30/4
O rio sempre segue até a foz
Supera corredeiras e cascatas,
Adentra por sertões, cidades, matas
Enquanto nos redime é nosso algoz.
A sorte de tal forma mais feroz
Marcando aonde inútil me maltratas
Ousando nas palavras mais ingratas
Ou mesmo procurando a vida após.
O plano sem sentido, o verso em paz,
O todo se desenha e não se faz
Sequer o que pudesse ou mesmo quis.
Vestindo uma esperança calmamente,
O tanto que se busca nega, mente,
E nisto sou deveras infeliz.
sábado, 30 de abril de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
29/4
Todo amor se conquista, não se cala,
Devora intensamente o pensamento
E sigo procurando o quanto tento
Na luta aonde o sonho me avassala,
A sorte se aproxima em rara gala
E o verso que pudera num momento
Trazendo da esperança este provento,
Ousando penetrar na minha sala,
Vasculha cada ponto e nada vendo,
Apenas o que possa ser horrendo
E gere novo tempo ou mesmo o fim,
Erguendo o meu olhar neste cenário,
O tempo se desenha temerário
E mata o quanto resta vivo em mim.
Todo amor se conquista, não se cala,
Devora intensamente o pensamento
E sigo procurando o quanto tento
Na luta aonde o sonho me avassala,
A sorte se aproxima em rara gala
E o verso que pudera num momento
Trazendo da esperança este provento,
Ousando penetrar na minha sala,
Vasculha cada ponto e nada vendo,
Apenas o que possa ser horrendo
E gere novo tempo ou mesmo o fim,
Erguendo o meu olhar neste cenário,
O tempo se desenha temerário
E mata o quanto resta vivo em mim.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
28/4
Deixando para trás tanta verdade
O mundo negocia ledo engano
E vejo que decerto o quanto dano
Transcende ao que pudera e mesmo brade,
No todo se desenha a claridade,
E sei do mundo duro, mais insano,
O féretro dos sonhos baixa o pano
E a vida neste instante já me evade.
Cevasse com meus olhos o futuro
E sei do quanto possa e mais procuro
Cavalgo sobre as ondas, sem revés,
E sei do mundo apenas como fosse
Cenário que se molde no agridoce
Caminho quando sei já por quem és.
Deixando para trás tanta verdade
O mundo negocia ledo engano
E vejo que decerto o quanto dano
Transcende ao que pudera e mesmo brade,
No todo se desenha a claridade,
E sei do mundo duro, mais insano,
O féretro dos sonhos baixa o pano
E a vida neste instante já me evade.
Cevasse com meus olhos o futuro
E sei do quanto possa e mais procuro
Cavalgo sobre as ondas, sem revés,
E sei do mundo apenas como fosse
Cenário que se molde no agridoce
Caminho quando sei já por quem és.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
27/4
O quanto de esperanças já desfaz
O sonho quando o pude, mas não veio,
A luta se desenha em tal anseio
E o quanto se pensara nega a paz,
O tempo muitas vezes mais fugaz,
O olhar onde deveras eu rodeio
O mundo sem sentido e mesmo alheio,
Ousando no que a vida já não traz,
No peso em que se aloja esta esperança
A rústica loucura em tal fiança
Gerada pelo caos e nada além,
O passo num instante tanto cansa
E sei que esta verdade não mais tem
Senão todo caminho em vão desdém.
O quanto de esperanças já desfaz
O sonho quando o pude, mas não veio,
A luta se desenha em tal anseio
E o quanto se pensara nega a paz,
O tempo muitas vezes mais fugaz,
O olhar onde deveras eu rodeio
O mundo sem sentido e mesmo alheio,
Ousando no que a vida já não traz,
No peso em que se aloja esta esperança
A rústica loucura em tal fiança
Gerada pelo caos e nada além,
O passo num instante tanto cansa
E sei que esta verdade não mais tem
Senão todo caminho em vão desdém.
terça-feira, 26 de abril de 2016
26/4
Momentos de alegria e de tristeza,
A vida refletindo a mesma cena
Aonde o que pudera me condena
E sigo sem saber qualquer surpresa,
A sorte se espalhando sobre a mesa,
A vida que pensara mais amena
Agora me remete ao quanto acena
Ousando lutar contra a correnteza
Pressinto o fim de tudo e me abandono,
A luta se desenha em desabono
Cada momento dita a barricada,
Jogado pelas ruas, pária sigo
Vacilo, mas enfrento algum perigo,
Sabendo que ao final, restará nada.
Momentos de alegria e de tristeza,
A vida refletindo a mesma cena
Aonde o que pudera me condena
E sigo sem saber qualquer surpresa,
A sorte se espalhando sobre a mesa,
A vida que pensara mais amena
Agora me remete ao quanto acena
Ousando lutar contra a correnteza
Pressinto o fim de tudo e me abandono,
A luta se desenha em desabono
Cada momento dita a barricada,
Jogado pelas ruas, pária sigo
Vacilo, mas enfrento algum perigo,
Sabendo que ao final, restará nada.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
25/4
Tão somente um andarilho
Procurando algum lugar
Onde possa descansar
Solidão, deveras trilho,
E se perco o raro brilho
Sem sentido no vagar
Bebo as gotas do luar
E supero este empecilho,
Na verdade cada fato
Traz o engano e mesmo assim,
Ouso enquanto não constato
Da esperança o ledo fim,
Mas guardando este retrato
Já vai morto o meu jardim.
Tão somente um andarilho
Procurando algum lugar
Onde possa descansar
Solidão, deveras trilho,
E se perco o raro brilho
Sem sentido no vagar
Bebo as gotas do luar
E supero este empecilho,
Na verdade cada fato
Traz o engano e mesmo assim,
Ouso enquanto não constato
Da esperança o ledo fim,
Mas guardando este retrato
Já vai morto o meu jardim.
domingo, 24 de abril de 2016
24/4
Tem raridade a promessa
De outra sorte que moldasse
Mesmo sem qualquer impasse
O que a vida traz em pressa,
Nada mais já se confessa
E se tento noutra face
O caminho que mostrasse
A verdade em vã promessa.
Resumindo cada fato
Nada tenho ou já constato
Após tanta hipocrisia
Do que a sorte não almeja
Nem tampouco esta peleja
Que esperança mudaria.
Tem raridade a promessa
De outra sorte que moldasse
Mesmo sem qualquer impasse
O que a vida traz em pressa,
Nada mais já se confessa
E se tento noutra face
O caminho que mostrasse
A verdade em vã promessa.
Resumindo cada fato
Nada tenho ou já constato
Após tanta hipocrisia
Do que a sorte não almeja
Nem tampouco esta peleja
Que esperança mudaria.
sábado, 23 de abril de 2016
23/04
Amizade, meu amor,
Onde a vida traz timão
E na certa, embarcação
No final trará louvor,
Esperando a rara flor
E também em dimensão
Outros tempos que trarão
Um cenário redentor,
Nada mais se possa ver
E se a vida amanhecer
Nos teus braços, pois, querida
Tudo quanto já perdi,
Revivendo agora em ti
Traz em si a própria vida.
Amizade, meu amor,
Onde a vida traz timão
E na certa, embarcação
No final trará louvor,
Esperando a rara flor
E também em dimensão
Outros tempos que trarão
Um cenário redentor,
Nada mais se possa ver
E se a vida amanhecer
Nos teus braços, pois, querida
Tudo quanto já perdi,
Revivendo agora em ti
Traz em si a própria vida.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
22/04
Não se pode descuidar
Do cultivo aonde eu tente
Caminhar e mesmo enfrente
O que possa desejar,
A verdade a se moldar,
O cenário impertinente
A versão que se apresente
Noutro tom a se tramar,
Vejo apenas o que possa
Na verdade toda nossa
No vazio sem proveito,
O caminho em contrassenso
O que julgo e mesmo penso,
Traz o quanto em paz aceito.
Não se pode descuidar
Do cultivo aonde eu tente
Caminhar e mesmo enfrente
O que possa desejar,
A verdade a se moldar,
O cenário impertinente
A versão que se apresente
Noutro tom a se tramar,
Vejo apenas o que possa
Na verdade toda nossa
No vazio sem proveito,
O caminho em contrassenso
O que julgo e mesmo penso,
Traz o quanto em paz aceito.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
21/04
Jamais imaginasse qualquer forma
De amor que não tramasse uma esperança
A luta pelo quanto o tempo alcança
No fundo sem sentido nos deforma,
O vértice do encanto nos transforma
E o quanto da verdade agora lança
Meu mundo no fastio e a confiança
Pudera ser apenas nossa norma.
O medo não traria qualquer sorte
E tendo quem deveras me conforte
O prazo delicado diz o fim,
Meu tempo noutro encanto rudemente
E a vida noutro tom tudo desmente
Matando o quanto resta dentro em mim.
Jamais imaginasse qualquer forma
De amor que não tramasse uma esperança
A luta pelo quanto o tempo alcança
No fundo sem sentido nos deforma,
O vértice do encanto nos transforma
E o quanto da verdade agora lança
Meu mundo no fastio e a confiança
Pudera ser apenas nossa norma.
O medo não traria qualquer sorte
E tendo quem deveras me conforte
O prazo delicado diz o fim,
Meu tempo noutro encanto rudemente
E a vida noutro tom tudo desmente
Matando o quanto resta dentro em mim.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
20/04
Anunciando apenas solidão
Os dias são deveras tão iguais
E sei dos meus anseios quando tais
Momentos trazem nova remissão.
Adentro e mergulhando no porão
Encontro ritos vagos e banais
Gerando outros tormentos entre os quais
Os dias mais suaves se verão,
O cântico em louvor, a mesma prece
O velho caminhar que me entorpece
E o vento contra o rosto, quando o quero,
Meu tempo se anuncia em tom sutil
E o quanto nesta sorte se previu
Trazendo o meu anseio mais sincero.
Anunciando apenas solidão
Os dias são deveras tão iguais
E sei dos meus anseios quando tais
Momentos trazem nova remissão.
Adentro e mergulhando no porão
Encontro ritos vagos e banais
Gerando outros tormentos entre os quais
Os dias mais suaves se verão,
O cântico em louvor, a mesma prece
O velho caminhar que me entorpece
E o vento contra o rosto, quando o quero,
Meu tempo se anuncia em tom sutil
E o quanto nesta sorte se previu
Trazendo o meu anseio mais sincero.
terça-feira, 19 de abril de 2016
19/04
Num átimo meu mundo se faria
Maior e bem tranquilo, mas sei bem
Que o quanto na verdade nos detém
Apenas noutro tom se perderia,
A vida se refaz e dia a dia
O todo em contrassenso sempre vem
Moldando o que se mostra sem que alguém
Pudesse resumir em utopia.
O medo noutro encanto resumisse
O quanto se perdera e se é tolice
O vento não permite alguma sorte
Que possa transcender ao meu momento
Gerando dentro em nós discernimento
Aonde a poesia nos conforte.
Num átimo meu mundo se faria
Maior e bem tranquilo, mas sei bem
Que o quanto na verdade nos detém
Apenas noutro tom se perderia,
A vida se refaz e dia a dia
O todo em contrassenso sempre vem
Moldando o que se mostra sem que alguém
Pudesse resumir em utopia.
O medo noutro encanto resumisse
O quanto se perdera e se é tolice
O vento não permite alguma sorte
Que possa transcender ao meu momento
Gerando dentro em nós discernimento
Aonde a poesia nos conforte.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
18/04
O tanto que esta lua se deitara
Jogando sobre nós a argêntea luz
Gerando o que pudesse e me seduz
No tanto quanto a vida se faz clara,
A divindade nua em tal seara
Ao tanto que mergulha reproduz
O encanto sem limites me conduz
E nisto toda a vida se prepara.
Restauro dos meus passos o que um dia
Pudesse e na verdade moldaria
O tempo mais tranquilo e nele o brilho,
Do amor que se fez tanto e num momento
Marcando o que pudera, teimo e tento
Ousando neste sonho onde palmilho.
O tanto que esta lua se deitara
Jogando sobre nós a argêntea luz
Gerando o que pudesse e me seduz
No tanto quanto a vida se faz clara,
A divindade nua em tal seara
Ao tanto que mergulha reproduz
O encanto sem limites me conduz
E nisto toda a vida se prepara.
Restauro dos meus passos o que um dia
Pudesse e na verdade moldaria
O tempo mais tranquilo e nele o brilho,
Do amor que se fez tanto e num momento
Marcando o que pudera, teimo e tento
Ousando neste sonho onde palmilho.
domingo, 17 de abril de 2016
17/04
Não quero que se veja de tal sorte
O mundo quanto muito ao menos tente
Vencer o mais temido e impertinente
Cenário que decerto não suporte,
A máscara caindo não transporte
O tempo noutro rumo, imprevidente
A vida noutro tanto não mais mente
E o dia se moldando imenso porte
Rodopiando em busca do que possa
Trazer após a queda a mesma e nossa
Vontade de seguir em calma e paz,
Mas quando se presume o fim de tudo
Ao menos no final se ora me iludo
O passo noutro instante se desfaz.
Não quero que se veja de tal sorte
O mundo quanto muito ao menos tente
Vencer o mais temido e impertinente
Cenário que decerto não suporte,
A máscara caindo não transporte
O tempo noutro rumo, imprevidente
A vida noutro tanto não mais mente
E o dia se moldando imenso porte
Rodopiando em busca do que possa
Trazer após a queda a mesma e nossa
Vontade de seguir em calma e paz,
Mas quando se presume o fim de tudo
Ao menos no final se ora me iludo
O passo noutro instante se desfaz.
sábado, 16 de abril de 2016
16/04
Ainda quando a tarde se expressara
Nas turbulências tanto quanto a vida
Expressa a melodia presumida
Nas tramas desta sorte bem mais rara,
A luta não pudera e se prepara
Somente para a calma resumida
No quanto o dia a dia não divida
Nem deixa que se veja a velha apara.
O toque se resume no que um dia
Pudesse anunciar e moldaria
Apenas um sentido ao que se quer
O tempo restaurando o quanto sou
E o todo que deveras mal restou
Não deixa mais um sonho além, sequer.
Ainda quando a tarde se expressara
Nas turbulências tanto quanto a vida
Expressa a melodia presumida
Nas tramas desta sorte bem mais rara,
A luta não pudera e se prepara
Somente para a calma resumida
No quanto o dia a dia não divida
Nem deixa que se veja a velha apara.
O toque se resume no que um dia
Pudesse anunciar e moldaria
Apenas um sentido ao que se quer
O tempo restaurando o quanto sou
E o todo que deveras mal restou
Não deixa mais um sonho além, sequer.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
15/04
Jogado nalgum canto desde a luta
Inutilmente feita em tom sutil
O mundo noutro instante se reviu
E a face com certeza hoje reluta
Vagando sem saber do que se escuta
E mesmo quanto tempo se previu
No verso mais audaz o quanto ouviu
A vida não seria tanto bruta.
A sorte se esmorece, mas sei bem
Que tudo o quanto agora ainda vem
Exprime esta vontade de seguir.
Mostrando em tom suave a fantasia,
O canto na verdade não traria
Sequer o quanto possa redimir.
Jogado nalgum canto desde a luta
Inutilmente feita em tom sutil
O mundo noutro instante se reviu
E a face com certeza hoje reluta
Vagando sem saber do que se escuta
E mesmo quanto tempo se previu
No verso mais audaz o quanto ouviu
A vida não seria tanto bruta.
A sorte se esmorece, mas sei bem
Que tudo o quanto agora ainda vem
Exprime esta vontade de seguir.
Mostrando em tom suave a fantasia,
O canto na verdade não traria
Sequer o quanto possa redimir.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
14/04
Não quero o que se faça com tal fato
Tampouco noutro engodo mergulhasse
A vida se mostrando em rude face
Expressa o quanto quero e até constato,
Vagando sem sentido, o que eu retrato
Apenas me transforma e neste impasse
Ousara acreditar num desenlace
Diverso do que tanto em vão resgato.
Nesta incontida luta que se vê
Percebo e continuo sem por que
Sem ter sequer o quanto me apoiar,
A negação do fato simplesmente
Pudesse traduzir o quanto mente
E nada se tramasse em vão lugar.
Não quero o que se faça com tal fato
Tampouco noutro engodo mergulhasse
A vida se mostrando em rude face
Expressa o quanto quero e até constato,
Vagando sem sentido, o que eu retrato
Apenas me transforma e neste impasse
Ousara acreditar num desenlace
Diverso do que tanto em vão resgato.
Nesta incontida luta que se vê
Percebo e continuo sem por que
Sem ter sequer o quanto me apoiar,
A negação do fato simplesmente
Pudesse traduzir o quanto mente
E nada se tramasse em vão lugar.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
13/04
Jogado sobre as rocas simplesmente
Sem ter a menor chance de escapar,
O quanto poderia neste mar
O mundo noutro tom ora desmente
E sei do que se mostra e quanto sente
A vida sem saber onde pousar,
Apenas o que possa em tal vertente
O todo noutro instante renegar.
Preparo para o quanto quis há tanto
O verso sem sentido em desencanto
E bebo cada gole do que outrora
Pudesse ser diverso e neste instante
O mundo se moldara degradante
E o tempo na verdade nos devora.
Jogado sobre as rocas simplesmente
Sem ter a menor chance de escapar,
O quanto poderia neste mar
O mundo noutro tom ora desmente
E sei do que se mostra e quanto sente
A vida sem saber onde pousar,
Apenas o que possa em tal vertente
O todo noutro instante renegar.
Preparo para o quanto quis há tanto
O verso sem sentido em desencanto
E bebo cada gole do que outrora
Pudesse ser diverso e neste instante
O mundo se moldara degradante
E o tempo na verdade nos devora.
terça-feira, 12 de abril de 2016
12/04
Não quero acreditar no que não venha
E mesmo se viesse não traria
Sequer o quanto possa em harmonia
Ou mesmo no final nada contenha,
A vida se perdendo em tão ferrenha
Vontade que gerasse uma utopia
E o tempo desenhado noutro dia
Encontra no vazio a contrassenha.
O corte se apresenta de tal forma
Que mesmo quando a sorte se transforma
Expressa a solidão e nada mais
Meu verso se presume no que há tanto
Pudesse ser diverso, mas garanto
Apenas erros rudes e fatais.
Não quero acreditar no que não venha
E mesmo se viesse não traria
Sequer o quanto possa em harmonia
Ou mesmo no final nada contenha,
A vida se perdendo em tão ferrenha
Vontade que gerasse uma utopia
E o tempo desenhado noutro dia
Encontra no vazio a contrassenha.
O corte se apresenta de tal forma
Que mesmo quando a sorte se transforma
Expressa a solidão e nada mais
Meu verso se presume no que há tanto
Pudesse ser diverso, mas garanto
Apenas erros rudes e fatais.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
11/04
Meu tempo se perdera totalmente
Nas tramas mais diversas e doridas
As sortes entranhando nossas vidas
O corpo se domina pela mente?
Apenas o vazio se apresente
E sei do quanto queres e dividas
Ousando acreditar nestas partidas
E nelas outro tanto ora descrente
Resumo cada passo no que outrora
Pudesse acreditar e me apavora
Tramando tão somente nova queda,
A sorte de tal forma se corrompe
E nada do que eu possa agora irrompe
E a vida no vazio se envereda.
Meu tempo se perdera totalmente
Nas tramas mais diversas e doridas
As sortes entranhando nossas vidas
O corpo se domina pela mente?
Apenas o vazio se apresente
E sei do quanto queres e dividas
Ousando acreditar nestas partidas
E nelas outro tanto ora descrente
Resumo cada passo no que outrora
Pudesse acreditar e me apavora
Tramando tão somente nova queda,
A sorte de tal forma se corrompe
E nada do que eu possa agora irrompe
E a vida no vazio se envereda.
domingo, 10 de abril de 2016
10/04
Jamais acreditasse de tal forma
No quanto se fizera mais sutil,
O verso noutro instante permitiu
O medo que deveras nos transforma
E sei do caminhar enquanto informa
A vida do que possa ser gentil,
Marcando com terror o quanto viu
E a luta noutro tom tanto deforma.
Vagando sem saber do que viria
Ousando acreditar nesta agonia
Que gera tão somente outro cenário
O tétrico momento dominando
O verso que tentara bem mais brando
Num dia sempre vago e temerário.
Jamais acreditasse de tal forma
No quanto se fizera mais sutil,
O verso noutro instante permitiu
O medo que deveras nos transforma
E sei do caminhar enquanto informa
A vida do que possa ser gentil,
Marcando com terror o quanto viu
E a luta noutro tom tanto deforma.
Vagando sem saber do que viria
Ousando acreditar nesta agonia
Que gera tão somente outro cenário
O tétrico momento dominando
O verso que tentara bem mais brando
Num dia sempre vago e temerário.
sábado, 9 de abril de 2016
09/04
Meu tempo de viver não caberia
Nas tantas ilusões que não se vêm
Marcando o quanto possa e não contém
Sequer o que deveras poderia
A luta se transforma e não traria
Nem mesmo o que esperança em tal desdém
Expressa a solidão e sem ninguém
A vida noutro tom se perderia.
Meu passo sem sentido e sem proveito
O verso se tramando de outro jeito
E o quanto não viera não tramasse
Sequer o que se veja noutra face
Ousando acreditar no vão enredo
Que tanto quanto possa ao não concedo.
Meu tempo de viver não caberia
Nas tantas ilusões que não se vêm
Marcando o quanto possa e não contém
Sequer o que deveras poderia
A luta se transforma e não traria
Nem mesmo o que esperança em tal desdém
Expressa a solidão e sem ninguém
A vida noutro tom se perderia.
Meu passo sem sentido e sem proveito
O verso se tramando de outro jeito
E o quanto não viera não tramasse
Sequer o que se veja noutra face
Ousando acreditar no vão enredo
Que tanto quanto possa ao não concedo.
sexta-feira, 8 de abril de 2016
08/04
Metódica versão feita em cadência
Num átimo traduza a melhor sorte
E o todo que deveras nos conforte
Pudesse transmitir tal eloquência
Bem mais do que esta rude consequência
A vida mostraria novo aporte,
Porém mera ilusão agora aborte
Tocando com temor rude veemência.
Grassando no vazio que me deste
Meu passo noutro engodo, ledo teste
Que ateste a mais dorida fantasia.
Representando o caos neste momento
A velha solidão que ora frequento
Jamais outro caminho me traria.
Metódica versão feita em cadência
Num átimo traduza a melhor sorte
E o todo que deveras nos conforte
Pudesse transmitir tal eloquência
Bem mais do que esta rude consequência
A vida mostraria novo aporte,
Porém mera ilusão agora aborte
Tocando com temor rude veemência.
Grassando no vazio que me deste
Meu passo noutro engodo, ledo teste
Que ateste a mais dorida fantasia.
Representando o caos neste momento
A velha solidão que ora frequento
Jamais outro caminho me traria.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
07/04
É produto duma vida
Entre tantos erros, quando
A verdade demonstrando
A certeza da ferida,
Noutro tanto não duvida
E percorre desvendando
O cenário outrora infando
Que se mostra sem saída,
Num instante se transforma
Quando agora de tal forma
Expressasse o quanto vem,
Deste amor em claros tons,
Beijos rubros em batons
Nos delírios do meu bem...
É produto duma vida
Entre tantos erros, quando
A verdade demonstrando
A certeza da ferida,
Noutro tanto não duvida
E percorre desvendando
O cenário outrora infando
Que se mostra sem saída,
Num instante se transforma
Quando agora de tal forma
Expressasse o quanto vem,
Deste amor em claros tons,
Beijos rubros em batons
Nos delírios do meu bem...
quarta-feira, 6 de abril de 2016
06/04
Amizade, minha amada,
Sorte grande que consiga
Mesmo quando já periga
Cada curva desta estrada,
A certeza desfraldada
A expressão onde prossiga
Desta dita imensa viga
Noutro prumo; desenhada.
Vislumbrasse o quanto tento
E pudesse o pensamento
Já trazer a maior luz,
Do que vejo em meu anseio
O caminho encontra o veio
Onde o canto reproduz.
Amizade, minha amada,
Sorte grande que consiga
Mesmo quando já periga
Cada curva desta estrada,
A certeza desfraldada
A expressão onde prossiga
Desta dita imensa viga
Noutro prumo; desenhada.
Vislumbrasse o quanto tento
E pudesse o pensamento
Já trazer a maior luz,
Do que vejo em meu anseio
O caminho encontra o veio
Onde o canto reproduz.
terça-feira, 5 de abril de 2016
05/04
Não é fácil ter em mente
A verdade que desnuda
Traduzindo a dor aguda
Que deveras não mais mente,
E pudesse ser frequente
A incerteza quando muda
O momento e nos ajuda
A vencer o imprevidente,
Nada resta no meu peito
E se possa o quanto aceito
Transmitir novo compasso,
A verdade não viera
Nem sequer a primavera
Que inda em sonhos, frágeis, traço.
Não é fácil ter em mente
A verdade que desnuda
Traduzindo a dor aguda
Que deveras não mais mente,
E pudesse ser frequente
A incerteza quando muda
O momento e nos ajuda
A vencer o imprevidente,
Nada resta no meu peito
E se possa o quanto aceito
Transmitir novo compasso,
A verdade não viera
Nem sequer a primavera
Que inda em sonhos, frágeis, traço.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
04/04
Sobrevive até quem sabe
Noutro tempo poderia
Onde a vida já me cabe
Ou talvez em fantasia
No final tudo desabe,
Mas valera a alegoria
Que bem antes já se acabe
Desenhando o dia a dia,
Nada possa o caminheiro
Contra o tempo, derradeiro,
Contra o medo que não veio,
Representa qualquer luta
Que decerto ora reluta,
Desejando o claro anseio.
Sobrevive até quem sabe
Noutro tempo poderia
Onde a vida já me cabe
Ou talvez em fantasia
No final tudo desabe,
Mas valera a alegoria
Que bem antes já se acabe
Desenhando o dia a dia,
Nada possa o caminheiro
Contra o tempo, derradeiro,
Contra o medo que não veio,
Representa qualquer luta
Que decerto ora reluta,
Desejando o claro anseio.
domingo, 3 de abril de 2016
03/04
Que quem tem a sorte imensa
De beber esta delícia
Feita em luz, paz e carícia
Tantas vezes recompensa,
Nada mais ora se pensa
Nem sequer nos dê notícia
Da verdade em que a malícia
Superasse a tola ofensa,
Nada mais se aproximando
Nem sequer já desenhando
O que outrora fora rude,
Garatujas do passado,
Um retrato desenhado
Traz o quanto amor ilude.
Que quem tem a sorte imensa
De beber esta delícia
Feita em luz, paz e carícia
Tantas vezes recompensa,
Nada mais ora se pensa
Nem sequer nos dê notícia
Da verdade em que a malícia
Superasse a tola ofensa,
Nada mais se aproximando
Nem sequer já desenhando
O que outrora fora rude,
Garatujas do passado,
Um retrato desenhado
Traz o quanto amor ilude.
sábado, 2 de abril de 2016
02/04
Amizade é laço forte
E talvez já nos garanta
Mesmo contra o velho corte
A esperança me agiganta
E percebo o que comporte
Na palavra feita em tanta
Emoção que nada espanta
Quem no amor já se conforte.
Não perdera esta verdade
Feita em ritos de amizade
Sem temer qualquer anseio,
O veneno se perdendo,
O caminho antes horrendo
Hoje é flóreo e belo veio.
Amizade é laço forte
E talvez já nos garanta
Mesmo contra o velho corte
A esperança me agiganta
E percebo o que comporte
Na palavra feita em tanta
Emoção que nada espanta
Quem no amor já se conforte.
Não perdera esta verdade
Feita em ritos de amizade
Sem temer qualquer anseio,
O veneno se perdendo,
O caminho antes horrendo
Hoje é flóreo e belo veio.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
01/04
Basta querer procurar
O meu norte, por acaso?
Nesta vida em pleno ocaso
Tão distante vejo o mar,
Nada pude imaginar
E se tanto ora me atraso
Esta sorte com descaso
Renegando o que é amar.
A mortalha quando expressa
O que tanto já sem pressa
Não pudera responder,
Ouso tanto além do canto
Quando o prazo eu não garanto
Nem tentasse merecer.
Basta querer procurar
O meu norte, por acaso?
Nesta vida em pleno ocaso
Tão distante vejo o mar,
Nada pude imaginar
E se tanto ora me atraso
Esta sorte com descaso
Renegando o que é amar.
A mortalha quando expressa
O que tanto já sem pressa
Não pudera responder,
Ouso tanto além do canto
Quando o prazo eu não garanto
Nem tentasse merecer.
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