31/03
Que se encontra a vida ou mais
Do cenário quando pude
Desenhar a juventude
Entre espessos temporais,
Na verdade sem jamais
Traduzir o que me ilude,
Ouso até na plenitude
Quando a sorte foge ao cais.
Esperava, com certeza,
Novo rumo onde a surpresa
Mostraria o mesmo norte,
Cada passo sem proveito
O momento aonde aceito
Não transporta o que conforte.
quinta-feira, 31 de março de 2016
quarta-feira, 30 de março de 2016
30/03
Não é flor desta estação
Nem tampouco o quanto vejo
No caminho onde um lampejo
Trama a vaga direção,
Outros tempos mostrarão
O que tanto agora almejo
E se faço do desejo
O momento em precisão,
Aprendendo a ser feliz
Vivo o todo quanto quis
Num anseio mais sutil,
E percebo ser assim,
Tanto amor que existe em mim,
Noutro instante não se viu.
Não é flor desta estação
Nem tampouco o quanto vejo
No caminho onde um lampejo
Trama a vaga direção,
Outros tempos mostrarão
O que tanto agora almejo
E se faço do desejo
O momento em precisão,
Aprendendo a ser feliz
Vivo o todo quanto quis
Num anseio mais sutil,
E percebo ser assim,
Tanto amor que existe em mim,
Noutro instante não se viu.
terça-feira, 29 de março de 2016
29/03
Galgando o quanto pude noutra sorte
Tramando o meu caminho entre armadilhas
E quando na esperança também trilhas
Sem nada que deveras nos conforte
O manto se traduz em novo norte
Enfrentando dos sonhos as matilhas
Em sortes tão diversas onde brilhas
E tanto quanto possa não comporte.
Mereço alguma chance? Já não sei.
Apenas reconheço a dura lei
Que tanto me impedira de seguir
Um passo mais audaz e mesmo avante
Do todo noutro raro e belo instante
Marcando com certeza o que há de vir.
Galgando o quanto pude noutra sorte
Tramando o meu caminho entre armadilhas
E quando na esperança também trilhas
Sem nada que deveras nos conforte
O manto se traduz em novo norte
Enfrentando dos sonhos as matilhas
Em sortes tão diversas onde brilhas
E tanto quanto possa não comporte.
Mereço alguma chance? Já não sei.
Apenas reconheço a dura lei
Que tanto me impedira de seguir
Um passo mais audaz e mesmo avante
Do todo noutro raro e belo instante
Marcando com certeza o que há de vir.
segunda-feira, 28 de março de 2016
28/03
Não quero acreditar neste vazio
Que trazes como fosse redenção
A vida se mostrara desde então
Apenas mais um velho desafio,
O canto que pudera e não porfio
Versando sobre a mesma dimensão
Do canto que deveras desde então
Traduza o que se molde mais sombrio.
Num erro tão comum, a vida passa
E tanto quanto possa nada traça
Senão a mesma queda costumeira,
Vagando sem poder ter um descanso
Apenas o que trago enquanto avanço
Levasse como fosse uma bandeira.
Não quero acreditar neste vazio
Que trazes como fosse redenção
A vida se mostrara desde então
Apenas mais um velho desafio,
O canto que pudera e não porfio
Versando sobre a mesma dimensão
Do canto que deveras desde então
Traduza o que se molde mais sombrio.
Num erro tão comum, a vida passa
E tanto quanto possa nada traça
Senão a mesma queda costumeira,
Vagando sem poder ter um descanso
Apenas o que trago enquanto avanço
Levasse como fosse uma bandeira.
domingo, 27 de março de 2016
27/03
Acendo outro cigarro, suicida
E sei do quanto possa me perder
Sem nada mais decerto perceber
A sorte noutra farsa consumida,
Ainda que pudesse, a minha vida
Num átimo mergulho sem saber
Do quanto poderia se envolvida
Nas tramas do que possa algum prazer,
Nos vértices diversos da esperança
O vórtice alcançando ora me lança
No olho do furacão e nada reste
Somente o quanto o tempo desnudasse
Formando a cada passo novo impasse
De um tempo mais atroz e mesmo agreste.
Acendo outro cigarro, suicida
E sei do quanto possa me perder
Sem nada mais decerto perceber
A sorte noutra farsa consumida,
Ainda que pudesse, a minha vida
Num átimo mergulho sem saber
Do quanto poderia se envolvida
Nas tramas do que possa algum prazer,
Nos vértices diversos da esperança
O vórtice alcançando ora me lança
No olho do furacão e nada reste
Somente o quanto o tempo desnudasse
Formando a cada passo novo impasse
De um tempo mais atroz e mesmo agreste.
sábado, 26 de março de 2016
26/03
Meu mundo se desfez enquanto o teu
Apenas começava, mas assim
Enquanto o todo teve início e fim
O tanto quanto quis já se perdeu,
O tempo desconhece este apogeu
E a sorte tantas vezes traz enfim
O que inda restaria vivo em mim
E o sonho noutro rumo ora morreu,
Vagando sem destino em noite rude
Somente o quanto tenha ainda ilude
Ao velho caminheiro sem destino,
Pudesse ter no olhar este momento
E ser o quanto quero e mesmo invento
Enquanto no final, nada domino.
Meu mundo se desfez enquanto o teu
Apenas começava, mas assim
Enquanto o todo teve início e fim
O tanto quanto quis já se perdeu,
O tempo desconhece este apogeu
E a sorte tantas vezes traz enfim
O que inda restaria vivo em mim
E o sonho noutro rumo ora morreu,
Vagando sem destino em noite rude
Somente o quanto tenha ainda ilude
Ao velho caminheiro sem destino,
Pudesse ter no olhar este momento
E ser o quanto quero e mesmo invento
Enquanto no final, nada domino.
sexta-feira, 25 de março de 2016
25/03
O verso sem proveito e sem sentido
Batalhas envolvendo o sentimento
E quando na verdade me alimento
Apenas do que possa e não duvido
O vento noutro tom sendo vertido
Em verso quando o todo em sofrimento
Gerasse tão somente o desalento
E o passo mesmo quando resumido,
Meu canto sem segredos noite afora,
A vida noutro tom já me devora
E nada do que eu possa satisfaz,
Deixando cada engano bem marcado
O tanto que pudera trago ao lado
Do quanto imaginara ser capaz.
O verso sem proveito e sem sentido
Batalhas envolvendo o sentimento
E quando na verdade me alimento
Apenas do que possa e não duvido
O vento noutro tom sendo vertido
Em verso quando o todo em sofrimento
Gerasse tão somente o desalento
E o passo mesmo quando resumido,
Meu canto sem segredos noite afora,
A vida noutro tom já me devora
E nada do que eu possa satisfaz,
Deixando cada engano bem marcado
O tanto que pudera trago ao lado
Do quanto imaginara ser capaz.
quinta-feira, 24 de março de 2016
24/03
Tramando melhor sorte o quanto venha
Trazendo nos meus olhos a esperança
De um tempo que pudera e não se alcança
Marcando o quanto a vida nada tenha,
A luta se mostrara mais ferrenha
E vendo o quanto o tempo ainda avança
Matando qualquer sorte na lembrança
E nada na verdade me convenha,
O preço a se pagar gerando este ágio
Meu sonho se imiscui pleno naufrágio
E o tempo se anuncia em tom voraz,
A velha tempestade não traria
Sequer o quanto reste em fantasia
E vejo o que este tempo não me traz.
Tramando melhor sorte o quanto venha
Trazendo nos meus olhos a esperança
De um tempo que pudera e não se alcança
Marcando o quanto a vida nada tenha,
A luta se mostrara mais ferrenha
E vendo o quanto o tempo ainda avança
Matando qualquer sorte na lembrança
E nada na verdade me convenha,
O preço a se pagar gerando este ágio
Meu sonho se imiscui pleno naufrágio
E o tempo se anuncia em tom voraz,
A velha tempestade não traria
Sequer o quanto reste em fantasia
E vejo o que este tempo não me traz.
quarta-feira, 23 de março de 2016
23/03
Não quero uma palavra que permita
Somente algum sentido mais audaz
A luta noutro ponto se perfaz
E a sorte se transforma em dor, aflita,
O prazo que emoção já delimita
O canto poderia ser capaz
De ter esta vontade feita em paz
Enquanto uma esperança é mais bendita.
O preço a se pagar não mais importa,
Mantendo sempre aberta a velha porta
O tanto não responde pelo fato,
E vendo o que pudera de tal monta
Minha alma na verdade segue tonta
Vivendo o que deveras mal constato.
Não quero uma palavra que permita
Somente algum sentido mais audaz
A luta noutro ponto se perfaz
E a sorte se transforma em dor, aflita,
O prazo que emoção já delimita
O canto poderia ser capaz
De ter esta vontade feita em paz
Enquanto uma esperança é mais bendita.
O preço a se pagar não mais importa,
Mantendo sempre aberta a velha porta
O tanto não responde pelo fato,
E vendo o que pudera de tal monta
Minha alma na verdade segue tonta
Vivendo o que deveras mal constato.
terça-feira, 22 de março de 2016
22/05
Já não acreditasse no que tanto
Falavas e tentavas noutro instante
Trazendo o meu caminho que se espante
No verso que deveras não garanto,
O mundo se desenha em desencanto
E o prazo se moldando doravante
Apenas noutro tom mais torturante
Expresse o que pudera em rude pranto,
O vento derrubando este arvoredo
O amor que tanto quis e não concedo
Jamais encontraria outra versão,
A luta se desenha e se desdenha
Enquanto a solidão rude e ferrenha
Tomasse do vazio esta expressão.
Já não acreditasse no que tanto
Falavas e tentavas noutro instante
Trazendo o meu caminho que se espante
No verso que deveras não garanto,
O mundo se desenha em desencanto
E o prazo se moldando doravante
Apenas noutro tom mais torturante
Expresse o que pudera em rude pranto,
O vento derrubando este arvoredo
O amor que tanto quis e não concedo
Jamais encontraria outra versão,
A luta se desenha e se desdenha
Enquanto a solidão rude e ferrenha
Tomasse do vazio esta expressão.
segunda-feira, 21 de março de 2016
21/03
Meu tempo se esgotara e eu não soubera
Ainda como possa crer que um dia
O todo noutro tom refletiria
O quanto se perdera em sorte austera,
Apenas desenhando o que se espera
Do tanto quanto queira em harmonia
Gerando dentro da alma a fantasia
Marcando com temor a fúria e a fera.
O temporal desvenda cada instante
Que possa mesmo sendo degradante
Somente me ensinar cada momento,
Diverso do que um dia mereci
E sei do quanto possa estando aqui
Vivendo este tormento em desalento.
Meu tempo se esgotara e eu não soubera
Ainda como possa crer que um dia
O todo noutro tom refletiria
O quanto se perdera em sorte austera,
Apenas desenhando o que se espera
Do tanto quanto queira em harmonia
Gerando dentro da alma a fantasia
Marcando com temor a fúria e a fera.
O temporal desvenda cada instante
Que possa mesmo sendo degradante
Somente me ensinar cada momento,
Diverso do que um dia mereci
E sei do quanto possa estando aqui
Vivendo este tormento em desalento.
domingo, 20 de março de 2016
20/03
Jorrando como em rude turbulência
A vida se apresenta sem sentido
E quando na verdade o que divido
Não tem no meu caminho interferência,
A luta se perdendo em referência
O quanto poderia e não duvido
Marcando o meu tormento decidido
Nas tramas que pudessem: eloquência.
O vento na janela o nome escuto
E sei do meu anseio em turvo luto
Falando de quem fora e não voltara,
Ocasionando a queda da esperança
O sonho no vazio já me lança
Aonde quis a sorte bem mais rara.
Jorrando como em rude turbulência
A vida se apresenta sem sentido
E quando na verdade o que divido
Não tem no meu caminho interferência,
A luta se perdendo em referência
O quanto poderia e não duvido
Marcando o meu tormento decidido
Nas tramas que pudessem: eloquência.
O vento na janela o nome escuto
E sei do meu anseio em turvo luto
Falando de quem fora e não voltara,
Ocasionando a queda da esperança
O sonho no vazio já me lança
Aonde quis a sorte bem mais rara.
sábado, 19 de março de 2016
19/03
Os olhos entre dores, medo e pranto
O corte se aprofunda e de tal jeito
Meu verso se desenha e não aceito
Sequer o quanto pude e não garanto.
Meu dia se alimenta em desencanto
O rústico momento ora imperfeito
E o sonho noutro tom vejo desfeito
Gerando o que pudera e não me encanto.
Versando sobre os erros de uma vida
Sem ter qualquer razão e mesmo luz
O tanto que se forma e não produz
Sequer a sorte tanto decidida
A morta emoldurada noutra tela
Aos poucos sem defesas, me revela.
Os olhos entre dores, medo e pranto
O corte se aprofunda e de tal jeito
Meu verso se desenha e não aceito
Sequer o quanto pude e não garanto.
Meu dia se alimenta em desencanto
O rústico momento ora imperfeito
E o sonho noutro tom vejo desfeito
Gerando o que pudera e não me encanto.
Versando sobre os erros de uma vida
Sem ter qualquer razão e mesmo luz
O tanto que se forma e não produz
Sequer a sorte tanto decidida
A morta emoldurada noutra tela
Aos poucos sem defesas, me revela.
sexta-feira, 18 de março de 2016
18/03
Apresentando além as amarguras
De quem pudesse ter alguma luz
Diversa da que possa e nos conduz
Ao tanto que pudera e me torturas.
E nada do que possa em vãs ternuras
O mundo se percebe e trama a cruz
Gerando o que tentara e não seduz
Marcando minha vida em tais loucuras.
Ousando acreditar no que não veio
E o tempo se transforma neste anseio
Gestando o dia a dia de tal forma,
Meu mundo no passado reticente
O tanto quanto possa e se apresente
No nada ou quase nisto se transforma.
Apresentando além as amarguras
De quem pudesse ter alguma luz
Diversa da que possa e nos conduz
Ao tanto que pudera e me torturas.
E nada do que possa em vãs ternuras
O mundo se percebe e trama a cruz
Gerando o que tentara e não seduz
Marcando minha vida em tais loucuras.
Ousando acreditar no que não veio
E o tempo se transforma neste anseio
Gestando o dia a dia de tal forma,
Meu mundo no passado reticente
O tanto quanto possa e se apresente
No nada ou quase nisto se transforma.
quinta-feira, 17 de março de 2016
17/03
Carícias tão audazes, noite, fúria
A sorte se deslinda em tua pele
E o quanto da nudez já se revele
Marcando com ternura essa luxúria.
A vida no passado, em tal penúria
A sorte noutro tom não mais se atrele
E bebo cada gole até que sele
Palavra sem temer qualquer incúria.
O vento assobiando nos umbrais
Desejo o teu desejo e sempre mais
Além do que pensara no passado,
Meu verso em universo mais feliz,
Vivendo tudo o quanto agora eu quis
Expressa o sonho claro e desejado.
Carícias tão audazes, noite, fúria
A sorte se deslinda em tua pele
E o quanto da nudez já se revele
Marcando com ternura essa luxúria.
A vida no passado, em tal penúria
A sorte noutro tom não mais se atrele
E bebo cada gole até que sele
Palavra sem temer qualquer incúria.
O vento assobiando nos umbrais
Desejo o teu desejo e sempre mais
Além do que pensara no passado,
Meu verso em universo mais feliz,
Vivendo tudo o quanto agora eu quis
Expressa o sonho claro e desejado.
quarta-feira, 16 de março de 2016
16/03
Os lábios desejosos de quem vejo
Desnuda desfilando pela sala,
Minha alma simplesmente se avassala
Sabendo ser bem mais do que um lampejo,
O tanto discernido neste ensejo,
A louca fantasia não se cala
Perfume de esperança a vida exala,
Mas sei o quanto o fim ora prevejo.
Pudesse acreditar em tons diversos
E ter na fantasia além dos versos
O toque mais sutil em belos seios,
A transparência tanto me entorpece
O gozo prometido já se esquece
E o mundo perde além seus raros veios.
Os lábios desejosos de quem vejo
Desnuda desfilando pela sala,
Minha alma simplesmente se avassala
Sabendo ser bem mais do que um lampejo,
O tanto discernido neste ensejo,
A louca fantasia não se cala
Perfume de esperança a vida exala,
Mas sei o quanto o fim ora prevejo.
Pudesse acreditar em tons diversos
E ter na fantasia além dos versos
O toque mais sutil em belos seios,
A transparência tanto me entorpece
O gozo prometido já se esquece
E o mundo perde além seus raros veios.
terça-feira, 15 de março de 2016
15/03
Os olhos lacrimejam e a saudade
Tomando toda a cena não permite
Sequer que a vida trace num palpite
Além do quanto agora nos degrade,
O verso se mostrara em tal verdade
E o tempo noutro engano não limite
O canto que pudera e necessite
Apenas desta rara claridade.
Os ermos de uma sorte sem paragem,
A vida que carrego na bagagem,
O tempo em sortilégio e o fim do encanto,
O preço a se pagar já não me basta
E o tanto quanto quero em vida casta
Transcende ao que pudera e não garanto.
Os olhos lacrimejam e a saudade
Tomando toda a cena não permite
Sequer que a vida trace num palpite
Além do quanto agora nos degrade,
O verso se mostrara em tal verdade
E o tempo noutro engano não limite
O canto que pudera e necessite
Apenas desta rara claridade.
Os ermos de uma sorte sem paragem,
A vida que carrego na bagagem,
O tempo em sortilégio e o fim do encanto,
O preço a se pagar já não me basta
E o tanto quanto quero em vida casta
Transcende ao que pudera e não garanto.
segunda-feira, 14 de março de 2016
14/03
Sonhando com a lua e simplesmente
Deitada sob os raios desta diva
Que tanto quanto toca e nos cativa
Também por outro lado ora nos mente,
O quanto nesta prata se apresente
Deste dourado sol apenas viva
E saiba quando sorte é lenitiva
De um mundo que diverso enfim se enfrente,
O passo noutro rumo, o fim do jogo
O tanto que pudera sem o fogo
Que queima e nos imola quando a fúria
Tramasse muito além desta luxúria
Ou prazos tão dispersos e venais
Trazendo o quanto à noite tu me trais.
Sonhando com a lua e simplesmente
Deitada sob os raios desta diva
Que tanto quanto toca e nos cativa
Também por outro lado ora nos mente,
O quanto nesta prata se apresente
Deste dourado sol apenas viva
E saiba quando sorte é lenitiva
De um mundo que diverso enfim se enfrente,
O passo noutro rumo, o fim do jogo
O tanto que pudera sem o fogo
Que queima e nos imola quando a fúria
Tramasse muito além desta luxúria
Ou prazos tão dispersos e venais
Trazendo o quanto à noite tu me trais.
domingo, 13 de março de 2016
13/03
O casto olhar de quem tentara tanto
Vencer os desafios, desafetos,
Os dias entre tantos prediletos
O medo se provoca e não me espanto.
O verso noutro rumo sem encanto
O mundo em seus anseios velhos fetos
Que trazem nos seus olhos os discretos
Momentos onde o nada enfim garanto.
Acordo dos meus ermos pesadelos
E sei dos meus tormentos ao retê-los
Sem ter sequer a sombra de uma sorte,
Que tanto poderia acreditar
Nas tramas quando as pude encaminhar
Ao tanto que tentara e me conforte.
O casto olhar de quem tentara tanto
Vencer os desafios, desafetos,
Os dias entre tantos prediletos
O medo se provoca e não me espanto.
O verso noutro rumo sem encanto
O mundo em seus anseios velhos fetos
Que trazem nos seus olhos os discretos
Momentos onde o nada enfim garanto.
Acordo dos meus ermos pesadelos
E sei dos meus tormentos ao retê-los
Sem ter sequer a sombra de uma sorte,
Que tanto poderia acreditar
Nas tramas quando as pude encaminhar
Ao tanto que tentara e me conforte.
sábado, 12 de março de 2016
12/03
Tocando as cabeleiras deste anseio
Que possa me trazer nova alegria
Apenas o momento moldaria
A sorte que deveras não mais veio,
E tento acreditar e sem receio
Na luta que se faz no dia a dia
Sabendo da verdade em tal sangria
Aonde o meu caminho eu devaneio.
Versando sobre o fato e nada além
Do quanto ora resgato e me convém
Adentro os ermos sonhos de um palhaço,
O tempo se apresenta de tal jeito
Que quanto mais decerto o tempo aceito,
Maior a solidão que agora traço.,
Tocando as cabeleiras deste anseio
Que possa me trazer nova alegria
Apenas o momento moldaria
A sorte que deveras não mais veio,
E tento acreditar e sem receio
Na luta que se faz no dia a dia
Sabendo da verdade em tal sangria
Aonde o meu caminho eu devaneio.
Versando sobre o fato e nada além
Do quanto ora resgato e me convém
Adentro os ermos sonhos de um palhaço,
O tempo se apresenta de tal jeito
Que quanto mais decerto o tempo aceito,
Maior a solidão que agora traço.,
sexta-feira, 11 de março de 2016
11/03
Os dias são apenas mensageiros
Das sombras que o futuro me trouxera
A sorte noutro passo degenera
E marca com terror velhos luzeiros,
Aonde poderiam companheiros
Na sorte mais sutil, mesmo sincera
A vida se desenha e nada espera
Os sonhos não seriam verdadeiros.
O preço a se pagar jamais permita
O quanto uma alma atroz , dura e maldita
Ainda se moldasse em tom sombrio,
O verso onde se fez loquacidade
Expressa tão somente esta saudade,
Que incauto sonhador, eu desafio.
Os dias são apenas mensageiros
Das sombras que o futuro me trouxera
A sorte noutro passo degenera
E marca com terror velhos luzeiros,
Aonde poderiam companheiros
Na sorte mais sutil, mesmo sincera
A vida se desenha e nada espera
Os sonhos não seriam verdadeiros.
O preço a se pagar jamais permita
O quanto uma alma atroz , dura e maldita
Ainda se moldasse em tom sombrio,
O verso onde se fez loquacidade
Expressa tão somente esta saudade,
Que incauto sonhador, eu desafio.
quinta-feira, 10 de março de 2016
10/03
Meu tempo se perdendo após a queda
De quem jamais se fez diversamente,
A luta noutro tempo, impertinente
Apenas meu caminho agora veda.
Verei o quanto resta e já se enreda
A sorte que pudera enquanto mente
E o verbo se moldara ora envolvente
E nisto outra palavra não mais seda.
A fonte que julgara luminosa,
O meu canteiro morre e sem a rosa
Que tanto desejei, agora eu sigo
Vagando sem sentido e sem noção
Dos dias que decerto poderão
Trazer o quanto quero inda comigo.
Meu tempo se perdendo após a queda
De quem jamais se fez diversamente,
A luta noutro tempo, impertinente
Apenas meu caminho agora veda.
Verei o quanto resta e já se enreda
A sorte que pudera enquanto mente
E o verbo se moldara ora envolvente
E nisto outra palavra não mais seda.
A fonte que julgara luminosa,
O meu canteiro morre e sem a rosa
Que tanto desejei, agora eu sigo
Vagando sem sentido e sem noção
Dos dias que decerto poderão
Trazer o quanto quero inda comigo.
quarta-feira, 9 de março de 2016
09/03
Ouvindo a voz do vento na janela
O tempo sem sentido e sem proveito
O canto se remete e sei que aceito
O quanto na verdade se revela,
Meu verso na palavra já me atrela
E bebe cada passo e seu efeito
Gerando o quanto sigo satisfeito
E nisto se emoldura nova tela.
Não peço e nada impede o meu caminho,
Vagando noutro rumo, sou mesquinho
E sinto o mesmo instante sem tal sorte,
A vida se anuncia em tal cenário
E sei do meu espaço temerário
Enquanto uma ilusão inda conforte.
Ouvindo a voz do vento na janela
O tempo sem sentido e sem proveito
O canto se remete e sei que aceito
O quanto na verdade se revela,
Meu verso na palavra já me atrela
E bebe cada passo e seu efeito
Gerando o quanto sigo satisfeito
E nisto se emoldura nova tela.
Não peço e nada impede o meu caminho,
Vagando noutro rumo, sou mesquinho
E sinto o mesmo instante sem tal sorte,
A vida se anuncia em tal cenário
E sei do meu espaço temerário
Enquanto uma ilusão inda conforte.
terça-feira, 8 de março de 2016
08/03
Não quero apresentar outro momento
E sei do quanto possa e levo além
O todo que tentara e neste bem
O medo se gerasse num tormento,
E quando na verdade o que ora tento
E sigo sem sentido o quanto tem
Vagando desde sempre em tal desdém
Marcando a direção do forte vento.
Não quero e nem pudera acreditar
Nos ermos de minha alma sonhadora
Que tanto quanto foi também já fora
Ousando noutro rumo a desenhar
Vestígios do passado e do presente
Trazendo o que o futuro ainda tente.
Não quero apresentar outro momento
E sei do quanto possa e levo além
O todo que tentara e neste bem
O medo se gerasse num tormento,
E quando na verdade o que ora tento
E sigo sem sentido o quanto tem
Vagando desde sempre em tal desdém
Marcando a direção do forte vento.
Não quero e nem pudera acreditar
Nos ermos de minha alma sonhadora
Que tanto quanto foi também já fora
Ousando noutro rumo a desenhar
Vestígios do passado e do presente
Trazendo o que o futuro ainda tente.
segunda-feira, 7 de março de 2016
07/03
Meu mundo se distando do que um dia
Pudesse ser além de mera sorte
E o tanto que deveras nos comporte
Apenas a certeza nos traria
Da luta que se molda e não veria
Ainda que tentasse ser mais forte,
Mereço qualquer sonho que conforte
Ou pelo menos busco esta harmonia,
O medo se expressando de tal forma
Enquanto a solidão tudo deforma
Expresso com palavras o que sinto,
Singrando outro lugar, qualquer de fato,
O todo noutro rumo não retrato
Sabendo do meu mundo agora extinto.
Meu mundo se distando do que um dia
Pudesse ser além de mera sorte
E o tanto que deveras nos comporte
Apenas a certeza nos traria
Da luta que se molda e não veria
Ainda que tentasse ser mais forte,
Mereço qualquer sonho que conforte
Ou pelo menos busco esta harmonia,
O medo se expressando de tal forma
Enquanto a solidão tudo deforma
Expresso com palavras o que sinto,
Singrando outro lugar, qualquer de fato,
O todo noutro rumo não retrato
Sabendo do meu mundo agora extinto.
domingo, 6 de março de 2016
06/03
Encontro os meus anseios e percebes
O quanto na verdade se perdeu
O todo que pensara fosse meu
Agora se presume noutras sebes.
O vento que deveras tu recebes
O quanto se tramara em apogeu
Num ato mais dorido se prendeu
Ao quanto no final já nem concebes.
Vacante coração expressa o medo
E quando na verdade o que concedo
Eclode sem sentido neste infausto,
Não quero ser apenas a masmorra
E nada na verdade nos socorra
Enquanto se perfaz este holocausto.
Encontro os meus anseios e percebes
O quanto na verdade se perdeu
O todo que pensara fosse meu
Agora se presume noutras sebes.
O vento que deveras tu recebes
O quanto se tramara em apogeu
Num ato mais dorido se prendeu
Ao quanto no final já nem concebes.
Vacante coração expressa o medo
E quando na verdade o que concedo
Eclode sem sentido neste infausto,
Não quero ser apenas a masmorra
E nada na verdade nos socorra
Enquanto se perfaz este holocausto.
sábado, 5 de março de 2016
05/03
Querendo ou não querendo sigo em frente
Sem medo ou quase mesmo sem defesa,
Prefiro ser a caça, ser a presa
Do que trazer a dor sempre presente.
E o quanto na verdade se apresente
Marcando com total rude vileza
Expressa no final esta incerteza
Da vida que pudesse informalmente.
Meu passo se dirige ao que tentasse
Moldar com harmonia a nova face
De um tempo sem fastio e sem censura,
Jazendo nalgum canto, esta esperança
Ao nada com certeza ora se lança
Vivendo tão somente na clausura.
Querendo ou não querendo sigo em frente
Sem medo ou quase mesmo sem defesa,
Prefiro ser a caça, ser a presa
Do que trazer a dor sempre presente.
E o quanto na verdade se apresente
Marcando com total rude vileza
Expressa no final esta incerteza
Da vida que pudesse informalmente.
Meu passo se dirige ao que tentasse
Moldar com harmonia a nova face
De um tempo sem fastio e sem censura,
Jazendo nalgum canto, esta esperança
Ao nada com certeza ora se lança
Vivendo tão somente na clausura.
sexta-feira, 4 de março de 2016
4/3
Enquanto vejo o vagar tão distante
Do que jamais se molda noutro fato
O meu gentil delirar não retrato
E na verdade talvez já suplante
O tempo além do que fez mais constante
Trazendo tétrica luz que me enfeita
E sendo assim o quanto pude deita
Na trama audaz que prossegue feroz
Gerando o medo terrível e o vejo
Num ato rude tramando o desejo
E ninguém possa calar tudo após...
( observação minha primeira tentativa de gaita galega com tônica na quarta, sétima e décima, solicito a avaliação sobre este meu desvario)
Enquanto vejo o vagar tão distante
Do que jamais se molda noutro fato
O meu gentil delirar não retrato
E na verdade talvez já suplante
O tempo além do que fez mais constante
Trazendo tétrica luz que me enfeita
E sendo assim o quanto pude deita
Na trama audaz que prossegue feroz
Gerando o medo terrível e o vejo
Num ato rude tramando o desejo
E ninguém possa calar tudo após...
( observação minha primeira tentativa de gaita galega com tônica na quarta, sétima e décima, solicito a avaliação sobre este meu desvario)
quinta-feira, 3 de março de 2016
3/3
No caminho diverso do que outrora
A verdade se fez indelicada
A palavra deveras desejada
Proclamando o quanto revigora,
A certeza que sempre vem e aflora
Resumisse o vazio desta estrada
Na esperança que encontro desarmada
A loucura que logo me apavora,
Resistisse o que possa e não vislumbro
Solução nem tampouco amor deslumbro
No passado sem nexo e sem proveito,
O mergulho no sonho foi desfeito
E cerzindo a esperança noutro bote
O que trago ninguém deveras note.
No caminho diverso do que outrora
A verdade se fez indelicada
A palavra deveras desejada
Proclamando o quanto revigora,
A certeza que sempre vem e aflora
Resumisse o vazio desta estrada
Na esperança que encontro desarmada
A loucura que logo me apavora,
Resistisse o que possa e não vislumbro
Solução nem tampouco amor deslumbro
No passado sem nexo e sem proveito,
O mergulho no sonho foi desfeito
E cerzindo a esperança noutro bote
O que trago ninguém deveras note.
quarta-feira, 2 de março de 2016
2/3
Dos antigos compromissos
Das verdades inegáveis
Outros tempos amigáveis
Outros dias sem tais viços
Os meus olhos mais mortiços
Os cenários intragáveis
Solos toscos não aráveis
E os momentos movediços,
Gero o ocaso e me abandono
Onde tento e se me adono
Dos meus erros insensatos
Ouso expor ora desnudo
O caminho sem, contudo
Redimir velhos contratos.
Dos antigos compromissos
Das verdades inegáveis
Outros tempos amigáveis
Outros dias sem tais viços
Os meus olhos mais mortiços
Os cenários intragáveis
Solos toscos não aráveis
E os momentos movediços,
Gero o ocaso e me abandono
Onde tento e se me adono
Dos meus erros insensatos
Ouso expor ora desnudo
O caminho sem, contudo
Redimir velhos contratos.
terça-feira, 1 de março de 2016
1/3
Já não tenho mais conserto
Sou assim o velho engano
A palavra dita aperto
E no fim sempre me dano,
Cada rota que ora inverto
Noutro tempo mais profano
Prevenindo o desacerto
Num instante quase insano,
Vestimentas da esperança
Louca senda se desnuda
A certeza que se lança
Torna a sorte mais aguda
E se possa em tal mudança
Sem audácia nada muda.
Já não tenho mais conserto
Sou assim o velho engano
A palavra dita aperto
E no fim sempre me dano,
Cada rota que ora inverto
Noutro tempo mais profano
Prevenindo o desacerto
Num instante quase insano,
Vestimentas da esperança
Louca senda se desnuda
A certeza que se lança
Torna a sorte mais aguda
E se possa em tal mudança
Sem audácia nada muda.
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