31/05
O meu passo poderia
Refazer a caminhada,
Mas se tanto em agonia
Vejo sempre o mesmo nada,
A loucura que extasia
Ou gerasse a velha estrada
O que possa e deveria
Trazer toda a derrocada.
Organizo o meu caminho
E decerto desalinho
Vendo o fim do que tentara
Na esperança sem proveito
E se tanto agora aceito
Minha vida se escancara.
sábado, 31 de maio de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
30/05
Não quero a solidão enquanto tento
Trazer noutro momento o quanto vejo
E espero noutro tanto o que desejo
Tramar a solidão e estando atento.
O mundo se anuncia de tal forma
Que todo o meu passado não se veja
E sei que meu caminho em vã peleja
No fundo pouco a pouco se deforma,
Versões quando diversas da verdade
E o tempo se moldando noutro rumo
Vivendo o desalento eu me consumo
E tento desvendar a claridade,
Apenas o que resta me transporta
Aquém do quanto possa em cada porta.
Não quero a solidão enquanto tento
Trazer noutro momento o quanto vejo
E espero noutro tanto o que desejo
Tramar a solidão e estando atento.
O mundo se anuncia de tal forma
Que todo o meu passado não se veja
E sei que meu caminho em vã peleja
No fundo pouco a pouco se deforma,
Versões quando diversas da verdade
E o tempo se moldando noutro rumo
Vivendo o desalento eu me consumo
E tento desvendar a claridade,
Apenas o que resta me transporta
Aquém do quanto possa em cada porta.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
29/05
Não quero e nem pudesse de tal forma
Viver o quanto a vida não trouxera
E sei da solidão e a sorte espera
O mundo que deveras nos transforma
E bebo a solidão e a luz deforma
A face desta senda antes sincera
Deixando tão somente esta tapera
Que possa acalentar, porém sem norma.
O vento noutro ocaso se transporta
E vejo a simples face noutra porta
Vagando sem destino rumo ao fim,
Perdendo cada passo que percebe
O todo anunciado em rude sebe
Gerando o que já morre dentro em mim.
Não quero e nem pudesse de tal forma
Viver o quanto a vida não trouxera
E sei da solidão e a sorte espera
O mundo que deveras nos transforma
E bebo a solidão e a luz deforma
A face desta senda antes sincera
Deixando tão somente esta tapera
Que possa acalentar, porém sem norma.
O vento noutro ocaso se transporta
E vejo a simples face noutra porta
Vagando sem destino rumo ao fim,
Perdendo cada passo que percebe
O todo anunciado em rude sebe
Gerando o que já morre dentro em mim.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
28/05
Não pude conceber outro caminho
Tampouco a vida traz um lenitivo
E quando tão somente sobrevivo
Sabendo deste passo mais mesquinho,
Ousasse penetrar e sei daninho
O tanto que pudera e se crivo
Do dia mais audaz, paliativo
Criado pelo sonho em vago ninho.
O prazo se transforma em quase nada
E vejo a minha sorte desenhada
Nas tramas de quem possa divisar
A luta não somente ora não cessa
Assim também sonega tal promessa
Gerando sem poder, pois, descansar.
Não pude conceber outro caminho
Tampouco a vida traz um lenitivo
E quando tão somente sobrevivo
Sabendo deste passo mais mesquinho,
Ousasse penetrar e sei daninho
O tanto que pudera e se crivo
Do dia mais audaz, paliativo
Criado pelo sonho em vago ninho.
O prazo se transforma em quase nada
E vejo a minha sorte desenhada
Nas tramas de quem possa divisar
A luta não somente ora não cessa
Assim também sonega tal promessa
Gerando sem poder, pois, descansar.
terça-feira, 27 de maio de 2014
27/05
O tempo não traria a solução
E sei que cada verso sendo apenas
O quanto na verdade me condenas
Trazendo o meu caminho sempre em vão,
Reparo toda a fúria da estação
E sei das minhas farsas quando amenas
E nada do que possa, ora serenas
Marcando com tortura o velho chão.
O gesto que inclemência tornaria
O mais comum e trace o dia a dia
Moldando este vazio em rude face,
Ainda quando o todo não trouxesse
O sonho que deslinda em rara messe
O novo caminhar não se moldasse.
O tempo não traria a solução
E sei que cada verso sendo apenas
O quanto na verdade me condenas
Trazendo o meu caminho sempre em vão,
Reparo toda a fúria da estação
E sei das minhas farsas quando amenas
E nada do que possa, ora serenas
Marcando com tortura o velho chão.
O gesto que inclemência tornaria
O mais comum e trace o dia a dia
Moldando este vazio em rude face,
Ainda quando o todo não trouxesse
O sonho que deslinda em rara messe
O novo caminhar não se moldasse.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
26/05
O manto se desfaz e nada resta
Senão a mesma face que se nega
Gerando a solidão, porquanto cega,
Cedendo ao quanto pude em noite infesta
A vida por si só já não me atesta
E sabe do que possa em rude entrega,
Vagando sem sentido o que sonega
Expressa a solidão em rude fresta.
Navego nestes mares onde um dia
Tentasse conviver em harmonia
Com toda a sensação de ser feliz,
O gesto traduzisse este abandono
E quando do cenário em paz me adono,
A sorte noutro instante se desdiz.
O manto se desfaz e nada resta
Senão a mesma face que se nega
Gerando a solidão, porquanto cega,
Cedendo ao quanto pude em noite infesta
A vida por si só já não me atesta
E sabe do que possa em rude entrega,
Vagando sem sentido o que sonega
Expressa a solidão em rude fresta.
Navego nestes mares onde um dia
Tentasse conviver em harmonia
Com toda a sensação de ser feliz,
O gesto traduzisse este abandono
E quando do cenário em paz me adono,
A sorte noutro instante se desdiz.
domingo, 25 de maio de 2014
25/05
O mundo se perdera tão somente
E nada do que um dia quis pudesse
Trazer o caminhar em rara messe,
A vida renegasse uma semente,
O tanto que deveras se apresente
Tramando o quanto o todo me enlouquece
O rústico cenário que se tece
Gerando o quanto possa e sempre mente.
Não vejo nem a sombra do que fomos,
E sigo a solidão em vários tomos
Resumos do que possa desde logo
Tentando divisar e catalogo
Os tantos que perfazem um momento
Aonde bebo o fátuo desalento.
O mundo se perdera tão somente
E nada do que um dia quis pudesse
Trazer o caminhar em rara messe,
A vida renegasse uma semente,
O tanto que deveras se apresente
Tramando o quanto o todo me enlouquece
O rústico cenário que se tece
Gerando o quanto possa e sempre mente.
Não vejo nem a sombra do que fomos,
E sigo a solidão em vários tomos
Resumos do que possa desde logo
Tentando divisar e catalogo
Os tantos que perfazem um momento
Aonde bebo o fátuo desalento.
sábado, 24 de maio de 2014
24/05
Não mais acreditando no que um dia
Gerasse novo tom em voz suave
O verso na verdade não agrave
O quanto noutro encanto surgiria,
Versando sobre o medo que viria
Tramando a liberdade e feito uma ave
O vento noutro tanto não se trave
Marcando o que pudera em alegria.
Meu canto se aproxima e nada vejo
Somente o quanto possa em vão desejo
Num merecido sonho após o todo,
A voz se perpetua na esperança
E o verso tão somente ora se lança
Nas tramas do temor em vago engodo.
Não mais acreditando no que um dia
Gerasse novo tom em voz suave
O verso na verdade não agrave
O quanto noutro encanto surgiria,
Versando sobre o medo que viria
Tramando a liberdade e feito uma ave
O vento noutro tanto não se trave
Marcando o que pudera em alegria.
Meu canto se aproxima e nada vejo
Somente o quanto possa em vão desejo
Num merecido sonho após o todo,
A voz se perpetua na esperança
E o verso tão somente ora se lança
Nas tramas do temor em vago engodo.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
23/05
Não tenha mais certeza do que possa
A vida sem sentido e sem razão
Jogada minha sorte sobre o chão,
Palavra que se perde não é nossa.
A senda quando o tempo já destroça
Marcando com temida dimensão
As horas com certeza mostrarão
Somente o quanto pude em velha troça
Resumos de outros dias quando a vida
Ousasse acreditar numa saída
E mesmo sem saber, tentara a sorte
Agudas emoções ditando o rumo
Do quanto na verdade mal consumo
Traçando no final a lenta morte.
Não tenha mais certeza do que possa
A vida sem sentido e sem razão
Jogada minha sorte sobre o chão,
Palavra que se perde não é nossa.
A senda quando o tempo já destroça
Marcando com temida dimensão
As horas com certeza mostrarão
Somente o quanto pude em velha troça
Resumos de outros dias quando a vida
Ousasse acreditar numa saída
E mesmo sem saber, tentara a sorte
Agudas emoções ditando o rumo
Do quanto na verdade mal consumo
Traçando no final a lenta morte.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
22/05
Não quero e nem pudesse ter nas mãos
Os dias que se foram e não sinto
O tanto quanto deva ser distinto
Expressa no vazio rudes grãos,
Cevando sobre turvos, toscos chãos
O caos se desenhando onde o pressinto,
Restando dentro da alma o quanto minto
E vivo novos tempos, mesmo vãos.
O prazo se transforma no final
E sei da solidão em tom venal,
Mas quanto mais o sonho propicia
A luta não se faz de nova forma
E toda esta visão já se deforma
Marcando cada passo em agonia.
Não quero e nem pudesse ter nas mãos
Os dias que se foram e não sinto
O tanto quanto deva ser distinto
Expressa no vazio rudes grãos,
Cevando sobre turvos, toscos chãos
O caos se desenhando onde o pressinto,
Restando dentro da alma o quanto minto
E vivo novos tempos, mesmo vãos.
O prazo se transforma no final
E sei da solidão em tom venal,
Mas quanto mais o sonho propicia
A luta não se faz de nova forma
E toda esta visão já se deforma
Marcando cada passo em agonia.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
21/05
Meu tempo se transforma enquanto tento
Vencer o que pudera e não seria
A vida de tal forma em poesia
O tanto quanto quero sempre atento,
Vagando contra imenso e rude vento
A luta se desenha em agonia,
Meu verso noutro tanto perderia
O quanto se desenha em vão fomento.
Negar a minha sorte desastrosa
Tentando acreditar em verso e prosa
Marcando a minha sorte em discordância,
Ousando repousar enquanto lutas
Moldando noites claras, mas astutas
Errando vagamente em rude estância.
Meu tempo se transforma enquanto tento
Vencer o que pudera e não seria
A vida de tal forma em poesia
O tanto quanto quero sempre atento,
Vagando contra imenso e rude vento
A luta se desenha em agonia,
Meu verso noutro tanto perderia
O quanto se desenha em vão fomento.
Negar a minha sorte desastrosa
Tentando acreditar em verso e prosa
Marcando a minha sorte em discordância,
Ousando repousar enquanto lutas
Moldando noites claras, mas astutas
Errando vagamente em rude estância.
terça-feira, 20 de maio de 2014
20/05
Não mais me caberia acreditar
Nas tramas mais diversas da esperança
E o quanto o dia a dia ao nada lança
Expressa o quanto deva navegar.
Bebendo cada gota do luar,
A noite sem proveito já se cansa
E bebo sem buscar a temperança
Cansado deste inútil caminhar.
Não tendo nem sequer o quanto se abra
A sorte que desejo tão macabra
Acaba por cerzir a solidão,
Errático cometa que se veja
A vida se expressando em tal peleja
Encontra no vazio, a dimensão.
Não mais me caberia acreditar
Nas tramas mais diversas da esperança
E o quanto o dia a dia ao nada lança
Expressa o quanto deva navegar.
Bebendo cada gota do luar,
A noite sem proveito já se cansa
E bebo sem buscar a temperança
Cansado deste inútil caminhar.
Não tendo nem sequer o quanto se abra
A sorte que desejo tão macabra
Acaba por cerzir a solidão,
Errático cometa que se veja
A vida se expressando em tal peleja
Encontra no vazio, a dimensão.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
19/05
Abraço os meus diversos sonhos quando
O tempo se anuncia mais audaz
E sei do quanto possa e sou capaz
De ver o meu castelo desabando,
No todo que tentara emaranhando
O preço quando pago nego a paz,
Seria muito bom, mas se desfaz
E gera noutro engodo o ser nefando,
Nevasse dentro da alma e em desafio
O corte noutro tom já não recrio
E vivo em solidão cada momento,
Na pétrea sensação que me atropela
Meu barco se perdendo sem a vela,
Espúrio não se leva pelo vento.
Abraço os meus diversos sonhos quando
O tempo se anuncia mais audaz
E sei do quanto possa e sou capaz
De ver o meu castelo desabando,
No todo que tentara emaranhando
O preço quando pago nego a paz,
Seria muito bom, mas se desfaz
E gera noutro engodo o ser nefando,
Nevasse dentro da alma e em desafio
O corte noutro tom já não recrio
E vivo em solidão cada momento,
Na pétrea sensação que me atropela
Meu barco se perdendo sem a vela,
Espúrio não se leva pelo vento.
domingo, 18 de maio de 2014
18/05
Acasos entre quedas e temores
O risco de sonhar traz em tempestas
O quanto na verdade não mais gestas
Trazendo o quanto possa sem te opores.
Ultrizes noites dizem dos horrores
E quando as emoções não mais emprestas
Marcando com terror as ledas frestas
Por onde a solidão traz despudores.
Não quero acreditar no que não vinha
Nem mesmo esta palavra sendo minha
Expressaria o fim de cada jogo.
O tanto quanto busco na verdade
Adentra a mais diversa claridade
Ardendo sem sentido imenso fogo.
Acasos entre quedas e temores
O risco de sonhar traz em tempestas
O quanto na verdade não mais gestas
Trazendo o quanto possa sem te opores.
Ultrizes noites dizem dos horrores
E quando as emoções não mais emprestas
Marcando com terror as ledas frestas
Por onde a solidão traz despudores.
Não quero acreditar no que não vinha
Nem mesmo esta palavra sendo minha
Expressaria o fim de cada jogo.
O tanto quanto busco na verdade
Adentra a mais diversa claridade
Ardendo sem sentido imenso fogo.
sábado, 17 de maio de 2014
17/05
Não quero acreditar noutro segredo
E sei do meu anseio atemporal
A sorte que quarasse num varal
Ao tanto quanto possa eu me concedo,
E sei da minha vida em desenredo
Tramando cada passo, outro degrau
Regendo o mesmo rumo desigual
E nisto me percebo desde cedo,
O vento noutro tanto se perdendo
A luta num diverso e vago instante
O quanto se moldara deslumbrante
Agora já não passa de um remendo
O término da vida se anuncia
E nada mais dissesse em fantasia.
Não quero acreditar noutro segredo
E sei do meu anseio atemporal
A sorte que quarasse num varal
Ao tanto quanto possa eu me concedo,
E sei da minha vida em desenredo
Tramando cada passo, outro degrau
Regendo o mesmo rumo desigual
E nisto me percebo desde cedo,
O vento noutro tanto se perdendo
A luta num diverso e vago instante
O quanto se moldara deslumbrante
Agora já não passa de um remendo
O término da vida se anuncia
E nada mais dissesse em fantasia.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
16/05
Não quero e em pudera imaginar
O tempo sem descanso em tom atroz,
E sei que ninguém ouve a minha voz
Tentando desta terra ver o mar.
A sorte se perdendo devagar,
Pousando cada sonho dentro em nós
Presumo o que viera e sei da foz
Aonde o tempo possa mergulhar,.
O rústico tormento ainda aflora
Grassando sobre o todo sem demora
E nisto o que pudera um helianto
Bebendo cada raio deste sol,
Traçando uma esperança em arrebol,
Mostrando o que em verdade tanto canto.
Não quero e em pudera imaginar
O tempo sem descanso em tom atroz,
E sei que ninguém ouve a minha voz
Tentando desta terra ver o mar.
A sorte se perdendo devagar,
Pousando cada sonho dentro em nós
Presumo o que viera e sei da foz
Aonde o tempo possa mergulhar,.
O rústico tormento ainda aflora
Grassando sobre o todo sem demora
E nisto o que pudera um helianto
Bebendo cada raio deste sol,
Traçando uma esperança em arrebol,
Mostrando o que em verdade tanto canto.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
15/05
O medo gera o tempo em rude fato
E sei do quanto pude e não sentira
Ao menos ao tentar diversa mira
O mundo noutro encanto ora constato.
Resumos de outros dias, num retrato
Ousando acreditar nesta mentira
Que tanto quanto possa não retira
Sequer algum anseio em vão relato.
O caos se transformando em inconstância
A luta se prevendo em militância
Expressaria o fim do que sonhaste,
O tanto que pudera noutro rumo
Encontra a solidão e se me aprumo,
Apenas percebendo este contraste.
O medo gera o tempo em rude fato
E sei do quanto pude e não sentira
Ao menos ao tentar diversa mira
O mundo noutro encanto ora constato.
Resumos de outros dias, num retrato
Ousando acreditar nesta mentira
Que tanto quanto possa não retira
Sequer algum anseio em vão relato.
O caos se transformando em inconstância
A luta se prevendo em militância
Expressaria o fim do que sonhaste,
O tanto que pudera noutro rumo
Encontra a solidão e se me aprumo,
Apenas percebendo este contraste.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
14/05
Jamais imaginei e não vieste
Traçando o quanto a vida permitisse
E mesmo se prevendo esta tolice
O sonho não seria mais que teste,
Ao quanto esta vontade em vão investe
O mundo na verdade contradisse
Gerando dentro da alma esta mesmice
Que toda a solidão toca e reveste.
Encontro o descaminho e nele sinto
A vaga sensação do ser extinto
Nos ermos de quem tanto poderia
Tramar o que se vendo não nos cabe
E nisto todo o mundo já desabe
Trazendo esta sutil dicotomia.
Jamais imaginei e não vieste
Traçando o quanto a vida permitisse
E mesmo se prevendo esta tolice
O sonho não seria mais que teste,
Ao quanto esta vontade em vão investe
O mundo na verdade contradisse
Gerando dentro da alma esta mesmice
Que toda a solidão toca e reveste.
Encontro o descaminho e nele sinto
A vaga sensação do ser extinto
Nos ermos de quem tanto poderia
Tramar o que se vendo não nos cabe
E nisto todo o mundo já desabe
Trazendo esta sutil dicotomia.
terça-feira, 13 de maio de 2014
13/05
Não mais se tentaria novo canto
Enquanto a mesma voz retumba e gera
A solidão diversa, tal quimera
Que possa e na verdade agora espanto.
Realço com certeza o que garanto
E nada mais tentasse enquanto espera
A luta noutro passo e noutra esfera
Marcando com terror meu desencanto,
Semeias sobre o solo em aridez
O quanto poderia e se desfez
Toando como fosse um velho sino,
O tanto que pudera ser diverso
Apenas no caminho aonde verso,
Deveras sem proveito me alucino.,
Não mais se tentaria novo canto
Enquanto a mesma voz retumba e gera
A solidão diversa, tal quimera
Que possa e na verdade agora espanto.
Realço com certeza o que garanto
E nada mais tentasse enquanto espera
A luta noutro passo e noutra esfera
Marcando com terror meu desencanto,
Semeias sobre o solo em aridez
O quanto poderia e se desfez
Toando como fosse um velho sino,
O tanto que pudera ser diverso
Apenas no caminho aonde verso,
Deveras sem proveito me alucino.,
segunda-feira, 12 de maio de 2014
12/05
Apresentando o fim de cada história
Nas tramas de outro dia que não veio,
O prazo determina o meu receio
E a luta resta apenas na memória
O tanto que pudera em face inglória
O canto noutro enredo já rodeio
E bebo a sensação em ledo esteio,
Matando a solidão tão merencória.
Escória, escárnio sendo um mero pária
A sorte se apresenta temerária
E veste a solidão e nada mais.
Na tétrica vontade o que se traça
Aos poucos noutro rumo mostra a escassa
Vontade entre diversos temporais.
Apresentando o fim de cada história
Nas tramas de outro dia que não veio,
O prazo determina o meu receio
E a luta resta apenas na memória
O tanto que pudera em face inglória
O canto noutro enredo já rodeio
E bebo a sensação em ledo esteio,
Matando a solidão tão merencória.
Escória, escárnio sendo um mero pária
A sorte se apresenta temerária
E veste a solidão e nada mais.
Na tétrica vontade o que se traça
Aos poucos noutro rumo mostra a escassa
Vontade entre diversos temporais.
domingo, 11 de maio de 2014
11/05
Já não condiz com tanta hipocrisia
A luta sem proveito e sem saber
O quanto poderia reviver
O tempo que deveras não viria,
A sorte noutro tom já desafia
E sei do quanto pude então sofrer
Na rude melodia do querer
Que nada na verdade conteria.
Jogado contra a fúria das marés
O sonho desabando por quem és
Traçando esta versão que nos desarma
A vida traduzindo o velho carma
O mundo em discordância gera o fato
Enquanto na incerteza eu me retrato.
Já não condiz com tanta hipocrisia
A luta sem proveito e sem saber
O quanto poderia reviver
O tempo que deveras não viria,
A sorte noutro tom já desafia
E sei do quanto pude então sofrer
Na rude melodia do querer
Que nada na verdade conteria.
Jogado contra a fúria das marés
O sonho desabando por quem és
Traçando esta versão que nos desarma
A vida traduzindo o velho carma
O mundo em discordância gera o fato
Enquanto na incerteza eu me retrato.
sábado, 10 de maio de 2014
10/05
Repare cada estrela que não veio
E sinta este perfume quando ilude
O tanto se moldando em plenitude
Marcando cada passo com receio,
O velho caminhar em devaneio,
O mundo noutro engodo diz e pude
Viver o quanto tente e não se ajude
A trama sem certeza onde a rodeio.
O ocaso se anuncia após a queda
Do todo que deveras já se enreda
Matando simplesmente a farsa e o sonho.
Meu tempo não divisa teu futuro
E quanto possa eu configuro
A marca do que agora mal proponho.
Repare cada estrela que não veio
E sinta este perfume quando ilude
O tanto se moldando em plenitude
Marcando cada passo com receio,
O velho caminhar em devaneio,
O mundo noutro engodo diz e pude
Viver o quanto tente e não se ajude
A trama sem certeza onde a rodeio.
O ocaso se anuncia após a queda
Do todo que deveras já se enreda
Matando simplesmente a farsa e o sonho.
Meu tempo não divisa teu futuro
E quanto possa eu configuro
A marca do que agora mal proponho.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
09/05
Expressos resumidos num momento
Aonde o meu caminho não viesse
Marcando com ternura qualquer prece
Ou mesmo noutro passo me atormento.
Um tanto quanto possa em elemento
Diverso do que vida contivesse
A senda mais audaz já não se esquece
E solto o meu caminho em rude vento.
Nefastas noites dizem do abandono
E quando a cada passo ora me adono
Do todo ou quando possa do tão pouco,
A sorte se anuncia após o cais
E sei dos meus dispersos funerais
Num antro indesejável, mesmo louco.
Expressos resumidos num momento
Aonde o meu caminho não viesse
Marcando com ternura qualquer prece
Ou mesmo noutro passo me atormento.
Um tanto quanto possa em elemento
Diverso do que vida contivesse
A senda mais audaz já não se esquece
E solto o meu caminho em rude vento.
Nefastas noites dizem do abandono
E quando a cada passo ora me adono
Do todo ou quando possa do tão pouco,
A sorte se anuncia após o cais
E sei dos meus dispersos funerais
Num antro indesejável, mesmo louco.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
08/05
Não tento acreditar no que viria
Diverso do meu sonho em tom sutil,
O preço a se pagar ninguém previu
E nisto se desenha a fantasia,
O verso sem sentido se esvaía
E o canto noutro enredo se sentiu
Marcando o quanto possa e sendo vil,
A luta no final se perderia.
Ocasos entre rudes desenhares
Matando desde já vários altares
E sem se cultuar a divindade
Exposta na nudez de quem anseia
Viver a liberdade em nova teia,
Ousando na incerteza que me invade.
Não tento acreditar no que viria
Diverso do meu sonho em tom sutil,
O preço a se pagar ninguém previu
E nisto se desenha a fantasia,
O verso sem sentido se esvaía
E o canto noutro enredo se sentiu
Marcando o quanto possa e sendo vil,
A luta no final se perderia.
Ocasos entre rudes desenhares
Matando desde já vários altares
E sem se cultuar a divindade
Exposta na nudez de quem anseia
Viver a liberdade em nova teia,
Ousando na incerteza que me invade.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
07/05
O meu caminho torto vida afora
Expressaria apenas o que tanto
Ousasse acreditar, porém quebranto
A luta sem sentido que se aflora.
O tempo se passando sem demora,
Meu verso na verdade nega o canto
E bebo do vazio e não garanto
Sequer o quanto possa e em luz ancora.
Versando sem saber qualquer desfecho,
Andando mais um pouco noutro trecho
Vagando sem sentido e sem razão
Errático andarilho coração
Explode numa rude face e traz
Somente o tom temível e mordaz.
O meu caminho torto vida afora
Expressaria apenas o que tanto
Ousasse acreditar, porém quebranto
A luta sem sentido que se aflora.
O tempo se passando sem demora,
Meu verso na verdade nega o canto
E bebo do vazio e não garanto
Sequer o quanto possa e em luz ancora.
Versando sem saber qualquer desfecho,
Andando mais um pouco noutro trecho
Vagando sem sentido e sem razão
Errático andarilho coração
Explode numa rude face e traz
Somente o tom temível e mordaz.
terça-feira, 6 de maio de 2014
06/05
Apresentando apenas o vazio
Qual fosse alguma força incontrolável
O tempo se moldara tão instável
E o verso noutro tom tanto recrio,
Bebendo a solidão em desvario,
O vento num instante deplorável
O canto se mostrara no intragável
Cenário que adentrasse o ledo rio.
Vacante coração de quem se fez
Na espúria e mais complexa insensatez
Rasgando o quanto pode no passado,
O mundo se apresenta desolado
E o que em verdade agora tanto vês
Não traz sequer o quanto em luta eu brado.
Apresentando apenas o vazio
Qual fosse alguma força incontrolável
O tempo se moldara tão instável
E o verso noutro tom tanto recrio,
Bebendo a solidão em desvario,
O vento num instante deplorável
O canto se mostrara no intragável
Cenário que adentrasse o ledo rio.
Vacante coração de quem se fez
Na espúria e mais complexa insensatez
Rasgando o quanto pode no passado,
O mundo se apresenta desolado
E o que em verdade agora tanto vês
Não traz sequer o quanto em luta eu brado.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
05/05
Não mais me caberia algum afeto
Tampouco qualquer farsa aonde eu pude
Traçar com mais astúcia uma atitude
Ousando na falácia e me completo,
Regendo cada passo, o predileto
Expressaria o todo em plenitude
E o sonho não traduz qualquer virtude,
Já que deveras sou tal mero inseto.
O medo não traria soluções
E quando na verdade; o quanto expões
Realça a mesma face desdenhosa
Aonde se quisera a bela rosa,
A luta num momento desafio,
Porém vejo mais forte, o torpe estio.
Não mais me caberia algum afeto
Tampouco qualquer farsa aonde eu pude
Traçar com mais astúcia uma atitude
Ousando na falácia e me completo,
Regendo cada passo, o predileto
Expressaria o todo em plenitude
E o sonho não traduz qualquer virtude,
Já que deveras sou tal mero inseto.
O medo não traria soluções
E quando na verdade; o quanto expões
Realça a mesma face desdenhosa
Aonde se quisera a bela rosa,
A luta num momento desafio,
Porém vejo mais forte, o torpe estio.
domingo, 4 de maio de 2014
04/05
Não mais acreditando no que veja
A morte não traduz sequer tal fato
E quando na verdade eu desacato
Preparo simplesmente esta peleja,
O tanto que buscara e não preveja
O risco de sonhar em vão retrato
E sei do quanto possa e tento no ato
Sentir o que esperança agora almeja.
O prazo se desvenda no vazio
E sei do meu anseio mais sutil,
O quanto a cada instante ora recrio
Expressa o que deveras resumiu
O tempo feito um rude desafio
No errático cenário, atroz e vil...
Não mais acreditando no que veja
A morte não traduz sequer tal fato
E quando na verdade eu desacato
Preparo simplesmente esta peleja,
O tanto que buscara e não preveja
O risco de sonhar em vão retrato
E sei do quanto possa e tento no ato
Sentir o que esperança agora almeja.
O prazo se desvenda no vazio
E sei do meu anseio mais sutil,
O quanto a cada instante ora recrio
Expressa o que deveras resumiu
O tempo feito um rude desafio
No errático cenário, atroz e vil...
sábado, 3 de maio de 2014
03/05
Não tento acreditar no desatento
Caminho aonde o verso se imiscui
E toda a sensação agora influi
No quanto poderia e mesmo invento,
Resíduos deste torpe pensamento,
O canto noutro passo sempre pui
E o tempo sem ter senso não intui
Deixando para trás o sentimento.
Recordo-me decerto e bebo o quanto
Pousasse mansamente onde garanto
Não haja nem sequer qualquer anseio.
Vestindo a hipocrisia costumeira
A luta se moldando em vã bandeira
Trazendo o que pudera e não rodeio.
Não tento acreditar no desatento
Caminho aonde o verso se imiscui
E toda a sensação agora influi
No quanto poderia e mesmo invento,
Resíduos deste torpe pensamento,
O canto noutro passo sempre pui
E o tempo sem ter senso não intui
Deixando para trás o sentimento.
Recordo-me decerto e bebo o quanto
Pousasse mansamente onde garanto
Não haja nem sequer qualquer anseio.
Vestindo a hipocrisia costumeira
A luta se moldando em vã bandeira
Trazendo o que pudera e não rodeio.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
02/05
Arranco cada sonho na raiz
E pútrida verdade se anuncia
Gerando apenas tétrica agonia
Num passo rumo ao quanto me desfiz,
A velha lua, torpe meretriz
Deitando em solidão uma utopia
Brilhando neste espaço dia a dia,
Deixando o meu caminho por um triz,
E calo-me decerto sem saída
Ousando acreditar no quanto a vida
Pudesse num momento crucial
Trazer este abandono costumeiro
E sei do meu momento enquanto esgueiro
Vagando sem sentido em rude astral.
Arranco cada sonho na raiz
E pútrida verdade se anuncia
Gerando apenas tétrica agonia
Num passo rumo ao quanto me desfiz,
A velha lua, torpe meretriz
Deitando em solidão uma utopia
Brilhando neste espaço dia a dia,
Deixando o meu caminho por um triz,
E calo-me decerto sem saída
Ousando acreditar no quanto a vida
Pudesse num momento crucial
Trazer este abandono costumeiro
E sei do meu momento enquanto esgueiro
Vagando sem sentido em rude astral.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
01/05/2014
Apenas nesta fúria que me invade
Traduzo o quanto pude e não viera
A senda noutro tanto destempera
E gera dentro em nós voracidade,
O risco a cada passo em tempestade
Marcando com terror a dura fera
Traçando o quanto possa esta quimera
Vagando contra toda a liberdade.
Esbarro nos meus erros, desalento
E tanto quanto possa me arrebento
Nas rocas, penedias e rochedos,
Ausento dos caminhos desde outrora
E enquanto esta agonia me devora
Enfrento sem temor meus desenredos.
Apenas nesta fúria que me invade
Traduzo o quanto pude e não viera
A senda noutro tanto destempera
E gera dentro em nós voracidade,
O risco a cada passo em tempestade
Marcando com terror a dura fera
Traçando o quanto possa esta quimera
Vagando contra toda a liberdade.
Esbarro nos meus erros, desalento
E tanto quanto possa me arrebento
Nas rocas, penedias e rochedos,
Ausento dos caminhos desde outrora
E enquanto esta agonia me devora
Enfrento sem temor meus desenredos.
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