Desonra-se a verdade
No prazo que se finda
A luta já não blinda
E marca insanidade,
Procuro claridade
E nada enfim me brinda
Somente o quanto ainda
O tempo ora degrade.
O prazo determina
O fim da cristalina
Vontade sem proveito,
Esmeraldina fonte
Enquanto desaponte
Marcando o velho leito...
quarta-feira, 31 de julho de 2019
terça-feira, 30 de julho de 2019
segunda-feira, 29 de julho de 2019
domingo, 28 de julho de 2019
sábado, 27 de julho de 2019
sexta-feira, 26 de julho de 2019
quinta-feira, 25 de julho de 2019
Presentes que recebes
Dos quanto ora ajudaste
Apenas rota esta haste
Destroçam velhas sebes,
E assim enfim percebes
O todo em vil desgaste,
E quanto sonegaste
E nisto o não concebes
Eu trago em carne viva
A sorte que se priva
Sanguínea tempestade,
O prazo determina
A velha vã neblina
E o tempo após se evade...
Dos quanto ora ajudaste
Apenas rota esta haste
Destroçam velhas sebes,
E assim enfim percebes
O todo em vil desgaste,
E quanto sonegaste
E nisto o não concebes
Eu trago em carne viva
A sorte que se priva
Sanguínea tempestade,
O prazo determina
A velha vã neblina
E o tempo após se evade...
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Marcando em amizade
Pousando em sonho falso,
Preparo o cadafalso
E nisto me degrade,
Travando a liberdade
O sonho ora descalço
O mundo este percalço
Que tanto desagrade
Rompendo o próprio caos
Os dias ledos maus
Olhos sem horizonte,
E o quanto nos redime
Explica qualquer crime
Que além inda desponte.
Pousando em sonho falso,
Preparo o cadafalso
E nisto me degrade,
Travando a liberdade
O sonho ora descalço
O mundo este percalço
Que tanto desagrade
Rompendo o próprio caos
Os dias ledos maus
Olhos sem horizonte,
E o quanto nos redime
Explica qualquer crime
Que além inda desponte.
terça-feira, 23 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Coxins em pedra e espinho
O quanto me legaste
E o tempo em tal contraste
Traduz-se mais daninho,
Negando o quanto alinho
No prego que cravaste
No sonho, ora em desgaste
Amargo e rude vinho.
Bebendo em tua pele
Ao quanto me compele?
Repulsa e nada mais.
Expulsa de minha alma
Tal luz que ainda acalma
Restando os temporais...
O quanto me legaste
E o tempo em tal contraste
Traduz-se mais daninho,
Negando o quanto alinho
No prego que cravaste
No sonho, ora em desgaste
Amargo e rude vinho.
Bebendo em tua pele
Ao quanto me compele?
Repulsa e nada mais.
Expulsa de minha alma
Tal luz que ainda acalma
Restando os temporais...
domingo, 21 de julho de 2019
sábado, 20 de julho de 2019
Escravidão somente
O que na mão me trazes
E sei dos incapazes
Terrenos, vã semente.
O fim já se apresente
E toque co’as tenazes
Em sendas mais mordazes
A luta de um demente,
O caos se aproximando
Aonde mais nefando
Marcasse o fim e o nada,
Depois de já perdido
O mundo revolvido,
A história sonegada.
O que na mão me trazes
E sei dos incapazes
Terrenos, vã semente.
O fim já se apresente
E toque co’as tenazes
Em sendas mais mordazes
A luta de um demente,
O caos se aproximando
Aonde mais nefando
Marcasse o fim e o nada,
Depois de já perdido
O mundo revolvido,
A história sonegada.
sexta-feira, 19 de julho de 2019
quinta-feira, 18 de julho de 2019
A vida se anuncia
Bebendo em cada gole
Carpindo o quanto esfole
Deixando a sorte fria
Erguendo a voz sombria
Falhando enquanto bole
Girando o quanto role
Habito o que não via.
Ilusionário passo
Jogado em tom devasso
Levando ao fim o tanto
Marcando sem sentido
Nascendo desvalido
Ousando em desencanto...
Bebendo em cada gole
Carpindo o quanto esfole
Deixando a sorte fria
Erguendo a voz sombria
Falhando enquanto bole
Girando o quanto role
Habito o que não via.
Ilusionário passo
Jogado em tom devasso
Levando ao fim o tanto
Marcando sem sentido
Nascendo desvalido
Ousando em desencanto...
quarta-feira, 17 de julho de 2019
O verso se sonega
No passo sem proveito
E quanto mais aceito
Percebo a sorte cega,
E sei do que navega
O mundo em ledo pleito
Vencida de tal jeito
Esta alma em nada apega,
Vestindo a mesma sorte
Trazendo em paz a morte
No olhar já sem caminho,
Meu verso se iludira
E tanto em vã mentira
Encontro o mais mesquinho.
No passo sem proveito
E quanto mais aceito
Percebo a sorte cega,
E sei do que navega
O mundo em ledo pleito
Vencida de tal jeito
Esta alma em nada apega,
Vestindo a mesma sorte
Trazendo em paz a morte
No olhar já sem caminho,
Meu verso se iludira
E tanto em vã mentira
Encontro o mais mesquinho.
terça-feira, 16 de julho de 2019
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Não quero outro detalhe
Apenas o que inda resta
Na sorte feita em fresta
Aonde se batalhe
E sei do quanto espalhe
Marcando em medo e festa
O todo que se empresta
Ao momento aonde falhe.
E nada mais se vendo
Somente este remendo
Do que deveras fora
Esta alma sem segredo
O mundo onde concedo
Esta voz vã, sonhadora...
Apenas o que inda resta
Na sorte feita em fresta
Aonde se batalhe
E sei do quanto espalhe
Marcando em medo e festa
O todo que se empresta
Ao momento aonde falhe.
E nada mais se vendo
Somente este remendo
Do que deveras fora
Esta alma sem segredo
O mundo onde concedo
Esta voz vã, sonhadora...
domingo, 14 de julho de 2019
sábado, 13 de julho de 2019
O tanto contemplando
Maravilhosamente
O corpo nada sente
A morte desde quando
O todo anunciando
Aonde o passo sente
E vejo plenamente
A luz já se expressando
Após o que inda houvera
Na leda primavera
No caos em rastro e espaço,
Os astros se em conflito
A sorte enquanto imito
O sonho agora escasso...
Maravilhosamente
O corpo nada sente
A morte desde quando
O todo anunciando
Aonde o passo sente
E vejo plenamente
A luz já se expressando
Após o que inda houvera
Na leda primavera
No caos em rastro e espaço,
Os astros se em conflito
A sorte enquanto imito
O sonho agora escasso...
sexta-feira, 12 de julho de 2019
A morte atocaiada
E o fim se traz inteiro
E nisto o mensageiro
Não trama quase nada
Somente a mesma estrada
E o velho e derradeiro
Caminho sem canteiro
Negando uma florada,
A parte que me cabe
Bem antes que desabe
Jamais se fez inteira
E bebo em penitência
A vida em vã ciência
E enquanto ela se esgueira...
E o fim se traz inteiro
E nisto o mensageiro
Não trama quase nada
Somente a mesma estrada
E o velho e derradeiro
Caminho sem canteiro
Negando uma florada,
A parte que me cabe
Bem antes que desabe
Jamais se fez inteira
E bebo em penitência
A vida em vã ciência
E enquanto ela se esgueira...
quinta-feira, 11 de julho de 2019
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Não pude acreditar
Nem mesmo na vontade
Que tanto e até agrade
Em tom claro e solar
Mesquinho caminhar
Recende à fria grade
Negando a liberdade
Sem pouso e sem lugar,
O sonho se antepondo
E quando em vão me escondo
Apenas vejo o fim,
Vender falsa ilusão?
Prefiro a escravidão
Que habita dentro em mim...
Nem mesmo na vontade
Que tanto e até agrade
Em tom claro e solar
Mesquinho caminhar
Recende à fria grade
Negando a liberdade
Sem pouso e sem lugar,
O sonho se antepondo
E quando em vão me escondo
Apenas vejo o fim,
Vender falsa ilusão?
Prefiro a escravidão
Que habita dentro em mim...
terça-feira, 9 de julho de 2019
Já não mais me coubesse
A sorte em tom gentil,
O quanto ora se viu
Tramando em leda prece
O todo não se tece
E o prazo se extinguiu
Marcando em tom mais vil
O quanto em vão padece,
O corte em carne exposta
Do quanto quer e gosta
A sorte em heresia
Na tétrica presença
Da dor que me convença
Do que eu jamais teria...
A sorte em tom gentil,
O quanto ora se viu
Tramando em leda prece
O todo não se tece
E o prazo se extinguiu
Marcando em tom mais vil
O quanto em vão padece,
O corte em carne exposta
Do quanto quer e gosta
A sorte em heresia
Na tétrica presença
Da dor que me convença
Do que eu jamais teria...
segunda-feira, 8 de julho de 2019
domingo, 7 de julho de 2019
Meu verso inverso e solto
Presume o que não possa
Viver além da nossa
Vontade onde é revolto
O passo que ora escolto
E marco enquanto apossa
A sorte desta fossa
Num sonho jamais douto.
Inclino-me ao que fosse
Diverso deste agridoce
Cenário onde me dou,
E sei que a morte rege
E não se faz herege
Devora o que restou...
Presume o que não possa
Viver além da nossa
Vontade onde é revolto
O passo que ora escolto
E marco enquanto apossa
A sorte desta fossa
Num sonho jamais douto.
Inclino-me ao que fosse
Diverso deste agridoce
Cenário onde me dou,
E sei que a morte rege
E não se faz herege
Devora o que restou...
sábado, 6 de julho de 2019
sexta-feira, 5 de julho de 2019
Expandindo os limites da potência
Vontade se traduz satisfação,
E o quanto destes passos; moldarão
Além em explosão vital ciência,
Acentuando o passo em imanência
E nisto novos templos se erguerão
Ao gozo da verdade em expressão
Gerada sem qualquer nova ingerência.
A vida se traduz em tal aporte
E nisto o que me importa ora conforte
Vivendo por viver o que inda resta
Ousando nos sentidos sem temores
Seguindo o quanto queres ao propores
Aproveitando então a menor fresta...
Vontade se traduz satisfação,
E o quanto destes passos; moldarão
Além em explosão vital ciência,
Acentuando o passo em imanência
E nisto novos templos se erguerão
Ao gozo da verdade em expressão
Gerada sem qualquer nova ingerência.
A vida se traduz em tal aporte
E nisto o que me importa ora conforte
Vivendo por viver o que inda resta
Ousando nos sentidos sem temores
Seguindo o quanto queres ao propores
Aproveitando então a menor fresta...
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Potência se traduz em conseguir
Chegar à magnitude além, suprema
E quando na verdade já se extrema
Trazendo limitado algum porvir,
Viver cada momento como um todo
Sem medo do que possa acontecer
E nisto o que trouxesse algum prazer
Jamais se formaria num engodo,
Caminho que se trace não harmônico
Nem mesmo noutro mundo, estágio e sina
O gozo sem limites que fascina
Presume este cenário enfim hedônico
O gosto que se emana desta sorte
Que tanto nos seduza e nos conforte.
Chegar à magnitude além, suprema
E quando na verdade já se extrema
Trazendo limitado algum porvir,
Viver cada momento como um todo
Sem medo do que possa acontecer
E nisto o que trouxesse algum prazer
Jamais se formaria num engodo,
Caminho que se trace não harmônico
Nem mesmo noutro mundo, estágio e sina
O gozo sem limites que fascina
Presume este cenário enfim hedônico
O gosto que se emana desta sorte
Que tanto nos seduza e nos conforte.
quarta-feira, 3 de julho de 2019
Um mundo que termina por si só
E traz somente o quanto aqui se vê
E o traço mais audaz tendo o seu quê
E não se renovando após o pó.
Vontade de existir e nisto traz
Potencialmente o todo em ar descrente
E vivo tão somente o que se sente
Sabendo se decerto até mordaz,
Sentir cada prazer e nele a sorte
Gerada tão somente nos conforte
E traga a sensação de plenitude
A morte finda a história e sem a glória
O corpo se desfaz em leda escória,
Promessa tola e vã jamais me ilude...
E traz somente o quanto aqui se vê
E o traço mais audaz tendo o seu quê
E não se renovando após o pó.
Vontade de existir e nisto traz
Potencialmente o todo em ar descrente
E vivo tão somente o que se sente
Sabendo se decerto até mordaz,
Sentir cada prazer e nele a sorte
Gerada tão somente nos conforte
E traga a sensação de plenitude
A morte finda a história e sem a glória
O corpo se desfaz em leda escória,
Promessa tola e vã jamais me ilude...
terça-feira, 2 de julho de 2019
segunda-feira, 1 de julho de 2019
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