31/08
Não quero e nem veria o que me iluda
A cena se repete a cada instante
E o verso com certeza não garante
A vida noutra poda ou mesmo em muda.
A farsa se moldara pontiaguda
E o sonho tantas vezes delirante
Marcando o quanto venha e se adiante
Na mórbida expressão que não acuda.
Acendo outro cigarro e noutro trago
Apenas solitário ora divago
Vencido pelo caos de quem sequer
Soubesse das diversas ilusões
Adentro de minha alma estes porões
E seja da maneira que vier.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
30/08
O tempo não traria melhor sorte
Nem mesmo o quanto pude acreditar
Vagando noutro instante a divagar,
Enquanto a solidão meu canto aborte.
O peso se transforma em meu suporte
E visto o que pudesse delirar
Matando com certeza e par a par
Já nada mais de fato nos conforte.
O preço a se pagar já não traria
Sequer alguma luz em fantasia
Ou mesmo algum caminho com firmeza.
Traçando desde agora a melhor rota,
Embora saiba sempre o que derrota
Uma alma muitas vezes quase ilesa.
O tempo não traria melhor sorte
Nem mesmo o quanto pude acreditar
Vagando noutro instante a divagar,
Enquanto a solidão meu canto aborte.
O peso se transforma em meu suporte
E visto o que pudesse delirar
Matando com certeza e par a par
Já nada mais de fato nos conforte.
O preço a se pagar já não traria
Sequer alguma luz em fantasia
Ou mesmo algum caminho com firmeza.
Traçando desde agora a melhor rota,
Embora saiba sempre o que derrota
Uma alma muitas vezes quase ilesa.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
29/08
Quisera acreditar no que não resta
De um sonho mais audaz e mais feliz,
O tanto que deveras se desdiz
Traduz a nossa noite mais funesta.
Aonde se queria apenas festa
O mundo na verdade nunca a quis,
Presumo o meu caminho sempre gris
A face se desnuda desonesta.
O vandalismo toma este cenário
E o canto tantas vezes temerário
Expressa a solidão e nada mais.
Perdendo cada parte deste todo,
A vida nos transforma e deste engodo
Encontro os mais diversos lamaçais.
Quisera acreditar no que não resta
De um sonho mais audaz e mais feliz,
O tanto que deveras se desdiz
Traduz a nossa noite mais funesta.
Aonde se queria apenas festa
O mundo na verdade nunca a quis,
Presumo o meu caminho sempre gris
A face se desnuda desonesta.
O vandalismo toma este cenário
E o canto tantas vezes temerário
Expressa a solidão e nada mais.
Perdendo cada parte deste todo,
A vida nos transforma e deste engodo
Encontro os mais diversos lamaçais.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
28/08
Num átimo mergulho noutra farsa
E gero a dimensão que me traria
A sorte feita em luz ou sincronia
E a noite tão somente agora esparsa.
Do amor que tanto quis como comparsa
A marca mais audaz já não veria
E sendo ora inconstante a fantasia
Nem mesmo a imensidão do céu disfarça.
Ocasos entre quedas no horizonte
Ainda que decerto enfim desponte
Aponto meus enganos e prossigo.
Redundo no vazio que me trazes
E sei da própria vida em ermas fases
Gerando noutro instante o desabrigo.
Num átimo mergulho noutra farsa
E gero a dimensão que me traria
A sorte feita em luz ou sincronia
E a noite tão somente agora esparsa.
Do amor que tanto quis como comparsa
A marca mais audaz já não veria
E sendo ora inconstante a fantasia
Nem mesmo a imensidão do céu disfarça.
Ocasos entre quedas no horizonte
Ainda que decerto enfim desponte
Aponto meus enganos e prossigo.
Redundo no vazio que me trazes
E sei da própria vida em ermas fases
Gerando noutro instante o desabrigo.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
27/08
Navego sobre os sonhos e procuro
Vencer estas borrascas tão frequentes
E mesmo que o vazio me apresentes
O solo se expressando ora inseguro.
Vagando pelo ocaso em tempo escuro,
Os dias tramam erros, penitentes
Espreitam o que tanto agora sentes
A cada novo engodo, o mesmo apuro.
Reparo nas falácias de quem ganha
Ousando acreditar numa façanha
Erráticos momentos dizem não,
Em pratos bem mais limpos, a verdade
Transforma o quanto fora claridade
Na mais diversa e torpe escuridão.
Navego sobre os sonhos e procuro
Vencer estas borrascas tão frequentes
E mesmo que o vazio me apresentes
O solo se expressando ora inseguro.
Vagando pelo ocaso em tempo escuro,
Os dias tramam erros, penitentes
Espreitam o que tanto agora sentes
A cada novo engodo, o mesmo apuro.
Reparo nas falácias de quem ganha
Ousando acreditar numa façanha
Erráticos momentos dizem não,
Em pratos bem mais limpos, a verdade
Transforma o quanto fora claridade
Na mais diversa e torpe escuridão.
domingo, 26 de agosto de 2012
26/08
Jamais imaginasse o quanto embalo
Meu sonho no vazio de um tormento,
E sei do quanto possa e me alimento
De um rude caminhar, ledo vassalo.
O tempo se anuncia e nada falo,
Apenas o que tente e não frequento
Meu canto se perdendo em pleno vento,
Sem nada que pudesse alimentá-lo.
Ocasionando a queda sem sentido
O tanto quanto quero dilapido
E bebo estes delírios, atos falhos.
O vértice se inverte e chego ao fim,
No ocaso do que tanto vejo em mim
Restando o coração tosco em frangalhos.
Jamais imaginasse o quanto embalo
Meu sonho no vazio de um tormento,
E sei do quanto possa e me alimento
De um rude caminhar, ledo vassalo.
O tempo se anuncia e nada falo,
Apenas o que tente e não frequento
Meu canto se perdendo em pleno vento,
Sem nada que pudesse alimentá-lo.
Ocasionando a queda sem sentido
O tanto quanto quero dilapido
E bebo estes delírios, atos falhos.
O vértice se inverte e chego ao fim,
No ocaso do que tanto vejo em mim
Restando o coração tosco em frangalhos.
sábado, 25 de agosto de 2012
25/08
Crivando o coração em turbulência
A manta que recobre não protege
Da vida quando a mesma seja herege
E o tempo não traria mais clemência.
Ainda quando busque em indulgência
O preço a se cobrar e a vida rege
O caos que se apresenta e não se inveje
O todo se moldando impertinência.
No cântico que possa ter em mente
A luta contra tudo se apresente
Fugaz em noite espúria e nada além
Do tanto que quisesse e não viera
Tornando esta palavra tão austera
Enquanto a solidão tanto convém...
Crivando o coração em turbulência
A manta que recobre não protege
Da vida quando a mesma seja herege
E o tempo não traria mais clemência.
Ainda quando busque em indulgência
O preço a se cobrar e a vida rege
O caos que se apresenta e não se inveje
O todo se moldando impertinência.
No cântico que possa ter em mente
A luta contra tudo se apresente
Fugaz em noite espúria e nada além
Do tanto que quisesse e não viera
Tornando esta palavra tão austera
Enquanto a solidão tanto convém...
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
24/08
Não tento acreditar noutro sinal
Senão qualquer anseio mesmo quando
A sorte noutro tom se demonstrando
Num passo que pudera ser fatal.
O tempo quando atento em desigual
A morte desde já prenunciando
O rústico cenário se moldando
E nisto desconheço o bem e o mal.
Reparo cada engano e não conserto
O imenso delirar gera um deserto
Aonde pude mesmo ter meu fim,
Na farsa quando vejo o medo após
Espelho tantas vezes esta voz
Que surge sem defesas dentro em mim.
Não tento acreditar noutro sinal
Senão qualquer anseio mesmo quando
A sorte noutro tom se demonstrando
Num passo que pudera ser fatal.
O tempo quando atento em desigual
A morte desde já prenunciando
O rústico cenário se moldando
E nisto desconheço o bem e o mal.
Reparo cada engano e não conserto
O imenso delirar gera um deserto
Aonde pude mesmo ter meu fim,
Na farsa quando vejo o medo após
Espelho tantas vezes esta voz
Que surge sem defesas dentro em mim.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
23/08
O tempo se desfia pouco a pouco
E trago esta emoção do meu passado
Há tanto noutro rumo destroçado
E nisto com certeza me treslouco.
Adono-me do engodo e feito um louco
Procuro cada verso anunciado
Temendo o que pudesse em desolado
Caminho quando o sonho eu sei tampouco.
Não tento novamente outra verdade
Nem mesmo o que deveras tanto brade
Parceiros de algum vago caminhar.
O preço a ser cobrado, qual pedágio
Presume no final este naufrágio
Marcando com terror o imenso mar.
O tempo se desfia pouco a pouco
E trago esta emoção do meu passado
Há tanto noutro rumo destroçado
E nisto com certeza me treslouco.
Adono-me do engodo e feito um louco
Procuro cada verso anunciado
Temendo o que pudesse em desolado
Caminho quando o sonho eu sei tampouco.
Não tento novamente outra verdade
Nem mesmo o que deveras tanto brade
Parceiros de algum vago caminhar.
O preço a ser cobrado, qual pedágio
Presume no final este naufrágio
Marcando com terror o imenso mar.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
22/08
Amor que confabula seus mistérios
E trama nova bula ou mesmo investe
O tanto quanto possa mais agreste
Gerando dias rudes torpes, sérios.
Os olhos empapuçam e os minérios
De um solo tão atroz que tu me deste
A velha sensação do quanto ateste
O rumo noutros dias sem critérios
Expressa tão somente esta insolvência
Marcando com terror leda ciência
De um tempo bem mais rude, mas sei bem.
O todo sem sentido e sem razão,
A morte se tornando desde então
O quanto mais pudesse e me convém.
Amor que confabula seus mistérios
E trama nova bula ou mesmo investe
O tanto quanto possa mais agreste
Gerando dias rudes torpes, sérios.
Os olhos empapuçam e os minérios
De um solo tão atroz que tu me deste
A velha sensação do quanto ateste
O rumo noutros dias sem critérios
Expressa tão somente esta insolvência
Marcando com terror leda ciência
De um tempo bem mais rude, mas sei bem.
O todo sem sentido e sem razão,
A morte se tornando desde então
O quanto mais pudesse e me convém.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
21/08
Já não pudesse crer no que se faz
E gera o meu momento mais dorido
Vagando sem saber qual o sentido
Do todo que pudera ser mordaz,
O gesto noutro instante nada traz
Somente o que decerto agora olvido
E o medo na verdade presumido
Expressa esse cenário em dor tenaz.
Acolho cada engano e se pressinto
A farsa tão somente em tom distinto
Daquele que pudesse desde agora
No torpe investimento, sigo só
E retornando enfim ao velho pó,
A morte neste instante em paz me ancora.
Já não pudesse crer no que se faz
E gera o meu momento mais dorido
Vagando sem saber qual o sentido
Do todo que pudera ser mordaz,
O gesto noutro instante nada traz
Somente o que decerto agora olvido
E o medo na verdade presumido
Expressa esse cenário em dor tenaz.
Acolho cada engano e se pressinto
A farsa tão somente em tom distinto
Daquele que pudesse desde agora
No torpe investimento, sigo só
E retornando enfim ao velho pó,
A morte neste instante em paz me ancora.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
20/08
Ocasionando a queda num instante
Do tanto quanto quis nada viria,
Somente a mesma face em agonia
E o verso que se mostre provocante.
Meu mundo se anuncia num rompante
E bebo este tormento em ironia,
A vida se tornara mais sombria
E nada do que possa se garante.
O prazo se traduz em rude fato
E apenas o que tente ora constato
Vagando sem sentido e sem razão.
O preço a se pagar nada transforma
E gera o que pudesse em rude forma
Negando qualquer tom em ilusão.
Ocasionando a queda num instante
Do tanto quanto quis nada viria,
Somente a mesma face em agonia
E o verso que se mostre provocante.
Meu mundo se anuncia num rompante
E bebo este tormento em ironia,
A vida se tornara mais sombria
E nada do que possa se garante.
O prazo se traduz em rude fato
E apenas o que tente ora constato
Vagando sem sentido e sem razão.
O preço a se pagar nada transforma
E gera o que pudesse em rude forma
Negando qualquer tom em ilusão.
domingo, 19 de agosto de 2012
19/08
Viceja uma esperança em tanto lume
Vagando pelas tramas de um passado
Aonde o meu caminho e meu legado
Traduz o quanto tente e me acostume.
O medo que este tempo ora consume
Ousando no que agora teimo e brado
O verbo conjugado no passado,
Jardim sem florescência e nem perfume.
Capacidade plena do que um dia
Gerasse tão somente o quanto havia
E nisto a redundante farsa traz
O preço a se pagar, insanidade,
Enquanto meu viver diz brevidade
Não vejo no caminho sequer paz.
Viceja uma esperança em tanto lume
Vagando pelas tramas de um passado
Aonde o meu caminho e meu legado
Traduz o quanto tente e me acostume.
O medo que este tempo ora consume
Ousando no que agora teimo e brado
O verbo conjugado no passado,
Jardim sem florescência e nem perfume.
Capacidade plena do que um dia
Gerasse tão somente o quanto havia
E nisto a redundante farsa traz
O preço a se pagar, insanidade,
Enquanto meu viver diz brevidade
Não vejo no caminho sequer paz.
sábado, 18 de agosto de 2012
18/08
Não mais me caberia este futuro
Que tanto desejei e não viera.
O corte se aprofunda e desta fera
Apenas o vazio eu configuro,
Jamais pudesse crer e não misturo
As tramas mais audazes e se espera
No luto que se faz em rude esfera
Gerando a sensação do ser impuro.
Imputo aos meus anseios a incerteza
E nisto a solidão que a vida esculpa
Recende ao quanto fora minha culpa
Vencendo com terror e vã destreza
A luta sem sentido e sem razão
Ultrizes dias logo se verão.
Não mais me caberia este futuro
Que tanto desejei e não viera.
O corte se aprofunda e desta fera
Apenas o vazio eu configuro,
Jamais pudesse crer e não misturo
As tramas mais audazes e se espera
No luto que se faz em rude esfera
Gerando a sensação do ser impuro.
Imputo aos meus anseios a incerteza
E nisto a solidão que a vida esculpa
Recende ao quanto fora minha culpa
Vencendo com terror e vã destreza
A luta sem sentido e sem razão
Ultrizes dias logo se verão.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
17/08
Jogado sobre os ermos desta senda
Meu barco não pudesse ter decerto
A direção que busco e não deserto
Sequer a sensação que amor desvenda,
E sinto tão somente a rude lenda
E nisto segue o peito mais aberto
Vivendo o que decerto agora alerto,
A cada novo engodo outra contenda.
Restauro meus caminhos e quando vejo
A queda anunciada num lampejo
Pressinto o fim do jogo e nada resta
Somente a mesma face em desvario
E quando neste instante eu desafio
Palavra que me dizes, desonesta.
Jogado sobre os ermos desta senda
Meu barco não pudesse ter decerto
A direção que busco e não deserto
Sequer a sensação que amor desvenda,
E sinto tão somente a rude lenda
E nisto segue o peito mais aberto
Vivendo o que decerto agora alerto,
A cada novo engodo outra contenda.
Restauro meus caminhos e quando vejo
A queda anunciada num lampejo
Pressinto o fim do jogo e nada resta
Somente a mesma face em desvario
E quando neste instante eu desafio
Palavra que me dizes, desonesta.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
16/08
Incoerentemente a vida passa
E nada do que fora representa
Audaciosamente esta tormenta
E a sorte se faz bem mais escassa.
O tanto que se perde na fumaça
A luta muitas vezes mais sangrenta
E bebo do que tanto me atormenta
Vagando sobre a sorte onde se traça.
Renego o meu passado, mas sei bem
Do quanto do vazio me contém
Matando com terror em leda fase
O preço a se pagar já não teria
Sequer o que pudesse em sintonia
Ainda quando o tempo sempre atrase.
Incoerentemente a vida passa
E nada do que fora representa
Audaciosamente esta tormenta
E a sorte se faz bem mais escassa.
O tanto que se perde na fumaça
A luta muitas vezes mais sangrenta
E bebo do que tanto me atormenta
Vagando sobre a sorte onde se traça.
Renego o meu passado, mas sei bem
Do quanto do vazio me contém
Matando com terror em leda fase
O preço a se pagar já não teria
Sequer o que pudesse em sintonia
Ainda quando o tempo sempre atrase.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
15/08
Tateio em noite escura procurando
O templo aonde amor já não veria
Sequer o quanto resta em ironia
De um termo mais atroz e mesmo infando,
O marco noutro rumo desenhando
A sorte como fosse hipocrisia
Da velha ladainha o dia a dia,
O tempo não traduz nem como ou quando.
Somando desenganos, desenredo
O quanto possa crer e não procedo
Conforme deveria e sendo assim,
Singrando entre sargaços e fastios
Os mares retornando aos velhos rios,
O início se refaz no próprio fim.
Tateio em noite escura procurando
O templo aonde amor já não veria
Sequer o quanto resta em ironia
De um termo mais atroz e mesmo infando,
O marco noutro rumo desenhando
A sorte como fosse hipocrisia
Da velha ladainha o dia a dia,
O tempo não traduz nem como ou quando.
Somando desenganos, desenredo
O quanto possa crer e não procedo
Conforme deveria e sendo assim,
Singrando entre sargaços e fastios
Os mares retornando aos velhos rios,
O início se refaz no próprio fim.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
14/08
No passo que tu dás e não mais vês
Sequer este horizonte e quando tento
Singrar este oceano em desalento
Adentro a mais completa insensatez.
Rumina dentro da alma a estupidez
Gerando o que pudera desatento
Rondando tão somente o sentimento
Que a sorte sem sentido ora desfez.
Repare cada senda mais distante
E saiba quando o tempo num instante
Tramasse a solidão e nada mais.
O preço a se pagar, deveras alto
E quanto mais sozinho a vida eu pauto
Nos ermos sem saber sequer sinais.
No passo que tu dás e não mais vês
Sequer este horizonte e quando tento
Singrar este oceano em desalento
Adentro a mais completa insensatez.
Rumina dentro da alma a estupidez
Gerando o que pudera desatento
Rondando tão somente o sentimento
Que a sorte sem sentido ora desfez.
Repare cada senda mais distante
E saiba quando o tempo num instante
Tramasse a solidão e nada mais.
O preço a se pagar, deveras alto
E quanto mais sozinho a vida eu pauto
Nos ermos sem saber sequer sinais.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
13/08
Ao menos pude um dia ser feliz,
Quem sabe noutro tempo isto repita
A sorte que tentara ser bendita
Seguindo mesmo quando por um triz.
O tempo tantas vezes contradiz
E sei desta esperança, uma pepita
Aurífera emoção vence a desdita
E gera tudo aquilo que eu mais quis.
No errático momento em rude face
O tanto que deveras se mostrasse
Expressa a sensação do nada ser.
Vacante coração aguarda a sorte
Que tanto quanto fere me conforte,
Gerando este diverso amanhecer,.
Ao menos pude um dia ser feliz,
Quem sabe noutro tempo isto repita
A sorte que tentara ser bendita
Seguindo mesmo quando por um triz.
O tempo tantas vezes contradiz
E sei desta esperança, uma pepita
Aurífera emoção vence a desdita
E gera tudo aquilo que eu mais quis.
No errático momento em rude face
O tanto que deveras se mostrasse
Expressa a sensação do nada ser.
Vacante coração aguarda a sorte
Que tanto quanto fere me conforte,
Gerando este diverso amanhecer,.
13/08
Ao menos pude um dia ser feliz,
Quem sabe noutro tempo isto repita
A sorte que tentara ser bendita
Seguindo mesmo quando por um triz.
O tempo tantas vezes contradiz
E sei desta esperança, uma pepita
Aurífera emoção vence a desdita
E gera tudo aquilo que eu mais quis.
No errático momento em rude face
O tanto que deveras se mostrasse
Expressa a sensação do nada ser.
Vacante coração aguarda a sorte
Que tanto quanto fere me conforte,
Gerando este diverso amanhecer,.
Ao menos pude um dia ser feliz,
Quem sabe noutro tempo isto repita
A sorte que tentara ser bendita
Seguindo mesmo quando por um triz.
O tempo tantas vezes contradiz
E sei desta esperança, uma pepita
Aurífera emoção vence a desdita
E gera tudo aquilo que eu mais quis.
No errático momento em rude face
O tanto que deveras se mostrasse
Expressa a sensação do nada ser.
Vacante coração aguarda a sorte
Que tanto quanto fere me conforte,
Gerando este diverso amanhecer,.
domingo, 12 de agosto de 2012
12/08
Perdoe pelas tantas ilusões
Vencidas noutras plagas, vão cenário.
O mundo que se fez tão temerário
Transcende ao que deveras tu me expões.
Restauro os descaminhos e os senões
Da sorte se traçando em vil corsário,
O preço a se pagar é necessário
E nele se percebem emoções,
Rudimentares erros na verdade
Explodem na sofrível tempestade
Que tanto me açodara noutro engano.
E quando me percebo tão sozinho
O tempo se mostrara mais mesquinho
E nesta sensação de dor me dano.
Perdoe pelas tantas ilusões
Vencidas noutras plagas, vão cenário.
O mundo que se fez tão temerário
Transcende ao que deveras tu me expões.
Restauro os descaminhos e os senões
Da sorte se traçando em vil corsário,
O preço a se pagar é necessário
E nele se percebem emoções,
Rudimentares erros na verdade
Explodem na sofrível tempestade
Que tanto me açodara noutro engano.
E quando me percebo tão sozinho
O tempo se mostrara mais mesquinho
E nesta sensação de dor me dano.
sábado, 11 de agosto de 2012
11/08
Gestando em pouco tempo o quanto havia
Do incerto caminhar neste deserto
E bebo tão somente o que desperto
Numa alma feita em rude poesia,
E sigo contra a força da agonia
E sei deste meu peito agora aberto
Vivendo na incerteza se me alerto
Expresso o quanto vejo dia a dia.
Não quero este tormento nem tampouco
O mundo se cerzindo e feito um louco
Bebesse fartos goles de esperança
E desta tão terrível aguardente
O tanto que deveras se apresente
Aos poucos sem sentido algum se cansa.
Gestando em pouco tempo o quanto havia
Do incerto caminhar neste deserto
E bebo tão somente o que desperto
Numa alma feita em rude poesia,
E sigo contra a força da agonia
E sei deste meu peito agora aberto
Vivendo na incerteza se me alerto
Expresso o quanto vejo dia a dia.
Não quero este tormento nem tampouco
O mundo se cerzindo e feito um louco
Bebesse fartos goles de esperança
E desta tão terrível aguardente
O tanto que deveras se apresente
Aos poucos sem sentido algum se cansa.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
10/08/
O mar que se distando segue após
O rio em desvario ou mesmo enquanto
Percebo na afluência a nossa foz
Gerando tão somente o desencanto.
Ao menos poderia ouvir a voz
De quem se fez além do pranto
Marcando com terror o ser feroz
E bebo estes anseios num quebranto.
As tramas mais diversas e sutis
O quanto poderia ser feliz
Agora não concebo solução
Os dias na verdade negarão
O tanto quanto possa e mesmo quis
Gerando a mais profunda cicatriz.
O mar que se distando segue após
O rio em desvario ou mesmo enquanto
Percebo na afluência a nossa foz
Gerando tão somente o desencanto.
Ao menos poderia ouvir a voz
De quem se fez além do pranto
Marcando com terror o ser feroz
E bebo estes anseios num quebranto.
As tramas mais diversas e sutis
O quanto poderia ser feliz
Agora não concebo solução
Os dias na verdade negarão
O tanto quanto possa e mesmo quis
Gerando a mais profunda cicatriz.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
09/08
Não tive e nem terei escapatória
E quando me procuro após a queda
A vida noutro engodo se envereda
E gera a sorte dura ou merencória.
Restando esta emoção que sendo inglória
O velho sentimento agora seda
E quando no final a dor enreda
Minha alma se perdendo em vã memória.
Respaldos deste tempo enquanto vens
Tramando com temor tantos desdéns
Vacante coração em noite escusa.
O gesto se anuncia em tom voraz
E sei do quanto possa e satisfaz
A sorte que deveras tanto abusa.
Não tive e nem terei escapatória
E quando me procuro após a queda
A vida noutro engodo se envereda
E gera a sorte dura ou merencória.
Restando esta emoção que sendo inglória
O velho sentimento agora seda
E quando no final a dor enreda
Minha alma se perdendo em vã memória.
Respaldos deste tempo enquanto vens
Tramando com temor tantos desdéns
Vacante coração em noite escusa.
O gesto se anuncia em tom voraz
E sei do quanto possa e satisfaz
A sorte que deveras tanto abusa.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
08/08
Calando minha voz já não presumo
O vértice que tanto desejara
A vida desdenhando em tal seara
O todo quanto traz algum resumo.
Da luta que se faz enquanto rumo
Vagando sem saber da sorte clara
A morte não comporte e se declara
Enquanto toda a paz perde seu sumo.
Ocasionando a queda de quem busca
Vencer a solidão que tanto ofusca
Apresentando apenas desencanto.
Pudesse ser diverso deste todo
E sendo minha vida em torpe engodo
Nem mesmo o quanto possa em paz garanto.
Calando minha voz já não presumo
O vértice que tanto desejara
A vida desdenhando em tal seara
O todo quanto traz algum resumo.
Da luta que se faz enquanto rumo
Vagando sem saber da sorte clara
A morte não comporte e se declara
Enquanto toda a paz perde seu sumo.
Ocasionando a queda de quem busca
Vencer a solidão que tanto ofusca
Apresentando apenas desencanto.
Pudesse ser diverso deste todo
E sendo minha vida em torpe engodo
Nem mesmo o quanto possa em paz garanto.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Não quero e não pudesse ser diverso
Ousar contra a corrente e ter no olhar,
O sol num belo e raro delirar
Tramando o que pudesse e não disperso.
O tempo se anuncia a cada verso
E bebo deste estranho desejar
Marcando o quanto pude divagar
Tentando penetrar teu universo.
Acode-me incerteza e sei do fato
Enquanto na verdade me maltrato
Matando o quanto resta dentro em mim.
O peso de uma vida me vergando
O canto noutro rumo em contrabando,
A sorte se aproxima em ledo fim.
Ousar contra a corrente e ter no olhar,
O sol num belo e raro delirar
Tramando o que pudesse e não disperso.
O tempo se anuncia a cada verso
E bebo deste estranho desejar
Marcando o quanto pude divagar
Tentando penetrar teu universo.
Acode-me incerteza e sei do fato
Enquanto na verdade me maltrato
Matando o quanto resta dentro em mim.
O peso de uma vida me vergando
O canto noutro rumo em contrabando,
A sorte se aproxima em ledo fim.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Não tema a noite escura e marque o sonho
Com toda a sincronia de quem tenta
Vencer a cada dia esta tormenta
Num canto tão audaz quanto risonho,
Prossigo e mesmo até tento e proponho
Sanar a sorte atroz e virulenta
A noite se anuncia mais sangrenta
Marcando o quanto pude e decomponho.
Negando o meu caminho, imprevisão
Toando a mesma velha melodia
Que possa nos trazer e não traria
O verso se transforma e segue vão
Ultrapassando assim o quanto inundo
Meu tempo no vazio mais profundo.
Com toda a sincronia de quem tenta
Vencer a cada dia esta tormenta
Num canto tão audaz quanto risonho,
Prossigo e mesmo até tento e proponho
Sanar a sorte atroz e virulenta
A noite se anuncia mais sangrenta
Marcando o quanto pude e decomponho.
Negando o meu caminho, imprevisão
Toando a mesma velha melodia
Que possa nos trazer e não traria
O verso se transforma e segue vão
Ultrapassando assim o quanto inundo
Meu tempo no vazio mais profundo.
domingo, 5 de agosto de 2012
05/08
Prefiro caminhar por entre os ermos
Das sombras de meus sonhos imprecisos
E neste delirar enfrento os termos
Audazes em diversos prejuízos.
Meus dias prosseguindo mais enfermos
Os cantos trazem medos e granizos,
E quanto mais assim nós convivermos
Mais inseguros são, pois nossos pisos.
A queda se anuncia a cada instante
E tanto quanto possa doravante
O mundo não traria a libertária
Noção do ser feliz e ter nas mãos
A sorte cultivada em rudes chãos
Negando em plena treva a luminária.
Prefiro caminhar por entre os ermos
Das sombras de meus sonhos imprecisos
E neste delirar enfrento os termos
Audazes em diversos prejuízos.
Meus dias prosseguindo mais enfermos
Os cantos trazem medos e granizos,
E quanto mais assim nós convivermos
Mais inseguros são, pois nossos pisos.
A queda se anuncia a cada instante
E tanto quanto possa doravante
O mundo não traria a libertária
Noção do ser feliz e ter nas mãos
A sorte cultivada em rudes chãos
Negando em plena treva a luminária.
sábado, 4 de agosto de 2012
04/08
Ocaso toma todo o sentimento
Num gesto mais audaz, a vida ruma
Tentando na leveza de uma pluma
Tocada mansamente pelo vento.
O quanto me permito estar atento
E nesta sensação minha alma esfuma,
O sol já se escondendo em leda bruma
Pudesse acreditar no quanto eu tento.
Representando apenas o vazio
Meu passo gera o torpe desafio
Inebriando o sonho em duro auguro,
Na malfadada sorte ser ninguém
Expressa esta ironia que já vem
E o canto mais suave eu não depuro.
Ocaso toma todo o sentimento
Num gesto mais audaz, a vida ruma
Tentando na leveza de uma pluma
Tocada mansamente pelo vento.
O quanto me permito estar atento
E nesta sensação minha alma esfuma,
O sol já se escondendo em leda bruma
Pudesse acreditar no quanto eu tento.
Representando apenas o vazio
Meu passo gera o torpe desafio
Inebriando o sonho em duro auguro,
Na malfadada sorte ser ninguém
Expressa esta ironia que já vem
E o canto mais suave eu não depuro.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
03/08
Ausente do que possa o pensamento
Ousar na dimensão superna em traço
Diverso do que tanto sei escasso,
E nisto a cada instante me atormento.
Vencendo o que seria em sentimento
O velho companheiro onde desfaço
O rumo sem sentido e sigo o passo
Do quanto deveria num momento.
Navego contra atroz e vã procela
Meu canto no vazio se revela
E gera esta agonia sem sentido,
Mas quando me proponho a ser feliz
A própria persistência ora desdiz
E mesmo na esperança enfim duvido.
Ausente do que possa o pensamento
Ousar na dimensão superna em traço
Diverso do que tanto sei escasso,
E nisto a cada instante me atormento.
Vencendo o que seria em sentimento
O velho companheiro onde desfaço
O rumo sem sentido e sigo o passo
Do quanto deveria num momento.
Navego contra atroz e vã procela
Meu canto no vazio se revela
E gera esta agonia sem sentido,
Mas quando me proponho a ser feliz
A própria persistência ora desdiz
E mesmo na esperança enfim duvido.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
02/08
Ainda quando vejo o fim sem crer
No tempo mais audaz e impertinente
O sonho na verdade já se ausente
E negue o pudesse amanhecer
Seguindo cada passo eu possa ver
O tanto que se faça rudemente
Versando sobre o fato inconsequente
Do amor que não pudera conceber.
Espalho a minha voz que não ecoa
E tendo esta expressão, seguindo à toa
Trazendo o quanto tenha noutra face.
Jogado sobre as duras penedias
Percebo tais verdades mais sombrias
E venço com certeza a dor que grasse.
Ainda quando vejo o fim sem crer
No tempo mais audaz e impertinente
O sonho na verdade já se ausente
E negue o pudesse amanhecer
Seguindo cada passo eu possa ver
O tanto que se faça rudemente
Versando sobre o fato inconsequente
Do amor que não pudera conceber.
Espalho a minha voz que não ecoa
E tendo esta expressão, seguindo à toa
Trazendo o quanto tenha noutra face.
Jogado sobre as duras penedias
Percebo tais verdades mais sombrias
E venço com certeza a dor que grasse.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
01/08
A sorte peregrina não sossega
E vaga entre diversas ilusões
Os passos quando além do medo expões
Traduz esta emoção diversa e cega.
O tempo num fastio em vão navega
Sorvendo vagos sonhos em verões
Distantes sem deixar estas opções
Marcando o dia a dia em dura entrega.
Ao engrenar meu passo rumo ao fato
Encontro o que deveras desacato
Moldando em tom atroz o verso fútil,
A vida se mostrara quase inútil
E o tempo desolando o que se ampara
Transcorre numa noite jamais clara.
A sorte peregrina não sossega
E vaga entre diversas ilusões
Os passos quando além do medo expões
Traduz esta emoção diversa e cega.
O tempo num fastio em vão navega
Sorvendo vagos sonhos em verões
Distantes sem deixar estas opções
Marcando o dia a dia em dura entrega.
Ao engrenar meu passo rumo ao fato
Encontro o que deveras desacato
Moldando em tom atroz o verso fútil,
A vida se mostrara quase inútil
E o tempo desolando o que se ampara
Transcorre numa noite jamais clara.
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