segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Obrigado, então, querida,
Pela farsa já montada
Desta história em despedida
Redundando mesmo em nada,
A certeza desprovida
A lembrança deformada
O que pude nesta vida,
Resumindo em alvorada,
Trace um tempo mais feliz
E diverso do caminho
E se tanto a sorte eu quis,
Já não posso mais sozinho,
Traduzir o que não fiz
Num cenário tão mesquinho.

domingo, 29 de novembro de 2015

Dos amigos mais constantes
Ou quem sabe os mais antigos,
Mas os erros delirantes
Revivendo tais castigos,
Erros crassos tu garantes
E se mostram desabrigos
Onde tantos sonhos, antes
Superavam tais perigos.
Nada mais pudesse ou vejo
E se possa benfazejo
O cenário que procuro,
Tramo além meu pensamento
E se tente onde me alento
Já não vejo o céu escuro.

sábado, 28 de novembro de 2015

Precisamos de esperança
Nada mais do que este sonho,
Onde o tempo quando o ponho
Novo rumo agora alcança,
A certeza que se avança
Outro canto mais risonho,
O momento ora enfadonho
Oura voz dispersa e lança,
A fartura do que fora
Alma pura e sonhadora
Antevendo mesmo o fim,
Sem certeza do que reste,
O cenário mais agreste
Cultivado dentro em mim.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Nos momentos mais cruéis,
Aprendi a ser bem manso,
E se possa onde me lanço
Vago além dos medos, féis,
Ouso crer nos meu s corcéis
E se possa além alcanço
Um cenário onde o remanso,
Molde cantos mais fiéis.
Nada trago deste incauto
Caminhar em quente asfalto
Na procura mais atroz
Do cenário em perfeição
E percebo desde então,
Que ninguém ouviu ma voz.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Amigo, na adversidade,
Percebemos onde estamos
Quem deveras; encontramos
Trazem tudo quanto brade
Muitas vezes, tempestade
Do arvoredo novos ramos
E quem sabe o que tratamos
Diz apenas da verdade,
Ouso crer no quanto venha
Acendendo cada lenha
Que permita nova frágua,
Dispersando meus engodos
Entro em tantos, vários lodos,
E minha alma ali deságua.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

De vencer o sofrimento
E tentar um novo dia
Mesmo quando não havia
Nem sequer algum alento,
Outras vezes sei que tento
E de fato poderia
Não sentisse esta agonia
Que já ronda o pensamento,
Vago alheio ao quanto pude
Quantas vezes sendo rude
Nada mais pensasse além,
Do que pude e não viera
A saudade noutra esfera
Novo vórtice contém.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Na nossa amizade eu vejo
O caminho a ser mostrado
Quando sigo lado a lado
De quem traz este lampejo
Onde o mundo em azulejo
Possa sempre anunciado,
Vendo as trilhas do passado
E o cenário que prevejo.
Tantas vezes dissonante
O que possa num instante
Já garante este momento,
Vivo sem temer mais nada
Ouso crer que nesta estrada
Há deveras tanto alento.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

23/11

O saber que estás aqui
Já permite um dia manso
E se trago este remanso
Onde e quando percebi
A esperança vive em ti
E decerto não me canso,
Mesmo quando não alcanço
Este sonho em frenesi.
Poderia ser diverso,
Mas encontro este universo
Feito em rara maravilha,
De tal forma sorvo a vida
Que não tendo mais ferida
Plena paz já se palmilha.

domingo, 22 de novembro de 2015

Permite ao grande amor profundamente
Anseios onde eu possa pernoitar
Os sonhos que tentara a divagar
E nada mais nos tome em corpo e mente
O mundo na verdade já se ausente
Aonde imaginasse céu e mar
Apenas vejo aquém o véu e amar
Tornou-se; com certeza, impertinente.
Vestindo a fantasia que se possa
Trazer numa esperança toda nossa
A rústica lembrança de quem siga
Quem possa nos traçar outro caminho,
Vagando muitas vezes vou sozinho
Cada saudade em mim, destroça a viga.

sábado, 21 de novembro de 2015

Quebrando este ciúme que nos toca
E gera este tormento mais atroz,
O tempo se desenha em nova voz
O quanto se tentara, já provoca,
A sorte se escondendo em velha loca
O rito se moldara tão feroz
A vida se destroça e logo após
Escondo o coração em rude toca,
Apenas o momento traduzisse
O quanto se pudera em tal crendice
No rústico cenário já desnudo
O que inda mais tentara quando acudo
Transforma todo o sonho e se desdiz
Gerando o meu olhar, rude e infeliz.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O quanto é necessário o sonho e tudo
Que possa nos trazer novo caminho,
Ainda que se mostre mais mesquinho
Meu mundo noutro passo, ora me iludo.
O vasto caminhar traçando mudo
O velho coração em desalinho,
Do máximo que possa me avizinho,
Ainda que persista além, contudo.
Vestígios de uma sorte tão diversa
A luta noutro tom já desconversa
E bebe esta insensata maravilha
Quisera muito mais que meramente
O todo que se teima e se apresente
Apenas esperança em vão polvilha.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

19/11

Dourando em alegria se percebe
A imensa e mais diversa companhia
Do tempo que sem tempo não teria
Nas mãos a rara e bela, rica sebe.
Protejo cada passo e já recebe
A vida com ternura em alegria
Vacante coração noite sombria
O medo em ilusão ora me embebe.
E nada do que pude em desafeto,
Traçando este vazio e não completo
Sequer o que pudera noutro instante.
A vida se tornando mais audaz,
A sorte pouco a pouco se desfaz
E o fim do velho jogo se garante.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Trazendo em relação ao quanto eu quis
Apenas lenitivo, a vida sinto
Vagando sobre o mero e louco instinto
Tentando acreditar no ser feliz,
Gestando dentro da alma a cicatriz
O verso sem saber do que é distinto
Do medo quando adentro o labirinto
E escapo tão somente por um triz.
Resumos destes fatos, dor e medo
Somente o quanto possa e já concedo
Tramando noutro engodo o velho rumo,
Tramóia após tramóia, a vida segue
E sem ter mais sequer quem inda negue
Sem nexo mais algum jamais me aprumo.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Amor em amizade é feito nobre
E traça com firmeza o passo além
Bem mais do que pudera com desdém
O quanto a própria vida não recobre
Ainda que se mostre e se descobre
O passo sem temor traduz e bem
O todo anunciado que já vem
Por mais que a fantasia em vão desdobre.
O medo se moldara nesta face
Sem nada quando muito que moldasse
O prazo já no fim sem nada ter,
Meu canto sem proveito e sem medida,
Ousando acreditar na plena vida
Mergulha nas entranhas do meu ser.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Certeza está presente num momento
Aonde o que se fez não pude ver
Ainda que tentasse amanhecer
A vida traduzindo o quanto alento.
Bebesse muito além do sofrimento
E vendo o quanto é rude o tal querer
Não tento nem sequer mesmo poder
Vagando contra a fúria deste vento.
Impertinente; eu sigo cada passo
E sei da solidão que agora traço
Depositando o sonho no jamais
Os dias se repetem mansamente,
Bem antes que em verdade o sonho eu tente
Procuro o quanto viva em vendavais.

domingo, 15 de novembro de 2015

Servir a todos nós e ser assim
O mundo que se busca com ternura,
Depois da solidão que me amargura
O todo se aproxima em raro fim,
Presença desta flor no meu jardim,
A sorte se moldando com brandura
A velha solidão não mais tortura
Do velho carrossel, cada rocim,
A senda mais audaz e mais profana
A vida noutro instante ora se dana
E gera o que temesse no passado,
E bebo do que mesmo renuncio
E sei da tempestade em tom sombrio
Marcando cada fato desfraldado.

sábado, 14 de novembro de 2015

Que é capaz da vida disto eu sei,
Quem fosse mais além de meramente
O mundo que talvez já se apresente
Traduz o quanto pense em rara lei,
Ousando acreditar se mergulhei
Navego contra a fúria da corrente
E mesmo que pareça impertinente
Contigo tenho tudo o que sonhei,
Não tenho mais o tempo que tivera
A sorte não seria a velha fera
Marcando com seu bote num momento
Vestígios do que tento e não vivesse
Apenas o que possa e se esquecesse
Trazendo tão somente o quanto eu tento.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Distante dos espinhos e mazelas
Da vida sem sentido e sem a crença
No quanto com certeza nos convença
E sei que no final nada revelas
As horas preparando velhas celas
Apenas se observando a desavença
Que possa nos trazer em recompensa
A luta pela qual tu já não velas.
Ascendo ao quanto pude e não tivesse
A vida não suporta a mesma prece
Nem mesmo o descaminho mais sutil,
O vago desejar se faz ausente
E o quanto na verdade se apresente
Explode enquanto a vida não se viu.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Floresce uma amizade num rosal
Enquanto viva em sonho a primavera
O tempo se mostrara desigual
E a própria juventude destempera
O passo que pudera sempre igual
Ousando acreditar nesta quimera
Que traz apenas velho ritual
E sabe do vazio que se gera.
Não tento e nem prossigo contra a fúria
Embora saiba bem desta penúria
Desnuda simplesmente e nada além,
Meu canto se perdendo no vazio,
Apenas o que eu possa desafio
E sei quanto em verdade nada vem.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A sorte nos mostrando tão diversos
Do quanto desejávamos; querida
Assim ao demonstrar a nossa vida
Vagássemos vazios universos,
Sacrário desenhado em vagos versos
A senda que julgara já perdida,
Agora na verdade dilapida
Meus últimos momentos, mais perversos.
Negando cada passo rumo ao tanto
Ao que se desejasse não me espanto
Pousando novamente em manso porto,
Quem possa caminhar em luz ou treva
No fundo uma esperança sempre ceva
Ainda que se veja quase morto.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Que a vida assim serene a cada instante
Vagando sobre as ondas deste mar
E o quanto poderia e sei amar
O mundo noutro fato não garante,
Vencido caminheiro, galopante
A sorte não tentasse desejar
Ainda quando há muito; este almejar
Nem mesmo outro caminho ora adiante.
Bebendo em tua boca cada gole
Do quanto em ironia a vida assole
E mostre tantas vezes o meu fim,
Ainda que se faça sem sentido
O tempo noutro fato resumido
Tramando o que persista vivo em mim.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Os sonhos mais difíceis e temidos
Os olhos procurando novo cais,
Ainda que pudesse e já te vais,
Os tempos são deveras divididos
A noite nega os sonhos presumidos
E os erros entre tantos, mais venais
O verso se anuncia e nunca mais
Teremos outros cantos resumidos.
Perfaço o meu caminho rumo ao fato
Do qual não mais pudera ter ao menos
Os dias mais audazes ou serenos
Ousando neste todo que constato,
Os dias entre tantos vãos venenos
E o passo que tardio não resgato.

domingo, 8 de novembro de 2015

08/11

A permissão perene que permita
O passo noutro rumo ou mesmo neste
Que tanto quanto queres, percebeste
Ousando na palavra mais bonita,
Buscando o tanto quanto se acredita
Tentando aonde e como mereceste
Sem ter o que jamais ora esqueceste
O mundo traz em si própria desdita.
Lutando contra toda esta heresia
O tempo na verdade não viria
Nem mesmo moldaria a tempestade
Vagando contra todo o canto atroz
Ninguém mais ouviria a minha voz
No todo que deveras sempre brade.

sábado, 7 de novembro de 2015

Fiel, em sentimentos mais vivazes,
Não posso me calar perante o fato
Do grande sentimento que constato
Enquanto novo rumo tu me trazes,
Vagando entre as estrelas são audazes
Momentos onde o todo que retrato
Traduza tão somente o quanto em ato
Amor se revelasse em novas fases.
Seguindo cada passo até o tanto
Aonde com certeza o que garanto
Espelha a maravilha de ser teu,
Meu mundo num instante desenhado
O tempo muitas vezes desejado
E o quanto da esperança se acolheu.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Nas mãos tão dedicadas de uma amiga
Que possa me amparar enquanto luto
O tempo mais sutil e mesmo astuto
A sorte vai além do que eu consiga,
Vencer a tempestade onde se abriga
O mundo quando além já nada escuto
E sigo muito além do que permuto
Tramando o quanto tanto se consiga.
Vestígios de outras eras, mais distantes
E nisto esta alegria tu garantes
Ousando acreditar noutro caminho,
Meu verso sem sentido e sem razão
A luta desenhando esta emoção,
Traçando em claridade onde me aninho.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

05/11


Que de toda a dor, espero
Tão somente a mesma face
Quando muito me embarace
Ou traduza o ser sincero,
Quantas vezes; nada espero
Nem talvez o quanto passe
Neste mundo em desenlace
Mais diverso, ou mesmo fero.
Vestimentas onde possa
Na palavra toda nossa
A verdade em tom sutil,
O que pude num momento
Traz a luta aonde eu tento
O cenário e; ninguém viu.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Meu tempo se transforma no vazio
E sei do quanto possa em turbilhão
Tentando adivinhar a dimensão
Do quanto a cada engano mal recrio,

Vestindo o mesmo nada eu desafio
E bebo a rude e tétrica ilusão,
Versando sobre o mesmo e etéreo não,
Enfrento a corredeira anos a fio.

Meu verso não traria melhor sorte
Sem ter o quanto possa ou mais suporte
O mundo até seria divertido,

Mas quando me presumo neste nada
A luta a cada passo desenhada
Expressa o que deveras dilapido.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Resulto desta farsa que me trazes
E venço os desafetos costumeiros
Aonde quis decerto meus canteiros
Outros caminhos rudes, velhas fases,

Os medos são deveras contumazes
E os tempos não traduzem os inteiros
Cenários que pudessem; verdadeiros,
Moldar o quanto aquém de mim te atrases.

As asas não se abrindo, a queda trama
Em Ícaro a verdade se traduz,
E vejo o quanto pesa a rude cruz

E nisto o tempo gera um novo drama,
Mergulho sem defesas, plenamente
Enquanto a própria vida tanto mente…

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Não quero que se faça da promessa
Qual fosse algum cavalo de batalha
A vida noutro tempo já se espalha
E vejo o que decerto recomeça

Na sorte que tentara e sem ter pressa
A mesma sintonia agora falha
E quanto mais afias a navalha
A sorte no vazio se endereça.

O rústico momento em tal tocaia
A luta que pudera e não se esvaia
Gerando apenas medo e nada além,

Depositando arquivos do passado
No tempo tantas vezes desolado
Enquanto o meu futuro inda não vem.

domingo, 1 de novembro de 2015

01/11/15

Nas vezes em que luto, simplesmente
Tramando alguma sorte que não vem,
A senda se traduz onde ninguém
Deveras noutro tom já se apresente,

O mundo quando o vejo descontente
E sei da fantasia muito aquém
Do quanto na verdade me convém
Gerando o passo rude, impertinente.

Escalo tais escarpas e montanhas
E quando noutro passo tu te assanhas
Esbarro nos vazios que geraste,

O manto já puído da saudade
Aos poucos noutro tom já se degrade
Marcando com temor, rude desgaste.