quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Para todos os meus queridos amigos, um feliz 2015 com muita tranquilidade baseada no Perdão, no Amor e principalmente na Liberdade de Cristo.
31/12

Apresentando além dos meus anseios
Os dias que pudera ter em mente
Vagando o quanto quero plenamente
Seguindo a solidão em vários veios,

Os olhos seguem mesmo quando alheios
O tanto num instante impertinente
Ainda quando a sorte me desmente
Os cantos ditam velhos devaneios.

Ausento-me de fato e nada siga
Sequer esta palavra mais amiga
Que um dia traduzisse o que não traço,

O pântano desta alma solitária
Procura na esperança a luminária
Moldando novamente um manso espaço.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

30/12

Jamais imaginasse qualquer fato
Que tanto poderia nos deixar
A velha sensação quando retrato
O tempo noutro tempo a desaguar,

O vento se dispersa e assim constato
Esta inconstância e sigo devagar
Marcando o quanto dita em tal maltrato
A vida como fosse outro lugar.

Nas velhas expressões do amor que morre
Tomando numa esquina um novo porre,
Socorre a solidão e a dor se espalha,

Ao mesmo tempo vejo quão inúteis
Os passos nestes ermos tolos, fúteis
Aonde fiz meu campo de batalha.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

29/12



Restaurando cada farsa
No momento em rara dor,
Onde quis teu esplendor
Nada mais tente ou disfarça
A verdade segue esparsa
E gerando o desamor,
Onde pude em teu louvor,
Já vai longe esta alva garça,
A incerteza de um futuro
Mais tranquilo para nós,
O tormento em que asseguro
O que veja logo após
Traz o tempo sempre escuro,
Ninguém ouve nossa voz.

domingo, 28 de dezembro de 2014

28/12

São meus versos, desafeto
Meu divã, meu capital,
Na palavra mais venal
Onde em dores me completo,
O momento predileto,
O sentido virtual
Do que tente em desigual
Delirar certo e repleto,
Navegasse contra as ondas
E deveras tu respondas
Com palavras mais sutis,
O que tento noutro instante
Na verdade não garante
Nem sequer o quanto eu fiz.

sábado, 27 de dezembro de 2014

27/12


Não tivera melhor sorte
Quem se fez imprevidente
O caminho se apresente
E deveras não conforte,
Gera a luta e sei da morte
Que atocaia e num repente
Dominando corpo e mente
Nega ao sonho algum aporte.
Abortando o que pudesse
Num cenário feito em messe
Pude mesmo desvendar
Solidão já não me engana
A palavra mais profana
Também possa maltratar.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

26/12


Nada mais tivesse quando
A saudade faz das suas
Outra noite se moldando
Sem saber das velhas luas
E se possa desvendando
O que tanto ora cultuas
Meu caminho outrora brando
Morre em frente às vagas ruas.
Se eu pudesse ser assim,
O que tanto me servia
Fala sempre dentro em mim
Do que teime em alegria
O meu sonho traz enfim
O momento em que eu viria.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

25/12

Esperando alguma luz
Onde nada mais teria
Nem sequer uma alegria
Que deveras reproduz
A saudade não faz jus
Ao que possa a fantasia
Vibro em tons, dura agonia
E mergulho onde seduz.
Vejo apenas meu passado
E não tendo mais futuro,
O caminho desolado
Na verdade eu configuro
Deste encanto já me evado
Quero um porto mais seguro.


FELIZ NATAL A TODOS

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

24/12


São diversos descaminhos
Os cenários mais doridos
E se possam condoídos
Outros dias tão daninhos
Vagamente sei de espinhos
Entre rosas; esculpidos,
Sinto a fúria dos sentidos
Muitas vezes mais mesquinhos.
Resumindo cada engano
Noutro tanto mergulhasse
Onde quer e já me dano
Outra luz gerando impasse
O meu mundo a cada plano
Traz o quanto me desgrace.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

23/13

No caminho que pudesse
Novamente ser feliz
O momento vaga em prece
Já trazendo o que não quis,
A palavra que enobrece
Modifica este matiz
O meu sonho não se esquece
E vagasse por um triz.
Resumindo cada fato
Onde o todo não se expressa
A verdade que retrato
Noutro instante não tem pressa
E se veja e já constato
O que tanto me interessa.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

22/12

Toda a amizade que eu encontro aqui
Talvez não mais torture quem anseie
E siga o seu caminho e devaneie
Ousando perceber o que perdi,
E sei deste momento onde vivi,
O todo que pudera e não receie
E quando noutro instante cambaleie
Apenas ouço a vida em frenesi,
Vestígios de uma sorte que se molda
A vida noutro instante corte e solda
Vagando por espaços mais diversos,
Ousasse acreditar no que viria
Tomando com cuidado a fantasia
Que faz nascer em mim inúteis versos.

domingo, 21 de dezembro de 2014

21/12

Por isso nestes versos vou louvando
O quanto pude ver em teu olhar,
Vontade de sentir e de lutar
A sorte noutro fato se enredando,
O preço de uma vida se cobrando
O verso que tentasse desenhar
Na sertaneja sorte de um luar
Que tanto imaginara bem mais brando.
A farsa representa o fim da peça
E o passo sem ter jeito já começa
Vestígios de uma vida sem sentido,
O peso do que trago e não disponho,
A vida refazendo cada sonho
Trazendo o quanto possa e não duvido.

sábado, 20 de dezembro de 2014

20/12


Eu te agradeço; amiga e não me esqueço
Do dia que tu foste meu amparo
No tempo mais amargo o despreparo
Trazendo muito além do que eu mereço,
O verso se anuncia em tal tropeço
O corte se desenha e assim declaro
O tempo que se fez atroz e caro
No todo que traduz o recomeço
Da vida sem sentido, porém viva,
A luta que deveras já nos priva
Do sonho mais feliz e mesmo rude,
Apenas se aproxima novo corte
E sei deste cenário em tosca morte
Vivendo muito além do que mais pude.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

19/12





Carrega bem mais fácil a tempestade
Que gera cada fato sem sentido,
A busca se desenha e num olvido
Apenas o que possa desagrade,
Versando sobre o medo que me invade
O lento caminhar ora esquecido
Trazendo o que pudera e não lapido
Matando o quanto resta em inverdade.
Nefasto sonho trama o fim do jogo
E quando se anuncia sem tal rogo
Promessa desvendando o quanto veio,
Meu mundo se apresenta de tal forma
Que toda esta esperança me deforma
E traz somente a dor, velho receio.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

18//12


Porém se encontra um braço mais amigo
Depois de tantos anos, solidão,
O preço a se pagar em direção
Ao quanto tanto quero e não consigo,
Expressa esta emoção, num desabrigo
E sei dos meus anseios que verão
O velho renovar desta estação
Ousando até tocar cada perigo.
Navego contra a fúria mais atroz
E nada desenhando em rude voz
O tempo que se perde com tão pouco,
O vértice dos sonhos se anuncia
E gera a tempestade mais sombria
E quando me percebo, ora treslouco.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

17/12


Nas curvas do caminho, pedras, urzes.
Os antros deste sonho em pesadelo,
Momento aonde mesmo sem vivê-lo
Tramasse solidão, diversas cruzes,
E quando no vazio me conduzes
Enveredando a vida em tal desvelo,
O quanto poderia noutro zelo,
Já não combina mais com falsas luzes.
Resumos destas farsas que espalhaste
A vida se perdendo em tal contraste
Risíveis emoções ficando atrás
Do verso que enlutado não transcende
Ao tanto quanto possa e não depende
Sequer da fantasia que se faz.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

16/12



Um solitário sofre a cada dia,
As noites são imensas, dolorosas
Jardim se evaporando sem as rosas
A sorte na verdade não viria,
O quanto se desenha em poesia
Presença de incertezas caprichosas
E sei das noites rudes, pedregosas
E todo este cenário em agonia,
Não pude com certeza ser feliz
E tanto quanto a vida não mais quis
Transcende ao que se busca noutro instante
O fardo eu já carrego e não descanso
Apenas o que trago num remanso
Meu erro costumeiro se garante.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

15/12


Já não tenho sequer a dimensão
Do que possa viver tranquilidade
O cenário que tanto se degrade
Trama apenas a mesma solidão,
O meu verso desenha no porão
O que possa tramar ansiedade
O veneno matando, na verdade
Resumindo a diversa dimensão.
No passado pensara acreditar
No caminho onde tente mais um fato,
E se atento deveras não constato
O meu mundo num novo navegar,
Travo lutas batalhas e tormentas
No final desta história nada tentas...

domingo, 14 de dezembro de 2014

14/12


Minhas mãos cansadas, rudes
E o momento se repete,
No que agora me compete
Na verdade não te iludes,
Vivas ânsias, plenitudes
O destino, esta raquete
No final sempre arremete
Mesmo quando em vão transmudes.
Passa o tempo e sempre vejo
O que possa num lampejo
Ser além de mero sonho,
Pouco a pouco, lentamente
O meu mundo se apresente
Onde em luta o decomponho.

sábado, 13 de dezembro de 2014

13/12
Viperina criatura
Que jamais pudesse ter
Noutro tempo de ternura
A vontade de saber
O que tanto me amargura
E fazendo-me sofrer
Trama apenas a figura
Que não cisme mais de ver.
O dever se contestando
Noutro rumo desde quando
Neste gládio vejo o fim,
Inda tento acreditar
No que espere rebrotar
Dominando algum jardim.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

12/12

Esbravejo contra o rumo
Que se torna o mais frequente
E se teime e mesmo assumo
O caminho impertinente,
A verdade num resumo,
O cenário descontente
Vagamente tomo o prumo
E a saudade não desmente,
Noutro tom irreverência
Ou quem sabe imprevidência,
Mas no fundo é sempre assim,
Cada vórtice anuncia
O que pôde a poesia
Nada traz mais dentro em mim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

11/12


Jogos feitos sobre a mesa
O tamanho desta sorte
Traduzindo a correnteza
Que julgara ser mais forte,
Outra vez vejo a surpresa
Que pudera e me conforte,
Na palavra mais ilesa
A verdade não suporte,
Vigorosamente sinto
O que possa estar extinto
E jamais reconheci,
O meu canto sem sentido
O meu sonho dilapido
Quando volto o vendo em ti.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

10/12


Eu não quero simplesmente
O que a vida nos prepara
Dominando esta seara
A vontade dita a mente
E o caminho que apresente
Noutro engano cada escara
Veste a noite mais amara
Deste sonho ora demente,
Resumisse cada verso
No que busco e me disperso
Sem saber do que quanto exista,
Sem sequer percebo a pista
Que me deste no passado,
E de ti, agora evado...

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

9/12

Reparando muito bem
O que pude desejar
Nada resta quando vem
A certeza de encontrar
Mesmo quando em tal desdém
O que tente em teu lugar
Trama a sorte e sem ninguém
Não me canso de esperar.
Ouso até no que pudesse
E trouxesse esta benesse
Tão diversa, mas humana
A verdade não transcende
E o que possa e não depende
Novamente nos engana.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

8/12

Trapalhadas desta vida
Que presumo sem final,
Vagamente bem ou mal
O que possa não duvida,
A verdade distraída
A vontade que é fatal,
Ou quem sabe até banal
Não vislumbra uma saída.
Vejo apenas outro engano
E se tente ser feliz,
No final sempre me dano
Muito além do quanto fiz,
O caminho soberano
Levo apenas por um triz.

domingo, 7 de dezembro de 2014

7/12


Vicejando mansamente
O que esta alma prometendo
Traz o dia em novo adendo
E reduz o quanto mente,
A verdade se apresente
Noutro tanto sem remendo,
O meu verso eu não estendo
Onde possa plenamente.
Vergalhões entrando a pele
A saudade me compele
E traduz a tradição
De um anseio mais suave
Sem ter nada que me entrave
Já não tenho direção.

sábado, 6 de dezembro de 2014

6/12


Nada posso por enquanto
Nem tentasse novo aspecto
E se veja tal prospecto
O meu mundo em desencanto,
O final que não garanto
Traz o velho retrospecto
O meu canto segue o séquito
E no fim somente espanto.
Outro vento poderia
Traduzir o que não veio,
Esta noite mais sombria,
O meu canto em tal anseio,
E a verdade se faria
Quando audaz encontra um veio.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

5/12


Tantas vezes pensara noutro rumo
E pudera viver tranquilamente,
Porém sei quanto a vida já nos mente
E o momento sem paz que ora resumo,
E bebendo o que possa e mesmo tente
Navegar contra o quanto diz aprumo,
O meu barco se perde e não costumo
Desenhar o que tanto a vida invente
Jamais tive ou terei felicidade
O que possa deveras se degrade
E gerando a palavra estupidez
No final; garantias sendo falsas
Outros ermos caminhos, velhas balsas
E o cenário onde amor já se desfez.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

4/12


Trago os olhos já cansados
Desta luta sem final
O momento desigual
Entre tantos, desenhados,
Nada resta além dos brados
Noutro rito mais banal,
O que foi consensual
Já não toma velhos prados,
Ouso acreditar no tanto
Que pudera e não me espanto
Com tamanha sutileza,
Dos anseios mais austeros
Os caminhos sempre feros,
Não serei tão fácil presa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

3/12


Recebendo com carinho
O que possa me salvar
Do momento onde avizinho
Esperança de um luar,
Outro tanto nega o ninho
E não tendo outro lugar
Bebo o sonho mais mesquinho
Noutro sonho a mergulhar.
Endeusando cada fato
Onde pude num instante
O tormento onde constato
Sorte atroz e delirante
Nada mais que ora retrato
Num resgate se garante.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

2/12

Quando a sorte mal domina
O caminho que se tenta
A palavra mais sangrenta
Gera a sorte e me fascina,
Na vontade cristalina
Desta noite turbulenta
O que apenas me apascenta
Mata a luz e determina,
Resumisse noutro espaço
O meu mundo que não traço
Embaraço passos quando
Vejo a sorte desigual,
Num cenário virtual,
O meu tempo desabando.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

No porto aonde o sonho agora atraco
Expressaria o ser que não mais és
O barco se perdendo, no convés
O tempo se anuncia em vento fraco.

Grassando em noite espúria, solidão
Os olhos sem saber deste horizonte
Aonde a imensidão tanto desponte,
Porém traduza sempre a negação.

Ocasos entre casos, quedas, medos.
Os dias expressando o fim de tudo,
E quando na verdade sigo mudo,
Tentando desvendar nossos segredos,

Apresentando enfim o libertário
Caminho quando o tempo é solidário.