sábado, 31 de maio de 2014

31/05


O meu passo poderia
Refazer a caminhada,
Mas se tanto em agonia
Vejo sempre o mesmo nada,

A loucura que extasia
Ou gerasse a velha estrada
O que possa e deveria
Trazer toda a derrocada.

Organizo o meu caminho
E decerto desalinho
Vendo o fim do que tentara

Na esperança sem proveito
E se tanto agora aceito
Minha vida se escancara.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

30/05

Não quero a solidão enquanto tento
Trazer noutro momento o quanto vejo
E espero noutro tanto o que desejo
Tramar a solidão e estando atento.

O mundo se anuncia de tal forma
Que todo o meu passado não se veja
E sei que meu caminho em vã peleja
No fundo pouco a pouco se deforma,

Versões quando diversas da verdade
E o tempo se moldando noutro rumo
Vivendo o desalento eu me consumo
E tento desvendar a claridade,

Apenas o que resta me transporta
Aquém do quanto possa em cada porta.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

29/05

Não quero e nem pudesse de tal forma
Viver o quanto a vida não trouxera
E sei da solidão e a sorte espera
O mundo que deveras nos transforma

E bebo a solidão e a luz deforma
A face desta senda antes sincera
Deixando tão somente esta tapera
Que possa acalentar, porém sem norma.

O vento noutro ocaso se transporta
E vejo a simples face noutra porta
Vagando sem destino rumo ao fim,

Perdendo cada passo que percebe
O todo anunciado em rude sebe
Gerando o que já morre dentro em mim.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

28/05

Não pude conceber outro caminho
Tampouco a vida traz um lenitivo
E quando tão somente sobrevivo
Sabendo deste passo mais mesquinho,

Ousasse penetrar e sei daninho
O tanto que pudera e se crivo
Do dia mais audaz, paliativo
Criado pelo sonho em vago ninho.

O prazo se transforma em quase nada
E vejo a minha sorte desenhada
Nas tramas de quem possa divisar

A luta não somente ora não cessa
Assim também sonega tal promessa
Gerando sem poder, pois, descansar.

terça-feira, 27 de maio de 2014

27/05

O tempo não traria a solução
E sei que cada verso sendo apenas
O quanto na verdade me condenas
Trazendo o meu caminho sempre em vão,

Reparo toda a fúria da estação
E sei das minhas farsas quando amenas
E nada do que possa, ora serenas
Marcando com tortura o velho chão.

O gesto que inclemência tornaria
O mais comum e trace o dia a dia
Moldando este vazio em rude face,

Ainda quando o todo não trouxesse
O sonho que deslinda em rara messe
O novo caminhar não se moldasse.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

26/05

O manto se desfaz e nada resta
Senão a mesma face que se nega
Gerando a solidão, porquanto cega,
Cedendo ao quanto pude em noite infesta

A vida por si só já não me atesta
E sabe do que possa em rude entrega,
Vagando sem sentido o que sonega
Expressa a solidão em rude fresta.

Navego nestes mares onde um dia
Tentasse conviver em harmonia
Com toda a sensação de ser feliz,

O gesto traduzisse este abandono
E quando do cenário em paz me adono,
A sorte noutro instante se desdiz.

domingo, 25 de maio de 2014

25/05

O mundo se perdera tão somente
E nada do que um dia quis pudesse
Trazer o caminhar em rara messe,
A vida renegasse uma semente,

O tanto que deveras se apresente
Tramando o quanto o todo me enlouquece
O rústico cenário que se tece
Gerando o quanto possa e sempre mente.

Não vejo nem a sombra do que fomos,
E sigo a solidão em vários tomos
Resumos do que possa desde logo

Tentando divisar e catalogo
Os tantos que perfazem um momento
Aonde bebo o fátuo desalento.

sábado, 24 de maio de 2014

24/05

Não mais acreditando no que um dia
Gerasse novo tom em voz suave
O verso na verdade não agrave
O quanto noutro encanto surgiria,

Versando sobre o medo que viria
Tramando a liberdade e feito uma ave
O vento noutro tanto não se trave
Marcando o que pudera em alegria.

Meu canto se aproxima e nada vejo
Somente o quanto possa em vão desejo
Num merecido sonho após o todo,

A voz se perpetua na esperança
E o verso tão somente ora se lança
Nas tramas do temor em vago engodo.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

23/05


Não tenha mais certeza do que possa
A vida sem sentido e sem razão
Jogada minha sorte sobre o chão,
Palavra que se perde não é nossa.

A senda quando o tempo já destroça
Marcando com temida dimensão
As horas com certeza mostrarão
Somente o quanto pude em velha troça

Resumos de outros dias quando a vida
Ousasse acreditar numa saída
E mesmo sem saber, tentara a sorte

Agudas emoções ditando o rumo
Do quanto na verdade mal consumo
Traçando no final a lenta morte.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

22/05

Não quero e nem pudesse ter nas mãos
Os dias que se foram e não sinto
O tanto quanto deva ser distinto
Expressa no vazio rudes grãos,

Cevando sobre turvos, toscos chãos
O caos se desenhando onde o pressinto,
Restando dentro da alma o quanto minto
E vivo novos tempos, mesmo vãos.

O prazo se transforma no final
E sei da solidão em tom venal,
Mas quanto mais o sonho propicia

A luta não se faz de nova forma
E toda esta visão já se deforma
Marcando cada passo em agonia.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

21/05

Meu tempo se transforma enquanto tento
Vencer o que pudera e não seria
A vida de tal forma em poesia
O tanto quanto quero sempre atento,

Vagando contra imenso e rude vento
A luta se desenha em agonia,
Meu verso noutro tanto perderia
O quanto se desenha em vão fomento.

Negar a minha sorte desastrosa
Tentando acreditar em verso e prosa
Marcando a minha sorte em discordância,

Ousando repousar enquanto lutas
Moldando noites claras, mas astutas
Errando vagamente em rude estância.

terça-feira, 20 de maio de 2014

20/05

Não mais me caberia acreditar
Nas tramas mais diversas da esperança
E o quanto o dia a dia ao nada lança
Expressa o quanto deva navegar.

Bebendo cada gota do luar,
A noite sem proveito já se cansa
E bebo sem buscar a temperança
Cansado deste inútil caminhar.

Não tendo nem sequer o quanto se abra
A sorte que desejo tão macabra
Acaba por cerzir a solidão,

Errático cometa que se veja
A vida se expressando em tal peleja
Encontra no vazio, a dimensão.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

19/05

Abraço os meus diversos sonhos quando
O tempo se anuncia mais audaz
E sei do quanto possa e sou capaz
De ver o meu castelo desabando,

No todo que tentara emaranhando
O preço quando pago nego a paz,
Seria muito bom, mas se desfaz
E gera noutro engodo o ser nefando,

Nevasse dentro da alma e em desafio
O corte noutro tom já não recrio
E vivo em solidão cada momento,

Na pétrea sensação que me atropela
Meu barco se perdendo sem a vela,
Espúrio não se leva pelo vento.

domingo, 18 de maio de 2014

18/05

Acasos entre quedas e temores
O risco de sonhar traz em tempestas
O quanto na verdade não mais gestas
Trazendo o quanto possa sem te opores.

Ultrizes noites dizem dos horrores
E quando as emoções não mais emprestas
Marcando com terror as ledas frestas
Por onde a solidão traz despudores.

Não quero acreditar no que não vinha
Nem mesmo esta palavra sendo minha
Expressaria o fim de cada jogo.

O tanto quanto busco na verdade
Adentra a mais diversa claridade
Ardendo sem sentido imenso fogo.

sábado, 17 de maio de 2014

17/05


Não quero acreditar noutro segredo
E sei do meu anseio atemporal
A sorte que quarasse num varal
Ao tanto quanto possa eu me concedo,

E sei da minha vida em desenredo
Tramando cada passo, outro degrau
Regendo o mesmo rumo desigual
E nisto me percebo desde cedo,

O vento noutro tanto se perdendo
A luta num diverso e vago instante
O quanto se moldara deslumbrante

Agora já não passa de um remendo
O término da vida se anuncia
E nada mais dissesse em fantasia.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

16/05

Não quero e em pudera imaginar
O tempo sem descanso em tom atroz,
E sei que ninguém ouve a minha voz
Tentando desta terra ver o mar.

A sorte se perdendo devagar,
Pousando cada sonho dentro em nós
Presumo o que viera e sei da foz
Aonde o tempo possa mergulhar,.

O rústico tormento ainda aflora
Grassando sobre o todo sem demora
E nisto o que pudera um helianto

Bebendo cada raio deste sol,
Traçando uma esperança em arrebol,
Mostrando o que em verdade tanto canto.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

15/05

O medo gera o tempo em rude fato
E sei do quanto pude e não sentira
Ao menos ao tentar diversa mira
O mundo noutro encanto ora constato.

Resumos de outros dias, num retrato
Ousando acreditar nesta mentira
Que tanto quanto possa não retira
Sequer algum anseio em vão relato.

O caos se transformando em inconstância
A luta se prevendo em militância
Expressaria o fim do que sonhaste,

O tanto que pudera noutro rumo
Encontra a solidão e se me aprumo,
Apenas percebendo este contraste.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

14/05

Jamais imaginei e não vieste
Traçando o quanto a vida permitisse
E mesmo se prevendo esta tolice
O sonho não seria mais que teste,

Ao quanto esta vontade em vão investe
O mundo na verdade contradisse
Gerando dentro da alma esta mesmice
Que toda a solidão toca e reveste.

Encontro o descaminho e nele sinto
A vaga sensação do ser extinto
Nos ermos de quem tanto poderia

Tramar o que se vendo não nos cabe
E nisto todo o mundo já desabe
Trazendo esta sutil dicotomia.

terça-feira, 13 de maio de 2014

13/05

Não mais se tentaria novo canto
Enquanto a mesma voz retumba e gera
A solidão diversa, tal quimera
Que possa e na verdade agora espanto.

Realço com certeza o que garanto
E nada mais tentasse enquanto espera
A luta noutro passo e noutra esfera
Marcando com terror meu desencanto,

Semeias sobre o solo em aridez
O quanto poderia e se desfez
Toando como fosse um velho sino,

O tanto que pudera ser diverso
Apenas no caminho aonde verso,
Deveras sem proveito me alucino.,

segunda-feira, 12 de maio de 2014

12/05

Apresentando o fim de cada história
Nas tramas de outro dia que não veio,
O prazo determina o meu receio
E a luta resta apenas na memória

O tanto que pudera em face inglória
O canto noutro enredo já rodeio
E bebo a sensação em ledo esteio,
Matando a solidão tão merencória.

Escória, escárnio sendo um mero pária
A sorte se apresenta temerária
E veste a solidão e nada mais.

Na tétrica vontade o que se traça
Aos poucos noutro rumo mostra a escassa
Vontade entre diversos temporais.

domingo, 11 de maio de 2014

11/05



Já não condiz com tanta hipocrisia
A luta sem proveito e sem saber
O quanto poderia reviver
O tempo que deveras não viria,

A sorte noutro tom já desafia
E sei do quanto pude então sofrer
Na rude melodia do querer
Que nada na verdade conteria.

Jogado contra a fúria das marés
O sonho desabando por quem és
Traçando esta versão que nos desarma

A vida traduzindo o velho carma
O mundo em discordância gera o fato
Enquanto na incerteza eu me retrato.

sábado, 10 de maio de 2014

10/05

Repare cada estrela que não veio
E sinta este perfume quando ilude
O tanto se moldando em plenitude
Marcando cada passo com receio,

O velho caminhar em devaneio,
O mundo noutro engodo diz e pude
Viver o quanto tente e não se ajude
A trama sem certeza onde a rodeio.

O ocaso se anuncia após a queda
Do todo que deveras já se enreda
Matando simplesmente a farsa e o sonho.

Meu tempo não divisa teu futuro
E quanto possa eu configuro
A marca do que agora mal proponho.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

09/05

Expressos resumidos num momento
Aonde o meu caminho não viesse
Marcando com ternura qualquer prece
Ou mesmo noutro passo me atormento.

Um tanto quanto possa em elemento
Diverso do que vida contivesse
A senda mais audaz já não se esquece
E solto o meu caminho em rude vento.

Nefastas noites dizem do abandono
E quando a cada passo ora me adono
Do todo ou quando possa do tão pouco,

A sorte se anuncia após o cais
E sei dos meus dispersos funerais
Num antro indesejável, mesmo louco.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

08/05

Não tento acreditar no que viria
Diverso do meu sonho em tom sutil,
O preço a se pagar ninguém previu
E nisto se desenha a fantasia,

O verso sem sentido se esvaía
E o canto noutro enredo se sentiu
Marcando o quanto possa e sendo vil,
A luta no final se perderia.

Ocasos entre rudes desenhares
Matando desde já vários altares
E sem se cultuar a divindade

Exposta na nudez de quem anseia
Viver a liberdade em nova teia,
Ousando na incerteza que me invade.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

07/05

O meu caminho torto vida afora
Expressaria apenas o que tanto
Ousasse acreditar, porém quebranto
A luta sem sentido que se aflora.

O tempo se passando sem demora,
Meu verso na verdade nega o canto
E bebo do vazio e não garanto
Sequer o quanto possa e em luz ancora.


Versando sem saber qualquer desfecho,
Andando mais um pouco noutro trecho
Vagando sem sentido e sem razão

Errático andarilho coração
Explode numa rude face e traz
Somente o tom temível e mordaz.

terça-feira, 6 de maio de 2014

06/05

Apresentando apenas o vazio
Qual fosse alguma força incontrolável
O tempo se moldara tão instável
E o verso noutro tom tanto recrio,

Bebendo a solidão em desvario,
O vento num instante deplorável
O canto se mostrara no intragável
Cenário que adentrasse o ledo rio.

Vacante coração de quem se fez
Na espúria e mais complexa insensatez
Rasgando o quanto pode no passado,

O mundo se apresenta desolado
E o que em verdade agora tanto vês
Não traz sequer o quanto em luta eu brado.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

05/05

Não mais me caberia algum afeto
Tampouco qualquer farsa aonde eu pude
Traçar com mais astúcia uma atitude
Ousando na falácia e me completo,

Regendo cada passo, o predileto
Expressaria o todo em plenitude
E o sonho não traduz qualquer virtude,
Já que deveras sou tal mero inseto.

O medo não traria soluções
E quando na verdade; o quanto expões
Realça a mesma face desdenhosa

Aonde se quisera a bela rosa,
A luta num momento desafio,
Porém vejo mais forte, o torpe estio.

domingo, 4 de maio de 2014

04/05

Não mais acreditando no que veja
A morte não traduz sequer tal fato
E quando na verdade eu desacato
Preparo simplesmente esta peleja,

O tanto que buscara e não preveja
O risco de sonhar em vão retrato
E sei do quanto possa e tento no ato
Sentir o que esperança agora almeja.

O prazo se desvenda no vazio
E sei do meu anseio mais sutil,
O quanto a cada instante ora recrio

Expressa o que deveras resumiu
O tempo feito um rude desafio
No errático cenário, atroz e vil...

sábado, 3 de maio de 2014

03/05

Não tento acreditar no desatento
Caminho aonde o verso se imiscui
E toda a sensação agora influi
No quanto poderia e mesmo invento,

Resíduos deste torpe pensamento,
O canto noutro passo sempre pui
E o tempo sem ter senso não intui
Deixando para trás o sentimento.

Recordo-me decerto e bebo o quanto
Pousasse mansamente onde garanto
Não haja nem sequer qualquer anseio.

Vestindo a hipocrisia costumeira
A luta se moldando em vã bandeira
Trazendo o que pudera e não rodeio.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

02/05


Arranco cada sonho na raiz
E pútrida verdade se anuncia
Gerando apenas tétrica agonia
Num passo rumo ao quanto me desfiz,

A velha lua, torpe meretriz
Deitando em solidão uma utopia
Brilhando neste espaço dia a dia,
Deixando o meu caminho por um triz,

E calo-me decerto sem saída
Ousando acreditar no quanto a vida
Pudesse num momento crucial

Trazer este abandono costumeiro
E sei do meu momento enquanto esgueiro
Vagando sem sentido em rude astral.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

01/05/2014


Apenas nesta fúria que me invade
Traduzo o quanto pude e não viera
A senda noutro tanto destempera
E gera dentro em nós voracidade,

O risco a cada passo em tempestade
Marcando com terror a dura fera
Traçando o quanto possa esta quimera
Vagando contra toda a liberdade.

Esbarro nos meus erros, desalento
E tanto quanto possa me arrebento
Nas rocas, penedias e rochedos,

Ausento dos caminhos desde outrora
E enquanto esta agonia me devora
Enfrento sem temor meus desenredos.