Ao levar a voz além
Do que tento ou poderia
A saudade em sintonia
Provocando o que convém
Vibração que nunca tem
A certeza mais sombria,
Quando muito o passo esfria
Não restando em mim ninguém.
A mortalha se ascendendo
Ao que possa ser horrendo
E presume o fim da tarde,
Sensação do caos total
Da vontade nem sinal,
No caminho onde a retarde.
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
domingo, 29 de setembro de 2019
Se jogado sobre os ermos
Do cenário em pedra e pus
O que possa reproduz
O vazio em torpes termos,
E sem nada a convencermos
O final já se traduz
No que tanto ora supus
Em meus passos vãos e enfermos.
Bebo em goles fartos tédio
E sem ter qualquer remédio
Adentrando a solidão
Num errático momento
O que tanto busco e tento
Diz da imensa negação.
Do cenário em pedra e pus
O que possa reproduz
O vazio em torpes termos,
E sem nada a convencermos
O final já se traduz
No que tanto ora supus
Em meus passos vãos e enfermos.
Bebo em goles fartos tédio
E sem ter qualquer remédio
Adentrando a solidão
Num errático momento
O que tanto busco e tento
Diz da imensa negação.
sábado, 28 de setembro de 2019
Já não coube dentro em mim
O momento em raro ardil,
E o que tanto ora se viu
Desenhasse cedo o fim,
Vogo em tempo sem jardim,
Tento ser até gentil,
Mas cenário torpe e vil
Se desenha sempre assim,
O meu canto sem promessa
A vontade onde se expressa
Rege o passo sem proveito,
E o meu tempo dita o quando
Todo o mundo desabando
Tento a paz que não aceito...
O momento em raro ardil,
E o que tanto ora se viu
Desenhasse cedo o fim,
Vogo em tempo sem jardim,
Tento ser até gentil,
Mas cenário torpe e vil
Se desenha sempre assim,
O meu canto sem promessa
A vontade onde se expressa
Rege o passo sem proveito,
E o meu tempo dita o quando
Todo o mundo desabando
Tento a paz que não aceito...
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
O meu prazo se esgotara
A vontade não porfia
E o que possa em agonia
Dominando tal seara,
A saudade desampara
O caminho da utopia
Na verdade a voz sombria
Do meu sonho já zombara,
E não tendo sequer fato
Onde possa e me retrato
Bebo apenas solidão,
E não pude acreditar
Na vontade de lutar
Ou sequer noutra emoção.
A vontade não porfia
E o que possa em agonia
Dominando tal seara,
A saudade desampara
O caminho da utopia
Na verdade a voz sombria
Do meu sonho já zombara,
E não tendo sequer fato
Onde possa e me retrato
Bebo apenas solidão,
E não pude acreditar
Na vontade de lutar
Ou sequer noutra emoção.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Nesta vã contradição
O que possa já não cabe
E decerto assim desabe
Os caminhos que virão,
E moldando na estação
O que sei deveras cabe
Sorte traz antes que acabe
A verdade em tal versão,
O meu passo se desenha
No que tanto traz em lenha
Procurando a frágua e a luz,
Mas ao fim do dia nada
A saudade mutilada
Outra igual já reproduz.
O que possa já não cabe
E decerto assim desabe
Os caminhos que virão,
E moldando na estação
O que sei deveras cabe
Sorte traz antes que acabe
A verdade em tal versão,
O meu passo se desenha
No que tanto traz em lenha
Procurando a frágua e a luz,
Mas ao fim do dia nada
A saudade mutilada
Outra igual já reproduz.
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Se deveras fosse rei
Quem moldasse a direção
E sem ter qualquer razão
Hoje eu sei por quanto errei,
Vasculhando o que encontrei
Novos dias se farão
E meu passo mesmo em vão
Encontrando o que sonhei,
Esperando qualquer luz
E se tange o que produz
Vagamente vejo o fim,
Mas vestindo esta quimera
O caminho não espera
O que resta dentro em mim...
Quem moldasse a direção
E sem ter qualquer razão
Hoje eu sei por quanto errei,
Vasculhando o que encontrei
Novos dias se farão
E meu passo mesmo em vão
Encontrando o que sonhei,
Esperando qualquer luz
E se tange o que produz
Vagamente vejo o fim,
Mas vestindo esta quimera
O caminho não espera
O que resta dentro em mim...
terça-feira, 24 de setembro de 2019
O meu mundo se mostrasse
A verdade sem viés
Tão somente por quem és
Preparando algum impasse,
Na esperança que mudasse
E rompesse tais galés
O meu barco sem convés
A saudade dita a face,
E seria muito bom
Ter decerto o raro dom
De saber felicidade,
Porém nada se aproxima
E mantendo baixa a estima,
Cada instante me degrade...
A verdade sem viés
Tão somente por quem és
Preparando algum impasse,
Na esperança que mudasse
E rompesse tais galés
O meu barco sem convés
A saudade dita a face,
E seria muito bom
Ter decerto o raro dom
De saber felicidade,
Porém nada se aproxima
E mantendo baixa a estima,
Cada instante me degrade...
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Já não pude perceber
O que tanto desenhara
Nos anseios da seara
A vontade de viver,
E não tendo o que fazer
Sorte apenas dita escara
E a verdade desampara
Impedindo o sol nascer,
Vejo bem cada momento
E deveras tento e invento
O cenário que não veio,
Perfeição que tanto quis
Hoje é mera chamariz
Para a queda em tal anseio...
O que tanto desenhara
Nos anseios da seara
A vontade de viver,
E não tendo o que fazer
Sorte apenas dita escara
E a verdade desampara
Impedindo o sol nascer,
Vejo bem cada momento
E deveras tento e invento
O cenário que não veio,
Perfeição que tanto quis
Hoje é mera chamariz
Para a queda em tal anseio...
domingo, 22 de setembro de 2019
O meu verso poderia
Expressar alguma luz,
Porém quando o que conduz
Dita a sorte mais sombria,
Relegando a poesia
E marcando o quanto pus
Em verdade e em contraluz
Nos caminhos da agonia,
Versejando sobre o nada
Ou deveras já me evada
Da verdade que corróis,
E pudesse dentro da alma
Ter a sorte que me acalma
Desenhando estes mil sóis...
Expressar alguma luz,
Porém quando o que conduz
Dita a sorte mais sombria,
Relegando a poesia
E marcando o quanto pus
Em verdade e em contraluz
Nos caminhos da agonia,
Versejando sobre o nada
Ou deveras já me evada
Da verdade que corróis,
E pudesse dentro da alma
Ter a sorte que me acalma
Desenhando estes mil sóis...
sábado, 21 de setembro de 2019
O meu verso se transforma
E gerando novo espaço
Onde tento busco e traço
A verdade noutra forma,
O quanto já se deforma
Ou percebo ser escasso,
Desenhando traço a traço
O que seja velha norma,
Adentrando o descaminho
Sei do quanto em vão me aninho
E bebera a solidão,
Mas no fundo sigo só
E voltando ao velho pó
Refazendo a dimensão...
E gerando novo espaço
Onde tento busco e traço
A verdade noutra forma,
O quanto já se deforma
Ou percebo ser escasso,
Desenhando traço a traço
O que seja velha norma,
Adentrando o descaminho
Sei do quanto em vão me aninho
E bebera a solidão,
Mas no fundo sigo só
E voltando ao velho pó
Refazendo a dimensão...
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
terça-feira, 17 de setembro de 2019
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
domingo, 15 de setembro de 2019
sábado, 14 de setembro de 2019
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
terça-feira, 10 de setembro de 2019
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
domingo, 8 de setembro de 2019
sábado, 7 de setembro de 2019
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
terça-feira, 3 de setembro de 2019
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
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