sexta-feira, 30 de junho de 2023

Aprender na verdade
Traduz a persistência
E tanto na ciência
A vida não degrade
O rumo em penitência
Aos poucos claridade
Traçando em liberdade
Gerando a consciência,
Enquanto quando apressa
A vida é ré confessa
Da espúria estupidez
Destarte nada tendo
Apenas um remendo
Do que tu já não vês.
Aprender na verdade
Traduz a persistência
E tanto na ciência
A vida não degrade
O rumo em penitência
Aos poucos claridade
Traçando em liberdade
Gerando a consciência,
Enquanto quando apressa
A vida é ré confessa
Da espúria estupidez
Destarte nada tendo
Apenas um remendo
Do que tu já não vês.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Apenas a verdade
Liberta o coração
E nesta dimensão
Encaro a realidade,
Ainda quando invade
Os tempos que virão
Marcando a decisão
E mesmo desagrade,
A noite se aproxima
Regendo em novo clima
O quanto ora desfio,
E sei desta censura
E nela vejo a cura
Bem mais que no elogio.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Poupar de uma esperança
Inútil, sem caminho
Não sendo tão daninho
O rumo onde se lança
A vida em tal mudança
Gerando novo espinho
E sendo mais sozinho,
O fim dita a lembrança,
Não quero e não espero
E sendo mais sincero
A fera pouco importa
Abrindo o velho peito
O nada agora aceito
E fecho a leda porta.

terça-feira, 27 de junho de 2023

Negar cada vontade
De quem nos ama tanto
Pudera em ledo espanto
Matar a claridade,
O sonho já se evade
E nada mais garanto
Além do como e quanto
Tentasse a liberdade
E ao ver em cada irmão
A nobre sensação
Do amor em tal milagre.
A vida se traçando
Bem mais do que este brando
Momento ora consagre.

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Errar ensina tanto
No quanto se permite
Apenas o limite
No passo onde garanto
O rumo em raro encanto
E assim se delimite
Além e se acredite
No tempo eu me agiganto,
Percebo nova luz
E o todo me conduz
Ao quanto desejasse
Vencendo de tal forma
A luta que deforma
E gera algum impasse.

domingo, 25 de junho de 2023

Gerando a imensa luta
Na força que não cessa
Além desta promessa
A sorte não reluta
E a paz tanto desfruta
Do quanto recomeça
E segue sem ter pressa
Vencendo e sendo astuta,
Não deixe para após
O quanto viva em nós
Na voz do sentimento,
Assim em novo rumo,
Aos poucos me acostumo
Enquanto a meta alento.

sábado, 24 de junho de 2023

Olhando para trás
Não vemos o futuro
E quando além procuro
O nada já me traz
Passado mais mordaz
E nisto eu me torturo
No canto aquém do muro
O mundo se desfaz,
Enquanto o novo dia
Decerto não veria
Não tendo outra esperança
Meu passo desvalido
Aonde não lapido
E o sonho não se alcança.

sexta-feira, 23 de junho de 2023

O quanto se renova
O passo noutro fato
E o nada mais resgato
E tento em nova prova
A lua sendo nova
Do sonho este retrato
E nisto ora constato
A vida que comprova,
Após o descaminho
Aonde me avizinho
Do etéreo em tom audaz,
Melhor do que vestir
O mesmo vão porvir
Que aos poucos se desfaz.

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Presumo num anseio
O quanto pude ou possa
Vivendo além da nossa
História em devaneio,
O canto onde permeio
A luta que se endossa
Teimando enquanto roça
O tanto em tom alheio,
Celeiro da esperança
A vida nos amansa
E gera enfim a paz,
Destarte ao conhecer
O raro amanhecer
Um mundo em nós se faz.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Aonde poderia
Haver sempre o bom senso
No quanto mais intenso
O sonho em agonia
Deveras não traria
Sequer o que ora penso
E aos poucos em convenço
Da mera fantasia,
A sorte em tal discórdia
Ousando na mixórdia
Acalentando o fim,
Depois de tanto ocaso
O passo eu sempre atraso
Mudando o que há em mim.

terça-feira, 20 de junho de 2023

Extremos são perversos
E ditam destempero
Aonde em raro esmero
Os dias matam versos
E sinto os mais dispersos
Caminhos, desespero
Ousando outro tempero
Adentro os universos
Que se tocam deveras
Em sensações mais feras
Marcando o fim do sonho,
E quanto mais for rude
A vida desilude
Num ato atroz, medonho.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

O quanto me maltrato
Não traz sequer um traço
Do todo onde desfaço
O passo mais ingrato
E assim neste retrato
O mundo mais escasso
Presume sem espaço
O nada onde constato
Mergulhos no vazio
E sei quanto é sombrio
O todo que se dita,
Na tétrica aventura
A vida se amargura
E molda-se maldita.

domingo, 18 de junho de 2023

O quanto se percebe
No passo mais sutil
Deveras já não viu
Beleza em rara sebe,
A vida onde se embebe
Do canto mais gentil,
Aonde repartiu
O todo se concebe,
A sorte dita o mérito
E o coração emérito
Expressa a liberdade,
Bem mais do que a beleza
Que exposta sobre a mesa
Aos poucos já se evade.

sábado, 17 de junho de 2023

A esperança brota eternamente no peito do homem. Ele nunca é, mas espera sempre ser feliz.
Alexander Pope

Pudesse ser feliz
E crer noutro cenário
Ainda imaginário
E nisto sempre quis
Traçando por um triz
O mesmo itinerário
Num conto do vigário
A nova cicatriz,
Mas quanto mais se espera
A vida sendo fera
No fim nos apascenta,
Em vão cada momento
Dizendo em pensamento
Da vida em vã tormenta.

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Quem confessa os seus erros é mais sábio hoje do que ontem.
Alexander Pope

A sorte num desenho
Diverso de quem tenta
Saber desta tormenta
E nisto se me empenho
No fundo não desdenho
A noite até sedenta
E marco a turbulenta
Vontade enquanto venho,
Escassos dias tendo
Além do quanto horrendo
O mundo se trouxesse,
Ainda em construção
Ausente perfeição
Permite uma benesse.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Uma mente nobre tem vergonha de não se arrepender.
Alexander Pope

O quanto se permite
Neste arrependimento
A vida num momento
Supera algum limite
E o todo necessite
Enquanto me atormento
Vestindo o sofrimento
Ou nada se acredite,
Esquivas noites; vejo
E sei do meu desejo,
Também de cada engano,
Reconhecer seu erro
Supera algum desterro
Conserta qualquer dano.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Um pouco de cultura é uma coisa perigosa.
Alexander Pope

O quanto nos traísse
A vida em mera fonte
Enquanto desaponte
Gerando outra mesmice,
E nisto esta crendice
Pudera ser a ponte
Matando este horizonte
Aonde nada visse,
Esqueço cada passo
E sei do quanto traço
Vestindo a negação,
Depois de cada engodo
O tempo traz o lodo
E mata os que virão.

terça-feira, 13 de junho de 2023

O divertimento é a felicidade daqueles que não sabem pensar.
Alexander Pope

Hedônico caminho
Renega o pensamento
E traz no alheamento
O bem sempre mesquinho,
E quando me avizinho
Do fim e não lamento
Presumo outro momento
Envolto em mero espinho,
Fortuna desigual
Num ato mais banal
Gerasse uma esperança
Sem ter qualquer futuro
O passo do inseguro
Depressa já se cansa.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Não é um lábio ou um olho o que chamamos de beleza, / Mas a força global e o resultado final de todas as partes.
Alexander Pope

O belo se traduz
No quanto pôde a vida
Traçar de uma ferida
A imensa e rara luz,
Ao quanto nos conduz
E nisto não duvida
A dita proferida
No templo onde reluz,
Vencer a correnteza
Gerando esta beleza
De um dia mais suave,
Assim nada se cala
Jamais sendo vassala
Uma alma não se entrave.

domingo, 11 de junho de 2023

Quem pensa ver algo sem falhas / pensa naquilo que nunca existiu, que não existe, e que nunca existirá.
Alexander Pope

Enganos fazem parte
Da eterna aprendizagem
E nesta vã miragem
O todo se reparte
E o canto não comparte
Além mesma viagem,
A sorte é vaga pajem
E nega qualquer arte,
A leda sensação
Dos dias que virão
Traduz o quanto havia
E anda mais se vendo
Após o vão remendo
O resto? Uma utopia.

sábado, 10 de junho de 2023

Suprimir a distância é aumentar a duração do tempo. A partir de agora, não viveremos mais; viveremos apenas mais depressa.
Alexandre Dumas

O tempo não se mede
Apenas em momento
E nisto quando tento
E nada mais impede,
O todo se procede
E gesta em sentimento
Além do sofrimento
O quanto se concede,
Bebendo deste encanto
O sonho onde garanto
Expressa novo passo,
E sinto claramente
A vida onde se sente
O canto enquanto o traço.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

O mais feliz dos felizes é aquele que faz os outros felizes.
Alexandre Dumas

Felicidade é ter
O quanto dividir
E nisto permitir
Além algum prazer
E tanto em bem querer
O mundo diz porvir
E molda o persistir
Aonde o possa ver,
Escolho cada passo
E nisto agora eu traço
A paz em tal constância
E desta forma vejo
O mundo noutro ensejo
Traçando a clara estância.

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Nos negócios não existem amigos, apenas clientes.
Alexandre Dumas

O quanto poderia
Haver em amizade
Não traça aonde brade
O todo em noite fria,
A sorte em agonia
O passo desagrade
Quem bebe a claridade
E mata a fantasia,
Ainda que se ausente
Do tanto onde o poente
Trouxesse nova lua,
Mas quando se aproxima
A vida noutra estima,
Apenas leda atua.

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Os maridos das mulheres que nós admiramos parecem-nos sempre estúpidos.
Alexandre Dumas

As uvas que eu pudera
Ainda desejar
No quanto amadurar
Trouxesse a primavera,
Depois de tanta espera
Já nada mais notar
Senão somente olhar
A vida destempera,
Gerando após o nada
Versão já desolada
Embora mentirosa,
Espinho me impedira
De ter o quanto atira
A sorte em bela rosa.

terça-feira, 6 de junho de 2023

Há favores tão grandes que só podem ser pagos com a ingratidão.
Alexandre Dumas

Negar esta ventura
A quem se dera tanto
Pudesse em desencanto
Gerar farta amargura,
E nada se procura
Nem mesmo o que garanto
E nisto quando espanto
A sorte me tortura,
Esqueço o que fizeste
E sendo aquém e agreste
Apenas poderia
Na ingrata face turva
A história então se curva
E mata a fantasia.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Não poderá a velhice chegar tão depressa que não tenhamos de fazer meio caminho para ir ao seu encontro ? De resto, o que é que nos faz velhos ? Não é a idade, são as doenças.
Alexandre Dumas

O quanto da tolice
Presume o nosso fim,
E o tempo diz enfim
Do quando não se visse,
Ainda que eu cobice
Cenário sempre assim
Matando o quanto em mim
Ainda se desdisse,
Espero após o lodo
A vida noutro todo
Em renascer suave,
Mas quanto mais avança
A sorte em tal mudança
Deveras mais se agrave.

domingo, 4 de junho de 2023

O fardo do casamento é tão pesado que precisa de dois para carregá-lo - às vezes, três.
Alexandre Dumas

O quanto se divide
O peso do contrato
Aonde o que resgato
Deveras não se olvide,
E trago e não duvide
Do sonho aonde ingrato
Traduz este retrato
E nele tanto agride,
O prazo determina
O fim da cristalina
Noção adormecida
Nos ermos de um medonho
Caminho onde proponho
A morte em plena vida.

sábado, 3 de junho de 2023

Tão logo a falsidade seja desmascarada, a violência nua terá que aparecer em toda sua hediondez - e a violência, derrotada, desaparecerá.
Alexander Solzhenitsyn

A hipocrisia rege
O espúrio passo além
Do quanto ainda tem
Um tempo mais herege,
E o quanto desprotege
Quem segue sempre aquém
Do todo em tal desdém
E apenas tanto inveje,
A falsa sensação
Denota os que verão
Após a tempestade
E o caos se aproximando
Ditando em ar nefando
O quanto nos degrade.

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Justiça é consciência, não uma consciência pessoal mas a consciência de toda a humanidade. Aqueles que reconhecem claramente a voz de suas próprias consciências normalmente reconhecem também a voz da justiça.
Alexander Solzhenitsyn

O quanto fosse justo
Em consciente passo
No todo em raro espaço
O prazo; agora ajusto
E sei do torpe custo
Do mundo onde desfaço
Apenas no cansaço
Aonde o quis robusto,
Não vejo após a liça
A luta em tal justiça
Marcada em desigual
Caminho onde a potência
Traçando esta ingerência
Num passo mais venal.

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Hoje em dia não pensamos muito no amor de um homem por um animal; rimos de pessoas que são apegadas a gatos. Mas se pararmos de amar aos animais, não estaremos na iminência de pararmos de amar os humanos, também?
Alexander Solzhenitsyn

Quem nega o pleno amor
Jamais conhecerá
Da vida tal maná
Ou mesmo o redentor
Caminho em tal valor
Que sempre bordará
O sonho e desde já
Presume encantador
Cenário onde comporte
A sorte em tal aporte
Gerando a eternidade,
E quando no vazio
O tempo ora desfio
Apenas me degrade.