um campo de batalhas,
As dores que em verdade sei que espalhas
O passo sem sentido sei mesquinho
E quando no passado agora aninho,
Percebo dos meus sonhos erros, falhas.
Pudesse acreditar noutro momento
E sei do quanto possa e mesmo tento,
Vencidos os meus olhos sem sentir
O peso do passado enverga as costas
E vejo as minhas dores sendo expostas
Matando o que tramasse algum porvir.
As horas dolorosas; corte e espinho
E singro cada espaço mais daninho
E dele faço um campo de batalhas,
As dores que em verdade sei que espalhas
O passo sem sentido sei mesquinho
E quando no passado agora aninho,
Percebo dos meus sonhos erros, falhas.
Pudesse acreditar noutro momento
E sei do quanto possa e mesmo tento,
Vencidos os meus olhos sem sentir
O peso do passado enverga as costas
E vejo as minhas dores sendo expostas
Matando o que tramasse algum porvir.
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