30/11
Repare cada flor e veja bem
A morta primavera renascendo?
Ou mesmo do passado algum adendo
Gerando a fantasia que o contém.
A sorte se transforma e sei que alguém
No todo novamente se revendo
Presume o que viria sem remendo
E marca esta alegria e me convém,
Não quero mais o medo encarcerado
No peito tantas vezes desolado,
Jogado pelos ermos do caminho.
Não tendo qualquer fato que enobreça
A vida noutra face segue avessa
Ao quanto poderia ser daninho.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
29/11
Um gole de champanha, o verso flui
E o medo não recende ao que vivi,
E sei desta esperança em frenesi
A mesma sintonia não dilui,
O prazo em consonância diz que fui
Apenas o que tanto enfim previ,
E vivo tão somente o amor em ti,
E o ciclo desta vida se conclui.
Não quero melhor sorte, sou tão teu,
E quando ao atingir tal apogeu
O mundo se exalasse em plenitude
Meu canto se perdendo noutro rumo,
Somente o quanto possa enfim resumo
Sonhando muito além do que mais pude.
Um gole de champanha, o verso flui
E o medo não recende ao que vivi,
E sei desta esperança em frenesi
A mesma sintonia não dilui,
O prazo em consonância diz que fui
Apenas o que tanto enfim previ,
E vivo tão somente o amor em ti,
E o ciclo desta vida se conclui.
Não quero melhor sorte, sou tão teu,
E quando ao atingir tal apogeu
O mundo se exalasse em plenitude
Meu canto se perdendo noutro rumo,
Somente o quanto possa enfim resumo
Sonhando muito além do que mais pude.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
28/11
Nas tramas que entrelaças quando teces
Os dias entre enganos no infeliz
Cenário que esperança contradiz,
Matando as soluções em rudes preces,
E sei das heresias e tropeces
Na farsa desenhada em tom mais gris
O mundo restaurando a cicatriz
Revivo o quanto possa e não esqueces.
Perfumes exalados, jasmineiros
E sei dos meus anseios derradeiros
Tentando acreditar e não sabendo
O quanto se vencesse me trouxera
A sensação diversa, mas sincera,
Enquanto sigo apenas tal remendo.
Nas tramas que entrelaças quando teces
Os dias entre enganos no infeliz
Cenário que esperança contradiz,
Matando as soluções em rudes preces,
E sei das heresias e tropeces
Na farsa desenhada em tom mais gris
O mundo restaurando a cicatriz
Revivo o quanto possa e não esqueces.
Perfumes exalados, jasmineiros
E sei dos meus anseios derradeiros
Tentando acreditar e não sabendo
O quanto se vencesse me trouxera
A sensação diversa, mas sincera,
Enquanto sigo apenas tal remendo.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
27/11
Eclodem tais crisálidas e morro,
A vida se evadindo a cada instante
O tanto que pudera não garante
Sequer o meu anseio em vão socorro.
Acordo e me percebo sem guarida
Vagando em heresias tão tenazes
E sei que pouco a pouco tu desfazes
Do quanto restaria em minha vida,
Não tento acreditar, mas mesmo insisto
Vergando sob o peso da ilusão,
E nada se transforma em dimensão
E toda esta esperança existe nisto.
Acolho velhos trapos da memória
E a vida se transforma; merencória.
Eclodem tais crisálidas e morro,
A vida se evadindo a cada instante
O tanto que pudera não garante
Sequer o meu anseio em vão socorro.
Acordo e me percebo sem guarida
Vagando em heresias tão tenazes
E sei que pouco a pouco tu desfazes
Do quanto restaria em minha vida,
Não tento acreditar, mas mesmo insisto
Vergando sob o peso da ilusão,
E nada se transforma em dimensão
E toda esta esperança existe nisto.
Acolho velhos trapos da memória
E a vida se transforma; merencória.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
26/11
Ousasse acreditar no que talvez
Pudesse divisar com esperança
No fundo tanto peso já me cansa,
E o manto desfiando se desfez.
E sei que na verdade o que ora vês
Transforma qualquer medo em temperança
O passo sem sentido algum avança
Gerando a mais completa insensatez.
Matrizes destes sonhos são diversas
E sei quando em momentos vãos dispersas
As tramas que pudessem nos salvar.
Após a tempestade, este arredio
E velho coração tanto sombrio
Procura qualquer raio de um luar.
Ousasse acreditar no que talvez
Pudesse divisar com esperança
No fundo tanto peso já me cansa,
E o manto desfiando se desfez.
E sei que na verdade o que ora vês
Transforma qualquer medo em temperança
O passo sem sentido algum avança
Gerando a mais completa insensatez.
Matrizes destes sonhos são diversas
E sei quando em momentos vãos dispersas
As tramas que pudessem nos salvar.
Após a tempestade, este arredio
E velho coração tanto sombrio
Procura qualquer raio de um luar.
domingo, 25 de novembro de 2012
25/11
Desenhas na verdade este ultimato
E sei que no final nada viria,
Sequer o quanto possa em fantasia
E nisto o meu anseio mal constato.
Buscando esta agonia ora retrato
A sorte como fosse uma utopia,
Vestígios de uma vida mais sombria
Tentando com certeza algum recato.
Reformulando a sorte noutro tom,
A luta se desenha e mesmo bom,
O mundo não traria o ser feliz.
Resulto deste farto delirar
E tento novamente caminhar,
Porém realidade contradiz.
Desenhas na verdade este ultimato
E sei que no final nada viria,
Sequer o quanto possa em fantasia
E nisto o meu anseio mal constato.
Buscando esta agonia ora retrato
A sorte como fosse uma utopia,
Vestígios de uma vida mais sombria
Tentando com certeza algum recato.
Reformulando a sorte noutro tom,
A luta se desenha e mesmo bom,
O mundo não traria o ser feliz.
Resulto deste farto delirar
E tento novamente caminhar,
Porém realidade contradiz.
sábado, 24 de novembro de 2012
24/11
Arcando com meus erros, desenganos
Tentando acreditar no que não vinha,
A senda que pensara ser só minha
Expressa na verdade velhos danos.
E sei dos meus anseios desumanos
Tramando a mesma sorte até daninha
E vejo quando a vida se avizinha
Dos termos mais diversos, velhos planos.
Repare cada cena e veja apenas
Enquanto na verdade me envenenas
Traçando com rudeza o tom feroz
De quem se poderia ser diverso
E trago no meu peito este universo,
Fazendo da esperança a minha voz.
Arcando com meus erros, desenganos
Tentando acreditar no que não vinha,
A senda que pensara ser só minha
Expressa na verdade velhos danos.
E sei dos meus anseios desumanos
Tramando a mesma sorte até daninha
E vejo quando a vida se avizinha
Dos termos mais diversos, velhos planos.
Repare cada cena e veja apenas
Enquanto na verdade me envenenas
Traçando com rudeza o tom feroz
De quem se poderia ser diverso
E trago no meu peito este universo,
Fazendo da esperança a minha voz.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
23/11
Ressabiado busco algum aporte
E nada se permite a quem sonhasse,
A vida respirando o velho impasse
O todo noutro engodo me transporte.
E navegando além do que suporte
O marco desejado em falsa face
O canto noutro tom não embalasse
Quem tanto necessita e desconforte.
Atormentadamente se acredita
No lapidar exímio da pepita
Aurífera esperança testemunho,
E tento descrevendo em próprio punho
O muito que pudera e não consiga
Rompendo desde agora a antiga viga.
Ressabiado busco algum aporte
E nada se permite a quem sonhasse,
A vida respirando o velho impasse
O todo noutro engodo me transporte.
E navegando além do que suporte
O marco desejado em falsa face
O canto noutro tom não embalasse
Quem tanto necessita e desconforte.
Atormentadamente se acredita
No lapidar exímio da pepita
Aurífera esperança testemunho,
E tento descrevendo em próprio punho
O muito que pudera e não consiga
Rompendo desde agora a antiga viga.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
22/11
Não queira disfarçar o que não veio
E saiba do passado aonde um dia
A vida se moldara em heresia
E o tempo se mostrara sem receio.
O pranto traz apenas devaneio
E tanto quanto possa me inebria
Galgando a noite vaga e mais sombria,
Deixando para trás o que rodeio.
Não tento acreditar, embora viva
A luta que deveras sendo altiva
Expressa a solidão do ser poeta.
Minha arma com palavras, frases, ditos
Os olhos entre rumos tão malditos
Meu mundo no vazio se completa.
Não queira disfarçar o que não veio
E saiba do passado aonde um dia
A vida se moldara em heresia
E o tempo se mostrara sem receio.
O pranto traz apenas devaneio
E tanto quanto possa me inebria
Galgando a noite vaga e mais sombria,
Deixando para trás o que rodeio.
Não tento acreditar, embora viva
A luta que deveras sendo altiva
Expressa a solidão do ser poeta.
Minha arma com palavras, frases, ditos
Os olhos entre rumos tão malditos
Meu mundo no vazio se completa.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
21/11
Esvai a cada instante esta esperança
E nada se pudera ver a mais
Os dias entre tantos, desiguais
A farsa traz nos olhos rude lança
E sei do que decerto nos alcança
E mata quando rude tu te esvais,
Pousando noutro rumos, vendavais
Provocam tão somente esta mudança.
Não quero e nem pudera ser disperso
Meu mundo bem menor que este universo
Traçando a solidão de quem cultua
Na nebulosidade que me toma,
A senda se presume aquém da soma
E nega tão somente a bela lua.
Esvai a cada instante esta esperança
E nada se pudera ver a mais
Os dias entre tantos, desiguais
A farsa traz nos olhos rude lança
E sei do que decerto nos alcança
E mata quando rude tu te esvais,
Pousando noutro rumos, vendavais
Provocam tão somente esta mudança.
Não quero e nem pudera ser disperso
Meu mundo bem menor que este universo
Traçando a solidão de quem cultua
Na nebulosidade que me toma,
A senda se presume aquém da soma
E nega tão somente a bela lua.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
20/11
Indultos que trouxeste a quem deseja
Viver a liberdade em pleno amor,
Apenas traduziram dissabor
E sei do quanto a vida diz peleja.
O manto quando a sorte além verdeja,
O corte sem promessa e sem rancor
Matando na semente cada flor,
Sorriso de ironia ora dardeja.
Não tento acreditar no encanto ultriz
E sei que embora tenha o mais quis
Meu mundo ora desaba e nada vem.
Somente o que restara de uma sorte
Diversa da que tanto me conforte
Gerada tão somente por desdém.
Indultos que trouxeste a quem deseja
Viver a liberdade em pleno amor,
Apenas traduziram dissabor
E sei do quanto a vida diz peleja.
O manto quando a sorte além verdeja,
O corte sem promessa e sem rancor
Matando na semente cada flor,
Sorriso de ironia ora dardeja.
Não tento acreditar no encanto ultriz
E sei que embora tenha o mais quis
Meu mundo ora desaba e nada vem.
Somente o que restara de uma sorte
Diversa da que tanto me conforte
Gerada tão somente por desdém.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
19/11
Ausente dos meus olhos a verdade
O senso mais complexo não traria
Sequer o quanto possa em utopia
E o todo pouco a pouco se degrade.
Vestígios de uma vida, realidade
Que nem a solidão redimiria
Versando sobre a velha fantasia
Mergulho no vazio; e a luz se evade.
Nos sonhos de quem tenta acreditar
Marcando cada sonho a divagar
Gerando a tempestade aonde um dia
Pudesse acreditar em plena paz
E a sorte na verdade se desfaz
E nada mais deveras se veria.
Ausente dos meus olhos a verdade
O senso mais complexo não traria
Sequer o quanto possa em utopia
E o todo pouco a pouco se degrade.
Vestígios de uma vida, realidade
Que nem a solidão redimiria
Versando sobre a velha fantasia
Mergulho no vazio; e a luz se evade.
Nos sonhos de quem tenta acreditar
Marcando cada sonho a divagar
Gerando a tempestade aonde um dia
Pudesse acreditar em plena paz
E a sorte na verdade se desfaz
E nada mais deveras se veria.
domingo, 18 de novembro de 2012
18/11
Jamais imaginasse qualquer fato
Que possa nos trazer alguma luz,
E sei do quanto a vida reproduz
Somente o que deveras não resgato.
E quando me entranhando não constato
Senão cada momento que propus
Vestígios de uma sorte em contraluz
E o verso noutro tanto em vão retrato.
O mar que se fizera em tom lacustre
Olhando para trás o que nos lustre
Expressa esta vontade de viver.
Porém já sonegando qualquer passo,
Ainda que pudesse eu me desfaço
Envolto neste imenso entorpecer.
Jamais imaginasse qualquer fato
Que possa nos trazer alguma luz,
E sei do quanto a vida reproduz
Somente o que deveras não resgato.
E quando me entranhando não constato
Senão cada momento que propus
Vestígios de uma sorte em contraluz
E o verso noutro tanto em vão retrato.
O mar que se fizera em tom lacustre
Olhando para trás o que nos lustre
Expressa esta vontade de viver.
Porém já sonegando qualquer passo,
Ainda que pudesse eu me desfaço
Envolto neste imenso entorpecer.
sábado, 17 de novembro de 2012
17/11
Encontraria apenas tal momento
Enquanto se presume a farsa feita
Na luta sem saber do que se aceita
Na vida em mais completo desalento.
E quando em ironia o tempo eu tento
Vencido caminheiro se deleita
Tentando acreditar no que ora espreita
Num ato mesmo audaz, em sofrimento.
Repare cada estrela e o diadema
Formado pelos sonhos, nada tema
E siga sem saber o que viria.
O amor se recendendo ao que não traga
A peste se espalhando em rude plaga,
Matando pouco a pouco a fantasia.
Encontraria apenas tal momento
Enquanto se presume a farsa feita
Na luta sem saber do que se aceita
Na vida em mais completo desalento.
E quando em ironia o tempo eu tento
Vencido caminheiro se deleita
Tentando acreditar no que ora espreita
Num ato mesmo audaz, em sofrimento.
Repare cada estrela e o diadema
Formado pelos sonhos, nada tema
E siga sem saber o que viria.
O amor se recendendo ao que não traga
A peste se espalhando em rude plaga,
Matando pouco a pouco a fantasia.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Aonde pude ver velhas promessas
E nelas mesmo crer, embora seja
A vida tantas vezes tal peleja
Que a cada novo instante recomeças.
E sei das mesmas farsas velhas peças
Ousando acreditar no que não veja
Tentando adivinhar; nada preveja
Senão as tramas rudes onde impeças.
Os cantos em diversas sintonias
As horas mais dispersas e arredias
O tempo não traria melhor sorte.
Resulto deste parco sonho em vão
E sei da mais complexa sensação
Que até minha esperança agora aborte.
E nelas mesmo crer, embora seja
A vida tantas vezes tal peleja
Que a cada novo instante recomeças.
E sei das mesmas farsas velhas peças
Ousando acreditar no que não veja
Tentando adivinhar; nada preveja
Senão as tramas rudes onde impeças.
Os cantos em diversas sintonias
As horas mais dispersas e arredias
O tempo não traria melhor sorte.
Resulto deste parco sonho em vão
E sei da mais complexa sensação
Que até minha esperança agora aborte.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
15/11
O medo na verdade, um vencedor
Explode sem sentido e sem razão
Marcando deste sonho em dimensão
Diversa; o que pudera ser amor.
Não tendo na verdade este pudor
Eu bebo simplesmente o mesmo não
E sei dos dias turvos que virão
Gerando a cada ocaso um novo horror.
As brumas invadindo cada cena
Da luta que deveras me envenena
E forja este vazio sem sentido.
Meu canto em desencanto traduzisse
O quanto se apresenta em tal mesmice
Num tempo sem juízo resumido.
O medo na verdade, um vencedor
Explode sem sentido e sem razão
Marcando deste sonho em dimensão
Diversa; o que pudera ser amor.
Não tendo na verdade este pudor
Eu bebo simplesmente o mesmo não
E sei dos dias turvos que virão
Gerando a cada ocaso um novo horror.
As brumas invadindo cada cena
Da luta que deveras me envenena
E forja este vazio sem sentido.
Meu canto em desencanto traduzisse
O quanto se apresenta em tal mesmice
Num tempo sem juízo resumido.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
14/11
Ao atingir deveras quem tentasse
Vencer as mais diversas ironias
O todo que no fim tu me trarias
Expressa tão somente a rude face.
O tanto que pudesse e não calasse
No peito em rudes sonhos, alegrias
Cerzindo com temíveis heresias
Gerando tão somente novo impasse.
O verso mais sutil que inda se tente
A vida por si só, impertinente
E o mundo em decadência eu vejo após
Meus erros tão comuns e recorrentes
Ainda quando um sonho ora apresentes
Silente coração já não tem voz.
Ao atingir deveras quem tentasse
Vencer as mais diversas ironias
O todo que no fim tu me trarias
Expressa tão somente a rude face.
O tanto que pudesse e não calasse
No peito em rudes sonhos, alegrias
Cerzindo com temíveis heresias
Gerando tão somente novo impasse.
O verso mais sutil que inda se tente
A vida por si só, impertinente
E o mundo em decadência eu vejo após
Meus erros tão comuns e recorrentes
Ainda quando um sonho ora apresentes
Silente coração já não tem voz.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
13/11
Quantas vezes, vivendo este fracasso
Trazido pela angústia de quem ama
Tramasse renascer após o drama,
Mas sei que na verdade eu me desfaço.
E sigo lentamente em cada traço
A velha sensação que já se aclama
Na rústica emoção em mangue e lama,
Deixando para trás qualquer cansaço.
E simplesmente bebo esta aguardente
Que a vida me trouxera impertinente
Gerando o fim do ciclo em ilusões.
Agora quando o fato tu me expões
Encontro em discordância a realidade
E todo o meu anseio se degrade.
Quantas vezes, vivendo este fracasso
Trazido pela angústia de quem ama
Tramasse renascer após o drama,
Mas sei que na verdade eu me desfaço.
E sigo lentamente em cada traço
A velha sensação que já se aclama
Na rústica emoção em mangue e lama,
Deixando para trás qualquer cansaço.
E simplesmente bebo esta aguardente
Que a vida me trouxera impertinente
Gerando o fim do ciclo em ilusões.
Agora quando o fato tu me expões
Encontro em discordância a realidade
E todo o meu anseio se degrade.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
12/11
Já não acreditasse no que um dia
Pudesse mesmo até trazer a sorte
E sei do que em verdade mal comporte
O todo quanto quis e não teria.
A marca mais ferina se veria
No sonho que esperança não suporte
E cada sensação de amor se aborte
Gerando a mesma face mais sombria.
A noite traduzindo o quanto tento
Seguindo meu caminho desatento
Vencido pelas frágeis ilusões.
Os ermos de minha alma se aprofundam
E tantas sensações agora inundam
O todo que deveras tu me expões.
Já não acreditasse no que um dia
Pudesse mesmo até trazer a sorte
E sei do que em verdade mal comporte
O todo quanto quis e não teria.
A marca mais ferina se veria
No sonho que esperança não suporte
E cada sensação de amor se aborte
Gerando a mesma face mais sombria.
A noite traduzindo o quanto tento
Seguindo meu caminho desatento
Vencido pelas frágeis ilusões.
Os ermos de minha alma se aprofundam
E tantas sensações agora inundam
O todo que deveras tu me expões.
domingo, 11 de novembro de 2012
11/11
Na parte que me cabe deste todo,
Enfrento os temporais e sei do fato
Aonde o quanto pude mal constato
Gerando sem saber de algum denodo,
Apenas aprofundo o velho engodo
E o tempo noutro engano ora retrato
Matando em nascedouro algum regato
Adentro a charqueada e singro o lodo.
Atento ao mais diverso sol que um dia
Trouxesse todo o bem em sincronia,
Porém a solidão tanto vagueia
Marcando com as garras mais profundas
Os sonhos que deveras quando inundas
Traduzes esta vida em torpe teia.
Na parte que me cabe deste todo,
Enfrento os temporais e sei do fato
Aonde o quanto pude mal constato
Gerando sem saber de algum denodo,
Apenas aprofundo o velho engodo
E o tempo noutro engano ora retrato
Matando em nascedouro algum regato
Adentro a charqueada e singro o lodo.
Atento ao mais diverso sol que um dia
Trouxesse todo o bem em sincronia,
Porém a solidão tanto vagueia
Marcando com as garras mais profundas
Os sonhos que deveras quando inundas
Traduzes esta vida em torpe teia.
sábado, 10 de novembro de 2012
10/11
Bastasse ao sonhador algum alento,
E nada dos sentidos se percebe
Ainda quando adentro a velha sebe
Encontro com mais fúria imenso vento.
E quantas vezes mesmo eu busco e tento
Ousando acreditar no que concebe
A vida que em tormentas já se embebe
Matando cada passo, desatento.
A farsa se anuncia e neste tanto
Expressaria apenas desencanto
Ou mesmo a solidão que nos degrade,
Quem dera noutro instante mais feliz,
Acreditar no quanto a vida quis
E ter sob meus olhos, liberdade.
Bastasse ao sonhador algum alento,
E nada dos sentidos se percebe
Ainda quando adentro a velha sebe
Encontro com mais fúria imenso vento.
E quantas vezes mesmo eu busco e tento
Ousando acreditar no que concebe
A vida que em tormentas já se embebe
Matando cada passo, desatento.
A farsa se anuncia e neste tanto
Expressaria apenas desencanto
Ou mesmo a solidão que nos degrade,
Quem dera noutro instante mais feliz,
Acreditar no quanto a vida quis
E ter sob meus olhos, liberdade.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
09/11
O medo dissemina tão somente
O quanto acreditei noutro caminho,
E sei do dia a dia mais daninho
Matando desde já qualquer semente.
A vida na verdade não desmente
E bebe a solidão do ledo espinho,
E nisto o quanto possa em desalinho
Expressa o que deveras mal se sente.
O preço a se pagar já não condiz
E sendo tão somente este infeliz
Farsante morto em luta sem descanso,
A morte se traçando a cada gesto,
Apenas o que tenho e que detesto,
Recende ao quanto em vida atroz alcanço.
O medo dissemina tão somente
O quanto acreditei noutro caminho,
E sei do dia a dia mais daninho
Matando desde já qualquer semente.
A vida na verdade não desmente
E bebe a solidão do ledo espinho,
E nisto o quanto possa em desalinho
Expressa o que deveras mal se sente.
O preço a se pagar já não condiz
E sendo tão somente este infeliz
Farsante morto em luta sem descanso,
A morte se traçando a cada gesto,
Apenas o que tenho e que detesto,
Recende ao quanto em vida atroz alcanço.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
08/11
Amiga, por favor, não mais recorde
Os tempos que jamais verás após
A queda ao envolver em laços, nós
O tanto que moldara neste acorde.
A solidão adentra e já concorde
Com toda esta ironia, em tom atroz,
Repare cada farsa e siga à foz
Dos sonhos onde tudo em dor se aborde.
Desfaço cada tempo no vazio
E sei do quanto possa e desafio
Na sórdida expressão mais solitária.
Amargamente trago em minhas mãos
Os dias que bem sei seriam vãos
Na dura imprevisão, rude e precária.
Amiga, por favor, não mais recorde
Os tempos que jamais verás após
A queda ao envolver em laços, nós
O tanto que moldara neste acorde.
A solidão adentra e já concorde
Com toda esta ironia, em tom atroz,
Repare cada farsa e siga à foz
Dos sonhos onde tudo em dor se aborde.
Desfaço cada tempo no vazio
E sei do quanto possa e desafio
Na sórdida expressão mais solitária.
Amargamente trago em minhas mãos
Os dias que bem sei seriam vãos
Na dura imprevisão, rude e precária.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
07/11
Não mais acreditasse num futuro,
Apenas cada infarto representa
A força desta senda virulenta
E nada mais deveras configuro.
O porto que julgasse mais seguro
Não resistindo; entregue à vil tormenta
Somente a solidão já me apascente
E tramo o quanto possa e me aventuro.
Vagando entre os recônditos diversos
Perpetuando enfim os tantos versos
Que a vida não traria noutro tom,
O canto sem saber da liberdade
Aos poucos noutro rumo se degrade
Negando o quanto quis suave e bom.
Não mais acreditasse num futuro,
Apenas cada infarto representa
A força desta senda virulenta
E nada mais deveras configuro.
O porto que julgasse mais seguro
Não resistindo; entregue à vil tormenta
Somente a solidão já me apascente
E tramo o quanto possa e me aventuro.
Vagando entre os recônditos diversos
Perpetuando enfim os tantos versos
Que a vida não traria noutro tom,
O canto sem saber da liberdade
Aos poucos noutro rumo se degrade
Negando o quanto quis suave e bom.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
06/11
Durante muito tempo acreditara
Na sorte que pudesse me sanar
Dos erros tão comuns e noutro mar
Trazer esta emoção sobeja e clara,
Não pude e nem a sorte se escancara
A farsa noutro tom rudimentar
Errático caminho a desvendar
A torpe sensação que desampara.
Mergulho no que pude e sinto apenas
O tanto quanto entoas e condenas
Matando o meu momento em tom mais rude,
Cadenciando o passo, não percebo
O tanto que se pense e a dor; recebo
Tentando ser além do quanto pude.
Durante muito tempo acreditara
Na sorte que pudesse me sanar
Dos erros tão comuns e noutro mar
Trazer esta emoção sobeja e clara,
Não pude e nem a sorte se escancara
A farsa noutro tom rudimentar
Errático caminho a desvendar
A torpe sensação que desampara.
Mergulho no que pude e sinto apenas
O tanto quanto entoas e condenas
Matando o meu momento em tom mais rude,
Cadenciando o passo, não percebo
O tanto que se pense e a dor; recebo
Tentando ser além do quanto pude.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
05/11
Esgoto em face espúria eu sigo aquém
Do tanto que deveras quis um dia,
Vestígios desta farsa que traria
A morte que decerto inda a detém.
O quanto me restara, sei tão bem
E o preço se traduz em agonia,
A sorte na verdade moldaria
O mesmo delirar quando convém.
Ao ver-me simples verme perambulo
Nas tramas desta teia que teceste
Entulho simplesmente eu dissimulo
E sei do quanto o mundo trouxe neste
Momento em tão diversa face, a lama
Que o peito simplesmente em dor exclama.
Esgoto em face espúria eu sigo aquém
Do tanto que deveras quis um dia,
Vestígios desta farsa que traria
A morte que decerto inda a detém.
O quanto me restara, sei tão bem
E o preço se traduz em agonia,
A sorte na verdade moldaria
O mesmo delirar quando convém.
Ao ver-me simples verme perambulo
Nas tramas desta teia que teceste
Entulho simplesmente eu dissimulo
E sei do quanto o mundo trouxe neste
Momento em tão diversa face, a lama
Que o peito simplesmente em dor exclama.
domingo, 4 de novembro de 2012
04/11
Infecta realidade em podridão
A carne decomposta, uma alma breve
Ainda quando o sonho além se atreve
Explode sem sentido e sem razão.
Herética vertente dita o vão
E nisto o meu canteiro agora ceve
Rondando cada noite o frio em neve
Semente que serei no árido chão.
Carcaça simplesmente e nada mais,
Voltando ao mesmo pó etéreo cais.
Navego pelas ânsias de quem tente
A amarga fantasia que traduz
Essencialmente o quanto quis em luz
E a vida renegasse amargamente.
Infecta realidade em podridão
A carne decomposta, uma alma breve
Ainda quando o sonho além se atreve
Explode sem sentido e sem razão.
Herética vertente dita o vão
E nisto o meu canteiro agora ceve
Rondando cada noite o frio em neve
Semente que serei no árido chão.
Carcaça simplesmente e nada mais,
Voltando ao mesmo pó etéreo cais.
Navego pelas ânsias de quem tente
A amarga fantasia que traduz
Essencialmente o quanto quis em luz
E a vida renegasse amargamente.
sábado, 3 de novembro de 2012
03/11
Infante coração procura além
Do quanto ainda resta em meu quintal
Quarando esta esperança num varal
Sabendo que deveras nada vem,
Somente o pesadelo e com desdém
O risco se desenha em ritual
O corpo desta deusa, sensual,
Porém ao despertar não há ninguém.
Nesta opressão diversa e mesmo atroz
Já não se escutaria a nossa voz
E o preço a se pagar gerasse o fim,
Dos elementos todos quero apenas
O quanto na verdade me serenas,
Mas vejo o quanto possa além festim.
Infante coração procura além
Do quanto ainda resta em meu quintal
Quarando esta esperança num varal
Sabendo que deveras nada vem,
Somente o pesadelo e com desdém
O risco se desenha em ritual
O corpo desta deusa, sensual,
Porém ao despertar não há ninguém.
Nesta opressão diversa e mesmo atroz
Já não se escutaria a nossa voz
E o preço a se pagar gerasse o fim,
Dos elementos todos quero apenas
O quanto na verdade me serenas,
Mas vejo o quanto possa além festim.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
02/11
Nos tantos dissabores que sentira
Sem ter sequer um tempo aonde possa
Traçar o que deveras dita a troça
E nisto reviver cada mentira.
O passo noutro tanto se interfira
Ainda quando a luta fosse nossa
A morte na verdade já se apossa
Do peso que o tormento traz em mira.
Amanso o coração mesmo volátil,
A sensação que fora do contrátil
Anseio feito em rústica vertente.
Meu canto que pudera ser homérico
Agora noutro tom estratosférico
Somente este final em dor pressente.
Nos tantos dissabores que sentira
Sem ter sequer um tempo aonde possa
Traçar o que deveras dita a troça
E nisto reviver cada mentira.
O passo noutro tanto se interfira
Ainda quando a luta fosse nossa
A morte na verdade já se apossa
Do peso que o tormento traz em mira.
Amanso o coração mesmo volátil,
A sensação que fora do contrátil
Anseio feito em rústica vertente.
Meu canto que pudera ser homérico
Agora noutro tom estratosférico
Somente este final em dor pressente.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
1
No espaço vagamente vejo a face
Da lua que desnuda em esperança
Trazendo em cada fase esta fiança
Moldando o quanto a vida sempre trace.
Ousando acreditar e sem impasse
Mergulho no sentido em confiança
Tramando tão somente na lembrança
O quanto se tentara em desenlace.
Vestígios de uma luta que, incessante
Apenas desdenhara o quanto espante
No rústico momento em agonia.
Agora ao ver a dama em noite, nua,
Minha alma com certeza além flutua
E cerzi do passado um raro dia.
No espaço vagamente vejo a face
Da lua que desnuda em esperança
Trazendo em cada fase esta fiança
Moldando o quanto a vida sempre trace.
Ousando acreditar e sem impasse
Mergulho no sentido em confiança
Tramando tão somente na lembrança
O quanto se tentara em desenlace.
Vestígios de uma luta que, incessante
Apenas desdenhara o quanto espante
No rústico momento em agonia.
Agora ao ver a dama em noite, nua,
Minha alma com certeza além flutua
E cerzi do passado um raro dia.
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