quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Valorizando assim o jardineiro
A sorte trama eterna primavera
E vaga novamente enquanto espera
Um passo aonde amor é verdadeiro,
Não tento acreditar noutro luzeiro
E sei do quanto a vida é mais sincera
Gerando o que deveras regenera
O sonho quando venho aventureiro,
Expresso neste encanto o raro amor
Querendo acompanhar seja onde for
A luz que se irradia em teu olhar
Depois de tantos erros no caminho,
Agora não irei jamais sozinho,
Meu mundo noutro instante a se moldar.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Já não cabe esta esperança
Onde o todo não revolve
A palavra se dissolve
No caminho onde se lança,
Demonstrando a confiança
Nada após ora resolve
Cada braço que me envolve
Traz a luta em temperança
Navegando em mar imenso
Quando em ti, amada eu penso
Nada mais se mostraria
E tampouco se desenha
O caminho aonde tenha
Rara e nobre pedraria.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Reparando muito bem
O que nada pude outrora
Na verdade quando vem
Tal vontade me devora,
A palavra que apavora
Enganando o tanto bem
No meu barco desancora
O que tento e sei que tem,
Nada posso quando vejo
O momento em tal desejo
Sem desvios, simplesmente.
No caminho aonde pude
Mesmo sendo bem mais rude,
Traduzir o quanto mente.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Resultado do cenário
Onde a sorte se fez tanta
A palavra me agiganta
Num momento temerário,
E sabendo solitário
O meu mundo mal se espanta
E traduz em cada planta
O meu velho itinerário.
Nada tenho do que um dia
Imagino fosse meu,
O caminho em poesia
Mergulhara em perigeu
E o que fora estrela guia
Noutro rumo se perdeu.

domingo, 27 de agosto de 2017

Encontrando após a queda
O momento mais audaz
O que tanto ora me seda
Na verdade tanto faz,
O mergulho já se enreda
No vazio em que se traz
A palavra que ora veda
O que fora mais tenaz.
Restaurando o refrigério
Onde a vida sem critério
Não traria qualquer sorte,
Sem ter quem me anunciasse
A verdade num impasse
O caminho, sem suporte.

sábado, 26 de agosto de 2017

Plantando a fantasia no meu peito
Aguardo cada instante em plenitude
E sei do quanto possa e já não mude
O tanto que deveras sempre aceito,
Não quero este temor e, satisfeito
Resumo o que tentara em atitude
Vagando aonde o passo não ilude
O verso se anuncia mais perfeito.
Prevejo após a imensa tempestade
Esta bonança feita em rara paz
O amor que com certeza o sonho traz
Aos poucos novamente nos invade
E gera o que fez em tom sublime
E todo o desengano se redime.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Estando do teu lado; eu cevaria
O brilho da esperança a cada olhar
E nesta maravilha ao te encontrar
Teria dentro da alma a fantasia
Que gera novo sonho dia a dia
E possa num instante mergulhar
Traçando o quanto possa imaginar
No rito feito em paz e em harmonia.
O verso se procura e sabe bem
Do quanto tanto amor ora contém
Quem vive sem saber do descaminho,
E nesta sorte vejo o quanto possa
A sensação que fora apenas nossa
E um novo delirar logo adivinho.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

De toda esta esperança que inda guardo
Gerada pelo sonho feito amor,
Pudesse ser ao menos refletor,
Porém a vida traz o velho fardo
E sei neste caminho cada cardo
O tempo se moldando sem pudor
E a vida se transgride em destemor
Somente o ledo fim agora aguardo.
Resumo do que tanto procurei
A sorte consumindo o que sonhei
Vagando pela noite sem paragem,
O quanto se anuncia a cada fato
Do encanto que deveras eu constato
O amor seria enfim, a nova aragem.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O peito em que se deu a solidão
Jamais imaginara ter tal sorte
E o quanto da esperança me conforte
Traduz a mais dorida sensação.
Os dias entre tantos poderão
Tramar além de tudo o mesmo corte
E nisto se negando algum aporte
Procuro no meu sonho este verão,
Versão de uma verdade mais feliz
E tantas vezes tento o quanto quis
Num ato mais audaz e mesmo rude,
Vencido pela insânia de um passado
Aonde se percebe qual legado
O passo que decerto ora me ilude.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Um canto mais sublime que acalente
Quem tanto se fizera mais audaz
A luta noutro ponto segue e traz
Bem mais do que deveras tanto tente,
Vestígios do passado agora ausente
E a sorte desejada e contumaz
Negando o dia a dia mais tenaz
Apenas outro rumo já pressente.
Não tendo qualquer medo nem talvez
A sorte que demonstra em malvadez
Apenas dissabor e nada além
O passo se redime noutro rumo
E quando mais deveras eu me aprumo
A senda mais diversa me contém.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Permite muito além do mais sutil
Momento sem sentido e sem razão
A luta se moldando em solidão
Somente outro tormento já previu.
Resumo cada verso mais gentil
No tempo mergulhado em emoção
E desta maviosa gestação
Um novo amanhecer bem mais gentil
O cálice partido, o fim do jogo
E sei da sensação do pleno fogo
Rondando minha casa num momento
Cerzindo com ternura a fantasia
Traçando todo o bem que poderia
Trazer o quanto quero e em ti fomento.

domingo, 20 de agosto de 2017

Um novo sonho muda este cenário
E trama com ternura o quanto quero
Ousando noutro instante mais sincero
Mudando todo o velho itinerário
O amor que fosse assim incendiário
Gerando o quanto tenho e o quanto espero
Trazendo tão somente o que venero
E nisto se moldara necessário.
Regendo cada passo aonde pude
Vencer o quanto tento em atitude
Marcando com ternura o dia a dia
Gestando esta esperança que se faz
Num átimo um mergulho mais audaz
Traçando o quanto a vida mais queria.

sábado, 19 de agosto de 2017

Que aos poucos vira praga no canteiro
Ciúmes tão daninhos e mesquinhos
Aonde quis a rosa tais espinhos
Traduzem o temor mais corriqueiro
Do amor que se perdendo sem luzeiro
Vagando sem certeza em vagos ninhos
Jamais imaginando tão sozinhos
Os dias que me entrego por inteiro,
Não quero esta loucura nos tocando
Nem mesmo noutro tom o que era brando
Retendo a fantasia em dura voz
Seara mais suave da emoção,
O amor moldando em paz diz sensação
Do todo que se mostre mesmo após.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

18/08/17


O quanto ela se mostra qual raiz
De um tempo aonde tudo se inovasse
Marcando com ternura a mesma face
Que na verdade enfim nada desdiz,
O canto mais audaz, mesmo infeliz
Num sonho sem igual não sonegasse
O templo anunciado se mostrasse
Ousando acreditar no que mais quis,
Espero tão somente a minha luz
E sei do quanto pude e me conduz
O tanto quando gera a luz em paz
Vencido pelo tédio de um passado
Trazendo uma esperança por legado,
Porém o quanto eu sonho se desfaz.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Olhando com firmeza a direção,
Encontro os meus anseios e permito
O tempo que se mostre mais bonito
E nisto se resume a sensação
Dos dias que deveras poderão
Trazer bem mais que apenas velho rito,
O amor jamais se fez qual fosse mito
Cultiva da esperança cada grão,
E sei quando se vendo na colheita
O que esta alegoria não rejeita
E explode num anseio sem igual,
O tempo rude em vida solitária
Na dor que se mostrou celibatária,
No amor se torna leve e sensual.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Seguindo par a par a mesma estrada
Que possa transformar o dia a dia
Ainda quando a sorte não mais via
Gerando a solidão, etéreo nada,
Vencido pela dor, sem alvorada
Tampouco restaria uma alegria
A quem se mergulhando em fantasia
Transforma esta emoção e não se evada,
Assim garanto além do que esperava
A vida traduzindo fogo e lava
Explode num anseio mais sutil,
Pousando mansamente em teu encanto
O amor que na verdade hoje garanto
Transcende ao quanto o sonho outrora viu.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Não quero mais caminhos tão diversos
Do que me levaria a cada passo
Tramando nos teus sonhos todo laço
Trazendo para nós imensos versos
Os dias muitas vezes controversos
E o tempo se mostrara mais escasso,
No quanto mais te quero ora te enlaço
Deixando para trás rumos perversos.
E quando se apresenta esta versão
Do tempo em mais diversa dimensão
Eu quero simplesmente ter em ti
O amor que tantas vezes imagino
E mesmo se mostrando um desatino,
Transcende ao que em verdade mereci.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Além deste desejo tão constante
A vida não traria mais a dor
Cerzindo este cenário em esplendor
O novo caminhar já se garante,
E bebo desta fonte estimulante
Ousando acreditar que o raro amor
Trazendo para nós tanto louvor
Espelha esta vontade fascinante.
Vestindo todo o azul de um raro céu
Tramando na esperança um rico véu
E sendo de tal forma mais feliz,
Regendo cada passo, com certeza
A vida não traduz qualquer vileza
E faço desta sorte o quanto eu quis.

domingo, 13 de agosto de 2017

Não canso de querer e sempre espero
A sorte que prometes com sorrisos
Sabendo dos momentos mais precisos
Tramando este caminho mais sincero,
Apenas o que tento e mesmo quero
Reduz do meu viver tais prejuízos
Meus versos são deveras mais concisos
E nisto mato o tempo rude e austero,
Encontro solução em cada passo
Vivendo com certeza amor que traço
Num átimo mergulho sem temores,
Seguindo esta vontade que não cessa
Do amor que é muito além de uma promessa
Viceja a bela estrada aonde fores.

sábado, 12 de agosto de 2017

Vivendo amor intenso, na verdade
O tanto que se possa ou muito mais
Ainda quando venham temporais
Ou mesmo se renega a claridade,
Amor que mansamente agora invade
Fazendo do meu peito o porto, o cais
E nisto eu sei que nunca mais te esvais
Trazendo na prisão, a liberdade.
Vestígios de momentos que passei
E outrora imaginara turva lei,
Não restam na lembrança deste amor,
Vieste como fosses a esperança
Que agora com ternura já me alcança,
Dos sonho, o mais claro, o redentor.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O sumo deste encanto eu quero inteiro,
E nada impediria cada verso
Aonde se traduza este universo
E nele farto amor, meu companheiro,
E quando nos teus braços mais ligeiro
Encontro o paraíso antes disperso
E nesta sensação não desconverso
Seguindo da esperança este luzeiro.
Pudesse ser assim cada momento
E quantas vezes vejo, e mesmo invento
A mágica presença do eternal
Cenário que moldasse toda a sorte,
E nisto tantos sonhos já comporte
A vida maviosa e sem igual.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Permite finalmente um novo sonho
A luta que não pára e nem me cansa,
Vencido pelo bem que agora alcança
Um novo paraíso em paz proponho,
E sei deste universo quando ponho
O olhar além de toda esta esperança
Vagando sem saber em sorte mansa
O mundo que eu julguei ser enfadonho,
Risonhas maravilhas, doce enredo,
E sei do quanto possa e te concedo
O claro sentimento e já mergulho
Sem ter sequer defesas, tão somente
Aonde o novo tempo se apresente
Deixando para traz o ledo orgulho.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

9/8

O bem que eu te desejo, decidido
A cada sensação que ora nos toca
A vida do teu lado já provoca
A intensa maravilha da libido,
E sinto o que deveras não divido,
A sorte se presume quando evoca
Tua presença altiva em cada roca
Traçando da emoção este sentido.
O verso se aproxima dos teus lábios
O sentimento traz os astrolábios
E a rota preferida, cais divino,
Viceja dentro da alma esta alegria
E toda esta vontade me traria
O quanto nos teus braços me ilumino.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Em meio a tempestades, o sentido
Trazendo esta verdade que bem pude
Ousar sabendo alheia a juventude
E o tempo noutro rumo já perdido,
O grito tantas vezes reprimido
A minha noite molda em atitude
Ainda que esperança nada mude
O engano fartamente dilapido.
Gerando esta versão que nos devora
A luta sem sentido e sem ter hora
Restasse no meu peito solitário,
Depositando a sorte no vazio
O tanto que tentara ora recrio
Num rito quase mesmo imaginário.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Também já nos permite novo passo
Aonde se presume algum momento
Que mesmo sem sentido algum eu tento
Enquanto novo tempo mesmo traço
O verso traz o sonho mesmo escasso
E sei do desespero em desalento
Bebendo tão somente o sofrimento
O prazo se denota sendo escasso,
Vestígios de outros erros, tão somente
Ainda quando muito sempre tente
O rumo que me traga a segurança
Meu verso sem razão e sem promessa
Aos poucos noutro instante recomeça
E ao tanto que pudera ora me lança.

domingo, 6 de agosto de 2017

8
O quanto nos devora esta verdade
Gerando esta inclemência feita em luta
Aonde o dia a dia não reluta
E toda esta certeza nos degrade,
Vencida por tamanha ansiedade
A sorte noutro tom quando permuta
Expressa esta incerteza mais astuta
Não deixa que se creia em lealdade,
Presumo meus enganos e desejo
A amarga sensação, porquanto vejo
O fim desta esperança noutro engodo
Apenas anuncio esta partida
E sei do quanto possa nossa vida
Num átimo meu mundo fosse o todo.

sábado, 5 de agosto de 2017

Ao mais belo e sublime amanhecer,
A vida me levara em tom sutil
E sei do quanto possa e nada ouviu
O sonho neste encanto ao bel prazer,
Assim anunciando cada ser
Aonde se fizera mais gentil
Apenas vejo além este covil
E nele todo passo a se esquecer.
Vasculho o meu passado e nada vejo
O risco se moldara mais sobejo
E marca a minha vida sem deixar
Somente este caminho que ora enfrento
E bebo em tempestade o forte vento
Sem ter onde pudesse descansar.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Não temas nosso passo em direção
Ao tanto que pudera ter em mente
Na vida o que se molda de repente
Traduz os dias duros que virão,
A sorte se anuncia e desde então
Matando o quanto trago e tão somente
O medo se transcende ao que, demente
Encontre nesta sórdida ilusão.
Apenas pude ser o quanto houvera
Distante da sublime primavera
Morrendo a cada ausência de quem amo
Quebrando levemente cada ramo
Na poda da esperança esta quimera
Transcende ao quanto possa e já reclamo.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

03/08

Navego entre diversas emoções
Gerando as mais complexas e vazias
Versões por onde tanto poderias
Trazer o que deveras tu me expões.
Resumo o quanto trace em ilusões
Marcando as tardes rudes e sombrias
Navego contra fúrias e alegrias,
Matando as mais diversas sensações.
No ocaso desta vida, aventureira
O tanto noutro tom jamais se esgueira
E deixa o quanto queira para trás.
O rumo noutro tom me traz o fim
E o canto que inda mato dentro em mim
Jamais me deixaria ser audaz.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O verso se entranhando no meu sangue
Marcando com ternura ou com terror
O quanto poderia em tal louvor
Gerando esta emoção em pleno mangue,
A senda que deveras não pudera
Apascentar em mim a longa luta
Que tanto quanto possa não reluta
E gesta dentro da alma a vã pantera.
E quando neste instante quis augusto
Momento se regendo entre os arranjos
Pudesse apodrecer velhuscos anjos
Ou mesmo soerguer torpes arbustos.
O verso se invadindo ora me guia
Traçando esta invulgar taxidermia.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

01/08


Imersa nessa lúdica querência,
Bebendo nessas fontes da poesia,
entregue à nossa doce boemia,
co’a alma mergulhada na inocência.

E tendo vossos versos como guia,
Sorvendo, das palavras, pura essência,
Tão prenhes de ternura e de plangência,
E sempre carregadas d’estesia.

Pudera acalantar vossos enfados
Com estes pobres versos que componho,
Nem sempre bem expressos, bem traçados...

Por vezes bem mais tolos que suponho,
E tendo aqui e ali os pés quebrados,
Mas feitos co’a matéria do meu sonho.

Edir Pina de Barros

Apresentando o sonho que nos guia
Vagando pelo espaço sideral
Etérea fantasia sem igual
Regendo o que pudera em utopia.

A senda se constrói com maestria
Dos vórtices deveras nem sinal
Determinando o passo magistral
Reinando sobre nós mãe poesia.

Cadenciando a vida enquanto veste-se
De lúdica beleza sendo o vértice
O encanto deste reino aonde há tanto.

Meu passo lado a lado se verteu
E nisto se procura em apogeu
Este auge que contigo alcanço e canto.