Procuro tão somente alguma aragem
Depois da queda aonde nada havia
Nem mesmo a sensação em utopia
Traçando com terror leda voragem,
A sorte se denota e sem coragem
Morrendo tão somente eu poderia
Viver o quanto a sorte me traria
E nisto me perdendo em tal visagem.
O espúrio sentimento traça o canto
E sei do quanto possa e não garanto
Sequer algum alento aonde é rude
Meu passo sem sentido ou direção,
Ousando noutros ermos sei que é vão
O sonho enquanto a vida desilude.
domingo, 31 de maio de 2020
sábado, 30 de maio de 2020
30/05/20
Havendo qualquer luz que ainda possa
Trazer uma esperança, mesmo vaga,
O peito do poeta ora divaga
E tenta superar a imensa fossa,
A luta a cada instante sendo nossa
Apenas invadindo cada plaga
Aonde o coração enfrenta a praga
Da velha solidão quando destroça.
Espero alguma sorte tão diversa
E sei que no vazio o peito versa
Tentando absorver a claridade,
Porém já morto há tanto, o quanto reste,
Expressa esta emoção atroz e agreste
Que aos poucos, sem defesas já me invade.
Havendo qualquer luz que ainda possa
Trazer uma esperança, mesmo vaga,
O peito do poeta ora divaga
E tenta superar a imensa fossa,
A luta a cada instante sendo nossa
Apenas invadindo cada plaga
Aonde o coração enfrenta a praga
Da velha solidão quando destroça.
Espero alguma sorte tão diversa
E sei que no vazio o peito versa
Tentando absorver a claridade,
Porém já morto há tanto, o quanto reste,
Expressa esta emoção atroz e agreste
Que aos poucos, sem defesas já me invade.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
quinta-feira, 28 de maio de 2020
quarta-feira, 27 de maio de 2020
terça-feira, 26 de maio de 2020
segunda-feira, 25 de maio de 2020
domingo, 24 de maio de 2020
sábado, 23 de maio de 2020
sexta-feira, 22 de maio de 2020
A vida desenhando em nova aurora
O quanto acreditara e sendo assim
Num canto desfiando o ledo fim
A sorte sem destino desancora
E o prazo com certeza me apavora
Traduz o quanto resta vivo em mim,
No néscio caminhar enquanto eu vim
A face sem ternura desarvora.
Voláteis emoções, em turbulência
Pudesse ter ao menos consciência
Do engano mais freqüente e mais tenaz.
O erro se traduz a cada passo
E neste delirar o quanto eu traço
Já não mais deixaria a vida em paz.
O quanto acreditara e sendo assim
Num canto desfiando o ledo fim
A sorte sem destino desancora
E o prazo com certeza me apavora
Traduz o quanto resta vivo em mim,
No néscio caminhar enquanto eu vim
A face sem ternura desarvora.
Voláteis emoções, em turbulência
Pudesse ter ao menos consciência
Do engano mais freqüente e mais tenaz.
O erro se traduz a cada passo
E neste delirar o quanto eu traço
Já não mais deixaria a vida em paz.
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Expondo desde agora o quanto pude
Traçando num momento a minha sorte
Ainda que deveras não conforte
A vida se apresenta em magnitude.
O canto aonde o todo não mais mude
Incauto caminhar diverso norte,
Apresentando o sonho que deporte
E mostre o rudimento e tanto ilude.
Não quero e nem pudera ser diverso
Beber o todo expresso no universo
Versando sobre o caos onde me vejo,
Ao fim de certo tempo nada houvera
Sequer a menor flor e a primavera
mostrasse a claridade de um desejo.
Traçando num momento a minha sorte
Ainda que deveras não conforte
A vida se apresenta em magnitude.
O canto aonde o todo não mais mude
Incauto caminhar diverso norte,
Apresentando o sonho que deporte
E mostre o rudimento e tanto ilude.
Não quero e nem pudera ser diverso
Beber o todo expresso no universo
Versando sobre o caos onde me vejo,
Ao fim de certo tempo nada houvera
Sequer a menor flor e a primavera
mostrasse a claridade de um desejo.
quarta-feira, 20 de maio de 2020
A vida persistindo mesmo à parte
Do quanto acreditei e nada vinha,
Verdade se desenha mais daninha
E o sonho sem proveito não reparte,
A cada novo passo este descarte
E nele nada mais inda convinha
Aquém da poesia, desalinha
Matando o que pudera ser uma arte.
A lenda atravessando o tempo e o caos
Momentos tão diversos, rudes, maus
E o tramitar do sonho em tal ocaso
Há tanto que buscara a dimensão
Dos erros onde os passos se darão
Depois de tanto engano enfim me atraso.
Do quanto acreditei e nada vinha,
Verdade se desenha mais daninha
E o sonho sem proveito não reparte,
A cada novo passo este descarte
E nele nada mais inda convinha
Aquém da poesia, desalinha
Matando o que pudera ser uma arte.
A lenda atravessando o tempo e o caos
Momentos tão diversos, rudes, maus
E o tramitar do sonho em tal ocaso
Há tanto que buscara a dimensão
Dos erros onde os passos se darão
Depois de tanto engano enfim me atraso.
terça-feira, 19 de maio de 2020
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Não tenho mais o quanto
Desejo e até mereça
A sorte que apeteça
O sonho onde me espanto,
E vivo assim, portanto
Ainda que enlouqueça
Só peço que me esqueça
Ou rasgue o turvo manto.
Escória tão somente
Aonde quer que eu tente
Não vejo outra saída,
Apenas me desdenho
E sei deste desenho
Marcando a despedida.
Desejo e até mereça
A sorte que apeteça
O sonho onde me espanto,
E vivo assim, portanto
Ainda que enlouqueça
Só peço que me esqueça
Ou rasgue o turvo manto.
Escória tão somente
Aonde quer que eu tente
Não vejo outra saída,
Apenas me desdenho
E sei deste desenho
Marcando a despedida.
domingo, 17 de maio de 2020
sábado, 16 de maio de 2020
sexta-feira, 15 de maio de 2020
quinta-feira, 14 de maio de 2020
quarta-feira, 13 de maio de 2020
terça-feira, 12 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
domingo, 10 de maio de 2020
sábado, 9 de maio de 2020
sexta-feira, 8 de maio de 2020
O tempo sem perdão
A lua já não vinha
E a sorte mais daninha
Em vaga direção,
Os dias moldarão
A luta onde continha
A vida não se alinha
E marca a imprecisão,
Descrevo uma esperança
E sei do quanto cansa
Sonhar sem ter proveito,
Depois de tanto ocaso,
Aos poucos já me atraso
E em nada mais me deito.
A lua já não vinha
E a sorte mais daninha
Em vaga direção,
Os dias moldarão
A luta onde continha
A vida não se alinha
E marca a imprecisão,
Descrevo uma esperança
E sei do quanto cansa
Sonhar sem ter proveito,
Depois de tanto ocaso,
Aos poucos já me atraso
E em nada mais me deito.
quinta-feira, 7 de maio de 2020
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Sucumbo ao que pudesse
Trazer mera esperança
E o quanto em vão se lança
Apenas nada tece,
O mundo ora se esquece
E o corte sempre avança
Marcando em tal fiança
Ainda em leda prece.
O marco que divisa
O tempo feito em brisa
E abrigos mais diversos
Os olhos num instante
Aonde a paz se espante
E negue os tolos versos.
Trazer mera esperança
E o quanto em vão se lança
Apenas nada tece,
O mundo ora se esquece
E o corte sempre avança
Marcando em tal fiança
Ainda em leda prece.
O marco que divisa
O tempo feito em brisa
E abrigos mais diversos
Os olhos num instante
Aonde a paz se espante
E negue os tolos versos.
terça-feira, 5 de maio de 2020
segunda-feira, 4 de maio de 2020
domingo, 3 de maio de 2020
sábado, 2 de maio de 2020
sexta-feira, 1 de maio de 2020
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