sexta-feira, 31 de agosto de 2018

As mesmas sensações em outro instante
Grassando sobre os sonhos; nada vejo
Senão a mesma fúria enquanto almejo
Apenas um momento doravante,

A luta na verdade não garante
Sequer o que pudesse num desejo,
E quando outro caminho; além prevejo,
E nisto o que pudera se adiante.

A marca de um passado se mostrando
Enquanto com certeza quis mais brando
O rústico cenário traz o fim.

E o medo se apresenta noutra face,
Ainda que deveras me mostrasse
A vida abandonando este jardim.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Marcando com temor o quanto houvera
De todos os meus passos nada traz
Senão esta verdade mais audaz
E quando se apresenta em dor e fera,

O mundo com certeza destempera
E mostra o que seria mais mordaz,
Deixando cada instante para trás
E o corte se aprofunda e desespera.

Não tendo mais sequer uma emoção
A vida traça e os dias moldarão
Somente o quanto resta sem sentido.

O marco mais atroz expressa a solidão,
E o canto quando muito dilapido,
Aos poucos cada engodo enfim olvido.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

No quanto minha vida fora assim,
Apenas um momento e nada além
Depois do quanto resta e nada vem
Marcando do princípio ao ledo fim,

Ao mesmo tempo acende este estopim
E nisto todo o rumo não convém
Ausente da esperança eu sou ninguém
E o tempo traz no olhar o que há em mim.

Esqueço dos meus dias mais diversos
E tento acreditar que poucos versos
Talvez inda me tragam qualquer luz,

Restando uma emoção depois de tudo,
Enquanto no final decerto iludo,
O encanto sem sentido não seduz.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Robáda pela vida uma esperança
Num dexa nem sinár pur onde passa
E quano se aproxima otra disgraça
Meu mundo na batáia enfim se cansa,

Num pósso nem falá dessa lembrança
A mão vai preparano nessa massa
O tempo quando o rumo diz e caça
A luta qui roçano já me arcança.

Viage qui pudésse notro passo
Inquanto com certeza o dia eu traço
Pintano cum meus ói essa beleza

O céu tudinho azul em forte sór
O sonho qui se qué sempe miór,
Dexano no camim essa incerteza.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O canto se aprendeno di premera
Num dexa qui se fale noutra sorte,
A luta quano o sonho é munto forte
Trazeno a minha sorte companhera,

O tanto qui pudera e num mais quera
Vivê na poesia qui suporte
O prazo se espaino cura o corte
E trais no coração nova bandera,

Fazeno dessa inxada o meu sustento
O novo amanhecê trabaio e tento
Bebeno esta cachaça, a liberdade,

Dispois de tanto tempo tão sozinho
A moça se aproxima do caminho
Dexano esse prefume de sôdade.

domingo, 26 de agosto de 2018

Num fálo pur falá e nem discanso
Dispois de todo dia lá na roça
A vida trais o quanto a gente possa
E ansim a cada passo mais avanço.

Quem tem o coração mais doce e manso,
Ainda qui a verdade dando coça
Trazê inquanto a vida numa adoça
Cunforme u mufuá eu sarto e danço.

Os ói percura apenas uma luiz
E sigo o meu caminho, a minha cruiz
Fazeno dos meu verso qui ponteia

Viola qui só farta ansim dizê
Do mundo e nele tento argum prazê
Na lua qui esparrama intêra e cheia.

sábado, 25 de agosto de 2018

Sujeito mintiroso cumo o quê
Fazeno qui enxergasse quem num via,
A vida se mudano em agunia
O tempo já num dá qualque prazê,

A boca qui foi feita pra mordê
Causando no verdade essa arrelia
Falano do qui trais e num sabia
Venceno o quanto tenho por vencê,

Vancê num sabe nada dessa vida
E quano mais armenta essa firida
É munto mais pió do qui pensava

Quem sabe no finár ainda venha
E acende cum carinho a véia lenha
Inquanto o passo agarra i já me intrava.

5

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

A vida num se cansa di mostrá
Nos passo cumpricado em noite escura
Ainda qui a verdade se pércura
Sabeno a véia istória desde já,

O tempo vai passano e vô falá
Enquanto a solidão diz amargura
Nem mermo um dia em pais vida assegura
E o sonho se perdeno aqui ou lá,

Metade do que fálo ninguém pensa,
A luta de quem sabe sê imensa
A noite perseguida prú quem ama,

Trazeno ao meu oiá intêra a lua,
Ponteio essa viola e a sorte crua
Bebeno essa vontade em luz e chama.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Oiano para trais cum piedade
Dos dia mais sufrido que passemo,
O tempo qui me assusta como um demo
Quar fosse praga e dô diz da sodade,

E quano na verdade a luta invade
Os dia cumpricado qui vivemo
Nus passo sem sentido, nós vortemo
Dexano no passado a craridade,

Os ói procura a lua e nada tem,
Dispois de tanto medo e sem arguém
Qui póssa consolá um cantadô,

No sumo da esperança, uma cachaça
A sorte sem sabê de nada traça
Sumente um dia triste e sufredô.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Retratos do meu ente solitário,
São os sonetos que aqui escrevo,
Despidos de pudor, prenhes d’ enlevo,
Chorando as contas deste meu rosário...

Expor o que não tem qualquer relevo,
E profanar assim meu relicário,
Parece ser meu dom, o meu fadário,
Meu lado frágil, escuro, mui malevo.

Os meus sonetos são retratos puros,
Dos meus caminhos tristes, inseguros,
Desta agonia que me tira o tino.

Mas se escrever é dom também divino,

Edir Pina de Barros


melhor chorar, plangente feito o sino
Do que sofrer sozinha, intra-muros.

Plangendo em noite escura e sem saída
Usando para tanto um verso, um pinho,
Enquanto o mundo eu verso, tão mesquinho,
Encontro na ilusão uma guarida.
Assim consigo alguma luz na vida
É como renovasse o velho ninho,
E esqueço que prossigo em vão, sozinho,
E uma esperança atroz a alma lapida.
O enfado toma o quanto ainda vivo,
Nalgum soneto encontro o lenitivo
E busco disfarçar meu desalento,
Sabendo, bem no fundo, deste fato,
Apenas o vazio ora constato,
Mas pelo menos sonho, escrevo... Eu tento...

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Encontro o que pudesse e não veria
Apenas o cenário se traduz
E nele o que deveras fosse luz
Agora se desenha em utopia

O mundo na verdade não teria
No quanto outro cenário se seduz
E o tempo noutro engodo gera a cruz
E mostra o que decerto eu poderia,

Vencendo o que se trama em realidade
Ainda que pudesse e se degrade
O todo noutro passo diz engano

A luta não se cansa nem alcança
O quanto poderia em esperança
Destarte no final sempre me dano.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Já não pudera crer noutro cenário
E o pouco que inda resta traz em si
O quanto desejei e me perdi
Num tempo muito além do imaginário

O canto se mostrasse solidário
E sigo o que tramasse e conheci
Vencendo o quanto traço e esqueci
Vivendo noutro passo este fadário,

A rústica lembrança de outra cena
Ainda que esta luta, mais serena
Acena com a sorte desejada,

No todo caminhando sem saber
Aonde o meu caminho eu possa ver
Ousando perceber a nova estrada.

domingo, 19 de agosto de 2018

A luta não cessando após o fato
Expressa o que não tive e logo após
O mundo desenhando em nova foz
O medo com certeza em vão retrato,

Ainda quantas vezes eu retrato
Depois de certo tempo em nova voz,
E o quanto poderia algum algoz
Tramar o que em verdade não maltrato

Resumos de momentos onde o mundo
Tentasse o que pudera e me aprofundo
No caos determinando o mundo em dor

Interno o meu vazio sentimento
E bebo o que decerto busco e invento
Rondando sem sentido este esplendor.

sábado, 18 de agosto de 2018

Meus dias em ausência de esperança
Esqueço cada dia que passara,
A vida se desenha e sem escara
Meu canto na verdade hoje se lança

Ainda quando o tempo segue e avança
Domina com beleza tal seara
E o tanto noutro passo se prepara
Ousando ter além desta lembrança

Encontro o que perdera noutro instante
E sei do quanto possa e me garante
Apenas vagos olhos onde um dia

Pudesse imaginar cada mosaico,
O tempo se anuncia em tom prosaico
E o passo no final nada veria.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Não posso acreditar nalgum momento
E sei do que inda vejo sem sentido
O mundo quando tento e já lapido
E nisto cada encanto eu alimento,

Depois do meu total acolhimento
Gerando o que pudesse e não duvido
Do prazo muitas vezes consentido
E a sorte se traduz em desalento,

A vida não seria mais diversa
E quando no final a sorte versa
Vencendo o que tentasse ter em paz,

A luta se anuncia em claridade
E o prazo com firmeza não degrade
E todo este caminho o sonho traz.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Na entrega sem temor o que retrata
A vida se anuncia um pouco além
Do passo que em verdade não mais vem
E deixa para trás a sorte ingrata,

Apresentando a rota enquanto trata
Do medo e sem certeza não detém
E sigo a cada dia este desdém
Marcando o que pudera e se constata.

E nada mais tivesse a cada instante
E o todo noutro prazo se garante
Olhando com firmeza e vejo o passo

Aonde o meu caminho não transcende
E o mundo se traduz onde depende
E vejo este caminho enquanto o traço.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

E mesmo que se encontre alguma luz
Depois de certo tempo se apresenta
A vida desenhando tal tormenta
Enquanto o mesmo prazo reproduz

E o todo na verdade já conduz
Ao quanto poderia em tez sangrenta
A sorte quando tanto sempre alenta
Marcando o que tentara em contraluz.

Já nada mais concebe quem seria
O vago caminhar e o dia a dia
Pudesse noutro tempo ser diverso,

Mergulho no vazio e sei que após
A vida em avidez se mostra atroz
E para novo rumo eu tento e verso.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Esta procela imensa invade o sonho
E gera o que pudesse após o nada
A sorte tantas vezes degradada
O medo na verdade mal componho,

E sei do quanto estende em enfadonho
Caminho se desdenha em cada estrada
A senda tanta vez imaginada
E o medo se apresenta aonde o ponho

Encontro cada passo que tentara
Ousando aprofundar nesta seara
E nela acreditar no outrora incrível,

Assim já não teria qualquer sorte
Quem sabe o que deveras não comporte
E gera outro cenário, inesquecível.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Criando a cada sonho um novo passo
E mostro com ternura o que viera,
A sorte se desenha em cada esfera
E neste desejar o tempo eu traço,

Ousando na verdade nada faço
Somente o que pensara em nova espera
Depois de já passada a primavera.
A luta se perdendo em tom escasso,

Depois de alguma vida nada resta
Sequer o que pudesse pela fresta
E vendo o quanto tramo sem sentido,

Marcantes emoções velhos ditames
E quando na verdade não reclames
O mundo se apresenta onde o lapido.

domingo, 12 de agosto de 2018

Por ter também quem possa acreditar
Depois das tempestades costumeiras
Aonde na verdade tu me queiras
O tempo se desenha devagar.

A sorte se aproxima a divagar
Marcando com ardor as altaneiras
E tanto magistrais, as cordilheiras
Que possa neste instante emoldurar

Encontro outro caminho e vejo além
O todo na verdade sempre vem
E molda no futuro novo dia,

A luta se desenha sempre assim,
E o quanto se pudesse ter em fim
Trazendo o que se quer e poderia.

sábado, 11 de agosto de 2018

Amar é necessário e sei do passo
Aonde o meu caminho traduzira
E nada do que possa se confira
Girando noutro rumo, este compasso,

E quando no final meu tempo eu traço,
Depois do que se visse em rara lira
A sorte não se traz e sempre atira
O quanto na verdade quero e faço,

Depois de certo tempo o mundo veio
Vagando sem sentido e sem receio
E nisto nada trama além do vão,

Não pude imaginar sequer um prazo,
O mundo na verdade quando aprazo
Trazendo em todo olhar a dimensão.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Saber que muitas vezes tento a sorte
Depois de cada queda em tal momento
E quando uma esperança em vão fomento
Vagando aonde o nada me suporte,

A luta se desenha e já conforte
O todo desejando algum alento,
E sinto o que pudera e me atormento
Vencendo o que se molde em velho norte,

Seria muito bom o ser feliz
E neste caminhar tendo o que eu quis
Jamais me negaria a crer na paz,

Após a tempestade sem temer
O quanto poderia acontecer
E o mundo não seria o que se faz.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

E mesmo assim, sentisse alguma luz
E neste caminhar já nada trama,
Vencendo o que em verdade dita o drama
E vejo o quanto a vida reproduz

Bebendo cada sorte onde me pus
E nisto outro momento se declama,
Vencendo o que pudera e não reclama
Trazendo outro cenário em que faz jus.

O passo sem temor se adiantando
Tornando o dia a dia bem mais brando
O tanto quanto pude e quis também,

Ao menos um momento se veria
E nele se encharcando em poesia
O tanto quanto quero chega e vem.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

E impedem que façamos outro verso
Aonde na verdade o tempo dita
A luta que pudera mais bonita
Gerando outro cenário hoje disperso,

E quando no final tal universo
Expressa o que pudesse e se permita
A vida na certeza se acredita
E neste caminhar não desconverso.

Marcando o que se faz em novo rumo,
Ainda quando tento e assim consumo
Invisto cada passo noutro engodo,

Após este tormento o que inda resta
Trazendo dentro da alma o que se presta
Além do que pudera neste todo.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Amar sem ter coragem quem se fez
Marcando o que inda resta dentro em nós
O mundo se mostrara mais feroz
E nisto se apresenta a insensatez,

O quanto na verdade ainda vês
E o manto se desenha noutra voz,
E sei o meu alento em tom algoz,
Resumo o quanto quero em altivez,

Depois de certo tempo nada tenho
E quando sem certeza em ledo empenho
Ousando noutro espaço um novo traço,

Ainda que pudesse ser assim,
A luta se acendendo dentro em mim,
O tanto que pudera segue escasso.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Traduz-se em sofrimento o quanto tento
Vestindo a sorte e vendo além de tudo
O quanto na verdade desiludo
Embora prosseguisse mais atento,

O mundo se desenha em sentimento
E quando no final quero e transmudo,
O prazo determina e se vou mudo,
A vida me traria após, alento.

Reparo cada passo e vejo o quanto
Meu tempo sem temor hoje eu garanto
Depois de cada instante mais audaz,

Não pude e não quisera outro caminho,
E quando no final onde me aninho
Uma esperança nova sempre traz.

domingo, 5 de agosto de 2018

Quem ama deve ter noutro cenário
Apenas a certeza de outro dia
E quando o que tentara poderia
Vencer este momento temerário,

A sorte se deseja solidário
E traz além do caos a fantasia,
E neste caminhar uma utopia
Vagando noutro rumo e itinerário.

Já não comportaria qualquer medo,
E sei do quanto possa e assim procedo
Trazendo dentro da alma esta emoção,

A luta não traria novo engano,
E quando se pressente mais humano
O tempo dita os rumos que o verão.

sábado, 4 de agosto de 2018

Não temer intempéries, ir em frente
Trazendo o quanto tenho e mesmo quero
O passo com certeza mais sincero
Depois do que pudera e sempre tente

Depois do meu caminho impertinente
Vencido pelo ocaso atroz e fero,
Aos poucos sendo até bem mais austero
O mundo noutro rumo se freqüente,

Alçando no que possa eternidade
E nisto se traduz o quanto brade
Com toda esta certeza e sem sentido,

Vestindo a mesma sorte sem terror,
Na vida desenhada além rancor
O quanto ainda tenho dilapido.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Mas tanto que te amei e pude mais
Vencer os dissabores corriqueiros
Procuro nos teus olhos meus luzeiros
Momentos com palavras magistrais,

E quando se procuram outros tais
E neles os meus versos derradeiros,
Marcando com orgulho os verdadeiros
Caminhos entre sonhos e cristais,

Não tento outro momento e nada além
O mundo na verdade sempre vem
E gere o que pudera sem temor,

Não pude acreditar sequer o quanto
Ainda todo passo em paz garanto
Tentando desvendar o claro amor.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Que agora a vida mostre outra razão
Deixando para trás o medo e trama
Vencendo o que pudera ser o drama
E nele novos tempos se verão,

A vida nos trazendo a solução
Ousando sem temer o quanto clama
E traça com firmeza o que nos chama,
Vagando sem destino em tal lição.

E sei do meu caminho sem temor,
Procuro a cada passo em esplendor
O tempo mais audaz, momento aonde

A luta não teria outro caminho
E quando do teu mundo eu me avizinho
Amor em raro amor se corresponde.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Cerzindo dentro d’alma o que em tormento
sonhara um dia, prenhe d’esperanças,
Quando em menina, inda usando tranças,
Olhando teu semblante, exposto ao vento.

Escavo no meu poço de lembranças,
Por entre escombros meus, no pensamento,
Saudades orvalhadas, ao relento,
Dos tempos de verdores, de pujanças.

Os sonhos destruídos, esgarçados,
Eu vou cerzindo, um a um, querido,
Juntando, pouco a pouco, os seus pedaços.

E recomponho assim, entre os mil laços,
Os sonhos, que sonhando hei vivido,
Nas asas desses tempos já passados

Edir Pina de Barros

Revejo dos escombros os sinais
De tempos que se foram, tão somente,
E tento vislumbrar qualquer semente
Que possa renovar belos florais.

Porém a primavera? Nunca mais.
Apenas este outono que apresente
E dele o duro inverno já se sente
Em suas agonias terminais.

O sonho se perdendo no vazio,
O tempo se tornara mais sombrio,
O sol já se escondera entre mil nuvens

E sei que solitário sigo o quanto
Restasse desta vida em tal quebranto,
E tu- querida- tu já mais não vens...