Negar cada momento
E ter a presunção
Dos tempos noutro não
E quanto me atormento...
Bebendo em raro vento
Ou mesmo outros virão
Na sórdida impressão
Do dia em desalento,
Não canto, nem tentara
Vencer a sorte amara
Amarras em vão cais
Dos tantos que inda queira
Minha alma sorrateira
Domina cães venais.
domingo, 30 de junho de 2019
sábado, 29 de junho de 2019
sexta-feira, 28 de junho de 2019
quinta-feira, 27 de junho de 2019
quarta-feira, 26 de junho de 2019
terça-feira, 25 de junho de 2019
segunda-feira, 24 de junho de 2019
domingo, 23 de junho de 2019
Predominantemente
A vida não marcasse
Além do velho impasse
O quanto traz em mente,
E vejo, de repente
O mundo onde se trace
Vencendo o que moldasse
Na luta mais premente.
Somando o quanto queira
Na sorte derradeira
E nada mais se vendo,
Apenas o que possa
Traçar e sei da fossa
Aonde eu vivo; horrendo.
A vida não marcasse
Além do velho impasse
O quanto traz em mente,
E vejo, de repente
O mundo onde se trace
Vencendo o que moldasse
Na luta mais premente.
Somando o quanto queira
Na sorte derradeira
E nada mais se vendo,
Apenas o que possa
Traçar e sei da fossa
Aonde eu vivo; horrendo.
sábado, 22 de junho de 2019
Não tive outro caminho
Nem mesmo inda quisera
Vencendo a torpe fera
Em clima mais daninho,
Repare o ser sozinho
E mate a primavera,
Negando esta quimera,
Gerando após espinho,
O verso se presume
E nada em vão perfume
Permite a sorte em paz,
Do quanto pude ou não
Bebendo a ingratidão
Somente o nada traz.
Nem mesmo inda quisera
Vencendo a torpe fera
Em clima mais daninho,
Repare o ser sozinho
E mate a primavera,
Negando esta quimera,
Gerando após espinho,
O verso se presume
E nada em vão perfume
Permite a sorte em paz,
Do quanto pude ou não
Bebendo a ingratidão
Somente o nada traz.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
quinta-feira, 20 de junho de 2019
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Esta influência dita
A vida sem fluência
E sei da consistência
De uma alma mais aflita
E sendo ora maldita
Em vária negligência
Aporta-se a ciência
E nada mais permita
Vencendo os meus anseios
A vida em tantos veios
Pudesse desvendar,
Caminhos divergentes
E mesmo quando tentes
Enfrento o ledo mar...
A vida sem fluência
E sei da consistência
De uma alma mais aflita
E sendo ora maldita
Em vária negligência
Aporta-se a ciência
E nada mais permita
Vencendo os meus anseios
A vida em tantos veios
Pudesse desvendar,
Caminhos divergentes
E mesmo quando tentes
Enfrento o ledo mar...
terça-feira, 18 de junho de 2019
segunda-feira, 17 de junho de 2019
domingo, 16 de junho de 2019
Um monstro em face escusa
Amante do vazio
Andando no sombrio
Cenário onde se cruza
A porta não abusa
E o medo dita o frio,
E quanto em desvario
Traduz a alma reclusa,
Vestindo tão somente
O quanto mesmo tente
Ou nada em paz se veja,
Entrego-me de fato
E vejo e assim constato
Cabeça em tal bandeja...
Amante do vazio
Andando no sombrio
Cenário onde se cruza
A porta não abusa
E o medo dita o frio,
E quanto em desvario
Traduz a alma reclusa,
Vestindo tão somente
O quanto mesmo tente
Ou nada em paz se veja,
Entrego-me de fato
E vejo e assim constato
Cabeça em tal bandeja...
sábado, 15 de junho de 2019
sexta-feira, 14 de junho de 2019
quinta-feira, 13 de junho de 2019
quarta-feira, 12 de junho de 2019
terça-feira, 11 de junho de 2019
Circulo contra a fúria
De quem se fez audaz,
A sorte até tenaz
Traduz a velha incúria
E sei do quanto espúria
A tez leda e mordaz
O quanto não se faz
Matando em rara injúria,
A chaga prometida
Além desta ferida,
Cautérios não resolvem,
E os passos sem proveito
No quanto me deleito
Os dias se dissolvem...
De quem se fez audaz,
A sorte até tenaz
Traduz a velha incúria
E sei do quanto espúria
A tez leda e mordaz
O quanto não se faz
Matando em rara injúria,
A chaga prometida
Além desta ferida,
Cautérios não resolvem,
E os passos sem proveito
No quanto me deleito
Os dias se dissolvem...
segunda-feira, 10 de junho de 2019
domingo, 9 de junho de 2019
sábado, 8 de junho de 2019
Um molho feito em mangue
E o corte aprofundado
No tempo desenhado
O corpo segue exangue,
Augúrios mais diversos
E neles outros tantos
Os olhos, desencantos,
Ausentes belos versos
Num beco sem saída
Num antro onde me escondo
O mundo se repondo
A porta destruída,
Bulindo em desencanto
A morte é o que garanto...
E o corte aprofundado
No tempo desenhado
O corpo segue exangue,
Augúrios mais diversos
E neles outros tantos
Os olhos, desencantos,
Ausentes belos versos
Num beco sem saída
Num antro onde me escondo
O mundo se repondo
A porta destruída,
Bulindo em desencanto
A morte é o que garanto...
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Paredes entre ocasos
Nesta brumosa tarde
Aonde o que me aguarde
Vencendo turvos prazos,
E vejo em tais atrasos
O tanto que retarde
O passo sem alarde
Sangrando em vários vasos,
A manta consagrada
A luta desenhada
E o nada mais constante,
Destrói-se tal segredo
E quanto mais concedo
O fim já se garante.
Nesta brumosa tarde
Aonde o que me aguarde
Vencendo turvos prazos,
E vejo em tais atrasos
O tanto que retarde
O passo sem alarde
Sangrando em vários vasos,
A manta consagrada
A luta desenhada
E o nada mais constante,
Destrói-se tal segredo
E quanto mais concedo
O fim já se garante.
quinta-feira, 6 de junho de 2019
quarta-feira, 5 de junho de 2019
terça-feira, 4 de junho de 2019
segunda-feira, 3 de junho de 2019
domingo, 2 de junho de 2019
Recolho os meus farrapos
E sigo em tal caterva,
A sorte sendo a serva
Exposta nestes trapos,
Aonde se presume
O fim e nada mais,
Os meus restos mortais
Expressam tal ardume,
Vestindo em senda rude,
A morte se aproxima
E molda este atroz clima
Enquanto desilude,
Vestígios do que fui?
Castelo na alma rui...
E sigo em tal caterva,
A sorte sendo a serva
Exposta nestes trapos,
Aonde se presume
O fim e nada mais,
Os meus restos mortais
Expressam tal ardume,
Vestindo em senda rude,
A morte se aproxima
E molda este atroz clima
Enquanto desilude,
Vestígios do que fui?
Castelo na alma rui...
sábado, 1 de junho de 2019
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